Você está na página 1de 17

DISCIPLINA DE BASES MORFOLÓGICAS II

PROFESSORES ODALÍCIO SIQUEIRA e RAFAEL RODRIGUES

NARIZ E CAVIDADE NASAL


Ossos nasais
Maxilas
Cartilagem alar maior
Septo nasal (partes óssea, cartilagínea e membranácea)
Lâmina perpendicular do etmóide
Vômer
Cartilagem do septo nasal
Narinas
Vestíbulo nasal
Limiar nasal
Concha nasal superior
Meato nasal superior
Concha nasal média
Meato nasal médio
Bolha etmoidal
Hiato semilunar
Concha nasal inferior
Meato nasal inferior
Cóanos

SEIOS PARANASAIS
Seio frontal
Seio maxilar
Seio esfenoidal
Células etmoidais

FARINGE
Parte nasal da faringe
Toro tubário
Prega salpingofaríngea
Prega salpingopalatina
Óstio faríngeo da tuba auditiva
Tonsila faríngea

Parte oral da faringe


Pregas glossoepiglóticas mediana e laterais
Valécula epiglótica

CARTILAGENS DA LARINGE
Cartilagem tireóidea
Proeminência laríngea
Lâminas direita e esquerda
Incisura tireóidea superior
Cornos superior e inferior
Cartilagem cricóidea
Arco da cartilagem cricóidea
Lâmina da cartilagem cricóidea
Cartilagem aritenóidea
Cartilagem epiglótica
ARTICULAÇÕES DA LARINGE (identificar localização)
Articulação cricotireóidea
Articulação cricoaritenóidea

MEMBRANAS E LIGAMENTOS DA LARINGE


Membrana tireo-hióidea
Ligamento cricotireóideo mediano
Ligamento cricotraqueal

MÚSCULOS INTRÍNSECOS DA LARINGE


M. cricotireóideo
M. cricoaritenóideo posterior
M. aritenóideo oblíquo
M. aritenóideo transverso

CAVIDADE DA LARINGE
Ádito da laringe
Prega ariepiglótica
Vestíbulo da laringe
Prega vestibular
Ventrículo da laringe
Prega vocal
Glote e rima da glote
Cavidade infraglótica

TRAQUÉIA
Partes cervical e torácica
Cartilagens traqueais
Ligamentos anulares
Parede membranácea
Carina da traquéia

ÁRVORE BRONQUIAL
Brônquio principal direito
Brônquio lobar superior
Brônquio lobar médio
Brônquio lobar inferior
Brônquios segmentares
Brônquio principal esquerdo
Brônquio lobar superior
Brônquio lobar inferior
Brônquios segmentares

PULMÃO
Base do pulmão
Ápice do pulmão
Face costal
Face mediastinal
Impressão cardíaca (pulmão esquerdo)
Impressão da aorta (pulmão esquerdo)
Face diafragmática
Face interlobar
Hilo do pulmão
Raiz do pulmão
Lobo superior
Língula do pulmão esquerdo
Lobo médio do pulmão direito
Lobo inferior
Fissura oblíqua
Fissura horizontal do pulmão direito
Segmentos broncopulmonares

PLEURA
Pleura visceral
Pleura parietal
Cúpula da pleura
Parte costal
Parte mediastinal
Parte diafragmática

CAVIDADE PLEURAL
Recesso costodiafragmático
DISCIPLINA DE BASES MORFOLÓGICAS II
PROFESSORES ODALÍCIO SIQUEIRA e RAFAEL RODRIGUES

