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TÓRAX

O tórax é um arcabouço osteomuscular externo que aloja


Coração, pulmões, pleuras e as estruturas do mediastino
12 pares de costela, 12 vertebras torácicas, discos invertebrai s, cartilagens costais e
esterno.
costelas verdadeiras: 7 pares de costelas iniciais são as, que se conectam com o esterno por
cartilagem hialina
costelas falsas: 5 pares, sendo do 8° ao 10° costelas ligadas uma a sua de cima por
cartilagem costal e as 2 últimas costelas flutuantes.
Cartilagem costal: são elásticas e capazes de resistir a considerável torção, nos velhos
podem se ossificar, perdendo essa elasticidade, o que pode ser visto em radiografia do
tórax.
LINHAS TORÁCICAS
REGIÕES TORÁCICAS

PROJEÇÕES DOS PULMÕES NA


PAREDE TORÁCICA
INSPEÇÃO
ESTÁTICA:
→ formato do tórax
- Normal - peito escavado
- globoso - peito de pombo
→Abaulamentos, retrações e tumorações
→ lesões elementares, cicatrizes, circulação colateral e atrofia muscular

DINAMICA:
→ tipo respiratório
- Torácico
- Abdominal
- Toracoabdominal
→ frequência respiratória: 16 a 20 incursões por minuto
→ ritmo respiratório: taquipneia> 25 ipm bradipenia < 16 ipm
→ ritmo respiratório
- Eupneico(normal)
- dispneico (movimentos amplos e ríspidos)
- Ritmo de chevne-stokes

- Ritmo de biot

-Ritmo de kussmaul
- respiração suspirosa( sentimental, nervosismo)

→ tiragem
→ batimento de asa de nariz (alargamento das abertura das narinas durante a inspiração)
PALPAÇÃO
→ Temperatura muscular
→ Elasticidade

→ Edema
→ gânglios
→ expansibilidade

-apices, bases, interescapulovertebral.


→ FTV(aumentado ou diminuído) (não esquecer da região axilar e infraaxilar e na região
posterior) (no ftv em problemas pelurais além do ftv vou sentir a vibração da pleura)
- ftv ↑ = consolidação na área aumentada
- ftv ↓ = presença de afastamento da parede torácica dos pulmões.
PERCURSSÃO
Região Supraclaviculares,infraclavicular, inframamaria.
Regiões supraescapular, interescapulovertebral, infraescapular
Assim como o frêmito, não se deve fazer na região mamaria e e nem região escapular.
Deve-se fazer, no exame do tórax em cada espaço intercostal.

AUSCULTA DO TÓRAX
SONS DA RESPIRAÇÃO
Os sons pleuropulmonares normais:
 Som traqueal
 Respiração brônquica
 Murmúrio vesicular
 Respiração broncovesicular
Os sons anormais:
 Descontínuos: estertores finos e estertores grossos
 Contínuos: ronco, sibilos e estridor
 De origem pleural: atrito pleural
 Sons vocais: broncofonia, egofonia, pectoriloquia fônica e pectoriloquia afônica
O som traqueal, som tubular, intenso e soproso, com o tempo de inspiração um pouco
maior que o de expiração e com pausa entre as duas.
Ouvimos ele na região do pescoço e esternal
O som brônquico é semelhante ao traqueal, com o tempo de expiração igual ao de
inspiração, ouvimos ele na região dos brônquios de maior calibre(região esternal).
O murmúrio vesicular vai ser ouvido em regiões distante das regiões centrais(sendo mais
fortes anterosuperiores, axilares e infaescapulares e ele se intensifica quando o paciente
respira pelam boca) forte nas regiões , e menos intenso que o brônquico, com o tempo de
inspiração maior que o de expiração sem pausa entre elas
O som broncovesicular é o som intermediário entre o som brônquico e o som vesicular,
com tempo igual de expiração e inspiração, ele é mias intenso no 1° e 2° espaço
intercostais.

Sobre os sons anormais/ruídos adventícios


O Estridor é um som intenso e agudo, que pode ser ouvido as vezes sem estetoscópio, ele é
ouvido nas regiões superiores das vias aéreas inferiores. Produzido pela semiobstrução da
laringe e da traqueia, o que pode ser provocado por obstruções, como câncer de laringe,
laringite aguda e ingestão de certos materiais que ficam presos na região.
O sibilo é mais agudo e é característico das crises asmáticas, dá pra ouvir semelhante há um
lamento de uma fera asfixiada ou um assobio de pato
Os roncos é um som grave que ocorre mais na expiração é semelhante ao sibilo mas sem o
lamento. Apenas com o som áspero.

Tanto o ronco como o sibilo ocorrem nas vias aéreas inferiores como resultado das
vibrações das paredes brônquicas

o estrido, ronco e sibilo são ruídos pulmonares contínuos


os estertores finos ocorrem no final da respiração e se parece com a fricção de cabelo. Eles
não se modificam com a tosse. Eles surgem devido a abertura súbita das vias aéreas de
menor calibre. Está associado a edema pulmonar, pneumonia e fibrose pulmonar. Ele
aparece do meio para o final da inspiração.

