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AULA 1
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fatores neuroendócrinos e interação com o contexto ambiental, características
emocionais, condições socioeconômicas e nutricionais (Strufaldi et al., 2013).
Os indicadores de avaliação de crescimento físico são associados com
parâmetros de saúde e de desenvolvimento, principalmente do domínio motor.
Portanto, avaliar o crescimento físico torna-se fundamental para monitorar os
possíveis afastamentos dos dados normativos e encaminhar uma criança ou
adolescente para os devidos cuidados de sua saúde (Guedes; Guedes, 2006).
Segundo Strufaldi et al. (2013), os indicadores para monitorização do
crescimento físico de alguém podem ser divididos em métodos clínicos, físicos,
antropométricos e bioquímicos. Como profissionais da educação física, são os
métodos antropométricos que nós devemos dominar e utilizar para auxiliar no
controle da saúde das crianças com as quais trabalharemos.
No entanto, devemos deixar claro que não cabe aos profissionais de
educação física o diagnóstico de disfunções de crescimento físico e sim auxiliar
no controle de possíveis interferências ambientais que ofereçam fatores de risco
à saúde de uma pessoa.
1.3 Estatura
A estatura, ou seja, a medida entre o vértex e a planta dos pés, deverá ser
avaliada com o avaliado descalço. O avaliado deverá posicionar-se de costas
para o estadiômetro, com os pés unidos, distribuindo o peso do seu corpo sobre
as duas pernas igualmente e mantendo os braços relaxados, ao lado do corpo.
A posição da cabeça é importante, visto que o vértex será influenciado por esse
posicionamento. A cabeça deve ser alocada de forma que fique paralela ao solo.
Essa posição chama-se de plano de Frankfurt e estará correta ao se alinhar a
órbita ocular inferior com a região superior do meato auditivo.
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Figura 1 – Posição da cabeça no plano de Frankfurt (v = vértex e x = estatura)
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Figura 3 – Exemplo de curva de crescimento por escore-z, sexo feminino
<https://www.who.int/growthref/cht_hfa_girls_perc_5_19years.pdf?ua=1>
(OMS, 2007d);
<https://www.who.int/growthref/cht_hfa_boys_perc_5_19years.pdf?ua=1
> (OMS, 2007c);
<https://www.who.int/growthref/cht_wfa_girls_perc_5_10years.pdf?ua=1
> (OMS, 2007f);
<https://www.who.int/growthref/cht_wfa_boys_perc_5_10years.pdf?ua=1
> (OMS, 2007e);
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<https://www.who.int/growthref/cht_bmifa_girls_perc_5_19years.pdf?ua=
1> (OMS, 2007b);
<https://www.who.int/growthref/cht_bmifa_boys_perc_5_19years.pdf?ua
=1> (OMS, 2007a).
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3.1 Avaliação da maturação biológica
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1. que a escala seja explicada aos avaliados, tanto em como se deverá
marcá-la e a importância de se informar nela o dado mais próximo da
imagem real;
2. que o avaliado esteja preferencialmente sozinho;
3. que ele receba o questionário em um envelope fechado para que, ao final,
possa guardá-lo nesse mesmo envelope;
4. que não haja identificação nos questionários e sim algum código que
apenas o professor ou profissional responsável possa identificar.
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TEMA 4 – MATURAÇÃO BIOLÓGICA E DESEMPENHO
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No entanto, nenhuma diferença antropométrica e de desempenho foi observada
entre os nascidos nos meses do início do ano e no final do ano, segundo Skorki
et al. (2016).
Em todo o caso, o que se deve atentar é para o fato de que, nesse período,
pode haver perda de um potencial talento por ele não ser estimulado a competir
ou a participar de seleções pelo simples fato de não lhe ser dado o devido tempo
de esse talento se evidenciar para aflorar as suas capacidades e habilidades.
NA PRÁTICA
Variáveis A B C
Sexo Feminina Masculina Masculina
Idade (anos) 12 8 12
Maturação sexual (Tanner) 3 1 2
Massa corporal (kg) 33 28 30
Estatura (m) 1,5 1,3 1,5
IMC (kg/m²)
Diagnóstico nutricional
(curva de crescimento)
Estatura da mãe (cm) 1,65 1,6 1,5
Estatura do pai (cm) 1,73 1,8 1,71
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Estatura predita (cm)
Percentual da medida
prevista (maturação
somática)
FINALIZANDO
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REFERÊNCIAS
FRYAR, C. D.; GU, Q.; OGDEN, C. L. Anthropometric reference data for children
and adults: United States, 2007-2010. Vital and Health Statistics, v. 11, n. 252,
2012. Disponível em <https://goo.gl/e1xprt>. Acesso em: 4 fev. 2019.
SKORSKI, S. et al. The relative age effect in german elite youth soccer:
implications for a successful career. International Journal of Sports
Physiology and Performance, v. 11, n. 3, p. 370-376, abr. 2016.
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