CORAÇÃO Pericárdio fibroso


Pericárdio seroso
CONFIGURAÇÃO EXTERNA Lâmina parietal do pericárdio seroso
Base do coração Lâmina visceral do pericárdio seroso (=epicárdio)
Ápice do coração Cavidade do pericárdio
Face esternocostal
Face pulmonar CONFIGURAÇÃO INTERNA
Face diafragmática Septo interatrial
Margem direita Septo interventricular
Sulco coronário ou atrioventricular
Sulco interventricular anterior ÁTRIO DIREITO
Sulco interventricular posterior Músculos pectíneos
Parede do átrio direito Crista terminal
Aurícula direita VENTRÍCULO DIREITO
Parede do átrio esquerdo Valva atrioventricular direita
Aurícula esquerda Cordas tendíneas
Parede do ventrículo direito Músculos papilares
Parede do ventrículo esquerdo Trabécula septomarginal
Trabéculas cárneas
VASOS DA BASE Valva do tronco pulmonar
Veia cava superior
Veia cava inferior ÁTRIO ESQUERDO
Seio coronário Músculos pectíneos (interior da aurícula esquerda)
Tronco pulmonar Válvula do forame oval
Artéria pulmonar direita
Artéria pulmonar esquerda VENTRÍCULO ESQUERDO
Veias pulmonares direitas Valva atrioventricular esquerda
Veias pulmonares esquerdas Cordas tendíneas
Aorta ascendente Músculos papilares
Trabéculas cárneas
PERICÁRDIO Valva da aorta
PRINCIPAIS ARTÉRIAS
Aorta é a maior e principal artéria do corpo humano, já que direta e indiretamente (através de ramos de seus ramos
diretos) é responsável pela irrigação (nutrição) dos nossos tecidos.
A aorta origina-se no ventrículo esquerdo, assume de início, direção ascendente e para a direita (aorta ascendente),
volta-se a seguir para a esquerda e para trás, traçando uma curva (arco da aorta). Coloca-se então, por diante da coluna
vertebral a qual acompanha até ao nível de L4 (aorta descendente), quando emite seus ramos terminais: artérias ilíacas comuns
direita e esquerda.

PARTE ASCENDENTE DA AORTA


Artéria coronária direita
Artéria coronária esquerda
ARCO DA AORTA
Tronco braquiocefálico
Artéria carótida comum direita
Artéria subclávia direita.
Artéria carótida comum esquerda
Artéria subclávia esquerda
Artéria carótida interna
Artéria carótida externa
Artéria tireóidea superior
Artéria lingual
Artéria facial
Artéria maxilar
Artéria temporal superficial
Artéria tireóidea superior
Artéria vertebral
Artéria torácica interna
Artéria axilar
Artéria toracoacromial
Artéria torácica lateral
Artéria subescapular
Artéria circunflexa da escápula
Artéria toracodorsal
Artérias circunflexas anterior e posterior do úmero
Artéria braquial
Artéria. profunda do braço
colateral ulnar superior
Artéria radial
Artéria ulnar
Arco palmar superficial (formação = artéria. ulnar e ramo palmar superficial da artéria radial).
Artérias digitais palmares comuns
Artérias digitais palmares próprias
Arco palmar profundo (formação = artéria radial e ramo palmar profundo da artéria ulnar)
Artérias metacarpais palmares.
Arco dorsal (formação = ramos carpais dorsais das artérias radial e ulnar)
Artérias metacarpais dorsais
Artérias digitais dorsais
PARTE DESCENDENTE DA AORTA
AORTA TORÁCICA
AORTA ABDOMINAL
Artéria frênica inferior
Tronco celíaco
Artéria gástrica esquerda
Artéria esplênica
Artéria hepática comum
Artéria hepática própria
Artéria mesentérica superior
Artéria gonadal
Artéria renal
Artéria mesentérica inferior
Artéria ilíaca comum
Artéria ilíaca interna
Artéria glútea superior
Artéria obturatória
Artéria glútea inferior
Artéria pudenda interna
Artéria ilíaca externa
Artéria epigástrica inferior
Artéria circunflexa profunda do ílio
Artéria femoral
Artéria femoral profunda.
Artéria femoral profunda
Artéria poplítea
Artéria tibial anterior
Artéria dorsal do pé
Tronco tibiofibular.
Artéria fibular
Artéria tibial posterior
Artéria plantar lateral
Artéria plantar medial.
ARTÉRIAS DO COROÇÃO
Prof. Dr. Nader Wafae

As artérias do coração procedem das artérias coronárias que frequentemente são duas: artérias coronárias direita e
esquerda. Há relatos excepcionais na literatura, de uma e até quatro artérias coronárias; segundo alguns autores, uma terceira
artéria coronária pode ser encontrada entre 30 e 54% dos casos, a maioria delas refere-se à artéria do cone emergindo
diretamente da aorta.
As artérias coronárias originam-se no início da parte ascendente da aorta, em regiões denominadas seios da aorta,
situados entre a parede da artéria e as partes livres das válvulas semilunares.

ARTÉRIA CORONÁRIA ESQUERDA


A artéria coronária esquerda, única, origina-se no seio da aorta esquerdo, excepcionalmente seus ramos terminais
podem se originar separadamente no mesmo seio. Segundo FORTE 1972, a origem da artéria coronária esquerda situa-se no
terço médio do seio (95%), está incluso no seio (88%) e acima da margem livre da válvula semilunar (12%). Seu comprimento
varia de 2 a 40mm e seu diâmetro está em torno de 5 a 10mm. Segundo BAPTISTA et al. 1991, a artéria coronária esquerda, de
início coloca-se superficialmente no sulco coronário para terminar, após curto trajeto, dividindo-se em dois ramos (54%), três
ramos (38%) ou quatro ramos (7%). Seus ramos terminais são: interventricular anterior (descendente anterior) e circunflexa; nos
demais casos com 3 ou 4 ramos terminais, temos os ramos diagonais.

