Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RESUMO
ANATOMIA II –
PELVE, PERÍNEO
E RINS
[Digite texto]
ÍNDICE
Pelve ........................................................................................................................... 07
Reto ............................................................................................................................ 26
[Digite texto]
ANATOMIA II – Pelve e Períneo ATM 2019/2
RINS
2 órgãos em forma de feijão; são RETROPERITONEAIS
Situam-se no tecido conjuntivo extraperitonal imediatamente laterais à coluna vertebral
Estendem-se desde T12 até L3
RIM DIREITO É LIGEIRAMENTE MAIS INFERIOR QUE O RIM ESQUERDO (relação com o fígado)
Rim esquerdo é mais longo e mais delgado que o direito, e se localiza mais próximo à linha mediana.
3. ESTRUTURA DO RIM
CÁPSULA RENAL: revestimento fibroso externo do rim; pode ser facilmente removida. Continua no
hilo e seio renal.
HILO RENAL: fenda vertical localizada na margem medial do rim, pela qual os vasos renais, linfáticos e
nervos penetram no órgão – é contínuo com o SEIO RENAL (interiormente ao rim).
CÓRTEX RENAL: porção externa do rim adjacente à cápsula renal. É uma faixa contínua de tecido
pálido que rodeia completamente a medula renal.
o COLUNAS RENAIS: projeções de tecido cortical para a face interna do rim – divide a medula
em pirâmides.
o É no córtex que estão localizados os glomérulos renais, os TCP, os TCD dos néfrons e o início
dos ductos coletores.
MEDULA RENAL = PIRÂMIDES RENAIS: porção interna do rim. Tecido mais escuro em formato de
pirâmides no qual se localizam as alças de Henle e a porção final dos ductos coletores.
o Base da pirâmide – em direção ao córtex
o Ápice da pirâmide – voltada par o interior em direção ao SEIO RENAL. A projeção apical é
formada pela PAPILA RENAL, que contém a LÂMINA CRIBIFORME, local de abertura dos
ductos coletores.
SISTEMA PIELOCALICINAL: no seio renal – coletam a urina dos ductos coletores e a conduzem até o
ureter
o CÁLICES MENORES: cada cálice menor circunda uma papila renal – coleta a urina
o CÁLICES MAIORES: união de vários cálices menores
o PELVE RENAL: extremidade superior em forma de funil dos ureteres – união de 2 ou 3 cálices
maiores
URETERES
Tubos musculares que transportam urina dos rins para a bexiga urinária
Contínuos superiormente com a pelve renal
Descem retroperitonealmente sobre a face anterior do PSOAS MAIOR
Cruza as seguintes estruturas:
POR CIMA DO NERVO GENITOFEMOURAL
POR BAIXO AS ARTÉRIAS E VEIAS GONADAIS
POR CIMA DOS VASOS ILÍACOS COMUNS ou EXTERNOS
POR BAIXO DO DUCTO DEFERENTE/ARTÉRIA UTERINA
1. CONTRIÇÕES DO URETER: há 3 porções dos ureteres que são contraídas, sendo os locais mais comuns
dos cálculos renais:
1.1. JUNÇÃO URETEROPÉLVICA: estreitamento na junção entre ureter e a pelve renal
1.2. LOCAL DE CRUZAMENTO COM OS VASOS ILÍACOS
1.3. PORÇÃO INTRAMURAL: quando o ureter penetra na bexiga urinária
GLÂNDULAS SUPRARRENAIS
Associadas ao POLO SUPERIOR DE CADA RIM
CÓRTEX EXTERNO de origem mesodérmica
o ZONA GLOMERULOSA (mais externa): secreta MINERALOCORTICOIDES (ALDOSTERONA)
o ZONA FASCICULADA: secreta principalmente GLICOCORTICOIDES (CORTISOL) e também esteroides
o ZONA RETICULADA (mais interna): secreta principalmente ESTEROIDES (ESTROGÊNIO e
TESTOSTERONA) e também glicocorticoides
VASCULARIZAÇÃO
1. VASCULARIZAÇÃO DOS RINS
ARTÉRIAS RENAIS: se originam da parede lateral da AORTA ABDOMINAL logo abaixo da artéria
mesentérica superior. Próximas ao hilo se dividem em RAMO ANTERIOR e RAMO POSTERIOR.
o ARTÉRIA RENAL ESQUERDA: mais superior e mais curta
o ARTÉRIA RENAL DIREITA: mais inferior e mais longa – PASSA POSTERIORMENTE À VCI
ARTÉRIAS RENAIS ACESSÓRIAS: originam-se da face lateral da aorta abdominal. Podem entrar no hilo
com as artérias renais ou diretamente no parênquima renal em outro nível (ARTÉRIAS EXTRA-
HILARES ou ARTÉRIAS POLARES – estas, se penetrarem nos polos renais)
VEIAS RENAIS: formadas por vários ramos venosos que saem do hilo. Drenam para a VCI
o VEIA RENAL ESQUERDA: MAIS LONGA; CRUZA A LINHA MEDIANA ANTERIOR À AORTA E
POSTERIOR À ARTÉRIA MESENTÉRICA SUPERIOR (PINÇAMENTO AORTOMESENTÉRICO)
o VEIA RENAL DIREITA: mais curta.
De anterior para posterior temos: VEIAS RENAIS (anterior) – ARTÉRIAS RENAIS – URETERES (posterior)
De superior para inferior temos: VEIA RENAL ESQUERDA – PROCESSO UNCINADO DO PÂNCREAS – D3
2. VASCULARIZAÇÃO DA SUPRARRENAL
2.1. IRRIGAÇÃO ARTERIAL
ARTÉRIAS SUPRARRENAIS SUPERIORES (ramos múltiplos): ramos das ARTÉRIAS FRÊNICAS
INFERIORES.
ARTÉRIA SUPRARRENAL MÉDIA: ramos diretamente da AORTA
ARTÉRIAS SUPRARRENAIS INFERIORES: ramos das ARTÉRIAS RENAIS
2.2. DRENAGEM VENOSA: ao contrário das artérias, geralmente consiste em uma única veia.
VEIA SUPRARRENAL ESQUERDA: drena para a VEIA RENAL
VEIA SUPRARRENAL DIREITA: é curta e drena quase imediatamente para a VCI
PELVE
A pelve é uma região que se inter-relaciona com o períneo, com a cavidade abdominal e está associada
com os ossos da pelve e partes terminais da coluna vertebral.
Pode ser dividia em 2 partes:
PELVE FALSA (PELVE MAIOR): circundada pela parte superior do osso do quadril; é considerada parte
do abdome;
PELVE VERDADEIRA (MENOR): circundada pela parte inferior do osso do quadril, o sacro e o cóccix.
Possui uma abertura inferior e uma superior.
CAVIDADE PÉLVICA: tem forma de taça e é envolvida pela PELVE VERDADEIRA. É contínua com a
cavidade abdominal, acima dela, através da abertura superior da pelve, e separada do períneo
inferiormente através do assoalho pélvico.
FUNÇÕES:
Contenção e proteção das vísceras pélvicas (reto, canal anal, bexiga e órgãos genitais) e vísceras
abdominais inferiores (intestino)
Permitir a passagem terminal das vísceras pélvicas através do períneo
Sustentar o peso da parte superior do corpo
Proporcionar fixação das raízes dos genitais externos (corpos eréteis)
Fixação dos músculos e membranas que auxiliam na locomoção
1. OSSO DO QUADRIL: cada osso do quadril é formado por e elementos: o ÍLIO, o PÚBIS, e o ÍSQUIO. Ao
nascimento, estão conectados por uma cartilagem na região do ACETÁBULO; mais tarde, entre os 16 e
18 anos, se fundem em um único osso.
Os dois ossos do quadril são unidos pela SÍNFISE PÚBICA anteriormente
Articulam-se posteriormente com o sacro nas ARTICULAÇÕES SACROILÍACAS
1.1. ÍLIO: é a parte superior em forma de leque.
ASA DO ÍLIO: porção correspondente à abertura do leque. Possui uma face côncava
internamente que constitui a FOSSA ILÍACA
CORPO DO ÍLIO: corresponde ao cabo do leque
Face externa participa da formação do acetábulo
CRISTA ILÍACA: “borda do leque”; possui uma curva que segue o contorno da asa ilíaca entre a
ESPINHA ILÍACA ANTEROSSUPEIROR e a ESPINHA ILÍACA POSTEROSSUPERIOR
Inferiormente às espinhas ilíacas superiores, há mais 2 protuberâncias: a ESPINHA ILÍACA
ANTEROINFEIROR (anteriormente) e a ESPINHA ILÍACA POSTEROINFERIOR (inferiormente).
