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Sistematização do

Exame Cardiovascular
Semiologia I
Fácies
Anamnese
•Cianose facial + ingurgitamento venoso do pescoço -
↪Maior fonte de informações concernentes a pericardite constritiva ou estenose tricúspide
doença do paciente
↪Estabelece um vínculo entre médico e paciente
↪Avalia o impacto da doença na vida do paciente
↪Possui um começo, um meio e um fim.

Exame Físico
↪Mais importante do que a história nos pacientes que •Fácies hiperemiado - estenose mitral grave. Ocorre
chegam inconscientes na região malar e nasal

Postura

•Posição ereta, cabeceira elevada, sentado - IC


(insuficiência cardíaca)
•Posição de prece maometana - pericardite
•Posição de acocoramento - CCC, HAP + CIV - crianças •Fácies de Elfin - estenose aórtica supravalvar
com cianose por cardiopatias cianóticas
•Imóvel com mão no esterno - angina - sinal de Levine
•Inquietação com mão no esterno - SCA (síndrome
coronariana aguda)
•Decúbito com pernas pendentes - doença arterial
periférica

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Natália Paredes de Oliveira
•Pletora facial - insuficiência tricúspide grave •Icterícia - infarto pulmonar, cirrose cardíaca
•Baqueteamento digital e unha em vidro de relógio -
efeitos da hipóxia crônica
Endocardite infecciosa:
− Petéquias
− Hemorragias subungueais e oculares
− Rush cutâneo
•Pigmentação bronzeada - hemocromatose
− Eritema polimorfo
− Nódulos de Osler
− Lesões de Janeway
Cianose

↪Coloração azulada da pele e mucosa devido ao


aumento da hemoglobina reduzida nos capilares >5%
Sinais ↪Se relaciona à quantidade absoluta de Hb reduzida:
•Halo senil - em <40 anos - dislipidemia •Anemia - queda da % de Hb reduzida - não se
manifesta
•Policitemia - aumento porcentagem de Hb reduzida -
se manifesta

•Xantelasma (placas amareladas periorbitárias) ou


Presença de cianose em diferentes idades:
xantomas (nódulos duros e amarelados) - dislipidemia •Desde o nascimento:
↪Cardiopatia congênita com shunt direito-esquerdo
•No adulto
↪Hipertensão arterial pulmonar - HAP
↪DPOC

Pesquisa de cianose:
•Pele avermelhada - Policitemia
− Lobo da orelha
− Ponta e asa de nariz
− Região malar
− Lábios e bordas de língua
− Polpas digitais e leitos ungueais
•Eritema marginado, nódulos subcutâneos - febre Tipos:
reumática •Central
•Diminuição da saturação de O2
− Alteração da função pulmonar
− Comunicação D-E

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Natália Paredes de Oliveira
− Altitude elevada •Edema
•Alteração da estrutura de hemoglobina •Síncope
− Meteglobineia •Palpitação
− Sulfaemoglobinemia
Dispneia
•Excesso de hemoglobina
− Policitemia vera ↪Sensação desconfortável no ato de respirar
− Eritrocitoses secundárias ↪Cansaço, canseira, fadiga
*Quando ela é central ela é generalizada - ↪Dificuldade respiratório x intolerância em realizar o
caracterizada por cianose em borda da língua esforço
•Periférica
•Por vasoconstrição
− Baixo DC
↪Aumento da pressão no VE e AE
− Frio
− Choque ↪Aumento da pressão venocapilar pulmonar
↪Generalizada,palidez e hipotermia, poupa mucosas, ↪Congestão da vasculatura pulmonar - aumento da
melhora com aquecimento pressão hidrostática e extravasamento de líquido
•Por doença vascular periférica ↪Transudação para interstício > drenagem linfática
− Obstrução arterial e venosa ↪Sibilância e tosse pelo acúmulo de líquido no
− Fenômeno de Raynaud interstício
↪Localizada, palidez e hipotermia, poupa mucosas, ↪Congestão do interstício
melhora com aquecimento, melhora com aquecimento ↪Estertores crepitantes ou secos - informa que há
e baixar o membro (na arterial), ou elevar o membro líquido no parênquima, restrição à abertura pulmonar
(na venosa)
↪Transudação para alvéolos - estertores bolhosos ou
•Mista subcrepitantes
− IC grave ↪Aumento receptor de estiramento - vago - CR -
− Congestão pulmonar aumento FR (Reflexo de Hering-Breuer)
− Dificuldade nas trocas gasosas
↪Taquipnéia
− Baixo débito cardíaco
− Generalizada
•Hipocratismo digital - cianose central com hipoxia
crônica - unha em vidro de relógio