Artéria Interventricular Anterior


É um dos ramos terminais da artéria coronária esquerda, contorna lateralmente o tronco pulmonar para se colocar no
sulco interventricular anterior, que percorrerá até o ápice; segundo JAMES 1961, a artéria pode terminar em sua parte anterior
(17%), em sua parte posterior (23%) ou no terço distal do sulco interventricular posterior (60%). Para BAPTISTA e DIDIO 1990,
seus ramos laterais distribuem-se pela parede do ventrículo direito (1 a 4), na seguinte seqüência: região do cone (71%), terço
superior (21%) e terço médio (28%); pela parede do ventrículo esquerdo (4 a 6), na seguinte seqüência: terço superior (58%);
terço médio (58%) e terço inferior (50%) e pela porção anterior do septo interventricular, os ramos septais (4 a 10). Em cerca de
12% dos casos observados, a artéria interventricular anterior supre o nó atrioventricular.
As anastomoses entre seus ramos com àqueles originados da artéria coronária direita ocorrem na região do cone
arterioso, do ápice, do septo interventricular e em alguns outros pontos da parede anterior do ventrículo direito.

Artéria Circunflexa
É o outro ramo terminal e constante da artéria coronária esquerda (99%) que, após sua origem, segue pelo sulco
coronário posteriormente à aurícula esquerda, e dentro deste sulco, contorna a base do coração posicionando-se
posteriormente, entre átrio e ventrículo esquerdos. Segundo JAMES 1961 sua terminação é variável: é considerada uma artéria
curta quando termina na face esquerda (20%) ou no sulco coronário antes da cruz do coração (=cruzamento dos sulcos
interatrial, coronário e interventricular posterior) (69%); uma artéria longa quando ultrapassa a cruz do coração (10%).
Seus ramos são atriais, entre os quais segundo DIDIO 1995, encontramos a artéria do nó sinoatrial (30%) e
ventriculares, que podem ser anteriores, posteriores e artéria marginal esquerda. Para JAMES 1961, em 10% dos casos
observados o ramo terminal da artéria circunflexa foi a artéria interventricular posterior, originariamente ramo da artéria
coronária direita.
As anastomoses entre a artéria circunflexa e ramos da artéria coronária direita ocorrem ao nível do ápice e parede
posterior do ventrículo esquerdo.

ARTÉRIA CORONÁRIA DIREITA


A artéria coronária direita origina-se no seio da aorta direito, é única mas pode ser dupla em 23% dos casos estudados
(FORTE 1972). Segundo FORTE a artéria situa-se no terço médio do seio (74%), estando inclusa no seio (97%) e em 3% acima da
margem livre da válvula semilunar. Logo após sua origem ocupa o lado direito do sulco coronário, contorna a margem direita e
continua na parte posterior do sulco coronário, podendo terminar de várias maneiras: no sulco coronário antes da cruz do
coração, continuar pelo sulco coronário atingindo a cruz do coração ou ultrapassar este limite, avançando portanto, no sulco
entre átrio e ventrículo esquerdos ou até mesmo descer pelo sulco interventricular posterior. Desta forma, JAMES 1961
descreve que a artéria coronária direita termina na margem direita (2%), entre a margem direita e a cruz do coração (7%), ao
nível da cruz do coração (9%), entre a cruz do coração e a face esquerda (64%) ou em plena face esquerda (18%).
Artéria Interventricular Posterior
É ramo terminal da artéria coronária direita em 90% dos casos (JAMES 1961), emite 2 a 3 ramos ventriculares
posteriores e ramos septais; pode terminar na metade superior do sulco interventricular posterior (27%), na metade inferior
desse sulco (37%) ou no ápice (26%). As anastomoses com a artéria interventricular anterior ocorrem no ápice ou entre seus
ramos septais e com as artérias marginais somente no ápice.
DRENAGEM VENOSA
Prof. Dr. Nader Wafae
DRENAGEM CARDÍACA
A drenagem venosa do coração é efetuada de três formas:

1. Seio coronário:
Localização: parte posterior e esquerda do sulco coronário ou atrioventricular (entre átrio e ventrículo esquerdos).
Formação: É formado pela união das veias interventricular anterior (=cardíaca magna) e marginal
esquerda.
Tributárias: Vv. posterior do ventrículo esquerdo, interventricular posterior (=cardíaca média), oblíqua do átrio
esquerdo e cardíaca parva (=marginal direita).
Desembocadura: no átrio direito, próximo à desembocadura da veia cava inferior.