Esta forma a margem superior da INCISURA ISQUIÁTICA MAIOR.
Posteriormente, há uma FACE ARTICULAR e uma TUBEROSIDADE ILÍACA para a articulação
com o sacro.
2. SACRO
Assemelha-se com um triangulo invertido; formado pela fusão das 5 vértebras sacrais
BASE SE ARTICULA COM L5 – ÁPICE SE ARTICULA COM O CÓCCIX
Lateralmente possui uma grande face em forma de L para articulação sacroilíaca
3. CÓCCIX
Região terminal da coluna vertebral
Triângulo invertido formado pela fusão das 4 vertebras coccígeas
Base se articula com o sacro.
ABERTURAS DA PELVE
1. ABERTURA SUPERIOR DA PELVE
Um plano que cruza a abertura superior da pelve divide esta em PELVE MAIOR (FALSA) E PELVE
MENOR (VERDADEIRA)
Constituída por uma margem (orla) óssea que a define; formada por:
PROMONTÓRIO e ASA DO SACRO
LINHAS TERMINAIS DIREITA E ESQUERDA: formada pela LINHA ARQUEADA (face interna do
íleo) + LINHA PECTÍNEA DO PÚBIS + CRISTA PÚBICA
CAVIDADE PÉLVICA
É a parte ínferoposterior da cavidade abdominopélvica.
É contínua com a cavidade abdominal na abertura superior da pelve
Limitada inferiormente pelo diafragma da pelve que forma o assoalho pélvico em forma de tijela
Limitada posteriormente pelo cóccix e parte inferior do sacro
Parte superior do sacro forma o teto da metade posterior da cavidade pélvica
O corpo do púbis e a sínfise púbica formam a parede anteroinferior com uma profundidade muito
menor do que a parede posterossuperior e teto EIXO DA PELVE É CURVO.
2. PIRIFORME: músculo triangular. Separa o FORAME ISQUIÁTICO MAIOR em 2 porções: uma acima
(HIATO SUPRAPIRIFORME)e outra abaixo (HIATO INFRAPIRIFORME) do músculo, pelas quais passam
vasos e nervos da pelve para a região glútea.
ORIGEM: superfície anterior do sacro entre os forames sacrais anteriores
INSERÇÃO: trocanter maior do fêmur
INERVAÇÃO: ramos de L5, S1 e S2 (plexo lombossacral)
1. CANAL OBTURATÓRIO
No topo do FORAME OBTURADO se encontra o canal obturatório, cuja borda é formada pela
MEMBRANA OBTURADORA, pelos MÚSCULOS OBTURADORES INTERNOS associados e pelo RAMO
SUPERIOR DO PÚBIS
Os VASOS e NERVO OBTURATÓRIOS vindo da cavidade pélvica passam através desse canal para
atingir a coxa.
2. FORAME ISQUIÁTICO MENOR
Formado pela INCISURA ISQUIÁTICA MENOR, pela ESPINHA ISQUIÁTICA, pelo LIGAMENTO
SACROTUBERAL e LIGAMENTO SACROESPINHAL.
Passagem do TENDÃO DO MÚSCULO OBTURADOR INTERNO
VIA DE COMUNICAÇÃO DO PERÍNEO COM AREGIÃO GLÚTEA = NERVO PUDENDO + VASOS
PUDENDOS INTERNOS DEIXAM A CAVIDADE PÉLVICA PELO FORAME ISQUIÁTICO MAIOR, fazendo
então uma volta ao redor da espinha isquiática e do ligamento sacroespinhal e ATRAVESSAM O
FORAME ISQUIÁTICO MENOR PARA ENTRAR NO PERÍNEO.
3. FORAME ISQUIÁTICO MAIOR
Principal via de comunicação entre cavidade pélvica e o membro inferior.
Formado pela INCISURA ISQUIÁTICA MAIOR, pelos LIGAMENTOS SACROTUBERAL e SACROESPINHAL
e pela ESPINHA ISQUIÁTICA.
MÚSCULO PIRIFORME o divide em duas porções:
o HIATO SUPRAPIRIFORME: passagem dos NERVOS E VASOS GLÚTEOS SUPERIORES
ASSOALHO DA PELVE
É formado pelo DIAFRAGMA DA PELVE, pela MEMBRANA DO PERÍNEO e pelos MÚSCULOS
LOCALIZADOS NO ESPAÇO PROFUNDO DO PERÍENO.
Separa a cavidade pélvica (acima) do períneo (abaixo).
1. DIAFRAGMA DA PELVE: é a parte muscular do assoalho da pelve. Forma semelhante a uma taça ou
funil, consiste nos músculos levantador do ânus e coccígeos.
A linha circular de inserção do diafragma da pelve passa em cada lado entre o forame isquiático
maior e o menor. Dessa forma:
o FORAME ISQUIÁTICO MAIOR: acima do nível do assoalho pélvico. COMUNICAÇÃO ENTE
CAVIDADE PÉLVICA E REGIÃO GLÚTEA
o FORAME ISQUIÁTICO MENOR: abaixo do nível do assoalho pélvico. COMUNICAÇÃO ENTRE
REGIÃO GLÚTEA E PERÍNEO.
1.2. COCCÍGEO: são triangulares e se localizam sobre os ligamentos sacroespinhais. Completam a parte
posterior do diafragma da pelve.
ORIGEM: espinha isquiática e superfície pélvica do ligamento sacroespinhal.
INSERÇÃO: margem lateral do cóccix e sacro
INERVAÇÃO: ramos de S3 e S4
FUNÇÃO: formação do assoalho da pelve; sustentação das vísceras.
Canal Obturatório
M. Puborretal
M. Ileococcígeo
M. Pubcoccígeo
M. Isquiococcígeo (coccígeo)
M. Piriforme
Arco tendíneo do músculo elevador do ânus Arco tendíneo do músculo elevador do ânus
M. pubococcígeo
M. Ileococcígeo
M. Isquiococcígeo (coccígeo)
PERITÔNIO
O peritônio é refletido sobre as vísceras pélvicas, permanecendo separado do assoalho pélvico
Com exceção das tubas uterinas e do ovário, as vísceras pélvicas NÃO são totalmente cobertas por
peritônio.
Somente as tubas uterinas são intraperitoneais e suspensas por um mesentério; os ovários são suspenso
pelo mesovário, porém são revestidos por um EPITÉLIO GERMINATIVO
A reflexão do peritônio sobre as vísceras pélvicas faz surgir uma série de pregas e fossas:
FOSSA SUPRAVESICAL: região superior à bexiga urinária onde o peritônio não é aderido firmemente,
permitindo a expansão da bexiga.
ESCAVAÇÃO VESICOUTERINA (MULHER): reflexão do peritônio da face posterior da bexiga sobre a
face anterior do útero.
ESCAVAÇÃO RETOUTERINA ou FUNDO DE SACO DE DOUGLAS (MULHER): reflexão de peritônio da
parede posterior do útero sobre a parede anterior do reto.
FOSSAS PARARRETAIS: depressão na periferia do reto delimitada pelas PREGAS RETOUTERINAS (nas
mulheres) demarcadas por ligamentos fasciais subjacentes; e pelas PREGAS RETOVESICAIS (nos
homens).
ESCAVAÇÃO RETOVESICAL (HOMEM): reflexão de peritônio da parede posterior da bexiga sobre a
parede anterior do reto (não tem útero no meio).
Escavação vesicouterina
Escavação
retouterina
Prega
Uretérica
Prega
Retouterina
Fossa
Pararretal
Escavação retouterina
Prega Uretérica
Prega
Retovesical
Fossa
Pararretal
FÁSCIA DA PELVE
Fáscia membranácea parietal da pelve; é continua com a que reveste a cavidade abdominal.
A fáscia parietal reveste a face interna dos músculos da parede e assoalho e reflete-se sobre as vísceras
constituindo a fáscia visceral.
A linha de reflexão se espessa e forma faixas fasciais, os ARCOS TENDÍNEOS DA FÁSCIA DA PELVE, que
se estendem do púbis até o sacro.
