Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CRESCIMENTO E
DESENVOLVIMENTO MOTOR
2
• Início ou aceleração da estatura: meninas de 9 anos e meninos de 11
anos, aproximadamente.
• Velocidade pico: meninas por volta dos 11 anos e meninos em torno de
13 anos de idade.
• Desaceleração: meninas com aproximadamente 13 anos e meninos por
volta dos 15 anos de idade.
4
Da mesma maneira como os ossos, músculos e gordura aumentam
durante a adolescência, a maioria dos órgãos duplicam de tamanho durante o
período puberal.
O período intenso de mudanças corporais, hormonais e psicossociais
pode trazer transtornos alimentares aos adolescentes, o que pode proporcionar
prejuízos irreversíveis à estatura no final dessa fase (Lourenço; Queiroz, 2010).
Os transtornos alimentares mais comuns são:
IMC = PESO
ESTATURA2
5
TEMA 3 – DESENVOLVIMENTO FISICO E MATURACIONAL NA
ADOLESCENCIA
1. Genitais masculinos
2. Mamas
6
o M4 – Maior crescimento da mama e da aréola, sendo que esta
agora forma uma segunda saliência acima do contorno da mama.
o M5 – Mamas com aspecto adulto. O contorno areolar novamente
incorporado ao contorno da mama.
7
eritropoiese, da capacidade cardiorrespiratória e da massa muscular,
proporcionando maior desempenho nas atividades que necessitam de força,
potência e resistência muscular e aeróbia (Saito; Silva; Leal, 2008).
As meninas, apesar de também passarem por modificações biológicas
durante a puberdade, não apresentam grande alterações nas capacidades
físicas. Porém, há uma tendência de a flexibilidade ser aumentada, devido ao
aumento de progesterona durante essa fase.
Outra diferença marcante entre os gêneros está na estatura. Os meninos
também tendem a ter maior ganho até o final da adolescência, devido à
velocidade de crescimento. No gênero masculino ocorre um pico de 10 a 12
centímetros por ano, enquanto as meninas ganham entre 8 e 10 centímetros ao
ano (Lourenço; Queiroz, 2010).
Todas as mudanças ocorridas nessa fase da vida ocorrem sob influências
genéticas e condições ambientais, como etnia, localização geográfica, clima,
condições socioeconômicas, nutrição, saúde, doenças crônicas e treinamento
físico (Tuma et. al., 2011).
Dessa forma, é necessário dar atenção aos estímulos e privações
impostos aos adolescentes.
8
transitório (7 a 10 anos de idade), de aplicação (11 a 13 anos de idade) e de
utilização permanente (14 em diante).
Levando em consideração os estágios propostos pelos autores
supracitados, os adolescentes se encontram nas fases transitória e de utilização
permanente. No estágio de aplicação, a sofisticação neuromotora, junto com o
desenvolvimento cognitivo (fase das operações formais), proporcionam ao
indivíduo a tomada de decisão durante a aprendizagem e a realização das
tarefas motoras, com base em informações intrínsecas providas do ambiente
(Gallahue; Ozmun, 2005).
O adolescente está, também, no topo do desenvolvimento perceptivo
motor, apresentando maior desempenho em tarefas que utilizam consciência
corporal, espaço-temporal e direcional.
Assim sendo, este é o melhor momento para os professores/treinadores
aplicarem atividades mais complexas, para que os adolescentes possam refinar
suas habilidades motoras nos esportes escolhidos.
No final do estágio de aplicação, os indivíduos são capazes de utilizar
todo o repertório motor aprendido até o momento, que será usado por toda a
vida adulta, o que caracteriza o estágio de utilização permanente (Gallahue;
Ozmun, 2005).
A aquisição e o desempenho de habilidades motoras especializadas são
influenciados pela hereditariedade e por fatores ambientais, como respaldo
financeiro, tempo de prática, equipamentos e locais utilizados apropriados, além
de metodologias de ensino e treinamento.
Dessa forma, é importante ressaltar que nem todos os indivíduos que
possuem bom desempenho nas habilidades motoras especializadas durante a
fase da adolescência terão a possibilidade de profissionalização no esporte
praticado nessa fase da vida. Contudo, poderão dispor do nível de desempenho
permanente para a prática esportiva em nível competitivo (competições
escolares, universitárias, regionais) ou de lazer, com o intuito de manter uma
qualidade de vida saudável, o que o esporte proporciona.
9
antes de nove anos de idade para o gênero masculino (Lenrethon; Bourguihnon,
2000).
A puberdade precoce pode ser de origem central ou periférica. Na
puberdade precoce central, o problema pode estar associado à ativação do eixo
hipotálamo-hipófese-gonodal (Silva; Adan, 2003). Na puberdade precoce
periférica, também denominada de pseudopuperdade precoce, o eixo
hipotálamo-hipófese-gonodal não está ativado, devido a alterações primárias das
gônodas ou hiperplasia das glândulas supra-ranais (Silva; Adan, 2003).
Além da puberdade precoce, alguns indivíduos iniciam a adolescência na
idade considerada normal, mas o processo ocorre rapidamente, fazendo com
que o estirão de crescimento cesse antes do tempo. Essa passagem rápida da
puberdade, chamada de puberdade acelerada, está associada ao avanço da
idade óssea, diminuindo o ganho da estatura (Lazer et al., 2001, citados por
Silva; Adan, 2003).
Dessa maneira, é necessário fazer o acompanhamento não somente das
características sexuais secundárias, mas também da velocidade dos estágios
subsequentes propostos por Tanner; pois a puberdade acelerada é
caracterizada pela passagem, do indivíduo, do estágio dois para o estágio três
(estágios de Tanner), em um período inferior a um ano e meio.
Outra alteração que pode ocorrer no período da adolescência, em relação
ao processo de crescimento, é a puberdade avançada, muitas vezes confundida
com a puberdade acelerada. A puberdade avançada é caracterizada pela
puberdade normal, que ocorre entre 8 e 9 anos de idade para as meninas e
entre 9 e 10, 15 anos para os meninos, podendo ou não haver a aceleração do
processo de maturação precoce (Silva; Adan, 2003).
Segundo Silva e Adan (2003), a curva de crescimento é um parâmetro
clínico fundamental para avaliar a maturação durante a puberdade, e iniciar
intervenção clínica, se necessário. Testes laboratoriais e de imagem também
são utilizados para o diagnóstico da puberdade precoce e da puberdade
acelerada:
11
REFERÊNCIAS
12
WHO – World Health Organization. Young People´s Health: a Challenge for
Society. Geneva: WHO, 1986.
13