2. Veias cardíacas anteriores:


Localização: na face esternocostal, à direita do sulco interventricular anterior.
Formação: na parede anterior do ventrículo direito.
Número e desembocadura: de 3 a 4 veias que desembocam diretamente no átrio direito. A veia marginal direita é uma
destas, porém, pode desembocar no seio coronário, neste caso, percorre posteriormente o sulco atrioventricular ou coronário
entre átrio e ventrículo direitos, sendo denominada nesta localidade de veia cardíaca parva.

3. Veias cardíacas mínimas:


Localização: nas paredes das 4 câmaras cardíacas.
Formação: na espessura das paredes das câmaras cardíacas.
Desembocadura: na própria câmara em que se localizam.

PRINCIPAIS VEIAS

CABEÇA
Veia temporal superficial
Veia facial
Veia maxilar
Veia retromandibular
Veia jugular externa
Veia jugular interna
Veia vertebral
Veia tireóidea inferior

MEMBRO SUPERIOR
Veias superficiais

Rede venosa dorsal da mão


Veia cefálica
Veia basílica
Veia intermédia do antebraço
Veia intermédia do cotovelo

Veias profundas

Arco venoso palmar superficial


Arco venoso palmar profundo
Veias ulnares
Veias radiais
Veias braquiais
Veia axilar
Veia Subclávia

5. Tórax

Veia braquiocefálica direita


Veia braquiocefálica esquerda
Veias torácicas internas
Veias intercostais posteriores
Veia intercostal suprema
Veias subcostais
Veia hemiázigo
Veia hemiázigo acessória
Veia ázigo
Veia cava superior

DRENAGEM VEIA CAVA INFERIOR

Veias superficiais

Arco venoso dorsal


Rede venosa dorsal do pé

Veia safena parva


Veia safena magna

Veias profundas
Arco venoso plantar profundo
Veia dorsais do pé
Veias tibiais posteriores
Veias tibiais anteriores
Veias fibulares
Veias. tibiofibulares
Veia poplítea
Veia femoral
Veia ilíaca externa
Veia ilíaca interna
Veia ilíaca comum direita
Veia ilíaca comum esquerda
Veia sacral mediana
Veia gonadal
Veia renal direita
Veia renal esquerda
Veias hepáticas
Veia cava inferior

Veia Porta hepática


Veia mesentérica inferior
Veia mesentérica superior
Veia esplênica
FATORES BIODINAMICOS DA CIRCULAÇÃO VENOSA
P r of . D r . J os é Car los P r ate s

GENERALIDADES:
As veias não pulsam, e quando seccionadas, a hemorragia não ocorre em esguicho, devido a sua pequena pressão. A
pressão arterial tomada nas artérias de grande e médio calibres está ao redor de 120mm/Hg, e é mantida por vários fatores:
a) ação de bomba premente do ventrículo esquerdo;
b) elasticidade das paredes arteriais;
c) resistência oferecida pelas arteríolas;
d) viscosidade do sangue;
e) quantidade de sangue no sistema arterial;
Contudo, tanto a pressão quanto a vasão no sistema venoso, estão sujeitas a variações, sendo afetadas pelos seguintes fatores:

01. VIS A TERGO (FORÇA DE TRÁS)


A contração do ventrículo esquerdo vai se transmitindo ao sistema arterial, cujos condutores são elásticos e capazes de
se dilatarem para conter um maior volume de sangue e, assim permitir que o fluxo sangüíneo se faça de maneira contínua. O
sangue ao chegar nas arteríolas encontra uma resistência à sua vasão, e ao atingir a rede capilar, decresce de 50 a 60 mm/Hg.
Ao passar da extremidade arteriolar para a venular do capilar, a pressão sangüínea decresce, chegando entre 15 a 20 mm/Hg.
Então a vis a tergo está representada pela pressão residual que chegou pelos capilares arteriais e continua-se nos capilares
venosos (5mm/Hg).