FÁSCIA ENDOPÉLVICA: espaço subperitoneal entre as fáscias parietal e visceral da pelve, ocupado por
tecido areolar (adiposo) e tecido conjuntivo. Forma espaços virtuais preenchidos ocupados por esses
tecidos e que na dissecção ou cirurgia, pela introdução dos dedos cria espaços reais nesse tecido.
BAINHA HIPOGÁSTRICA: condensação fascial que se estende a partir da parede lateral com 3
lâminas. A lâmina média forma o SEPTO RETOVESICAL no homem e na mulher o LIGAMENTO
TRANSVERSO DO COLO DO ÚTERO (CARDINAL).
forame sacral anterior para irrigar o osso, as partes moles, estruturas do canal vertebral, pele e
músculos posteriores do sacro.
C) ARTÉRIA GLÚTEA SUPERIOR (ramo terminal): maior ramo da artéria ilíaca interna. Deixa a
cavidade da pelve pelo FORAME ISQUIÁTICO MAIOR no HIATO SUPRAPIRIFORME para entrar na
região glútea.
3. ARTÉRIA SACRAL EDIANA: se origina na SUPERFÍCIE POSTERIOR DA AORTA, logo acima da sua bifurcação
ao nível de L4. Desce na linha mediana, cruza a abertura superior da pelve e segue ao longo da superfície
anterior do sacro e do cóccix. Dá origem ao último par de ARTÉRIAS LOMBARES e a ramos que se
anastomosam com as iliolombares e sacrais laterais.
4. ARTÉRIA RETAL SUPERIOR: continuação direta da ARTÉRIA MESENTÉRICA INFEIROR. Cruza os vasos
ilíacos comuns esquerdos e desce no mesocolo sigmoide até a pelve menor. Divide-se em 2 ramos que
descem um de cada lado do reto.
A. Sacral Mediana
A. Ileolombar A. Obturatória
A. Umbilical
A. Glútea Superior
A. Uterina
A. Umbilical obliterada
(ligamento umbilical medial)
A. Vesicais superiores
A. Vesicais inferiores
A. Retal Média
A. Glútea Inferior A. Pudenda Interna
A. Obturatória
A. Umbilical
A. Vesical Superior
A. Glútea Inferior
A. Vaginal
A. Retal Média
A. Vesical Inferior
A. Pudenda Interna
A. Sacral Mediana
A. Ileolombar
A. Glútea Superior
A. Sacral lateral
A. Obturatória
A. Glútea Inferior
A. Umbilical
Plexo Venoso
A. Retal média
Vesical
A. Pudenda Interna
A. Vesical Inferior
Plexo Venoso
Prostático A. Retal Inferior
A. Vesical Superior
A. Perineal
DRENAGEM LINFÁTICA
Drenagem para linfonodos que acompanham as artérias:
LINFONODOS ILÍACOS EXTERNOS: recebem linfa dos linfonodos inguinais e drenam vísceras
pélvicas, sobretudo partes superiores dos órgãos pélvicos médios e anteriores.
LINFONODOS ILÍACOS INTERNOS: recebem drenagem das visceras pélvicas inferiores, períneo
profundo e região glútea.
LINFONODOS SACRAIS: recebem linfa das vísceras pélvicas posteroinfeiroes
LINFONODOS ILÍACOS COMUNS: recebe linfa dos três grupos anteriores.
OVÁRIOS, TUBAS UTERINAS E PARTE DO ÚTERO POSSUI DRENAGEM LINFÁTICA DIRETAMENTE PARA
LINFONODOS AÓRTICOS LATERAIS OU LOMBARES OU PRÉ-AÓRTICOS (ACOMPANHAM A DRENAGEM
VENOSA)
NERVOS PÉLVICOS
1. NERVO OBTURATÓRIO: origina-se dos ramos anteriores dos nervos espinhais L2-L4 do PLEXO LOMBAR.
Segue até o CANAL OBTURATÓRIO. Suprem os músculos da loja adutora da coxa.
2. PLEXO SACRAL: situado na parede posterolateral da pelve menor.
2.1. NERVO ISQUIÁTICO: é o maior nervo do corpo. Formado pelos ramos anteriores dos nervos
espinhais L4 – S3 atravessa o FORAME ISQUIÁTICO MAIOR HIATO INFREPIRIFORME região
glútea. Supre a loja posterior da coxa e todos os músculos da perna e pé.
2.2. NERVO PUDENDO: acompanhado pelos VASOS PUDENDOS INTERNOS FORAME ISQUIÁTICO
MAIOR HIATO INFRAPIRIFORME curva ao redor da espinha isquiática entra no PERÍNEO. É
o PRINCIPAL NERVO DO PERÍNEO E O PRINCIPAL NERVO SENSITIVO DOS ÓRGÃOS GENITAIS
EXTERNOS.
2.3. NERVO GLÚTEO SUPERIOR: deixa a pelve pelo FORAME ISQUIÁTICO MAIOR HIATO
SUPRAPIRIFORME região glútea. Inerva os músculo glúteo médio, mínimo e tensor da fáscia lata.
2.4. NERVO GLÚTEO INFERIOR: deixa a pelve pelo FORAME ISQUIÁTICO MAIOR HIATO
INFRAPIRIFORME região glútea. Inerva o musculo glúteo máximo.
2.5. Outros nervos: nervo para o obturador interno (obturador interno e gêmeo superior); nervo para o
quadrado femoral (quadrado femoral e gêmeo inferior); nervo cutâneo femoral posterior.
3. PLEXO COCCÍGEO: pequena rede de fibras nervosas formadas pelos ramos anteriores de S4 e S5.
Situado na face pélvica do musculo coccígeo, suprindo esse músculo e parte do levantador do ânus. Dá
origem aos pequenos NERVOS ANOCOCCÍGEOS que perfuram o músculo coccígeo para suprir a PELE DO
TRÍGONO ANAL DO PERÍNEO.
4.3. PLEXOS HIPOGÁSTRICOS: via mais importante de condução das FIBRAS SIMPÁTICAS para a pelve.
REDE DE FIBRAS NERVOSAS AFERENTES SIMPÁTICAS E VISCERAIS
PLEXO HIPOGÁSTRICO SUPEIROR: prolongamento do plexo itermesentérico, situado
inferiormente a bifurcação da aorta. Entra na pelve dividindo-se em NERVOS HIPOGÁSTRICOS
DIREITO E ESQUERDO, que descem a face anterior do sacro e dão fibras para formar o plexo
hipogástrico inferior.
PLEXOS HIPOGÁSTRICOS INFERIORES DIREITO E ESQUERDO: contem fibras SIMPÁTICAS,
PARASSIMPÁTICAS E AFERENTES VISCERAIS que continuam sobre as vísceras pélvicas formando
PLEXOS PÉLVICOS.
COLO DA BEXIGA
Envolve a uretra no ponto em que as duas superfícies ínfero-laterais e a base se cruzam
É a parte mais inferior da bexiga e a parte mais fixa = ancorado por um par de bandas fibromusculares
rígidas que o conectam com o osso púbico:
o LIGAMENTOS PUBOVESICAIS (NAS MULHERES)
o LIGAMENTOS PUBOPROSTÁTICOS (NOS HOMENS) – se unem com a cápsula da próstata
URETRA
Inicia na BASE DA BEXIGA no ÓSTIO INTERNO DA URETRA e termina com o ÓSTIO EXTERNO DA URETRA
no períneo.
1. NAS MULHERES
Uretra é curta (4 cm)
Segue um curso discretamente curvo passa inferiormente pelo assoalho da pelve atravessa
espaço profundo do períneo membrana do períneo se abre no VESTÍBULO DA VAGINA (entre
os lábios menores)
ÓSTIO EXTERNO DA VAGINA É ANTERIOR AO ÓSTIO DA VAGINA NO VESTÍBULO DA VAGINA
2. NOS HOMENS
Uretra é longa (20 cm)
Inicia na base da bexiga no ÓSTIO INTERNO DA URETRA passa pela próstata atravessa
espalho profundo do períneo raiz do pênis corpo do pênis ÓSTIO EXTERNO DA URETRA
Possui duas angulações: angulação para frente na saída do espaço profundo do períneo e entrada
na raiz do pênis e angulação inferior no corpo do pênis (quando está flácido)
2.1. PARTE INTRAMURAL (PRÉ-PROSTÁTICA) (1 cm): se estende da base da bexiga até a próstata;
está associada ao ESFÍNCTER INTERNO DA URETRA (m. liso – involuntário).
