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O que é?
Ocorre uma
malformação no
coração do bebê ainda
na barriga da mamãe
Como saber ?
SOPRO CIANOSE
É o som que faz o É a cor da pele ou dos CANSAÇO
sangue ao passar pelo lábios azulada ou roxa,
coração quando gera pode ocorrer sempre ou (Taquipneia)
uma turbulência, como a quando a criança mama
água quando passa por ou chora.
um cano estreito... Pode Pode ser um sinal de
ser normal ou significar insuficiência cardíaca e
doença cardíaca e só um também pode ser
cardiologista pode TAQUICARDIA constante ou só surgir
definir. quando a criança
Coração batendo acelerado, mama, chora ou faz
pulsação forte. algum esforço.
Cardiopatias Congênitas
O coração
O coração direito
recebe o sangue
pobre em oxigênio
que vem do corpo e O coração esquerdo
envia para os recebe o sangue
pulmões para receber oxigenado dos
mais O2. pulmões e envia para
todo o corpo.
No coração normal, o
sangue do lado direito
( pobre em O2) não se
mistura com o sangue do
lado esquerdo (rico em
O2).
Cardiopatias Congênitas
Acianóticas: Cianóticas:
Desvio de sangue E D Desvio de sangue D E
(sem passar no pulmão)
Comunicação Interventricular (CIV)
Comunicação Interatrial (CIA) Estenose Aórtica (EAo)
Persistência do Canal Arterial (PCA) Tetralogia de Fallot (TF)
Estenose Pulmonar (EP) Transposição das grandes vasos (TGV)
Coarctação da Aorta (CA) Persistência do Tronco Arterial (PTA)
Atresia Tricúspide (AT)
Cardiopatias Congênitas
Acianóticas
Comunicação Interventricular (CIV)
A mais comum das cardiopatias congênitas, correspondendo a 10%
de todos os casos
Uma lesão que se modifica gradativamente com o correr dos anos
As alterações pulmonares ocorrem por transmissão direta dos altos
níveis de pressão da circulação sistêmica para a circulação
pulmonar
O desvio de sangue do VE para VD através da CIV (shunt) causa
hiperfluxo pulmonar, sobrecarga de volume do átrio esquerdo e
aumento do trabalho do ventrículo esquerdo
Trinta por cento das CIVs irão fechar espontaneamente (1 ano de vida)
Cardiopatias Congênitas
Acianóticas
Acianóticas
Persistência do Canal Arterial (PCA)
É uma comunicação entre os dois maiores vasos do organismo, a
aorta e a artéria pulmonar
Comunicação presente em todos os bebês antes do nascimento e
normalmente se fecha espontaneamente logo após o nascimento
Se mantiver aberta, é chamada de persistência do canal arterial e
causa um aumento do fluxo de sangue que vai para os pulmões
O hiperfluxo pulmonar resulta em hipertensão pulmonar, aumento
da água pulmonar e elevado trabalho respiratório.
Representa 12% das cardiopatias congênitas, comum no sexo
feminino
É a seqüela mais freqüente da rubéola durante a gravidez materna
Cardiopatias Congênitas
Acianóticas
Estenose Pulmonar (EP)
É a oclusão da artéria pulmonar
Constitui 10% das cardiopatias congênitas
Na maioria das vezes é congênita e só, muito raramente, ocorre
como seqüela reumática
Alguns casos de estenose de ramo da artéria pulmonar estão
ligados a infecções maternas por rubéola no primeiro trimestre da
gravidez
Pode ser assintomática e até compatível com 70 anos de idade
Sintomas: taquipnéia, hepatomegalia e edema periférico
A endocardite bacteriana ou a insuficiência do VE devida a uma
estenose grave podem levar à morte
Cardiopatias Congênitas
Acianóticas
Coarctação da Aorta (CA)
É o aperto ou estreitamento da aorta
Constitui 7% das cardiopatias congênitas, mais comum no sexo
masculino
Pode estar associada a PCA e CIV
50% dos pacientes que sobrevivem à infância morrem ao atingir 32
anos, e 75% destes falecem aos 46 anos
A coartação causa um relativo aumento de fluxo e pressão na
extremidade superior do corpo
Retornos sanguíneos a dificuldade de ejeção do ventrículo
esquerdo causa insuficiência cardíaca congestiva, e acidose
metabólica
Pode ocorrer grave hipertensão arterial, com insuficiência do
ventrículo esquerdo e hipertensão pulmonar
Z.. Zz.
