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AVALIAÇÃO FÍSICA

Para o Personal trainer

Prof.ª Ma. Ana Beatriz Moreira de Carvalho Monteiro


CREF1 002124 G/RJ
http://lattes.cnpq.br/7222342538968001
Sumário

1. A Importância da Avaliação Física: uma reflexão sobre


as questões éticas e legais.
2. Introdução a Avaliação Física.
3. Diagnóstico das necessidades do Adolescente.
4. Diagnóstico das necessidades do Adulto.
5. Diagnóstico das necessidades do Idoso.
1. A Importância da Avaliação Física
Uma reflexão sobre as questões éticas e legais.
Nota Técnica CONFEF 002/2012

 A Avaliação Física

A avaliação física é um procedimento essencial do trabalho do Profissional de


Educação Física e objetiva reunir elementos para fundamentar a sua decisão
sobre o método, tipo de exercício e demais procedimentos a serem adotados para
prescrição de exercício físico e desportivo. A avaliação física deve ser ampla e
sistemática, e de acordo com os objetivos e as características do beneficiário,
pode ser composta por anamnese completa, análise dos fatores de risco para
coronariopatia, classificação de risco, verificação dos principais sintomas ou sinais
sugestivos de doença cardiovascular e pulmonar, medidas antropométricas, testes
neuromotores, avaliação metabólica, avaliação cardiorrespiratória e avaliação
postural.
CÓDIGO DE ÉTICA

 CAPÍTULO III
Das Responsabilidades e Deveres
▪ III - assegurar a seus beneficiários um serviço profissional seguro, competente e
atualizado, prestado com o máximo de seu conhecimento, habilidade e experiência;
▪ IV - elaborar o programa de atividades do beneficiário em função de suas condições
gerais de saúde;
▪ V - oferecer a seu beneficiário, de preferência por escrito, uma orientação segura
sobre a execução das atividades e dos exercícios recomendados;
Dimensionamento Ético da Intervenção
Profissional em Educação Física

 Imperícia – não tem qualificação teórica/prática para realizar tal


procedimento.
 Negligência – age com descuido ou desatenção.
 Imprudência – age sem cautela, de forma precipitada.

“ O profissional que prescreve um treinamento sem conhecer as condições iniciais


do seu cliente está sendo negligente, e aquele que não tem competência nem
habilidade para avaliar, está cometendo imperícia”.
Ana Beatriz Monteiro, 2017.
Dimensionamento Ético da Intervenção
Profissional em Educação Física

 Os profissionais que não avaliam ficam mais vulneráveis a causar


danos aos seus clientes e poderão responder civilmente, devendo
o lesionado ser indenizado com base no CÓDIGO CIVIL, art. 186:

Art. 186. Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou


imprudência, violar o direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Conclusão
“Prescrever sem conhecer as condições gerais de saúde do cliente é uma
infração ética que poderá trazer consequências legais graves. A prática do
exercício físico não pode ser desenvolvida de forma indiscriminada e
irresponsável, pois a falta de qualidade e responsabilidade ética, além de
ser considerada negligência profissional, poderá ocasionar a má
significação da profissão e, consequentemente, do profissional de
Educação Física perante a sociedade. Com isso, podemos concluir que é
RESPONSABILIDADE e DEVER de todo profissional de Educação Física
conhecer de forma detalhada o estado de saúde de seu cliente antes de
iniciar um programa de exercícios”.
Ana Beatriz Monteiro, 2017.
Aspectos Legais – Atestado Médico
Questionário

Lei 6765/14
Termo de
Responsabilidade

Lei 6765/14
SUPORTE BÁSICO DE VIDA

LEI Nº 7696 DE 26 DE SETEMBRO DE 2017


Dispõe sobre a obrigatoriedade das academias, clubes, associações,
escolinhas esportivas e demais organizações que oferecem serviços de
atividades físicas, esportivas e similares, de apresentarem profissionais de
educação física capacitados para o atendimento de emergência durante todo
seu período de funcionamento.
2. Introdução a Avaliação Morfofuncional

Diagnóstico das variáveis Morfológicas e Funcionais


de forma quantitativa e qualitativa.