2.2. PARTE PROSTÁTICA (3 – 4 cm): envolvida pela próstata. Luz é marcada por uma prega
longitudinal, a CRISTA URETRAL. Na metade do seu comprimento, a crista uretral se alarga
formando o COLÍCULO SEMINAL no qual se abre uma pequena bolsa de fundo cego, o
ÚTRÍCULO PROSTÁTICO (acredita-se ser análogo ao útero) e mais abaixo há a abertura dos 2
OSTIOS DAS GLÂNDULAS SEMINAIS. A depressão em cada lado da crista é chamada de SEIO
PROSTÁTICO nos quais os ductos prostáticos de esvaziam.
2.3. PARTE MEMBRANÁCEA: passa pelo espaço profundo do períneo; nesse espaço é envolvida
(tanto nos homens quanto nas mulheres) pelo MÚSCULO ESFÍNCTER EXTERNO DA URETRA
(músculo esquelético – voluntário).
2.4. PARTE ESPONJOSA: é a parte envolta pelo CORPO ESPONJOSO do pênis. Alarga-se para formar
o BULBO DO PÊNIS e se alarga novamente na porção final para formar a FOSSA NAVICULAR. Na
A uretra masculina possui uma série de estreitamentos ao longo de sua extensão de modo que há
uma alternância de porções dilatadas e estreitas conforme a sua divisão:
PARTE PROSTÁTICA
Esfíncter Externo da uretra
PARTE MEMBRANÁCEA
Glândula Bulbouretral
Bulbo do pênis
Crista Uretral
Seio prostático
PARTE ESPONJOSA
Colículo seminal
Utrículo Prostático
Óstio dos ductos das
glândulas bulbouretrais
IRRIGAÇÃO ARTERIAL
ARTÉRIA VESICAL SUPERIOR: irriga partes anterossuperiores da bexiga urinária
ARTÉRIAS VESICAIS INFERIORES (HOMEM) ou ARTÉRIAS VAGINAIS (MULHERES): parte posteroinferior e
colo da bexiga
Artérias obturatórias e glúteas inferiores também enviam ramos para a bexiga
DRANAGEM VENOSA
Drenagem por ramos semelhantes às artérias
PLEXO VENOSO VESICAL - LOCALIZADO NO ESPAÇO PRÉ-VESICAL ou RETROPÚBICO (entre a parede
anterior da bexiga urinária e a face interna do púbis)
HOMEM: contínuo com o PLEXO VENOSO PROSTÁTICO. Em conjunto com os plexos relacionados
envolve o fundo da bexiga, próstata, glândulas seminais, ductos deferentes e extremidade inferior
do ureter. PLEXO VENOSO PROSTÁTICO recebe a VEIA DORSAL DO PÊNIS.
MULHER: envolve a parte pélvica da uretra e o colo da bexiga; recebe sangue da VEIA DORSAL DO
CLITÓRIS e comunica-se com o PLEXO VENOSO VAGINAL E UTEROVAGINAL.
RETO
É a parte pélvica do tubo digestório, mantendo continuidade com a parte proximal do colo sigmoide e
distal com o canal anal.
JUNÇÃO RETOSSIGMOIDEA: anteriormente à vértebra S3 tênias omentais se afastam para formar
uma lamina longitudinal contínua e os apêndices omentais são interrompidos.
Apesar do nome, o reto possui uma série de flexuras
FLEXURAS ANTEROPOSTERIORES: formadas pelo fato de que o reto acompanha o contorno do sacro e
do cóccix – lateralmente, o reto possui um formato de “S”.
FLEXURA SACRAL DO RETO: o reto segue a curvatura do sacro, dobrando-se posteriormente
(convexidade posterior).
FLEXURA ANORRETAL DO CANAL ANAL: anteroinfeiormente à extremidade do cóccix, o reto
termina imediatamente antes de um ângulo posteroinferior (convexidade anterior) agudo no
ponto em que perfura o diafragma da pelve. Esta flexura constitui um importante mecanismo de
CONTINÊNCIA FECAL.
FLEXURAS LATERAIS DO RETO: formadas por 3 invaginações internas PREGAS TRANSVERSAS DO RETO.
PREGA SUPERIOR TRANSVERSA DO RETO – à esquerda
PREGA MÉDIA TRANSVERSA DO RETO – à direita
PREGA INFERIOR TRANSVERSA DO RETO – à esquerda
AMPOLA DO RETO: parte terminal dilatada do reto, situada superiormente ao diafragma da pelve e
corpo anococcígeo, e abaixo das pregas transversas do reto. Recebe e acumula a massa fecal até que
seja expelida durante a defecação.
PERITÔNIO
1/3 supeiror: cobre superfície anterior e lateral
1/3 médio: cobre somente a superfície anterior
1/3 inferior: não cobre
ESCAVAÇÃO RETOUTERINA (FUNDO DE SACO DE DOUGLAS) NA MULHER
IRRIGAÇÃO ARTERIAL
ARTÉRIA RETAL SUPERIOR: continuação da ARTÉRIA MESENTÉRICA INFERIOR – irriga a parte proximal
do reto.
ARTÉRIAS RETAIS MÉDIAS (direita e esquerda): originam-se da ILÍACA INTERNA – irrigam regiões medias
e inferiores do reto.
ARTERIAS RETAIS INFEIRORES: originadas das ARTÉRIAS PUDENDAS INTERNAS – suprem região
anorretal e canal anal.
DRENAGEM VENOSA
VEIAS RETAIS SUPERIOR, MÉDIAS E IFERIORES
PLEXO VENOSO SUBMUCOSO: circunda o reto e comunica-se com o plexo venoso vesical nos
homens e plexo venoso uterovaginal nas mulheres
PLEXO VENOSO RETAL: basicamente anais
o INTERNO: profundo à túnica mucosa da junção anorretal
o EXTERNO: subcutâneo externamente à parede muscular do reto
Junção Anorretal
1. ESTRUTURAS DE SUSTENTAÇÃO
1.1. MESOVÁRIO: prega de peritônio que suspende os ovários. É uma extensão posterior do LIGAMENTO
LARGO, o meso do útero.
1.2. LIGAMENTO SUSPENSOR DO OVÁRIO: prega peritoneal no POLO SUPERIOR do ovário, a qual
contém os vasos sanguíneos, linfáticos e nervos ovarianos. É contínuo com o mesovário.
1.3. LIGAMENTO ÚTERO-OVÁRICO: no POLO INFERIOR do ovário; fixa o ovário ao corpo do útero,
imediatamente inferior à implantação da tuba uterina.
Ligamento útero-ovárico
Ovário
Polo inferior
Polo superior
Ligamento suspensor
do ovário (contém os
vasos ováricos)
Mesovário
Ovário
Ligamento útero-ovárico
Ureter
Fímbrias
ÚTERO
Órgão muscular oco, PIRIFORME (forma de pera invertida);
O desenvolvimento do embrião e do feto ocorre no útero;
Útero não gravídico está localizado na PELVE MENOR, com o CORPO SOBRE A BEXIGA URINÁRIA e
com o COLO ENTRE A BEXIGA E O RETO.
Na mulher adulta, encontra-se:
ANTEROVERTIDO: inclinado anterossuperiormente em relação ao eixo da vagina. MASSA SOBRE A
ANTEROFLETIDO: fletido anteriormente em relação ao colo BEXIGA URINÁRIA
A posição do útero varia conforme o grau de enchimento da bexiga e do reto, e
também com a evolução da gravidez.
1. RELAÇÕES DO ÚTERO
O útero é coberto por peritônio anterior e superiormente, com exceção do colo do útero.
1.1. ANTERIORMENTE
ESCAVAÇÃO VESICOUTERINA: flexão do peritônio da face anterior do útero sobre a face superior
da bexiga.
Face superior da bexiga urinária
Porção supravaginal do colo tem relação com a bexiga, sendo separado esta apenas por tecido
conjuntivo fibroso
1.2. POSTERIORMENTE:
ESCAVAÇÃO RETOUTERINA (“FUNDO-DE-SACO DE DOUGLAS”): reflexão de peritônio da face
posterior do útero e fórnice posterior da vagina sobre o reto
1.3. LATERALMENTE:
Ligamento largo e ligamento transverso do colo
URETERES: na transição entre esses dois ligamentos, seguem anteriormente e um pouco
superiores à parte lateral do fórnice da vagina e inferiores às artérias uterinas.