02. VÁLVULAS
São pregas da camada interna ou íntima das veias, e em geral são em número de duas cúspides, ocasionalmente, o
conjunto valvar está constituído por três válvulas, e às vezes apenas uma válvula. As margens livres das válvulas estão dirigidas
para o coração e desta forma direcionam a corrente sangüínea e impedem seu refluxo, principalmente nos membros inferiores,
compensando em parte a ação desfavorável da gravidade.
Quanto à localização, as válvulas podem ser: Parietais, quando situadas ao longo das veias, principalmente dos
membros superiores e inferiores e; Ostiais, quando situadas na desembocadura de veias tributárias, como por exemplo, na
croça da veia safena magna ao desembocar-se na veia femoral.
As válvulas são mais numerosas nas veias dos membros superiores e inferiores. Estão ausentes na maioria das veias do
tronco, incluindo as dos sistemas porta-hepático e vertebral, e em geral, nas veias próximas do coração, como: veias cavas
inferior e superior, ázigos, braquiocefálicas, subclávias e jugulares internas e externas.

03. VIS A LATERALIS (PULSAÇÃO DAS ARTÉRIAS)


Com poucas exceções, as veias profundas acompanham as artérias. A maioria das veias profundas que acompanham as
artérias no antebraço, braço, abaixo do joelho e em poucas outras localizações, são duplas, portanto, satélites às artérias. Estes
feixes vasculares (artéria e veias) estão envoltos por uma bainha conectiva; esta bainha é constituída por feixes conectivos que
enlaçam a artéria e as veias, passando alternadamente da face anterior de um vaso para a face posterior do outro; além destes
feixes conectivos, há outros que envolvem o anterior superficialmente, como uma bainha comum. Deste modo, o feixe vascular
encontra-se no interior de um estojo conectivo elástico pouco distensível (Von Lanz e W. Wachsmuth), dentro do qual as
pulsações arteriais se transmitem às veias vizinhas. As pulsações arteriais agem sobre as paredes venosas e o sangue contido no
seu interior segue a direção determinada pelas válvulas. As veias superficiais são independentes de artérias.
A pulsação arterial favorece a circulação venosa nas veias profundas que, também repercute nas veias superficiais, uma
vez que as veias profundas e superficiais estão em conexão através das veias perfurantes. Há dois tipos de veias perfurantes:
Diretas, são aquelas que passam diretamente de uma veia superficial para uma veia profunda e, Indiretas, aquelas que
conectam uma veia superficial à uma veia muscular, e essa desembocando em uma veia profunda.
Nas veias perfurantes, as válvulas estão presentes e orientam a corrente sanguínea no sentido das veias superficiais
para as veias profundas, sendo que, nas veias perfurantes diretas as válvulas estão presentes na junção com a veia profunda e
nas proximidades de sua origem na veia superficial.

04. CONTRAÇÃO MUSCULAR


Os interstícios musculares são vias vásculo-nervosas, isto é, vias de passagem dos troncos vasculares e nervosos
profundos. Dada esta íntima relação, os vasos profundos sofrem a influência da atividade dos músculos vizinhos. Os músculos
esqueléticos ao se contraírem, espremem o conteúdo venoso, obrigando-o a se deslocar no sentido centrípeto que é imposto
pelas válvulas. Esta massagem efetuada pelos músculos processa-se em sentido da corrente, uma vez que as contrações
ocorrem da parte distal para a proximal dos segmentos dos membros inferiores, principalmente.
Também as veias das vísceras tubulares são comprimidas durante o movimento peristáltico ou quando ocorre aumento de
volume. A bainha dos vasos, especialmente das veias, recebe feixes de fibras conectivas e mesmo fascículos carnosos que
provêm dos músculos vizinhos, através dos quais os músculos em contração exercem tração sobre as paredes das veias.

05. FÁSCIA MUSCULAR


Principalmente nos membros inferiores, as fáscias musculares comportam-se como verdadeiras meias elásticas. O firme
revestimento fascial da perna auxilia o retorno venoso. Os músculos da região posterior da perna, principalmente o músculo
sóleo, se encheriam de sangue se não houvesse o vigoroso revestimento proporcionado pela fáscia.

06. ANASTOMOSE ARTERÍOLO-VENULAR


O sangue nem sempre passa por uma rede capilar ao ser transportado de uma arteríola para uma vênula. Em certas regiões do
corpo humano, há anastomoses arteríolo-venulares que são desvios a montante dos capilares. Entre outras funções as AAV
quando dão uma vasão aumentada produzem uma elevação da pressão venosa, a qual por sua vez auxilia a volta do sangue ao
coração.

07. GRAVIDADE
O efeito da gravidade cria uma pressão hidrostática que favorece a progressão do sangue nas veias situadas acima do
coração, ou seja, em grande parte do território de drenagem da veia cava superior.