TESTE MEDIDA AVALIAÇÃO


Exemplo:
60 Kg Adequado
Avaliação Morfofuncional

Avaliação
Pré-teste

Morfológica Funcional

IMC AVAL. POSTURAL


%G FORÇA
MASSA GORDA FLEXIBIIDADE
MASSA MAGRA APT. CARDIO.
MASSA MUSCULAR VELOCIDADE
SOMATOTIPO AGILIDADE
EQUILÍBRIO
Quem é meu cliente?
Atenção para as Necessidades!

Adolescentes Adultos Idosos


10 as 20 anos > 20 < 60 anos ≥ 60 anos
Crescimento Anamnese Anamnese
Avaliação Postural Estratificação de Risco Massa Magra
Maturação Sexual Aptidão Física Saúde Força
Aptidão Física Equilíbrio
3. Adolescentes

o Crescimento: medidas antropométricas


o Avaliação Postural: principais desvios
o Maturação Sexual: idade interna
o Aptidão Física: componentes de saúde
3. Adolescentes: Crescimento

Medidas Antropométricas
importantes para acompanhar
o crescimento:

o Peso
o Estatura
o Envergadura
o Comprimento dos MMII
o Altura Sentada
o Perímetros
o Dobras cutâneas
3. Adolescentes: IMC até 19 anos (OMS,2007)
3. Adolescentes: Obesidade Central (2-18 anos)
Fernandéz, 2004
3. Adolescentes: Composição Corporal
Equação Antropométrica de Slaughter et al. 1988

Faixa etária: 8 à 17 anos

%G = 0,735 * (TR + PM) + 1,0

%G = 0,610 * (TR + PM) + 5,1


3. Adolescentes
Composição Corporal

Tabela Fitnessgram, 2010


3. Adolescentes
Composição Corporal

Tabela Fitnessgram, 2010


3. Adolescentes
Composição Corporal

Tabela Fitnessgram, 2010


3. Adolescentes: Avaliação Postural

Os desvios posturais surgem entre os 7 e 14 anos de idade.

• Permanecer muito tempo sentado (televisão, computador,


celular, sala de aula).
• Transportar mochilas escolares pesadas.
• Sedentarismo.
3. Adolescentes
Avaliação Postural

Os problemas posturais relacionados às alterações na


morfologia corporal quase sempre têm sua origem na infância,
principalmente aqueles relacionados com a coluna vertebral. A
identificação ou o diagnóstico das alterações posturais durante
a infância e adolescência é de grande importância nessa fase
de crescimento e desenvolvimento corporal, uma vez que,
após a adolescência, já cessou o crescimento ósseo.
3. Adolescentes
Avaliação Postural

“Detectar precocemente as alterações posturais estáticas deveria ser um dos objetivos dos
profissionais que atuam na saúde da criança e do adolescente, visto que, nessas faixas etárias,
ocorrem os estirões de crescimento, momentos críticos para o aparecimento dos problemas de
coluna.”

“Alguns estudos têm buscado identificar o padrão postural de jovens em idade escolar e seus
resultados sugerem alta prevalência de alterações ântero- -posteriores e laterais na coluna
vertebral.”
3. Adolescentes
Avaliação Postural

Exercícios terapêuticos para


fortalecer músculos fracos e
alongar músculos contraídos são os
principais meios pelos quais o
equilíbrio muscular é restaurado.
Hiperlordose Lombar Hipercifose Torácica Escoliose
• ↑ Concavidade lombar • ↑ Convexidade torácica • Desvio lateral da coluna
• Anteversão pélvica • Protrusão de ombros • Convexidade
• Protrusão Abdominal • Abdução da escápula • Escoliose Torácolombar D
Fortalecer: Adutores da
Fortalecer: flexores do troco Fortalecer: músculos laterais
escápula e rotadores
e extensores de quadril do troco (convexidade)
externos do ombro.
Alongar: flexores de quadril Alongar: músculos laterais
Alongar: adutores horiz. e
e paravertebral do troco (concavidade)
rotadores internos do ombro
3. Adolescentes Idade Biológica X Idade Cronológica
Maturação Sexual Escala de Tanner

Até Estágio G2 – ênfase na


coordenação motora.

