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1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 3
2.2 Adolescência....................................................................................................... 8
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1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
Bons estudos!
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2 ANATOMIA E FISIOLOGIA DA MULHER
Fonte: shre.ink/mDqf
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Algumas modificações funcionais e morfológicas específicas para cada idade
e sexo, ocorrem geralmente na adolescência. O crescimento e o desenvolvimento
humano são caracterizados por mudanças nos seus padrões, que relacionam-se com
a faixa etária e acontecem pelas relações entre a individualidade biológica, as
demandas culturais e o ambiente. Essas modificações e alterações afetam de
maneira significativa a vida da pessoa, estruturando as formas do seu desempenho e
suas condições de adptação ao mundo. Na puberdade, as alterações se destacam,
pois delimitam respostas fisiológicas distintas antes e depois desta fase (ROMÃO,
2020).
São inúmeras as transformações durante a puberadade ocorridas nas
mulheres. Características sexuais desenvolvem e a principal evidência é a
transformação das mamas. Diferentes transformações estão associadas à distribuição
da gordura no tecido celular subcutâneo, que pode se acumular nas regiões
abdominais, coxas e mamas.
Quanto à pele, à medida que a mesma fica mais lisa; a acne poderá surgir, em
relação aos cabelos, tornam-se mais viçosos e sedosos, aparecem pelos na região
pubiana e nas axilas; e os quadris se expandem, preparando a pelve para o parto
(SANTOS, 2018).
Conforme Ré (2011), o processo do crescimento, maturação e
desenvolvimento interfere decisivamente nas funções motoras, nas relações afetivas
e sociais de crianças e jovens. As características principais desse processo em
períodos específicos da infância e adolescência são:
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➢ A alta taxa de evolução biológica permite uma rápida aquisição da capacidade
de organização e controle de movimentos, especialmente quando
acompanhada de experiências motoras adequadas.
Durante a puberdade
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2.1 Pré - Adolescência
2.2 Adolescência
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2.3 Puberdade
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de estrogênio apresenta níveis elevados na puberdade e variações cíclicas durante
os ciclos sexuais mensais, com aumento adicional da secreção durante os primeiros
anos da vida reprodutiva e, ao final desta, uma redução progressiva, culminando, ao
mesmo tempo com a progesterona, em níveis quase indetectáveis após a menopausa.
A progesterona é a progestina mais importante, contudo, uma pequena quantidade da
17-α-hidroxiprogesterona também é secretada, tendo essencialmente os mesmos
efeitos. Na mulher não grávida, a progesterona é secretada em quantidades
significativas na segunda metade do ciclo menstrual (HALL, 2017; TORTORA;
DERRICKSON, 2017; RAFF; LEVITZKY, 2012; SILVERTHORN, 2017).
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meninas e Síndrome de Klinefelter em meninos (HALL, 2017; TORTORA;
DERRICKSON, 2017).
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secreção de LH pela hipófise anterior aumenta acentuadamente, atingindo seu pico
16 h antes da ovulação.
O FSH também aumenta de duas a três vezes nesta ocasião, e os dois
hormônios agem de modo sinérgico para causar o elevado aumento do folículo
durante os últimos dias antes da ovulação. Sem esse surto pré-ovulatório de LH, a
ovulação não acontece. O aumento na secreção de LH leva à reorganização do
folículo e à formação do corpo lúteo, uma glândula endócrina temporária que continua
a produzir e a secretar autonomamente progesterona e estrógeno. O hormônio exerce
um papel importante na regulação da duração do ciclo ovariano, na manutenção inicial
da gestação e na suspensão da liberação de FSH e LH por meio da inibição de GnRH
(HALL, 2017; TORTORA; DERRICKSON, 2017).
A secreção de estrogênio um dia antes da ovulação começa a diminuir,
enquanto começam a ser secretadas grandes quantidades de progesterona. Em caso
de fertilização, o corpo lúteo continua a crescer e mantém funcional durante os
primeiros dois a três meses da gestação. Posteriormente, ele regride gradativamente
à medida que a placenta assume o papel de síntese hormonal para a manutenção da
gestação.
A secreção do hormônio progesterona continua elevada até o final da gestação.
O processo de lise, ou regressão do corpo lúteo, marca o final do ciclo reprodutivo
feminino, com declínio inicial da produção de progesterona. Corpo albicans é o nome
da cicatriz desenvolvida no ovário após a involução do corpo lúteo. Essa fase é
chamada de fase lútea (HALL, 2017; TORTORA; DERRICKSON, 2017).