08. MUSCULATURA LISA DAS VEIAS


Sabemos que de uma maneira em geral as veias têm sua túnica média delgada, contendo menos tecido muscular liso,
assim como tecido elástico. Com a posição ereta e à medida que vão surgindo solicitações de ordem mecânica, hidrostática,
principalmente nos membros inferiores, as veias vão adquirindo características próprias. Em certos distritos, graças ao
mesênquima existente em potencial, como uma reserva indefinida, certas veias apresentam uma musculatura lisa considerável,
que lhes dão uma capacidade contrátil. Como exemplo citaremos, a veia femoral no trígono femoral, que tem uma arquitetura
diferente daquela apresentada na sua porção intermuscular (Canal dos adutores).

09. CORAÇÃO VENOSO PLANTAR (SILVA SANTOS)


No tecido subcutâneo da planta dos pés vamos encontrar uma rica rede venosa, que recebeu o nome de sola venosa de
Lejars, e funcionaria segundo Silva Santos, como um coração venoso. Durante a marcha (deambulação), este plexo venoso
situado no subcutâneo se enche de sangue na fase de oscilação, lembrando a uma diástole, e na fase de estação, este plexo é
comprimido, fazendo com que o sangue siga em direção às veias da perna, principalmente as veias tibiais posteriores,
lembrando a uma sístole.

10. VIS A FRONTE (FORÇA DA FRENTE)


Hoje sabemos que a diástole cardíaca não é um fenômeno passivo, mas sim ativo. O deslocamento do plano valvular
(von Spee Benninghoff) em direção ao ápice do coração, distende os átrios fixados pela chamada cruz venosa do coração. Assim
sendo, os átrios exercem uma certa ação aspiradora sobre o sangue contido nos sistemas cavas. Também a pressão intra-
torácica, que é normalmente inferior à da atmosfera, exerce uma ação de aspiração, favorecendo a circulação venosa,
principalmente nas veias cava inferior, hemiázigo e ázigo.
PRINCIPAIS AGRUPAMENTOS LINFONODULARES

CABEÇA: Viscerais:
Occipital – inserção do m. trapézio Traqueobrônquicos (traqueais, brônquicos,
Auricular posterior – inserção do m. broncopulmonares e pulmonares)
esternocleidomastóideo no processo mastóide. Mediastinal anterior – mediastino superior,
Auricular anterior – Tragus. vv.braquiocefálicas.
Parotídeo – interior da glândula parótida. Mediastinal posterior – esôfago e aorta descendente.
Faciais – mm. bucinador e masseter, vasos faciais.
Maxilares – art. maxilar, profundamente ao ramo da ABDOME:
mandíbula. Parietais:
Linguais – assoalho da cavidade da boca. Aórticos (lombares)
Retrofaríngeo – posteriormente à rinofaringe. Laterais direito e esquerdo
Pré-aórticos
PESCOÇO: Retro-aórticos
Submandibular – abaixo do corpo da mandíbula. Epigástricos – ao longo dos vasos epigástricos inferiores.
Submentoniano – entre os ventres anteriores do m. Viscerais:
digástrico. Gástrico – ao longo das curvaturas maior e menor do
Cervical superficial – ao longo da v. jugular externa. estômago.
Cervical profundo – ao longo da v. jugular interna. Hepático – junto ao hilo hepático.
Cervical anterior – ao longo da v. jugular anterior e Esplênico – art. esplênica.
traquéia. Mesentérico superior
Mesentérico inferior
MEMBRO SUPERIOR: Pancreaticoduodenal
Superficiais: Pilórico
Supra-troclear – epicôndilo medial do úmero.
Deltopeitoral – v.cefálica no sulco deltopeitoral. PELVE:
Parietais:
Profundos: Ilíacos externos, internos e comuns.
AXILARES Sacrais
Laterais – junto à v. axilar. Viscerais:
Anterior – ao longo da margem lateral do m. peitoral Retais
menor. Vesicais
Posterior – junto à art. subescapular. Vesiculares, uterinos e vaginais.
Intermédio – centro da axila.
Mediais – sob a clavícula. MEMBRO INFERIOR:
Tibial anterior – ao longo dos vasos tibiais anteriores.
TÓRAX: Tibial posterior – ao longo dos vasos tibiais posteriores.
Parietais: Poplíteo – fossa poplítea.
Esternais – ao longo da art. torácica interna. Inguinais
Intercostais – ao lado da coluna vertebral. Superficiais – ligamento inguinal e desembocadura da v.
Diafragmáticos – (anteriores, médios e posteriores) safena magna.
Profundos – vasos femorais.
DISCIPLINA DE BASES MORFOLÓGICAS II
PROFESSORES ODALÍCIO SIQUEIRA e RAFAEL RODRIGUES