Estágio G4 – Pico de velocidade


do Crescimento em Estatura e
ganho de Massa Muscular.
3. Adolescentes Idade Biológica X Idade Cronológica
Maturação Sexual Escala de Tanner

Até Estágio M3 – ênfase na


coordenação motora.

Estágios M3 e M4 – Pico de
velocidade do Crescimento em
Estatura.
3. Adolescentes Aptidão Física

“A fim de melhorar a aptidão


cardiorrespiratória, muscular, a saúde óssea e
metabólica de crianças e jovens entre 5 e 17
anos recomenda-se a pratica de atividade
física moderada a vigorosa durante pelo
menos 60 minutos diários (0MS, 2011).”
3. Adolescentes

% SEDENTARISMO BRASIL
100
79,7
80 69,9
60 56,9

40

20

Fonte: Pesquisa Nacional da 0


2009 2012 2015
Saúde do Escolar – PeNSE / IBGE,
2009, 2012 e 2015. PeNSE
3. Adolescentes Aptidão Física

Aptidão Física (5 à > 17 anos)

• Composição Corporal
• Aptidão Cardiorrespiratória
• Força/RM
• Flexibilidade
3. Adolescentes Aptidão Física
4. Adultos

o Anamnese: estratificação de risco


o Aptidão Física Saúde: composição corporal;
aptidão cardiorrespiratória, força/resistência
muscular e flexibilidade.
4. Adultos: Anamnese

❑ Fatores de risco para doença cardiovascular aterosclerótica (DCA)


POSITIVOS
 Idade: Homens  45 anos, Mulheres  55 anos.
 História familiar – doenças cardíacas antes dos 55 anos no pai, irmão ou filho ou antes
de 65 anos da mãe, irmã ou filha.
 Tabagismo – fumante atual ou aquele que cessou nos últimos 6 meses ou exposição a
fumaça ambiental de tabaco.
 Hipertensão –  140/090 mmHg ou uso de medicação anti-hipertensiva.
 Dislipidemia - colesterol total  200 mg/dl (LDL  130 mg/dl e HDL <40 mg/dl ou
medicação redutora dos lipídios) ou tomando medicação para diminuir a lipidemia.
4. Adultos: Anamnese

 Glicose em jejum - 126 mg/dl


 Obesidade – IMC > 30 kg/m2 ou circunferência da cintura > 102 cm para
homens e 88 cm para mulheres.
 Sedentarismo – Não participar em pelo menos 30 minutos de atividade física
moderada (%FC MÁX. 64-76) pelo menos 3 dias da semana durante um período
de 3 meses.

NEGATIVO
 Colesterol HDL  60 mg / dl
4. Adultos: Anamnese

Classificação
de Risco

Baixo Moderado Alto


Assintomático Assintomático Sintomático ou doença
cardíaca, metabólica
Até 1 fator 2 ou + fatores ou renal diagnosticada
4. Adultos: Anamnese
ACSM 2018
As novas recomendações de triagem de saúde de pré-participação de exercício do ACSM buscam
simplificar o processo, eliminando a necessidade de liberação médica e / ou teste de esforço em
muitos indivíduos, especialmente quando se considera o exercício de baixa a moderada intensidade.

As novas diretrizes de triagem de saúde de pré-participação de


exercício do ACSM citam como relevantes as seguintes informações:
1) O nível atual de atividade física do indivíduo,
2) Presença de sinais ou sintomas e/ou doença cardiovascular, metabólica
ou renal conhecida,
3) Intensidade de exercício desejada.
4. Adultos: Anamnese
ACSM 2018
O risco de exercício é mais alto entre indivíduos inativos e aqueles com DCV
conhecida ou oculta que realizam atividade física de intensidade vigorosa não
habitual.

