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ANA CLARA QUIRINO – 69
Linhas do tórax:
1) Esternais e Medioesternal;
2) Hemiclavicular;
3) Axilares (anterior, media e posterior);
4) Escapulares;
5) Medioespinhal.
Regiões do tórax:
Supraclavicular
Clavicular
Infraclavicular
Mamária
Inframamária
Esternal (superior e inferior)
Supraescapular, Escapular, Infraescapular (ou espinhosas)
Interescapulovertebral
Axilar
Infra axilar
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Mais importante do que decorar as linhas é saber quais os limites dos pulmões,
para saber examinar o paciente.
Região Anterior: em indivíduos mediolíneos o pulmão vai ate o sexto
espaço intercostal (logo abaixo da região mamaria). Lembrando que do
lado direito o fígado mantém o pulmão um pouco mais alto, e no lado
esquerdo mais embaixo. Indivíduos longilíneos podem ter pulmões um
pouco mais altos e brevilíneos mais baixos. Importante: o ângulo de
Louis é uma saliência entre o manúbrio esternal e o corpo do esterno,
marcando o segundo espaço intercostal, a partir daí conta-se ate chegar
ao sexto;
Região Lateral: Direita, até o sétimo e oitavo espaço intercostal.
Esquerda: ate o nono e décimo espaço intercostal;
Região Posterior: até o décimo segundo espaço intercostal (mais ou
menos quatro dedos médios ate a ponta da escapula).
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Infundibiliforme Cariniforme
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Palpação:
o Objetivo: verificar a expansibilidade torácica, sensibilidade da parede
e permeabilidade das vias aéreas;
o Técnica 1: Colocar as mãos no tórax do paciente na região superior
e inferior da parede posterior e anterior, em seguida pedir pro
paciente respirar e ver se o movimento da sua mão se desloca de
maneira uniforme dos dois lado;
o Técnica 2: colocar a mão nos números indicados na imagem e pedir
o paciente para respirar e falar 33 (observar vibração);
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Percussão:
o É a batida com o dedo que vibra a caixa torácica. Como o pulmão é
cheio de ar, a percussão produz um som que deve ser interpretado;
o Quanto maior o conteúdo aéreo da caixa torácica (enfisema) mais
intenso será o som produzido;
o A substituição do ar por material líquido ou sólido (tumor, exsudato)
resultará na obtenção de som “abafado”;
o Dificuldade: exame muito limitado, depende da técnica de cada
examinador. Lesões ou alterações localizadas a mais de 6 cm da
caixa torácica não serão detectadas pela percussão (obesos);
b) Submacicez / Macicez
Abafamento do som normal pela presença de material mais
denso que o ar no parênquima pulmonar ou no espaço pleural;
Derrame pleural, condensação, pneumonias.
c) Hipersonoridade / Timpanismo
Intensificação do som normal pelo aumento do conteúdo
aéreo do parênquima ou pela presença de ar no espaço
pleural;
Enfisema pulmonar, pneumotórax, crises de asma.
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Ausculta:
o Feita usando o diafragma do estetoscópio ausculta respiratória na
parede anterior, lateral e posterior do tórax;
o Quanto mais próxima de uma via aérea calibrosa estiver a área
examinada, mais intenso será o som auscultado;
o Elementos sólidos, semi-sólidos ou líquidos conduzem o som com
maiores intensidade e nitidez que os elementos gasosos;
o Barreiras de material denso, como líquidos e sólidos, bloqueiam a
propagação do som;
o Os sons da respiração dependem da passagem do ar pelas vias
aéreas;
o Quanto mais calibrosa uma
via aérea, mais grave será o
som;
o Quanto menos calibrosa for
uma via aérea, mais agudo
será o som;
o As estruturas alveolares
produzem som ao serem
abertas pelo fluxo aéreo.
o Procedimentos:
O paciente deve estar sentado e ereto numa posição relaxada;
Oriente o paciente a respirar um pouco mais profundamente com
a boca aberta;
Não colocar por cima da roupa, tem que ser na pele;
Coloque o diafragma diretamente contra a parede torácica;
A ausculta pulmonar deve ser sistemática (anterior, lateral e
posterior);
Avalie no mínimo um ciclo respiratório, e a voz, em cada posição
do estetoscópio;
Comparar os sons respiratórios entre os pulmões direito e
esquerdo;
Solicitar respirações profundas e tosse.