útero
Escavação Retouterina
(fundo-de-saco de Douglas) Escavação Vesicouterina
Fórnice posterior da vagina
Escavação retouterina
Canal obturatório e
artéria obturatória
Vasos uterinos
Ureter
2. PORÇÕES:
2.1. CORPO: constitui os 2/3 superiores do útero. Inclui o FUNDO DO ÚTERO: parte arredondada superior
aos ÓSTIOS UTERINOS DA TUBA UTERINA.
FACE ANTERIOR: relaciona-se com a bexiga.
FACE POSTERIOR: relaciona-se com o reto.
2.2. ISTMO: segmento estreito que separa o corpo do colo do útero.
2.3. COLO: 1/3 inferior, cilíndrico e relativamente estreito.
PORÇÃO SUPRAVAGINAL: entre o istmo e a vagina
PORÇÃO VAGINAL: se salienta para dentro da vagina – circunda o ÓSTIO EXTERNO DO ÚTERO
3. CAVIDADE UTERINA
Formato triangular com a base voltada para o colo
CORNOS DO ÚTERO: regiões supero-laterais onde entram as tubas uterinas
ÓSTIO INTERNO: logo abaixo do istmo
CANAL DO COLO DO ÚTERO: se estende do óstio interno, atravessa o colo e se comunica com a
vagina através do ÓSTIO (EXTERNO) DO ÚTERO.
4. PAREDE UTERINA
4.1. PERIMÉTRIO: serosa que reveste externamente o útero – PERITÔNIO
4.2. MIOMÉTRIO: camada média de MUSCULO LISO – muito distendido durante a gravidez. Abriga os
principais nervos e vasos sanguíneos. Responsável pelas contrações uterinas do parto e durante a
menstruação (cólicas menstruais).
4.3. ENDOMÉTIRO: camada MUCOSA INTERNA – firmemente aderido ao miométrio. Modifica-se a cada
estágio do ciclo menstrual, permitindo a implantação do blastocisto caso haja fecundação ou
descamando durante a menstruação caso não haja fertilização.
CORPO
Endométrio
Miométrio
ISTMO Perimétrio
5. LIGMENTOS DO ÚTERO
5.1. LIGAMENTO ÚTERO-OVÁRICO: fixa-se posteroinferiormente à junção Vestígio do GUBERNÁCULO DO
útero-tubária. OVÁRIO – relacionado com a
5.2. LIGAMENTO REDONDO DO ÚTERO: fixa-se anteroinferiormente a mudança de posição da gônada no
essa junção, percorre o CANAL INGUINAL, e se fixa nos grandes lábios. desenvolvimento embrionário.
5.3. LIGAMENTO LARGO DO ÚTERO: dupla lâmina de peritônio que se estende das laterais do útero até
as paredes laterais e assoalho da pelve.
Ajuda a manter o útero na posição e serve como MESOMÉTRIO, abrigando ramos dos VASOS
UTERINOS.
Lâminas são contínuas entre si na porção superior, que circunda as tubas uterinas.
MESOSSALPINGE: pequeno mesentério das TUBAS UTERINAS localizadas na margem
anterossuperior do ligamento largo do útero.
MESOVÁRIO: pequeno mesentério do ovário na face posterior do ligamento largo.
5.4. LIGAMENTO SUSPENSOR DO OVÁRIO: prolongamento do ligamento largo no polo superior do ovário
– abriga os VASOS OVÁRICOS.
6. SUSTENTAÇÃO
6.1. SUSTENTAÇÃO ATIVA = DIAFRAGMA DA PELVE (contração muscular)
6.2. SUSTENTAÇÃO PASSIVA:
Anteroversão e anteroflexão do útero
FÁSCIA UTEROVAGINAL: condensação da fáscia parietal da pelve que sustenta o colo do útero e a
vagina
LIGAMENTOS TRANSVERSOS DO COLO (CARDINAIS): estendem-se da porção supravaginal do colo
e das partes laterais do fórnice da vagina até as paredes laterais da pelve. Abriga os VASOS
UTERINOS E VAGINAIS.
LIGAMENTO RETOUTERINO (UTEROSSACRAIS): seguem superiormente e um pouco
posteroinferiormente das laterais do colo do útero até o meio do sacro. Formam as FOSSAS
PARARRETAIS.
Ligamento suspensor
Ligamento do ovário
útero-ovárico
Mesovário
Ligamento largo
Ligamento transverso
do colo (cardinal) e Ligamento Redondo
vasos uterinos do Útero
Fáscia uterovaginal
Artéria Vaginal
Músculo
Obturador interno Ureter
Músculo levantador
do ânus
Ligamento retouterino
Fossa pararretal
VAGINA
Tubo musculomembranáceo distensível (7 – 9 cm)
Estende-se do meio do colo do útero até o ÓSTIO DA VAGINA
VESTÍBULO DA VAGINA: fenda entre os lábios menores do pudendo na qual abrem-se o ÓSTIO DA
VAGINA, o ÓSTIO DA URETRA e os ductos das glândulas vestibulares maior e menor.
A extremidade superior da vagina CIRCUNDA O COLO DO ÚTERO
A vagina geralmente encontra-se colapsada
Óstio costuma estar colapsado em direção à linha mediana – paredes laterais em contato.
Superiormente ao óstio, a parede posterior e anterior estão em contato, formando uma cavidade virtual
transversa em forma de “H”
FÓRNICE DA VAGINA: recessos formados ao redor do colo do útero, que “invade a vagina”. Possui
porção anterior, lateral e posterior (esta é mais profunda, tendo relação com a cavidade retouterina)
4 músculos comprimem a vagina atuando como esfíncteres:
PUBOVAGINAL ESFÍNCTER URETROVAGINAL
ESFÍNCTER EXTERNO DA URETRA BULBOESPONJOSO
RELAÇÕES DA VAGINA
ANTERIORMENTE: fundo da bexiga e uretra
POSTERIORMENTE: canal anal, reto e escavação retouterina
LATERALMENTE: músculo levantador do ânus, fáscia visceral da pelve e ureteres
Ureter
Vagina
Carúncula Himenal
Vestíbulo da
Vagina
M. esfíncter
uretrovaginal Lábio menor
Lábio maior
M. bulboesponjoso
Fórnice da vagina
Vestíbulo da vagina
Ureter
Esquerdo
Vasos ováricos
Vasos Uterinos
Artéria Vaginal
Artéria Uterina
Artéria Vaginal
Artéria Pudenda Interna
1. IRRIGAÇÃO ARTERIAL
1.1. ARTÉRIAS OVÁRICAS: originam-se da AORTA ABDOMINAL, CRUZAM OS URETERES e descem ao
longo da parede posterior do abdome. CRUZAM OS VASOS ILÍACOS EXTERNOS e entram nos
LIGAMENTOS SUSPENSORES, dando ramos para as faces laterais dos ovários e tubas uterinas
transitando na MESOSSALPINGE E MESOVÁRIO.
1.2. ARTÉRIAS UTERINAS: ramo do TRONCO ANTERIOR DA ILÍACA INTERNA. Entram nos LIGAMENTOS
LARGOS para atingir o útero. Inserem-se na altura do istmo e colo, tendo ÍNTIMA RELAÇÃO COM OS
URETERES.
a) RAMOS ASCENDENTES: seguem pela face lateral do útero e face medial dos ovários e tubas.
b) RAMOS DESCENDENTES/ VAGINAIS: descendem para vascularizar a vagina.
1.3. ARTÉRIAS VAGINAIS: ramos da UTERINA do TRONCO ANTERIOR DA ILÍACA INTERNA
1.4. ARTÉRIA PUDENDA INTERNA: ramos do TRONCO ANTERIOR DA ILÍACA INTERNA
Anastomose entre ramos das artérias ováricas e da artéria uterina ascendente circulação
colateral abdomino-pélvica.
2. DRENAGEM VENOSA
2.1. PLEXO VENOSO UTERINO: de cada lado do colo, no LIGAMENTO LARGO DO ÚTERO. Drena para a
VEIA UTERINA que segue junto com a artéria e desemboca da VEIA ILÍACA INTERNA.
2.2. PLEXO VENOSO PAMPINIFORME: no LIGAMENTO LARGO. Veias confluem para forma as VEIAS
OVÁRICAS, que ascendem junto com as artérias ováricas.