“Além disso, é mais provável que o risco de eventos cardiovasculares relacionados ao exercício seja reduzido pela
atenção cuidadosa a uma prescrição de exercícios segura e eficaz que 1) aborde a frequência, intensidade, tempo
e tipo - volume e progressão, incorporando uma fase de transição progressiva, onde a duração e a intensidade do
exercício aumentam gradualmente; 2) defende procedimentos adequados de aquecimento e cooldown; 3)
promove a educação de sinais / sintomas de alerta dor ou pressão torácica, tontura, palpitações / arritmias
cardíacas, falta de ar incomum), 4) encoraja os indivíduos sedentários a se engajarem regularmente em caminhada
rápida e 5) aconselha indivíduos fisicamente inativos a evitar atividade física de intensidade vigorosa ou próxima
da intensidade não habitual”.
4. Adultos: Anamnese
4. Adultos: Anamnese
ACSM 2018
Não pratica exercícios regularmente
Exercício Leve
%FCR 30-39
Assintomático Assintomático Sintomático MET 2 a 2,3
Sem DCV, Com DCV, EPE 9 a 11
metabólica ou renal metabólica ou renal
Exercício Moderado
Autorização médica
recomendada %FCR 40-49
Sem necessidade de Autorização médica MET 3 a 5,9
autorização médica recomendada EPE 12 a 13
Exercício Vigoroso
Recomendação de exercício
de intensidade leve e %FCR Max: 77-95
Recomendação de exercício
moderada de acordo com EPE ≥ 14
de intensidade leve a modera
autorização médica
Progredir gradualmente para MET ≥6
vigorosa
4. Adultos: Anamnese
ACSM 2018
Pratica exercícios regularmente

Assintomático Assintomático Sintomático


Sem DCV, metabólica ou renal Com DCV, metabólica ou renal

Interrupção do programa de
exercícios, necessidade de
Sem necessidade de autorização médica autorização médica
Sem necessidade de para exercícios moderados
autorização médica
Antes de iniciar exercícios vigorosos
recomenda-se autorização médica

Pode retornar ao exercício


seguindo autorização médica
Continuidade de exercício de
intensidade modera ou vigorosa Continuidade de exercício de Pode progredir gradualmente
Progredir gradualmente intensidade moderada de acordo
com autorização médica, pode
progredir gradualmente
4. Adultos: Aptidão Física de Saúde

 Composição Corporal
• IMC (kg/m²)+ Perímetro Cintura (cm)
• % G por Antropometria
• MG e MCM (kg)
• ∑ Dobras (mm)
• MM (kg)
• % G por Bioimpedância
• % G por Ultrassonografia (BodyMatrix)
4. Adultos: Aptidão Física de Saúde
PERÍMETRO CINTURA

DP ± 40cm
80 a 120 cm Masc.
70 -110 cm Fem.
95% da amostra
4. Adultos: Aptidão Física de Saúde
PERÍMETRO CINTURA

Circunferência abdominal e
cintura são sinônimos?

Circunferência da Cintura – ponto


mais estreito do tronco ou entre a
ultima costela e cristailíaca.

Circunferência Abdominal –
máxima extensão da região do
abdome .

?
4. Adultos: Aptidão Física de Saúde
PERÍMETRO CINTURA

Os padrões de referência mais frequentemente utilizados para avaliação da CC


classificam a adiposidade abdominal de acordo com o risco de desenvolver doenças
relacionadas à obesidade a partir da CC, adotando os pontos de corte propostos por
Lean e colaboradores (1995). Neste estudo foi considerado risco muito aumentado
valores maiores que 88 cm para mulheres e maiores que 102 cm para homens. Nos
estudos realizados por Lean e colaboradores (1995) é citada como referência a
metodologia proposta pela OMS (1989) para identificação do sítio anatômica da CC,
no ponto médio entre último arco costal e a crista ilíaca ântero-superior.
4. Adultos: Aptidão Física de Saúde
IMC + PERÍMETRO DA CINTURA