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define climatério como uma das fases
biológicas da mulher e não mais como um processo patológico. É a transição entre os
períodos reprodutivos e não reprodutivos da mulher (BRASIL, 2008)
Algumas mulheres passam por esse período sem sofrer alterações e nem
sempre precisam de medicamentos para auxiliar nessa passagem; outras apresentam
sintomas que podem ser variáveis conforme sua intensidade. Para ambos os casos,
é aconselhável o acompanhamento médico, evitando os agravos à saúde da mulher.
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O diagnóstico precoce visa à uma melhor promoção da saúde e o tratamento imediato
dos sintomas, prevenindo danos futuros (BRASIL, 2008).
Os ciclos sexuais femininos, passarão a ficar habitualmente irregulares, entre
os 40 e 50 anos de idade, ou seja, a ovulação deixa de ocorrer durante muitos desses
ciclos, período que é chamado de perimenopausa, o qual se inicia quando os primeiros
sintomas da menopausa iminente começam a aparecer. Depois de alguns meses ou
anos, os ciclos cessam por completo.
Esse período em que os ciclos cessam e os hormônios sexuais femininos
diminuem até quase zero é denominado menopausa. O termo significa, portanto, a
cessação permanente da menstruação, resultante da perda da função ovariana. A
causa da menopausa é a extinção dos ovários. Durante toda a vida reprodutiva da
mulher, cerca de 400 dos folículos primordiais crescem, transformam-se em folículos
maduros e ovulam, enquanto centenas de milhares degeneram. Em torno dos 45 anos
de idade, restam apenas alguns folículos primordiais para serem estimulados por LH
e FSH, além disso, a produção de estrogênios diminui assim que o número de folículos
primordiais se aproxima do zero.
Quando a produção de estrógenos cai abaixo de um valor crítico, esses
hormônios não conseguem mais inibir a produção de LH e FSH, que passam a ser
produzidos em quantidades grandes e contínuas. Conforme os folículos primordiais
remanescentes ficam atrésicos, a produção de estrogênio pelos ovários cai
praticamente para zero (HALL, 2017; TORTORA; DERRICKSON, 2017).
Em algumas mulheres, alguns sinais e sintomas são mais frequentes e
considerados comuns ao período da menopausa, em razão da alteração hormonal
que o organismo sofre; outras convivem normalmente com essa transformação, sem
nenhum sintoma aparente, porém a alteração hormonal é evidente no
acompanhamento dos exames. Veja alguns desses sinais e sintomas (ABC DA
SAÚDE, 2018):
Fonte: shre.ink/mDbF
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útero e vagina, e externos, que correspondem a monte do púbis, lábios maiores e
menores do pudendo, clitóris, bulbo do vestíbulo e glândulas vestibulares maiores e
glândulas de Skene (SARTORI, 2019).
As funções principais do sistema reprodutor feminino são produzir ovócitos para
a fertilização proporcionando as condições adequadas para a implantação do
embrião, o desenvolvimento e o crescimento fetais e o nascimento. Ovários são as
gônadas femininas. Eles são responsáveis pela produção dos ovócitos e dos
hormônios estrógeno e progesterona.
Os ovários constituem uma camada cortical externa que contém folículos de
tamanhos diferentes e seus remanescentes, que permanecem sofrendo apoptose,
envolvidos em tecido conectivo. As tubas uterinas estendem-se de ambos os ângulos
superiores do útero, sendo subdivididas em um istmo, uma ampola e um infundíbulo,
o qual se abre na cavidade abdominal e é circundado pelas fimbrias, que se ligam ao
ovário. Os cílios do revestimento epitelial das tubas uterinas colaboram para a
orientação da movimentação dos espermatozoides, auxiliando na fertilização e
facilitando o movimento do zigoto (óvulo fertilizado) em direção à implantação para
que ocorra o desenvolvimento fetal (HALL, 2017; TORTORA; DERRICKSON, 2017;
RAFF; LEVITZKY, 2012; SILVERTHORN, 2017).
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3 ESTRUTURA ANATÔMICA
Fonte: shre.ink/mpau
Vulva
Hímen
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desconforto das mulheres às primeiras relações está mais relacionado à falta de
relaxamento dos músculos e estruturas vizinhas do que à própria lesão himenal.
Ovários
Tubas uterinas
➢ intramural ou intersticial,
➢ ístmica,
➢ ampular e
➢ infundibular, na qual se encontram as fímbrias.