Principais Sintomas das


Cardiopatias
•Dispneia ↪Congestão pulmonar peri-hilar, expressada pelo
aumento do branco no raio X pulmonar
•Desconforto/dor torácica

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Natália Paredes de Oliveira
− Ruptura de cordoalhas tendínea
− Pneumotórax
− TEP - tromboembolismo pulmonar
Crônica

•Insuficiência cardíaca
↪Tem caráter progressivo, ou seja, começa com
↪Posição ortopneica - abertura do gradil costal para grandes esforços, médios esforços, pequenos
melhora a respiração, congestão com edema esforços, ortopneia até progredir para dispneia
paroxística noturna

↪Classificada de acordo com a intensidade do esforço

•Dispnéia aos grandes esforços ↪Muito sensível para IC e pouco específica, pois
diversas outras causas levam a dispneia, como:
•Dispneia aos médios esforços
•Obesidade
•Dispnéia aos pequenos esforços
•Gravidez
•Dispneia de decúbito (ortopneia) - melhora com o
ortostatismo, mas não passa •Descondicionamento físico

•Dispnéia paroxística noturna - desperta o paciente. •Miopatias


Durante a noite ocorre aumento do retorno venoso e •Cardiopatias - tosse improdutiva, expectoração clara
melhora do débito cardíaco, o que faz o rim perfundir ou rósea, estertores crepitantes e subcrepitantes
melhor. Isso leva a uma queda dos hormônios nas bases pulmonares e B3
produzidos pelo rim e reabsorção do líquido do
•Pulmonares - expectoração espessa, tórax em tonel,
interstício para dentro dos vasos. Com isso temos
diminuição do murmúrio vesicular, sibilos, roncos
aumento do volume circulante, aumento das pressões
hidrostáticas para o pulmão e extravasamento de •Derrame pleural
líquido. Isso vai gerar tosse ou dispneia noturna. Quando •Psicogênicas - de repouso, melhora no sono e
o paciente se levanta, diminui o retorno venoso pois exercício, associada a pontadas no tórax, parestesias
ocorre reabsorção de líquido, o paciente urina, há peitoral e de extremidade, exame físico normal -
queda do volume circulante e a dispneia melhora diagnóstico de exclusão
•Dispneia de repouso - perguntar com quantos
travesseiros o paciente dorme, se melhora quando Desconforto/Dor Torácica
está mais elevado
↪É o principal motivo de consulta médica
↪A anamnese é a principal técnica para diferenciar
Aguda as causas de dor torácica

•Edema agudo de pulmão

− IAM Origem não cardíaca


− Emergência hipertensiva
− Estenose mitral

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Natália Paredes de Oliveira
•Parede torácica Qualidade
− Distensão muscular •Pressão ou peso – clássico
− Espondiloartrose
As vezes falta vocabulário para o paciente descrever,
− Hérnia de disco cervical
então ela pode ser descrita de outras formas como:
− Herpes zoster
− Fratura de costela •Queimação

•Aparelho digestivo •Restrição torácica

− Hérnia de hiato •Encurtamento da respiração, com sensação da

− DRGE constrição sobre a laringe ou traqueia


− Distensão gástrica •Profunda ou seca
− Litíase biliar Localização
− Úlcera péptica
− Espasmo esofagiano •Precordial – na grande maioria das vezes
− Esofagite •Interescapular esquerda ou subescapular
•Pulmão e mediastino •Entre epigástrio e faringe

− Pneumotórax •Ombro e braço esquerdo


− Pneumonia •Limitada ao braço direito ou mandíbula
− Mediastinite
•Região cervical baixa ou torácica alta
− Tromboembolismo pulmonar
− Hipertensão arterial pulmonar Duração