BOCA Glândula sublingual


Lábios e bochechas (com corpo adiposo da bochecha) Músculos da mastigação (N. trigêmeo)
Rima da boca M. temporal
Ângulo da boca M. masseter
Cavidade oral M. pterigóideo lateral
Vestíbulo da boca M. pterigóideo medial
Cavidade própria da boca
Palato duro (com pregas palatinas transversas) Asoalho da boca
Palato ósseo M. digástrico
Processo palatino da maxila M. gênio-hióideo
Lâmina horizontal do palatino M. milo-hióideo (este constitui o “diafragma oral”)
Palato mole (= véu palatino)
Músculos do palato mole e fauces FARINGE
M. levantador do véu palatino (Estabelecer os limites entre as partes da faringe)
M. tensor do véu palatino Parte nasal da faringe
M. da úvula Parte oral da faringe
M. palatofaríngeo Parte laríngea da faringe
Recesso piriforme
Dentes
Arco dental maxilar (=superior) Parede muscular da faringe
Arco dental mandibular (=inferior) M. constritor superior da faringe
Tipos de dentes: incisivos, caninos, pré-molares e molares. M. constritor médio da faringe
M. constritor inferior da faringe
LÍNGUA
Raiz da língua Músculos levantadores da faringe
Corpo da língua M. estilofaríngeo
Ápice, dorso e margens M. palatofaríngeo
Frênulo da língua M. salpingofaríngeo
Papilas linguais:
Filiformes INERVAÇÃO DA FACE, BOCA E FARINGE
Fungiformes Nervo trigêmeo,
Folhadas Nervo facial
Circunvaladas. Nervo glossofaríngeo
Tonsilas linguais Nervo vago
Nervo hipoglosso.
Músculos extrínsecos da língua
M. genioglosso ESÔFAGO
M. estiloglosso Partes (estabelecer os limites).
M. palatoglosso Cervical
M. hioglosso Torácica
Abdominal
Fauces Verificar as relações topográficas com traquéia, aorta, v.
Istmo das fauces ázigo e coluna vertebral.
Úvula palatina Rever o hiato esofágico no m. diafragma.
Arcos palatoglosso e palatofaríngeo Constrições
Fossa tonsilar Faringoesofágica
Tonsila palatina Broncoaórtica
Diafragmática
GLÂNDULAS SALIVARES MAIORES
Glândula parótida e ducto parotídeo
Glândula submandibular e ducto submandibular
ESTÔMAGO Ampola do reto
Paredes anterior e posterior Flexura sacral
Cárdia Canal anal
Fundo gástrico Flexura anorretal
Corpo gástrico Colunas anais
Região pilórica Mm. esfíncter externo do ânus e esfíncter interno
Curvaturas maior e menor do ânus
Piloro (na transição entre estômago e duodeno) Ânus (abertura do canal anal no meio exterior)
Omentos maior e menor (projeção de peritônio)
FÍGADO
INTESTINO DELGADO Faces diafragmática e visceral
Duodeno Lobos:
Parte superior Direito
Parte descendente Esquerdo
Papila maior do duodeno Quadrado
Parte horizontal Caudado
Parte ascendente Porta do fígado (=hilo)
Flexura duodenojejunal (ângulo de Treitz) Pedículo do fígado:
Jejuno e íleo Veia porta
Mesentério Artéria hepática própria
Parte terminal do íleo Ducto biliar
Ligamentos falciforme, redondo do fígado e coronário.
INTESTINO GROSSO Vesícula biliar
Ceco Vias Biliares:
Apêndice vermiforme Ducto hepático comum
Papila ileal Ducto cístico
Colo ascendente Ducto colédoco
Flexura direita do colo Ampola hepatopancreática (ampola de Vater)
Colo transverso Sulco da veia cava e fossa da vesícula biliar
Mesocolo transverso
Flexura esquerda do colo PÂNCREAS
Colo descendente Cabeça
Colo sigmóide Colo
Mesocolo sigmóide Corpo
Saculações do colo Cauda do pâncreas
Apêndices omentais Ducto pancreático principal
Tênias do colo (fitas musculares características do ceco e
colos) PERITÔNIO
Reto Peritônio parietal
Pregas transversais do reto Peritônio visceral
DISCIPLINA DE BASES MORFOLÓGICAS II
PROFESSORES ODALÍCIO SIQUEIRA e RAFAEL RODRIGUES

RINS
Margem lateral VIA URINÍFERA
Margem medial
Hilo renal PELVE RENAL
Seio renal Cálices renais maiores
Face anterior Cálices renais menores
Face posterior
Pólo superior URETER
Pólo inferior Parte abdominal
Cápsula fibrosa (=cápsula renal) Parte pélvica