RISCO DE DOENÇA* RELATIVO AO IMC E CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA NORMAIS

IMC (km/m²) Homens ≤ 102 cm Homens > 102 cm


Mulheres ≤ 88 cm Mulheres > 88 cm
Abaixo do peso < 18,5 - -
Normal 18,5-24,9 - -
Sobrepeso 25,0 – 29,9 Aumentado Alto
Obesidade I 30-34,9 Alto Muito alto
II 35,0 – 39,9 Muito alto Muito alto
III ≥ 40 Extremamente alto Extremamente alto
*Disease risk for type 2 diabetes, hypertension, and CVD
4. Adultos: Aptidão Física de Saúde
% G por Antropometria

 JACKSON & POLLOCK 1978 (MASC. 18 – 61 anos)

DC= 1,1093800 - 0,0008267 (PT+AB+CX) + 0,0000016 (PT+AB+CX)² - 0,0002574 (IDADE)


4. Adultos: Aptidão Física de Saúde
% G por Antropometria

 JACKSON & POLLOCK 1980 (FEM. 18 – 55 anos)

DC= 1,0994921 - 0,0009929 (TR+CI+CX ) + 0,0000023 (TR+CI+CX)² - 0,0001395 (IDADE)


4. Adultos: Aptidão Física de Saúde
MG e MCM (kg)

 MG (Kg) = PESO * %G
 MCM (Kg) = PESO – MG
 ∑ DOBRAS (mm) = TR+BI+PT+AM+SB+AB+CI+SE+CX+PM

O percentual de gordura é uma medida relativa e por isso, antes de interpretá-lo


devemos fragmentar o peso em 2 componentes.
Avaliação Diagnóstica Avaliação Somativa
PESO = 65 KG PESO = 71 KG
% G = 20 % G = 18
MG = 13 KG MG = 12,8 KG
MCM = 52 KG MCM = 58,2 KG
4. Adultos: Aptidão Física de Saúde
MM (kg) Equação de Lee et al.(2000) desenvolvida para indivíduos de 20 a 81 anos.

MM (kg) = Est*{[0,00744*(PBrc)²] + [0,00088 *(PCxc)²] + [0,0044 *(PPc)²] +


(2,4*sexo) – (0,048* ID) + etnia + 7,8}
 Est: estatura em metros;
 PBrc: perímetro do braço relaxado corrigido; PBr – [3,1416 * (DC TR/10)]
 PCxc: perímetro da coxa medial corrigido; PCx – [3,1416 * (DC CX/10)]
 PPc: perímetro da perna corrigido; PP – [3,1416 * (DC PM/10)]
 Sexo: 1 para homens e 0 para mulheres;
 ID: idade;
 Etnia: asiático= -2, afros-descendentes = 1,1, caucasianos = 0.
4. Adultos: Aptidão Física de Saúde
MM (kg)

Valores médios de Massa Muscular (kg) de


acordo com o sexo e idade (JANSEN et al.,
2002, citado por PETROSKI, PIRES-NETO e
GLANER, 2010)

IDADE HOMENS MULHERES


18-29 33,7 ± 5,8 21,8 ± 4,6
30-39 34 ± 4,7 21,6 ± 3,7
40-49 33,5 ± 5,5 21,4 ± 3,4
Massa Muscular relativa
50-59 31,4 ± 4,8 20,9 ± 3,4
PESO 100 60-69 30,2 ± 3,1 18,4 ± 2,2
MM ? ≥ 70 27,8 ± 3,4 18 ± 2,5
TOTAL 33 ± 5,3 21 ± 3,8
4. Adultos: Aptidão Física de Saúde
Bioimpedância (BIA) Monofrequencial
4. Adultos: Aptidão Física de Saúde
Bioimpedância (BIA) Monofrequencial

Modelo HBF-514C
4. Adultos: Aptidão Física de Saúde
Bioimpedância (BIA) Multifrequencial
4. Adultos: Aptidão Física de Saúde
Relatório Bioimpedância InBody
4. Adultos: Aptidão Física de Saúde
Bioimpedância (BIA): Cuidados prévios

◼ Não comer ou beber 4h antes do teste;