•Psicogênicas •<30min – com melhora ao repouso ou com o uso de


− Ansiedade medicamentos, não pensar em SCA
− Síndrome do pânico •>30min – pensar em síndrome coronariana aguda
− Neurose cardíaca Fatores precipitantes
Origem cardiovascular
•Exercício, medo, raiva - aumento da descarga
•Angina pectoris adrenérgica
•Síndrome coronariana aguda - IAM / angina instável •Esforço de braços acima da cabeça

•Dissecção aórtica •Frio

•Pericardite •Relação sexual

•Prolapso da valva mitral •Ao repouso (SCA)

•Miocardite Fatores de alívio

•Nitratos (em 45 seg a 5 min) - angina


•Sem melhora com nitrato – SCA
↪Angina estável e síndrome coronariana (angina
instável e infarto agudo do miocárdio)

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Natália Paredes de Oliveira
Irradiação

•Face medial do braço esquerdo – clássico ↪Desconforto ou dor retroesternal


•Ombro esquerdo ↪Desencadeada por exercício ou stress
•Mandíbula ↪Aliviada com repouso ou nitroglicerina
•Braço direito
•Epigástrio
↪Somente 2 fatores acima

↪Somente um ou nenhum dos fatores acima

*A dor pode ser referida em outros locais além do ↪Dor intensa


precórdio devido aos locais que compartilham o mesmo
↪Desencadeia ao repouso
neurônio sensitivo aferente
↪Duração maior que 30 min
Início
↪Aumento gradual ou sem relação com esforço
•Lento
↪Não aliviada com repouso ou nitroglicerina
•Aumento gradual dependente da manutenção do
↪Acompanhada de cortejo sintomático
fator desencadeante
•Aumento gradual ou não sem relação com exercício Edema
- síndrome coronariana
↪Sinal ou sintoma referido como inchaço
Intensidade
↪Se deve ao desequilíbrio entre pressão hidrostática
•Leve e pressão coloidosmótica (na doença cardíaca)
•Moderada
•Severa (SCA)
•Geralmente é simétrico, bilateral
Cortejo sintomático
•Vespertino (piora ao longo do dia), frio, mole e indolor
↪É o que acompanha a dor independente da etiologia
•Progride dos pés até pernas, raiz das coxas, genitais
dessa dor, o que é gerado pela resposta simpática.
e parede abdominal
•Sudorese
↪Em pacientes restritos ao leito, pesquisar edema na
•Náuseas região sacra
•Vômitos SCA •Cavidade de cavidades (peritônio, pleura e pericárdio
•Extremidades frias •Associado a outras manifestações de insuficiência
•Palidez ventricular esquerda:
*Ausente - angina − Dispneia

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Natália Paredes de Oliveira
− B3 •Situacional
− Estertores pulmonares ↪Defecação, dos visceral., pós prandial, pós atividade
− Palpitações física, uso de anti-hipertensivos, postural, DM,
Outros edemas e causas: hipovolemia
•Periorbitário, palpebral e facial - síndrome nefrótica, •Estímulo seio carotídeo
glomerulonefrite aguda, mixedema ↪Movimentos repetidos de cabeça
•Limitado a face e pescoço e MSS – obstrução de ↪Ato de barbear
veia cava superior por carcinomas ou linfomas
•Cardíaco
•Restrito a uma extremidade – trombose venosa
↪Taqui ou bradiarritmias
profunda ou alteração linfática
↪Uso de drogas
Síncope
↪Síncope é a perda transitória da consciência frente
•Rapidamente - origem cardiovascular
a uma hipoperfusão cerebral
•Mais lentamente - distúrbios convulsivos
↪Caracterizada por ser de curta duração, rápida,
com espontâneo retorno da consciência Palpitação
*Perda súbita de consciência - pode ser por trauma
- não é síncope ↪É a percepção incômoda dos batimentos cardíacos
↪Outros termos: taquicardia, batidas no peito,
aceleração do coração, paradas
↪Sintoma muito comum