Loja renal BEXIGA URINÁRIA


Corpo adiposo pararrenal Ápice da bexiga
Fáscia renal Ligamento umbilical mediano
Cápsula adiposa (=gordura perirrenal) Corpo da bexiga
Fundo da bexiga
Parênquima renal Colo da Bexiga
Medula renal M. detrusor da bexiga
Pirâmides renais Úvula da bexiga
Base da pirâmide Trígono da bexiga
Ápice da pirâmide Prega interuretérica
Córtex renal Óstio do ureter
Colunas renais Óstio interno da uretra

Artéria renal URETRA MASCULINA


Aa. dos segmentos Parte prostática
Aa. interlobares Parte membranácea
Aa. arqueadas Parte esponjosa (=peniana)
Aa. interlobulares Parte bulbar da uretra
Fossa navicular da uretra
Veia renal Óstio externo da uretra
Vv. dos segmentos
Vv. interlobares URETRA FEMININA
Vv. arqueadas Óstio externo da uretra
Vv. interlobulares
DISCIPLINA DE BASES MORFOLÓGICAS II
PROFESSORES ODALÍCIO SIQUEIRA e RAFAEL RODRIGUES

ÓRGÃOS GENITAIS INTERNOS ÓRGÃOS GENITAIS EXTERNOS


TESTÍCULOS PÊNIS
Pólos superior e inferior Raiz do pênis:
Faces lateral e medial Bulbo do pênis
Margens anterior e posterior Ramos direito e esquerdo
Túnica albugínea Corpo do pênis
Túnica vaginal: lâmina parietal e lâmina visceral Corpos cavernosos do pênis
Seio do epidídimo Túnica albugínea dos corpos cavernosos
Septo do pênis
EPIDÍDIMO Corpo esponjoso do pênis
Cabeça Túnica albugínea do corpo esponjoso
Corpo Parte esponjosa da uretra ou peniana
Cauda Glande do pênis
Óstio externo da uretra
DUCTO DEFERENTE Coroa da glande
Partes escrotal, funicular, inguinal e pélvica Colo da glande
Ampola do ducto deferente Prepúcio do pênis
Frênulo do prepúcio
GLÂNDULA SEMINAL Veia dorsal profunda do pênis
Aa. dorsais do pênis
DUCTO EJACULATÓRIO Nn. dorsais do pênis
Veia dorsal superficial do pênis
PRÓSTATA
Base, ápice e istmo da próstata ESCROTO
Lobos direito, esquerdo e médio da próstata Pele do escroto
Túnica dartos,
FUNÍCULO ESPERMÁTICO Rafe do escroto
Septo do escroto
DISCIPLINA DE BASES MORFOLÓGICAS II
PROFESSORES ODALÍCIO SIQUEIRA e RAFAEL RODRIGUES

ÓRGÃOS GENITAIS INTERNOS Óstio da vagina

OVÁRIO ÓRGÃOS GENITAIS EXTERNOS


Margem livre
Margem mesovárica MONTE DA PUBE
Extremidade tubária LÁBIOS MAIORES DO PUDENDO
Extremidade uterina Comissura anterior
Face medial Comissura posterior
Face lateral Rima do pudendo
Ligamento útero-ovárico
Ligamento suspensor do ovário LÁBIOS MENORES DO PUDENDO
Prepúcio do clitóris
TUBA UTERINA Frênulo do clitóris
Infundíbulo da tuba uterina
Fímbrias da tuba uterina CLITÓRIS
Ampola da tuba uterina Ramo do clitóris
Istmo da tuba uterina Corpo do clitóris
Parte uterina Glande do clitóris

ÚTERO VESTÍBULO DA VAGINA


Fundo do útero Óstio externo da uretra
Corpo do útero Óstio da vagina
Istmo do útero
Colo do útero GLÂNDULAS VESTIBULARES MAIORES
Porção supravaginal superficial do períneo
Porção vaginal
Cornos direito e esquerdo do útero BULBO DO VESTÍBULO
Margens direita e esquerda do útero
Faces anterior e posterior
Cavidade do útero
Canal do colo do útero
Óstio do útero
Lábios anterior e posterior
Túnica serosa (=perimétrio)
Túnica muscular (=miométrio)
Túnica mucosa (=endométrio)
Ligamento redondo do útero
Ligamento largo
Mesossalpinge
Mesométrio
Paramétrio
Mesovário
Escavação vesicouterina
Escavação retouterina
Prega retouterina

VAGINA
Fórnice da vagina
Partes anterior, laterais e posterior
Paredes anterior e posterior

Você também pode gostar