VEIA OVÁRICA ESQUERDA: drena para a VEIA RENAL ESQUERDA
VEIA OVÁRICA DIREITA: drena para a VCI
2.3. PLEXOS VENOSOS VAGINAIS: na lateral da vagina, contínuo com o plexo venoso uterino = PLEXO
VENOSO UTEROVAGINAL drena para a VEIA UTERINA
FUNÍCULO ESPERMÁTICO
Contém estruturas que entram e saem do testículo e que o suspendem no escroto.
Inicia no ANEL INGUINAL PROFUNDO, lateral ao vasos epigástricos inferiores atravessa o CANAL
INGUINAL sai no ANEL INGUINAL SUPERFICIAL termina no ESCROTO.
1. REVESTIMENTO FASCIAIS: são derivados da parede abdominal anterolateral, uma vez que a decídua
dos testículos que estavam no retroperitônio “carrega” as estruturas que revestem a parede abdominal
junto no momento em que os testículos atravessam-na.
FÁSCIA ESPERMÁTICA INTERNA: derivada da FÁSCIA TRANSVERSÁLIS
FÁSCIA CREMASTÉRICA: derivada do MÚSCULO OBLÍQUO INTERNO DO ABDOME. Contém alças do
MÚSCULO CREMASTER, formado por fascículos inferiores do M. OI.
FÁSCIA ESPERMÁTICA INTERNA: derivada do MÚSCULO OBLÍQUO EXTERNO DO ABDOME
Músculo transverso do abdome NÃO participa da decídua testicular
A função do músculo cremaster está relacionada com a REGULAÇÃO DA TEMPERATURA ideal nos
testículos para a ESPERMATOGÊNESE.
O músculo cremaster e sua fáscia associada são supridos pelo RAMO GENITAL DO NERVO
GENITOFEMORAL (L1/L2). A contração deste músculo pode ser estimulada por um arco reflexo: o
toque suave da pele da face medial da parede superior da coxa e em torno dela estimula as fibras
sensoriais do nervo ilioinguinal, que entra na medula no nível de L1, estimulando as fibras motoras
do nervo genitofemoral, resultando na elevação testicular. O reflexo é mais ativo em crianças,
tendendo a diminuir com a idade. Pode ser usado para teste de função da medula espinhal.
2. CONTEÚDOS
2.1. PAREDE DO CANAL INGUINAL
NERVO ILIOINGUINAL (L1): percorre cominho entre o transverso e o oblíquo interno do abdome.
Termina atingindo a fáscia espermática externa, sobre a qual repousa anteriormente provendo a
inervação da parede anterior do escroto.
ARTÉRIA CREMASTÉRICA: se origina da artéria epigástrica inferior, próximo ao ponto que esta se
origina da ilíaca externa. Segue junto com o músculo cremaster.
2.2. INTERIOR DO CANAL INGUINAL
DUCTO DEFERENTE: inicia na cauda do epidídimo e segue pelo funículo espermático, entra pelo
canal inguinal, curva-se superior e medialmente aos vasos epigástricos inferiores e segue em
direção à vesícula seminal. Após a união com esta, forma o ducto ejaculatório que desemboca na
parte prostática da uretra.
ARTÉRIA TESTICULAR: um dos ramos viscerais da aorta abdominal. Origina-se entre as origens das
artérias mesentéricas superior e inferior (nível de L2).
VEIAS DO PLEXO PAMPINIFORME: plexo venoso responsável pela formação da VEIA TESTICULAR.
À direita, a veia testicular drena diretamente para a VEIA CAVA INFERIOR e à esquerda, drena
para a VEIA RENAL ESQUERDA.
ARTÉRIA DO DUCTO DEFERENTE: só existe no homem, sendo originária da artéria vesical inferior.
VEIA DO DUCTO DEFERENTE: mesmas particularidades da artéria.
RAMO GENITAL DO NERVO GENITOFEMORAL (L1 E L2): corre sobre o psoas maior, se dividindo
em ramo femoral e ramo genital. Este segue pelo anel inguinal profundo inervando o músculo
cremaster e emitindo ramos escrotais anteriores.
PLEXO NERVOSO TESTICULAR: formada por fibras nervosas simpáticas e parassimpáticas.
NO SEXO FEMININO
O canal inguinal feminino costuma ser mais estreito que o masculino
É envolto pelas mesmas fáscias
Dá passagem ao LIGAMENTO REDONDO DO ÚTERO
ARTÉRIA DO LIGAMENTO REDONDO DO ÚTERO
RAMO GENITAL DO NERVO GENITOFEMORAL
ESCROTO
É um saco cutâneo que abriga os testículos. Seu desenvolvimento está intimamente relacionado com a
decídua dos testículos e a formação do canal inguinal.
1. ESTRATIGRAFIA
1.1. PELE: intensamente pigmentada
1.2. TÚNICA DARTOS: tela subcutânea formada por uma lâmina fascial sem gordura + fibras musculares
lisas (MÚSCULO DARTOS) responsável pela aparência rugosa do escroto.
Pele
Túnica Dartos
Fáscia Espermática
Externa
Fáscia Cremastérica
Fáscia Espermática
Interna
Túnica Vaginal
(folheto parietal)
Túnica Vaginal
(folheto visceral)
Rafe escrotal
TESTÍCULOS
Gônadas masculinas – produzem espermatozoides e hormônios sexuais masculinos
São suspensos no escroto pelos funículos espermáticos
TESTÍCULO ESQUERDO GERALMENTE É MAIS INFEIROR DO QUE O DIREITO
O testículo possui uma superfície externa fibrosa e resistente, formada pela TÚNICA ALBUGÍNEA. Esta
emite SÉPTULOS no parênquima testicular em direção ao MEDIASTINO TESTICULAR, dividindo-o em
LÓBULOS
Parênquima e formado pelos TÚBULOS SEMINÍFEROS que se reúnem no MEDIASTINO TESTICULAR
(HILO) formando a REDE DO TESTÍCULO, que origina os DÚCTULOS EFERENTES que se unem para formar
o EPIDÍDIMO.
Ducto Deferente
Cabeça
Séptulos
Ductos Seminíferos
EPIDÍDIMO
Estrutura alongada na face posterior do testículo
É formado por minúsculas alças do DUCTO DO EPIDÍDIMO, nas quais desembocam os DÚCTULOS
EFERENTES
Responsável pela maturação e armazenamento dos espermatozoides
Possui 3 PORÇÕES
CABEÇA: extremidade superior
CORPO
CAUDA: extremidade inferior/ contínua com o DUCTO DEFERENTE
DUCTOS DEFERENTES
É a continuação do ducto do epidídimo
Possui paredes musculares relativamente espessas e uma luz
muito pequena
Começa na cauda do epidídimo no polo inferior do testículo
Ascende posterior ao testículo e medial ao epidídimo
Principal componente do funículo espermático
Penetra a parede abdominal através do CANAL INGUINAL
CRUZA SOBRE OS VASOS ILÍACOS EXTERNOS e entra na pelve
Segue ao longo da PAREDE LATERAL DA PELVE
CRUZA SUPERIOREMTNE AO URETER perto do ângulo
posterolateral da bexiga
Passa POSTERIORMENTE À BEXIGA e situa-se ACIMA DA
GLÂNDULA SEMINAL
DESCE MEDIALMENTE AO URETER E À GLÂNGULA SEMINAL
Porção dilatada no final = AMPOLA DO DUCTO DEFERENTE
Termina unindo-se ao ducto da glândula seminal, formando o
DUCTO EJACULATÓRIO
Utrículo Prostático
Ureter
Glândula Seminal
Ducto Ejaculatório
Próstata
Glândula Bulbouretral
DUCTOS EJACULATÓRIOS
DUCTOS DAS GLÂNDULAS SEMINAIS + DUCTOS DEFERENTE = DUCTOS EJACULATÓRIOS
Originam-se perto do colo da bexiga seguem juntos anteroinferiormente penetram a parte
posterior da próstata
Convergem para se abrir no COLÍCULO SEMINAL por meio de aberturas semelhantes a fendas sobre a
abertura do utrículo prostático ou dentro da abertura.