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Elas possuem de 10 a 12 cm de comprimento e livre mobilidade anatômica, se
afixam ao ligamento largo do útero por meio de uma prega peritoneal que envolve
toda a tuba denominada mesossalpinge. Entre as lâminas da mesossalpinge,
encontram-se artérias, veias, nervos e vasos linfáticos tubários.
A parede tubária é composta por três camadas (túnicas): mucosa (mais
interna), muscular e serosa. A túnica mucosa é formada por epitélio colunar simples,
com células ciliadas e secretoras; a muscular, por fibras musculares lisas com
disposição helicoidal, cuja função principal é facilitar a captação do oócito e o
transporte do zigoto até a cavidade uterina; e a serosa tem função de revestimento e
proteção.
A fecundação acontece normalmente na região dilatada da tuba uterina,
nomeada ampola, contexto no qual é formado o zigoto, que se desloca pela tuba
uterina durante cerca de 3 dias, até encontrar o útero. Logo que o zigoto percorre, a
tuba uterina segmenta-se, formando-se a mórula, que avança em direção ao útero,
região em que forma o blastocisto; normalmente no 8º dia posterior à fecundação,
implanta-se a mucosa uterina.
Útero
O útero é um órgão muscular oco, possui tamanho e formato bem
característico à uma pequena pêra, localiza-se na pelve menor, entre o reto e a bexiga,
sendo fixado na cavidade pélvica através do ligamento largo do útero, do ligamento
redondo do útero, do ligamento útero-sacral e dos ligamentos cardinais. Uma das
funções do útero refere-se a fixar a implantação e o desenvolvimento do embrião,
além de colaborar para o mecanismo do nascimento pela contração de suas paredes,
causando a expulsão do feto (VANPUTTE; REGAN; RUSSO, 2016).
➢ o fundo do útero: área situada sobre a implantação das tubas uterinas, que
apresenta os óstios uterinos da tuba;
➢ o corpo do útero: área com o maior volume; e o
➢ colo: também denominado cérvice do útero, uma área abaixo e estreita. O colo
do útero pode ser dividido em duas partes, a porção supravaginal - localizada
acima da vagina e a porção vaginal a área do colo uterino que se projeta para
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o interior da vagina e apresenta o óstio do útero, que realiza comunicação com
a vagina.
Figura 1 – Útero
Fonte: shre.ink/mDcQ
➢ Perimétrio: É a camada definida por ser delgada, formada por uma membrana
serosa, que reveste a parte externa do útero e auxilia no desenvolvimento dos
ligamentos que contribuem na manutenção do útero em sua posição.
➢ Miométrio: É a camada definida por ser espessa, na qual se encontram as
fibras elásticas, colágenas e musculares, formando um sistema de espirais
cruzadas.
➢ Endométrio: É considerado como a membrana mucosa que reveste a
cavidade do útero. Perante a ação do estrógeno e da progesterona, que são
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hormônios ovarianos, o endométrio sofre transformações associadas ao ciclo
menstrual.
Monte púbico
São duas pregas cutâneas alongadas que delimitam entre si uma fenda, a rima
do pudendo. Os lábios menores são definidos por serem duas pregas pequenas de
pele, que não têm pêlos.
Vagina
Vestíbulo da vagina
Clitóris
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4 CARACTERIZAÇÃO DA MAMA FEMININA
Fonte: shre.ink/mD5e
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tecido adiposo cobre completamente a glândula e podendo ser descrito em duas
partes: a primeira está situada superficialmente entre a glândula e a pele e a segunda
entre a base da glândula e a aponeurose do peitoral.
O tecido adiposo promove o deslizamento da mama sobre o músculo e
determina a forma e a consistência da mama. O tecido conectivo fibroso distende-se
desde a bolsa retromamária até a derme, por entre os lóbulos e canais lactíferos. Ele
ampara na sustentação dos lóbulos. Na Figura 2, veremos as estruturas principais que
compõem a mama.
Os mamilos também possuem formas específicas e podem ser classificados
em:
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4.1 Principais distúrbios da mama feminina
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5 SAÚDE DA MULHER
Fonte: shre.ink/mD5w
➢ irritabilidade,
Displasia mamária
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se melhor, e com a outra mão palpe a mama. Repita o mesmo movimento do
2º passo e todo o procedimento com a outra mama. Observendo sempre se
há presença de nódulos, cistos ou caroços (SANTOS, 2018).