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1) Sons normais:
o Resultam do trânsito livre do ar pelas vias aéreas
o Variam com o calibre da via aérea onde são produzidos
o Serão detectados em todo exame normal
o Podem variar de intensidade na dependência de fatores
fisiológicos ou patológicos
o O som traqueal e brônquico não são pesquisados rotineiramente
a) Som Traqueal
Audível na região cervical (via aérea calibrosa)
Rude, áspero
Expiração mais audível e prolongada
Se aparece fora do pescoço é um sopro (patológico)
b) Som Brônquico
Audível na área dos brônquios principais, na face anterior do
tórax, próxima ao esterno
Áspero e menos rude que o som traqueal
Expiração ainda mais audível e prolongada, porém com aumento
da duração da inspiração
c) Som Broncovesicular
Audível nas regiões claviculares superior e inferior e
interescapulovertebral superior
Suave, com inspiração e expiração idênticas
Pouco marcante e com pouca aplicação prática
d) Som Vesicular
Audível na maior parte do tórax, com grande importância
semiológica
Suave, discreto, com inspiração mais intensa e duradoura
Corresponde à entrada do ar nos espaços alveolares
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a) Roncos
Originam-se nos brônquios calibrosos (via aérea de grande
calibre), causados por secreções, espasmo, edema ou distorção
da parede
São graves, rudes, inspiratórios e expiratórios, predominando na
expiração
Modificam-se com a tosse, podendo até mesmo desaparecer
Se não modificar com a tosse é porque foi provocado por uma
lesão física (fibrose por ex)
b) Sibilos
Originam-se nos brônquios de pequeno calibre e nos bronquíolos
causados por espasmo (asma)
São sons agudos, inspiratórios e expiratórios, predominando na
expiração
Não se modificam com a tosse
c) Estridor ou Cornagem
Origina-se na Laringe e na traqueia
Som grave, rude, inspiratório, audível à distância
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a) Estertores ou Crepitações
Sons de pequena intensidade, que se superpõem aos sons
normais (parecido com o barulho do cabelo no esteto)
Sugerem comprometimento de regiões distais das vias aéreas ou
do interstício pulmonar
b) Estertores Finos
Originam-se na região alvéolo-intersticial, sugerindo dificuldade
de abertura das vias aéreas distais
Ocorrem no fim da inspiração, são de curta duração e suaves.
Não se modificam com a tosse
Encontrados em pneumonias, edema pulmonar, congestão
pulmonar por icc, pneumopatia intersticial, covid-19
c) Estertores Grossos
Originam-se na região bronquíolo-alveolar
Ocorrem na inspiração e na expiração e são mais rudes
Modificam-se com a tosse, associando-se à presença de
secreções ou à perda de elasticidade da parede brônquica
Encontrados em pneumonias, bronquiolites
a) Atrito Pleural
Decorre do atrito entre os folhetos pleurais, nos processos
inflamatórios
É um som rude, grave, áspero, assemelhando ao ronco ou
estertor grosso. Intensifica-se ao pressionar o estetoscópio contra
a parede torácica
Não se modifica com a tosse (diferenciar do estertor grosso)
Usado para confirmar frêmito pleural
b) Sopro Tubário
Denominação utilizada para o achado de som idêntico ao
traqueal, ou ao brônquico, em local diferente do habitual (fora do
pescoço). Ocorre na condensação do parênquima pulmonar ao
redor de brônquio permeável achado comum de pneumonia
c) Sopro Pleural
Som semelhante ao sopro tubário, audível na região superior dos
derrames pleurais, na área de transição entre a coleção líquida e
o parênquima livre. Pouco comum
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Pneumonia: em branco
(exsudato). O liquido
em volta do brônquio
conduz o som com
mais intensidade
provocando um sopro
tubário. Se houver
liquido dentro do
brônquio não tem som.
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a) Pectorilóquia ou Broncofonia
Caracterizada pela intensificação do som da voz, que se torna
anasalada;
Pode ser fônica (produzida pela voz normal) ou afônica
(produzida pelo cochicho);
Sugere condensação parenquimatosa (pneumonia)
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