PÓSTATA
É a maior glândula acessória do sistema reprodutor masculino
Tamanho de uma noz – CIRCUNDA A PARTE PROSTÁTIA DA URETRA
2/3 = parte glândulas / 1/3 parte fibromuscular
CÁPSULA FIBROSA DA PRÓSTATA: é densa e neurovascular – INCORPORA OS PLEXOS PROSTÁTICOS DE
VEIAS E NERVOS
Revestida pela FÁSCIA VISCERAL DA PELVE que forma uma BAINHA FIBROSA
ANTERIORMENTE = fina – contínua anterolateralmente com os LIGAMENTOS PUBOPROSTÁTICOS
POSTERIORMENTE = densa – se funde com o SEPTO RETOVESUCAL
DUCTOS PROSTÁTICOS: abrem-se principalmente nos SEIOS PROSTÁTICOS SITUADOS DE CADA LADO
DO COLÍCULO SEMINAL na parede posterior da uretra prostática.
Secreção fina e leitosa(20% do sêmen) participa da ativação dos espermatozoides.
Seio Prostático
1. RELAÇÕES
BASE: relacionada com o COLO DA BEXIGA
ÁPICE: contato com a fáscia na parte superior dos M. ESFÍNCTER DA URETRA e TRANSVERSO
PROFUNDO DO PERÍNEO
FACE ANTERIOR MUSCULAR: maioria das fibras é transversal e forma um hemiesfíncter vertical, que
é parte do músculo esfíncter da uretra.
FACE POSTERIOR: relacionada com a AMPOLA DO RETO
Colo da Bexiga
M. obturador interno
M. levantador do ânus
Sínfise Púbica
Músculo Esfíncter
Externo da Uretra
Glândula
Bulbouretral
Músculo Esfíncter
M. Bulboesponjoso Externo da Uretra Ampola do reto
M. Isquicavernoso
2. DIVISÕES
2.1. ISTMO DA PRÓSTATA: anteriormente à uretra – é FIBROSMUSCULAR. As fibras são continuação do
esfíncter externo da uretra em direção ao colo da bexiga. Contém escasso tecido glandular.
2.2. LOBO DIREITO E ESQUERDA: separados anteriormente pelo istmo e posteriormente por um sulco
longitudinal central e pouco profundo. Subdividem-se em 4 lóbulos cada um:
a) LÓBULO INFEROPOSTERIOR: posterior à uretra e inferior aos ductos ejaculatórios
b) LÓBULO INFEROLATERAL: diretamente lateral à uretra
c) LÓBULO SUPEROMEDIAL: profundamente ao lóbulo inferoposterior, circundando o ducto
ejaculatório
d) LÓBULO ANTEROMEDIAL: profundamente ao lóbulo inferolateral
Uretra Prostática
Utrículo Prostático Lobo Superomedial
Lobo Anteromedial
Istmo
Lobo Inferolateral
Lobo inferoposterior
Ducto Ejaculatório
Seio Prostático
VASCULARIZAÇÃO
1. ESCROTO
RAMOS ESCROTAIS POSTERIORES DA ARTÉRIA PERINEAL : ramo da pudenda interna
RAMOS ESCROTAIS ANTERIORES DA ARTÉRIA PUDENDA EXTERNA: ramo da femoral
ARTÉRIA CREMASTÉRICA: ramo da epigástrica inferior
VEIAS ESCROTAIS acompanham as artérias
2. TESTÍCULOS
ARTÉRIAS TESTICULARES: originam-se na face anterolateral da aorta abdominal logo abaixo das
artérias renais. Trajeto: Seguem no retroperitônio em direção oblíqua CRUZA SOBRE OS
URETERES CRUZA AS ARTÉRIAS ILÍACAS EXTERNAS penetram nos anéis inguinais profundos
CANAL INGUINAL anel inguinal superficial FUNÍCULO ESPERMÁTICO. A artéria testicular
anastomosa-se com a artéria do ducto deferente.
PLEXO PAMPINIFORME: circundam a artéria testicular no funículo espermático. Veias do plexo
convergem para formar:
o VEIA TESTICULAR DIREITA: drena para a VEIA RENAL DIREITA
o VEIA TESTICULAR ESQUERDA: drena para a VCI
3. DUCTO DEFERENTE
ARTÉRIA DEFERENCIAL: da artéria vesical superior – termina anastomosando-se com a artéria
testiculas
Drenagem pelo PLEXO PAMPINIFORME
4. GLÂNDULA SEMINAL
Ramos das ARTÉRIAS VESICAIS INFEIRORES E RETAIS MÉDIAS
5. PRÓSTATA
ARTÉRIAS VESICAIS INFERIORES + PUDENDA INTERNA + RETAL MÉDIA – ramos da ilíaca interna
Veias se unem para formar o PLEXO VENOSO PROSTÁTICO (entre a cápsula fibrosa da próstata e a
bainha prostática – drena para as veias ilíacas internas.
Ramos Escrotais
Posteriores
Vasos Perineais
Vasos Pudendos
Internos (nervo
pudendo seccionado)
(CANAL DE ALCOCK)
Ureter Esquerdo
Ureter Direito
Plexo Pampiniforme
Retal média
Vasos Perineais
INERVAÇÃO DO ESCROTO
RAMO GENITAL DO GENITOFEMORAL: supre face anterolateral
NERVOS ESCROTAIS ANTERIORES: ramos do NERVO ILIOINGUINAL suprem face anterior
NERVOS ESCROTAIS POSTERIORES: ramos do RAMO PERINEAL do NERVO PUDENDO suprem face
posterior
RAMOS PERINEAIS DO NERVO CUTÂNEO FEMORAL POSTEIOR: suprem a face posteroinferior
PERÍNEO
É um compartimento pouco profundo situado entre as coxas e limitado pela ABERTURA INFEIROR DA
PELVE e separado da cavidade pélvica pelo DIAFRAGMA DA PELVE (m. levantador do ânus e coccígeo)
O períneo pode ser didaticamente representado por um LOSANGO, possuindo os seguintes limites:
SINFÍSE PÚBICA – anteriormente – vértice anterior
RAMOS ISQUIOPÚBICOS (ramos inferiores do púbis e ramos do ísquio associados) –
anterolateralmente – laterais anteriores do losango
TÚBERES ESQUIÁTICOS – lateralmente – vértices laterais do losango
LIGAMENTOS SACROTUBERAIS – posterolateralmente – laterais inferiores do losango
Sínfise púbica
Ramo isquiopúbico e
Músculo isquiocavernoso
Túber Isquiático
T. UG
T. ANAL
Ligamento Sacrotuberal
Ápice do cóccix
MEMBRANA DO PERÍNEO: é uma folha fibrosa espessa que preenche o trígono urogenital. Possui uma
borda posterior livre, que se ancora na linha mediana para o corpo do períneo e se insere nos ramos
isquiopúbicos. É perfurada pela uretra em ambos os sexos e pela vagina no sexo feminino. A membrana
e os ramos isquiopubicos proporcionam uma BASE DE FIXAÇÃO PARA OS CORPOS ERÉTEIS DOS
GENITAIS EXTERNOS.
CORPO CENTRAL DO PERÍNEO: é o ponto médio da linha que une os túberes isquiáticos. Situa-se
profundamente à pele, com pouco tecido subcutâneo aobrejacente, posteriormente ao vestíbulo da
vagina ou bulbo do pênis e anteriormente ao ânus. É o local de convergência de fibras de vários
músculos, dente eles:
BULBOESPONJOSO
ESFÍNCTER EXTERNO DO ÂNUS
MÚSCULO TRANSVERSO SUPERFICIAL E PROFUNDO DO PERÍNEO
ESFÍNCTER EXTERNO DA URETRA
LEVANTADOR DO ÂNUS
M. Isquiocavernoso
MEMBRANA DO
PERÍNEO
CORPO CENTRAL
DO PERÍNEO
M. Levantador do ânus
Corpo Anococcígeo
M. Esfíncter Externo do ânus
FÁSCIAS DO PERÍNEO
Têm camada superficial e profunda
TELA SUBCUTÂNEA DO PERÍNEO: consiste num PANÍCULO ADIPOSO SUPERFICIAL + CAMADA
MEMBRANÁCEA PROFUNDA, o ESTRATO MEMBRANÁCEO (FÁSCIA DE COLLES). Igual à tela subcutânea
do abdome (panículo adiposo ou fáscia de Camper + estrato membranáceo ou fáscia de Scarpa)
PANÍCULO ADIPOSO
a) PANÍCULO ADIPOSO NAS MULHERES: forma os lábios maiores e o monte do púbis e é contínuo
com o panículo adiposo do abdome e com o corpo adiposo isquioanal.
b) PANÍCULO ADIPOSO NO HOMEM: muito diminuído no trígono urogenital, sendo totalmente
substituído por musculo liso (Dartos). Contínuo entre o pênis e o escroto com o panículo adiposo
do abdome e com o corpo adiposo isquioanal.