Fonte: shre.ink/mDdm
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➢ Leucorreia: É a doença mais comum, é uma infecção do canal vaginal,
conhecida também como “corrimento”. Pode estar acompanhada de prurido,
eritema, queimação e edema, que causa desconforto ao urinar.
Cervicite: inflamação aguda ou crônica, localizada no colo do útero. Normalmente ocorre edema e
hiperemia. Há corrimento espesso, podendo ou não haver presença de sangue. É causado por
distúrbios hormonais ou processo infecciosos. O exame de Papanicolau deve ser realizado para
descartar a possibilidade de um carcinoma.
Mioma: tumor benigno que tem origem no tecido muscular uterino, de tamanho e peso variável.
Classifica-se conforme sua localização:
- intramural: dentro da musculatura do miométrio
- subseroso: sob o perimétrio;
- submucoso: embaixo do endométrio, já se projetando para a cavidade uterina.
Adenomiose: cólicas frequentes no período menstrual e menstruações irregulares. Semelhante à
endometriose, desenvolve-se fora do local originário, provocando crescimento anormal do
endométrio.
Retocele: processo que ocorre quando há o relaxamento dos ligamentos e dos músculos perineais
que firma o útero. Esse músculo desce e o reto pode aumentar de tamanho, empurrando a parede
posterior da vagina para a frente, e com o esforço, exterioriza-se na vulva. O tratamento é cirúrgico.
Cistocele: é a descida da bexiga direcionada ao introito vaginal. Os sintomas são sensação de
pressão pélvica, acompanhada de incontinência urinaria. Nesse caso, o tratamento é cirúrgico,
realizando a correção dos tecidos de sustentação e fixação correta do útero.
Fonte: Adaptado de Cruz (2014).
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do abdômen. Qualquer tipo de doença nessa região costuma causar muita dor e
desconforto. As principais doenças da cavidade pélvica são (CRUZ, 2014):
Sífilis
É uma doença infecciosa, causada pelo Treponema pallidum, transmitida por
via sexual ou por sangue contaminado pela via placentária (de mãe para o filho)
(CRUZ, 2014).
Os tipos de Sífilis são:
➢ Sífilis primária: seu surgimento se dá, entre o terceiro e o quarto dia após o
contágio (relação sexual). Caracteriza-se por uma lesão indolor nos genitais,
podendo desaparecer após dez dias, e passar despercebida, principalmente se
as lesões aparecerem na região do reto ou no colo do útero. Dessa maneira, a
bactéria torna-se inativa mesmo sem tratamento.
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➢ Sífilis latente: é um período de estágio inativo, sem sintomas. Dura muito
tempo, podendo desenvolver-se futuramente, já na fase terciária, que é mais
perigosa.
➢ Sífilis congênita
Gonorreia
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É encontrada na uretra, no canal cervical, no reto, na vagina e na vulva. Em
ambos os sexos, podem surgir nas amígdalas e na faringe (CRUZ, 2014).
As mulheres podem ser assintomáticas, o que retarda o tratamento, contudo
pode aparecer corrimento vaginal ou uretral purulento, com ulcerações e uretrite. Nos
recém-nascidos, a manifestação é a forma oftalmia neonatal; aparecem entre o 2º e
5º dia pós-parto. A prevenção é feita com nitrato de prata a 2%, denominado
credeização, após o nascimento.
Herpes genital
Herpes simples tipo 1 (HSV-1): é o tipo mais comum, o primeiro contato com
o vírus geralmente é na infância. Está associada a lesões dos lábios e interior da boca,
na forma de pequenas lesões e aftas, e na face, mais comumente nos olhos, na
conjuntiva e na córnea; em determinados casos pode ocorrer infecção nas
meníngeas,
causando meningoencefalite. É transmitida através da saliva infectada; a maioria
contrai a herpes quando ainda crianças, através de beijos.
Herpes simples tipo 2 (HSV-2): É considerada também um tipo comum, é
transmitida pelo ato sexual. Ocorre o aparecimento de lesões vesiculares nas regiões
genital, perineal e perianal, acompanhadas de edema e eritema. Pode também
permanecer no período de latência, sem apresentar qualquer sintoma. A infecção
cruzada por intermédio de dois tipos de herpes pode acontecer se houver contato
orogenital.
Causas: contato sexual sem uso de preservativo; contato direto com pele infectada
com lesões visíveis ou não; contato com saliva ou fluidos vaginais de pessoa já
infectada. (SANTOS, 2018).