Os estertores grossos ocorrem com a abertura súbita das vias aéreas de maior calibre. Está
associado a bronquite crônica, bronquiectasia, edema pulmonar. Ocorre tanto na
inspiração como expiração. É semelhante a borbulha de líquido.
O som do atrito pleural a fricção de couro(pra mim lembra o barulho do vento batendo em
algum tecido sob alta velocidade, como quando botamos uma camisa ora fora da janela no
carro). O som pleural não existe em condições normais, só em doenças, ele surge em
derrames pleurais extenso, e inflamações pleurais.
AUSCULTA VOCAL
É a ausculta da transmissão da voz no tórax. O som produzido é a ressonância vocal.
Paciente normal: não conseguimos distinguir as palavras corretamente, devido ao
parênquima pulmonar não conduzir bem o som.
Redução da transmissão vocal ocorre em enfisema e pneumotórax, isso ocorre devido
Diminuição do frêmito torocovocal bem junto com a redução da transmissão vocal.
O aumento da transmissão vocal, ocorre com as síndromes de consolidação do
parenquimca pulmonar. é classificado em
Broncofonia: aumento da intensidade do som
Pectoriloquia: aumento da nitidez da voz
RAIO X
Incidências
PA(posteroanterior)
AP (anteroposterior)

em paciente camados
Laurell (incidência com raios horizontais, onde o paciente assume posição de decúbito
lateral).

da pra ver melhor os derrames pleurais, devido o derrame ser um liquido,a


gravidade faz o liquido cair
Apicolordótica

Perfil
O EXAME RADIOLÓGICO BEM-FEITO
Visibilidade:
3 a 4 vertebras; 9 a 10 costelas;escapulas,clavícula, o diafragme( o lado esquerdo está
acima do direito, devido ao fígado); no lado direito da pra vê a bulha gástrica; hilo
pulmonares; mediastino; tronco da artéria aorta e tronco da artéria pulmonar; hilo
pulmonar (direito mais alto que o esquerdo); hemiculpulas diafragmáticas(↓↓); em
mulheres se vê os seios.
SINDROMES BRONCOPLEUROPULMONARES
PNEUMONIA
 Clínica
→inspeção: amplitude diminuída
→ palpação: FTV aumentado
→ percussão: macicez ou submacicez
→ ausculta pulmonar: sopro tubário; estertores finos, pectoriloquia; egofonia

SINDROMES BRONQUICAS
ASMA BRONQUICA
 Clínica
→inspeção: inspiração profunda e expiração prolongada; tiragem, baixa amplitude
respiratória
→ palpação: F normal ou reduzido
→ percussão: normal ou hipersonora
→ ausculta pulmonar: murmúrio vesicular diminuído, sibilos predominantemente
expiratórios bilaterais; presença de roncos localizados ou difusos.

BRONQUITE
Inflamação das mucosas dos brônquios, geralmente antecipadas por uma
IVAS/infecção viral aguda das vias aéreas superiores
Pode ser crônica ou aguda.
Astenia, expectoração seca, tosse crônica.
 Clínica
→inspeção: normal ou tosse , dispneia
→ palpação: FTV normal ou brônquico(vibração durante a respiração)
→ percussão: normal
→ ausculta pulmonar: Murmúrio vesicular normal ou roncos, sibilos.
BRONQUIECTASIA
 Clínica
→inspeção:
→ palpação:
→ percussão:
→ ausculta pulmonar:
SINDROMES PULMONARES
ATELECTASIA
Colapso de um segmento, lobo ou todo pulmão decorrente de uma obstrução.
 Clínica
→inspeção: tosse seca, cianose, dispneia, tiragem, desvio do mediastino pro lado
afetado.
→ palpação: maciço ou submaciço, diminuição da amplitude torácica do lado
afetado
→ percussão: FTV ausente ou diminuído
→ ausculta pulmonar: sopro tubário( som traqual conduzido para o parênquima
pulmonar); MV abolido; ressonância vocal diminuída.
ENFISEMA PULMONAR (HIPERAERAÇÃO)
 Clínica
→inspeção: amplitude diminuída e tórax em tonel
→ palpação: FTV diminuído e expansibilidade diminuída
→ percussão: hipersonoridade
→ ausculta pulmonar: MV diminuído, ressonância vocal diminuída(

SINDROMES PLEURAIS
PNEUMOTÓRAX
 Clínica
→inspeção: abaulamentos dos espaços intercostais
→ palpação: expansibilidade diminuídas e FTV diminuído
→ percussão: som timpânico
→ ausculta pulmonar: MV diminuído e ressonância vocal diminuída

DERRAME PLEURAL
 Clínica
→inspeção: amplitude diminuida
→ palpação: FTV dimiuido ou ausente
→ percussão: macicez
→ ausculta pulmonar: MV abolido e egofonia

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