Zzzz...
Fuuuuu
uuu!
Calma gente !
Não durmam,
já está
acabando...
Cardiopatias Congênitas
Cianóticas
Estenose Aórtica (EAo)
Constitui uma obstrução ao fluxo sanguíneo do ventrículo
esquerdo para a aorta
Como lesão isolada representa 5% das cardiopatias
congênitas, podendo estar associada à Coarctação da Aorta
ou PCA
Sendo que 50% dos pacientes morrem até os 40 anos
A mortalidade clínica da EAo na primeira infância é de 20%.
Morte súbita (12% dos casos)
Pode ocorrer endocardite bacteriana e calcificação das
válvulas aórticas
Cardiopatias Congênitas
Cianóticas
Tetralogia de Fallot (TF)
Consiste na associação de
Comunicação Interventricular (CIV)
Obstrução da via de saída pulmonar
Hipertrofia do ventrículo direito
Deslocamento da posição da aorta para direita
A TF é a cardiopatia congênita mais freqüente após o primeiro ano
de vida
Os pacientes que sobrevivem, desenvolvem progressiva restrição
física, agravamento da cianose e, raramente, ultrapassam a
adolescência
Complicações: trombose cerebral, abscessos cerebrais e
endocardite bacteriana e hipodesenvolvimento físico
Cardiopatias Congênitas
Cianóticas
Transposição dos grandes vasos (TGV)
Ocorre a mudança de posição das grandes artérias
A aorta emergindo do ventrículo direito, recebe sangue venoso de
retorno
A artéria pulmonar, saindo do ventrículo esquerdo, recebe sangue
arterial
Esta situação seria incompatível com a vida se não
houvesse um desvio de sangue (CIA, CIV, PCA)
Faz a mistura entre as duas circulações e é desta mistura
que depende a vida da criança
É responsável por 20% dos óbitos por cardiopatias
congênitas nos recém-nascido
As não tratadas cirurgicamente 85% morrem em 6 meses.
A insuficiência cardíaca ou anóxia são as principais causas
Cardiopatias Congênitas
Cianóticas
Persistência do Tronco Arterial (PTA)
Caracteriza-se anatomicamente pela presença de um vaso
calibroso, tronco arterioso persistente, originando-se da base de
ambos os ventrículos através de uma única válvula
Representa menos de 1% de todas as cardiopatias congênitas
Fluxo sanguíneo pulmonar comprometido
Haverá hiperfluxo pulmonar, que acarreta sobrecarga das
cavidades esquerdas, podendo levar a insuficiência cardíaca,
cianose e morte na primeira infância
Cardiopatias Congênitas
Cianóticas
Atresia Tricúspide (AT)
Não há passagem do sangue venoso para o ventrículo
direito com desvio obrigatório de sangue da direita para
esquerda, através de uma CIA
Ocorre aumento do átrio esquerdo e do ventrículo por
sobrecarga de volume
O fluxo pulmonar depende da presença de um PCA ou uma
CIV
Constitui 2 a 3% das cardiopatias cianóticas após o primeiro
ano de vida
Ocorre cianose ao nascer, intensa dispnéia
Cinqüenta por cento dos pacientes falecem no primeiro ano
de vida se não forem encaminhadas para estudo
hemodinâmico e tratamento cirúrgico
Cardiopatias Congênitas
Conclusão
Avaliação do recém nascido com suspeita de cardiopatia deve
ser realizada de maneira bastante elaborada e cuidadosa