O HPV é um vírus que possui mais de 150 genótipos diferentes, sendo 12 deles
considerados oncogênicos, conforme a Agência Internacional para Pesquisa sobre
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Câncer (IARC), e associados a neoplasias malignas do trato genital, enquanto os
demais subtipos virais estão relacionados a verrugas genitais e cutâneas (ROSSO,
2017). Os tipos virais oncogênicos mais comuns são:
HPV 16 e HPV 18, responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo
do útero;
HPV 6 e HPV 11, associados a 90% das lesões verrucosas ano
genitais.(ROSSO, 2017).
Transmissão: a via sexual, é a forma mais comum de transmissão, não
descartando a forma vertical (mãe para filho). O vírus pode permanecer em estado
latente por muitos anos.
Sintomas: a maioria das infecções é assintomática ou inaparente.
Apresentam-se sob a forma de lesões tipo condiloma acuminado, verrugas genitais
ou crista de galo (ROSSO, 2017).
Tratamento: eletrocauterização ou criocauterização das lesões, associado ao
uso de cremes e pomadas locais. O tratamento consiste em aliviar os sintomas de
forma mais rápida.
Vacina: o Ministério da Saúde adotou a vacina quadrivalente contra HPV, que
confere proteção contra HPV de baixo risco (HPV 6 e 11) e de alto risco (HPV 16 e
18). Tem maior evidência de proteção e indicação para pessoas que nunca tiveram
contato com o vírus (ROSSO, 2017).
População-alvo: a vacina quadrivalente é recomendada para meninos e
meninas entre 9 e 26 anos de idade, enquanto a bivalente é indicada para meninas e
mulheres a partir de 10 anos de idade. A resposta imunológica é melhor quando
aplicada até os 15 anos de idade.
Modo de administração: exclusivamente por via intramuscular, na região do
deltoide esquerdo, na parte superior do braço ou na região anterolateral superior da
coxa.
Contra-indicação: adolescentes com hipersensibilidade ao princípio ativo ou
qualquer componente da fórmula e gestantes. Caso a menina engravide após o início
do esquema vacinal, as doses subsequentes deverão ser adiadas para o período pós-
parto.
Reações adversas: podem ocorrer dor no local da aplicação, edema, eritema,
cefaleia e febre.
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Gardnerella vaginalis
Candidíase
É uma infecção fúngica comum, causada pelo fungo Cândida albicans, que
pode acometer outros órgãos além dos genitais femininos, como: órgãos genitais
masculinos, pele, unha, garganta, boca e corrente sanguínea.ans, que pode acometer
outros órgãos além dos genitais femininos, como: órgãos genitais masculinos, pele,
unha, garganta, boca e corrente sanguínea (SANTOS, 2018).
Transmissão: a forma de transmissão mais comum ocorre pelo ato sexual ou
por autoinoculação do reto.
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Sintomas: irritação e prurido nos lábios e vulva; hiperemia e corrimento; pode
ocorrer odor vaginal.
Seus tipos estão relacionados com a área em que surge a lesão, podendo ser:
candidíase vaginal: forma mais comum do fungo, que acomete as mulheres com
sistema imunológico baixo ou flora vaginal desequilibrada;
candidíase peniana – balanopostite: não é muito comum, mas pode ocorrer quando
há vulnerabilidade no organismo masculino, diabetes e higiene precária;
candidíase oral: geralmente acomete crianças e idosos, e pacientes que fazem
tratamentos que comprometam o sistema imunológico.
Tratamento: consiste geralmente na utilização de cremes e pomadas
antifúngicas, medicamentos orais e antimicótico local (SANTOS, 2018).
Tricomoníase
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efeitos colaterais de medicamentos, constipação intestinal, fraqueza de alguns
músculos pélvicos ou complicações operatórias (BRASIL, 2016).
Quando a mulher apresenta queixas de alterações urinárias, devem ser
investigados sintomas de infecção do trato urinário, como disúria, dor suprapúbica,
urgência miccional, aumento da frequência urinária, nictúria ou hematúria, além de
avaliar a presença de leucorreia ou irritação vaginal (BRASIL, 2016).
➢ perfil da paciente,
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➢ estadiamento do tumor,
➢ fatores de risco e
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6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Artmed, 2014.
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Saúde no Estado de Goiás. 3. ed. Goiânia: Conselho Regional de Enfermagem de
Goiás, 2017.
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