◼ Não fazer exercícios 12h antes do teste;
◼ Urinar 30min. antes do teste;
◼ Não consumir álcool 48h antes do teste;
◼ Não tomar diuréticos 7 dias antes do teste;
◼ Não ingerir Creatina 30 dias antes;
◼ Mulheres que estejam retendo líquido durante
o ciclo menstrual (2 – 4 kg) não devem realizar
o teste.
4. Adultos: Aptidão Física de Saúde
Ultrassonografia portátil
4. Adultos: Aptidão Física de Saúde
Ultrassonografia portátil
4. Adultos: Aptidão Física de Saúde
Cardiorrespiratório

Cooper de 12 minutos
Indivíduos ativos de ambos os sexos com idade entre 17 a 52 anos
VO2máx.(mL.kg.min) = (Distância em metros – 504,9) / 44,73
4. Adultos: Aptidão Física de Saúde
Idade Ruim Regular Boa Excelente Superior
Mulheres
20-29 ≤ 35 36-39 40-43 44-49 50+
30-39 ≤ 33 34-36 37-40 41-45 46+
40-49 ≤ 31 32-34 35-38 39-44 45+ Classificação VO2
50-59 ≤ 28 29-30 31-34 35-39 40+
60-69 ≤ 25 26-28 29-31 32-36 37+
70-79 ≤ 23 24-26 27-29 30-36 37+
Homens
20-29 ≤ 41 42-45 46-50 51-55 56+
30-39 ≤ 40 41-43 44-47 48-53 54+
40-49 ≤ 37 38-41 42-45 46-52 53+
50-59 ≤ 34 35-37 38-42 43-49 50+
60-69 ≤ 30 31-34 35-38 39-45 46+
70-79 ≤ 27 28-30 31-35 36-41 42+
Heyward, 2013. Dados do Physical Fitness Specialist Manual (2005). The Cooper Institute for Aerobics Research, Dallas, TX.
4. Adultos: Aptidão Física de Saúde
Cardiorrespiratório: Déficit Aeróbico Funcional

FAI = ((VO2 previsto idade – VO2 teste) x 100)/VO2 máx. previsto idade
VO2 previsto idade segundo Bruce (1973) em mL(kg.min.)
•Homem sedentário = 57,8 – (0,445 x idade)
•Mulher sedentária = 42,3 – (0,356 x idade) CLASSIFICAÇÃO FAI
•Homem ativo = 69,7 – (0,612 x idade) • Valores negativos – Acima do esperado
•Mulher ativa = 42,9 – (0,312 x idade) • 0-26% - Sem déficit significativo
• 27-40% - Déficit funcional leve
• 41-54% - Déficit funcional Moderado
• 55-68% - Déficit funcional Importante (reabilitação)
• > ou = 69% - déficit funcional Extremo
4. Adultos: Aptidão Física de Saúde
Cardiorrespiratório: MET

MET = Equivalente metabólico da tarefa


1 MET = 3,5 ml.kg.min.

INTENSIDADE DO TREINAMENTO

MET < 3 – LEVE (FCR = 30 a 39%)


MET 3 a 6 – MODERADO (FCR = 40 a 59%)
MET > 6 – VIGOROSO (FCR = 60 a 89%)

MET = VO2 Máx. teste / 3,5


4. Adultos: Aptidão Física de Saúde
Força Abdominal

Graus para a flexão do tronco segundo Kendall (1987):

▪Grau 100% ou normal: capacidade de flexionar a coluna


vertebral e mantê-la fletida enquanto se vem para uma posição
sentada com as mãos trançadas atrás da cabeça.
▪Grau 80% ou bom: capacidade de flexionar a coluna vertebral
e mantê-la fletida enquanto se vem para uma posição sentada
com os antebraços dobrados cruzando tórax.
▪Grau 60% ou regular mais: capacidade de flexionar a coluna
vertebral e mantê-la fletida enquanto se vem para uma posição
sentada com os antebraços estendidos para frente.
▪Grau 50% ou regular: capacidade de flexionar a coluna
vertebral com os antebraços estendidos para frente.
4. Adultos: Aptidão Física de Saúde
Core
4. Adultos: Aptidão Física de Saúde
% de Ganho de Carga