ESTRATO MEMBRANÁCEO: não se estende até o trígono anal. Fixado posteriormente à membrana
do períneo e corpo do períneo.
a) ESTRATO MEMBRANÁCEO NA MULHER: forma os grandes lábios e é contínuo com o estrato
membranáceo do abdome
b) ESTRATO MEMBRANÁCEO NO HOMEM: contínuo com a TÚNICA DARTOS do pênis e escroto e
com o estrato membranáceo do abdome.
FÁSCIA DEREVESTIMENTO DO PERÍNEO (FÁSCIA DE GALLAUDET): reveste intimamente os músculos
isquiocavernosos, bulboesponjosos e transverso do períneo.
TRÍGONO ANAL
1. FOSSAS ISQUIONAIS
São grandes espaços triangulares de cada lado do canal anal
Revestidos por fáscia, entre a pele da região anal e o diafragma da pelve
Ápice de cada fossa é localizado superiormente onde o músculo levantador do ânus se origina da
fáscia obturatória
São largas embaixo e estreitas em cima
Preenchidas por gordura e tecido conjuntivo frouxo
As duas fossas isquioanais se comunicam através do espaço pós-anal profundo sobre o CORPO
ANOCOCCÍGEO.
São limitadas por:
o LATERALMENTE: ísquio e músculo obturador interno
o MEDIALMENTE: musculo esfíncter externo do ânus e músculo levantador do ânus
o POSTERIORMENTE: ligamento sacrotuberal e musculo glúteo máximo
o ANTERIORMENTE: pelos corpos do púbis
RECESSOS ANTERIORES DAS FOSSAS ISQUIOANAIS: parte das fossas que se estendem até o trígono
urogenital superiormente à membrana do períneo.
NERVO PERINEAL:
o RAMO PERINEAL SUPERFICIAL: original nervos escrotais ou labiais posteriores
o RAMO PERINEAL PROFUNDO: supre os músculos do espaço profundo e superficial do períneo, a
pele do vestíbulo da vagina e a túnica mucosa da parte inferior da vagina.
Nervo Perineal
3.1. MÚSCULO ESFÍNCTER INTERNO DO ÂNUS: esfíncter INVOLUNTÁRIO que circunda os 2/3 superiores
do canal anal. É um espessamento da túnica muscular circular.
Fibras simpáticas contração (contração tônica)
Fibras parassimpáticas relaxamento (em resposta à distensão da ampola retal)
3.2. MÚSCULO ESFÍNCTER EXTERNO DO ÂNUS: grande esfíncter VOLUNTÁRIO que forma uma faixa
larga de cada lado dos 2/3 inferiores do canal anal.
Está fixado anteriormente ao corpo do períneo e posteriormente ao cóccix através do CORPO
(LIGAMENTO) ANOCOCCÍGEO
Funde-se superiormente ao músculo puborretal.
Dividido em parte SUBCUTÂNEA, SUPERFICIAL e PROFUNDA
INERVAÇÃO: S4 pelo NERVO ANAL INFERIOR (ramo do pudendo)
LINHA PECTINADA: limite inferior das válvulas anais; aspecto irregular em forma de pente;
junção entre a parte superior do canal anal (visceral, derivada do intestino posterior do
embrião) e a inferior (somática, derivada do proctodeu).
Coluna
anal
Linha
Esfíncter P. profunda pectinada
Externo do P. superficial
Válvula anal
ânus P. subcutânea
CANAL ANAL
CANAL ANAL CIRÚRGICO
ANATÔMICO
A. e V. Retal Superior
A. e V. Retal Média
GLANDE
Prepúcio
Frênulo do prepúcio Corpo Esponjoso
CORPO DO
Fáscia profunda do pênis PÊNIS
Corpo Cavernoso
Bulbo RAIZ DO
PÊNIS
Ramo
Membrana do Períneo
Corpo Cavernoso
Artéria Profunda do pênis
Uretra Esponjosa
Corpo Esponjoso
Vasos Perineais
1.3. LÁBIOS MENORES DO PUDENDO: pregas arredondadas de pele sem pelos e sem tecido asiposo.
Circundam e fecham o vestíbulo da vagina. Contem um núcleo de tecido esponjoso contendo tecido
erétil. Anteriormente formam duas laminas: as lâminas mediais se unem para formar o FRÊNULO
DO CLITÓRIS, e as lâminas laterais unem-se anteriormente à glande para formar o PREPÚCIO DO
CLITÓRIS.
1.4. VESTÍBULO DA VAGINA: é o espaço circundado pelos lábios menores no qual se abrem o ÓSTIO
EXTERNO DA URETRA e o ÓSTIO DA VAGINA e os ductos das glândulas vestibulares maiores e
menores.
O tamanho e a aparência do óstio da vagina variam com a condição do HÍMEN, uma prega
fina de mucosa que oclui parcial ou totalmente o óstio da vagina.
SEPARA A PORÇÃO EXTERNA DA VAGINA – ORIGEM DO SEIO UROGENITAL EMBRIONÁRIO
DA PORÇÃO INTERNA DA VAGINA – ORIGEM DO SUCTO DE MÜLLER EMBRIONÁRIO.
Após o rompimento, são visíveis as CARÚNCULAS HIMENAIS
1.5. BULBOS DO VESTÍBULO: massas de tecido erétil alongado. Situam-se lateralmente ao longo do
óstio da vagina, superior ou profundamente aos lábios menores (não dentro), imediatamente
inferiores à membrana do períneo. São envoltos pelo músculo bulboesponjoso e são homólogos ao
bulbo do pênis.
1.6. GLÂNDULAS VESTIBULARES
1.6.1.GLÂNDULAS VESTIBULARES MAIORES (DE BARTHOLIN): situadas no espaço superficial do
períneo de cada lado do vestíbulo pósterolateralmente ao óstio da vagina. São parcialmente
superpostas posteriormente pelos bulbos do vestíbulo; seus ductos se abrem no vestíbulo de
cada lado do óstio vaginal. Secretam muco para lubrificação durante excitação sexual.
1.6.2.GLÂNDULAS VESTIBULARES MENORES: pequenas glândulas de cada lado do vestíbulo da
vagina, no qual se abrem entre o óstio da uretra e da vagina. Também secretam muco.
1.7. CLITÓRIS: é composto por 2 corpos cavernosos e pela glande do clitóris. Diferentemente da raiz do
pênis, a RAIZ DO CLITÓRIS consiste em apenas 2 RAMOS e o CORPO DO CLITÓRIS é formado
apenas pelas partes não fixas dos 2 CORPOS CAVERNOSOS. É sustentado pelo LIGAMENTO
SUSPENSOR DO CLITÓRIS inserido na sínfise púbica. A glande está conectada aos bulbos do
vestíbulo por faixas de tecido erétil.
Monte do Púbis
Prepúcio do Clitóris
Glande do Clitóris
Vestíbulo
Músculo Isquiocavernoso
Clitóris
Músculo Transverso
Superficial do Períneo
Artéria Perineal
3. INERVAÇÃO DA VULVA
NERVOS LABIAIS ANTERIORES: inervam a parte anterior da vulva (monte púbis e anterior dos lábios
– derivam do NERVO ILIOINGUINAL e do RAMO GENITAL DO NERVO GENITOFEMORAL
NERVOS LABIAIS POSTERIORES: suprem os lábios do pudendo. Ramo do PUDENDO
RAMOS PROFUNDOS E MUSCULARES DO NERVO PERINEAL: suprem óstio da vagina e os músculos
superficiais do períneo. Ramo do PUDENDO
NERVO DORSAL DO CLITÓRIS: suprem os músculos profundos do períneo e sensibilidade do clitóris.
Ramo do PUDENDO.
Nervos Labiais Anteriores (do ilioinguinal)
Ramo perineal
do Nervo Nervos Labiais Posteriores
Cutâneo
Femoral Ramo Profundo Nervo Perineal
posterior
Ramo Superficial do Nervo Perineal
BIBLIOGRAFIA
Netter
Gray’s para estudantes
Moore