% de Ganho Carga = (Carga Pós – Carga Pré) x 100)/Carga Pré


4. Adultos: Aptidão Física de Saúde
Flexibilidade

Exercícios terapêuticos para fortalecer músculos fracos e


alongar músculos contraídos são os principais meios pelos
quais o equilíbrio muscular é restaurado.
5. Idosos

Anamnese
 Composição Corporal: IMC, P. Cintura, %G,
MM e IMM.
Força: membros inferiores e superiores
Equilíbrio: dinâmico
5. Idosos
Anamnese

o História de Doença Atual


o História Patológica Pregressa do idoso
o Trabalho Multidisciplinar
o Medidas de Repouso: FC e PA
5. Idosos
Composição Corporal: IMC + P Cintura

Perímetro Cintura
➢ 102 homens
➢ 88 Mulheres

Fonte: Caderno de Atenção Básica em saúde, Ministério da Saúde, n° 19,


Envelhecimento e saúde da Pessoa Idosa
5. Idosos
Composição Corporal: %G

Os resultados apontam, para


homens, a equação de Tran e
Weltmann não diferiu da
medida da DEXA (p>0,05) e
demonstrou concordância de
68,2% (r=0,78). Enquanto que
para as mulheres, as equações
de Tran e Weltmann, não diferiu
da medida da DEXA (p>0,05) e
apresentou concordância de Rev Bras Cineantropom Desempenho Hum 2010, 12(1):1-7
66,0% (r=0,76).
5. Idosos
Composição Corporal: %G

MASCULINA (22 a 78 anos)


462 Homens Brancos e Negros - Perímetros (cm)
D = 1,21114223 – 0,0013803819 (Perím. Cintura + Perím. Abdominal / 2) - (0,0006135732* Perím.
Quadril) - (0,0005001182 * Perím. ilíaco) + (0,0008460263 * peso)

FEMININA (15 a 79 anos)


482 Mulheres Brancas - Perímetros (cm)
D = 1,1688297 – 0,002824 (Perím. Cintura + Perím. Abdominal / 2) + 0,0000122098 (Perím. Cintura
+ Perím. Abdominal / 2)² - (0,000733128 * Perím. Quadril) + (0,000510477 * Estatura) –
(0,000216161 * idade)
5. Idosos
Composição Corporal: %G

Equação de Siri (1961) ajustada em decorrência das perdas de


conteúdo mineral ósseo, proteína e água corporal, a partir dos 40
anos de idade (Deurenberg et al., 1989).

Homens Mulheres
◼40 495,2/D – 450,2 ◼40 - 495,2/D – 450,2

◼50 494,0/D – 448,9 ◼50 - 497,7/D – 452,9

◼60 493,2/D – 448,0 ◼60 - 504,9/D – 461,1

◼70 491,8/D – 446,4 ◼70 - 512,1/D – 469,0

◼80 490,4/D – 444,9 ◼80 - 516,3/D – 473,7


5. Idosos
Composição Corporal: IMM

Índice de Massa Muscular


Verifica a relação entre MM e estatura.
É possível estimar a prevalência de Sarcopenia.
Pontos de Corte para a determinação de Sarcopenia (JANSSEN
et al. 2004 Apud PETROSKI, PIRES-NETO e GLANER, 2010) IMM=MM
Dados de 4449 indivíduos ≥ 60 anos Kg/m²
Classificação HOMENS MULHERES (est)²
Normal ≥ 10,76 ≥ 6,76
Sarcopenia Moderada 8,51 – 10,75 5,76 – 6,75
Sarcopenia Severa ≤ 8,5 ≤ 5,75
5. Idosos
Força de MMII, MMSS e Equilíbrio dinâmico

Conclusão: Diante dos resultados encontrados verificou-se que a Força de Preensão Manual nos
idosos avaliados serve como indicador de funcionalidade, visto que os idosos que apresentaram
dependência nas atividades básicas e instrumentais de vida diária apresentaram limitação da
Força de Preensão Manual.
Tecnologia na Avaliação Física
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http://lattes.cnpq.br/7222342538968001
Face: Professora Ana Beatriz Monteiro
E-mail: anabiamcm@gmail.com

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