•Alteração do ritmo
•Alterações da frequência cardíaca
•Redução do limiar de percepção
•Ansiedade (diagnóstico de exclusão)
↪Exame físico normal com paciente com queixa
↪Não desencadeada pelo esforço
↪Melhora com esforço
Outras causas:
• Exercício físico
•Vasovagal
• Prolapso de valva mitral
↪Mais comum • Miocardite
↪Emoções, fobias, dor, manipulações • Isquemia miocárdica
• Insuficiência cardíaca

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Natália Paredes de Oliveira
• Uso de cafeína *Uso de inibidores da enzima de conversão - efeito
• Tabaco colateral
• Medicamentos
• Anemia
Outros Sintomas
•Fadiga - sintoma inespecífico
•Noctúria, plenitude pós-prandial, perda de peso,
•Agudos
anorexia e caquexia – IC
− Taquicardias paroxísticas supraventriculares
↪O aumento da reabsorção de líquido aumenta volume
− Taquicardias paroxísticas ventriculares
o circulante, melhora perfusão renal e aumenta a
− Fibrilação atrial paroxística eliminação sódio e água
•Graduais
•Rouquidão - aneurisma aórtico, dilatação artéria
− Taquicardias sinusais pulmonar ou aumento átrio esquerdo
− Estados ansiosos ↪O aumento do átrio esquerdo pode comprimir o
nervo laríngeo recorrente, levando à rouquidão
•Febre, eritema marginado, nódulos subcutâneos,
•Dor precordial
poliartrite, artralgia, dispneia, dor torácica - doença
•Dispneia reumática
•Tonteira •Anorexia, náuseas, vômitos, diarreia, distúrbios
•Pré-síncope visuais (visão amarela) - intoxicação digitálica

•Síncope •Cefaléia - hipertensão arterial

Sinais de gravidade da palpitação: Exames de Pulsos Periféricos


− Cardiopatia isquêmica
− IC
− Baixo débito durante a arritmia •Inspeção - pulsação, tortuosidade

Tosse •Superfície - lisa, irregular


•Consistência - elástica, endurecida
↪Se deve a congestão pulmonar
•Frêmito
↪É seca ou com expectoração clara ou rósea Procurados em carótida, femoral e poplítea
•Sopros
↪Acompanhada de dispneia ou palpitação ao esforço
↪Piora a noite, ao deitar-se, acompanhada de
ortopneia e melhora ao se levantar (DPN) •Frequência - 60 e 90 bmp
↪Pode ser acompanhada de hemoptise ou •Ritmo - regular ou irregular, com regularidade,
hemoptoico (EM TEP) - rompimento de vaso ou anárquico
transudato de hemácias dentro dos alvéolos devido à
pressão de artéria pulmonar muito elevada (estenose •Amplitude - normal, aumentada, diminuída ou variada
mitral)

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Natália Paredes de Oliveira
•Similaridade - palpar pulsos homólogos - não pode ser − Tipo cava superior
feito na carótida e na poplítea − Tipo cava inferior
•Duração - morfologia − Tipo porta
↪Quando vemos pulso arterial esquerdo vemos *Pele espessada, depósito de hemossiderina e lesões
ventrículo esquerdo, vendo amplitude do volume ulceradas
ejetado e o tempo de ejeção Jugular
Pulsos arteriais periféricos: •Turgência jugular patológica – insuficiência cardíaca
− Temporal direita, hepatomegalia, edema
− Carótida
− Axilar
− Braquial
− Radial
− Femoral
− Poplítea
− Tibial posterior Avaliada em cruzes:
− Pediosa 1+ - Jugular túrgida até o bordo posterior do músculo
esternocleidomastóideo
2+ - Jugular túrgida acima músculo
Inspeção esternocleidomastóideo
•Jugular: a 0, 45 e 90 graus 3+ - Jugular túrgida ultrapassa bordo anterior do
músculo esternocleidomastóideo
↪Avaliar ingurgitação, visualização de pulso venoso,
Sinal de Kussmaul •Refluxo hepatojugular – insuficiência cardíaca direita

↪Caso o pulso seja visível, devemos comprimir a veia, ↪Indica congestão venosa sistêmica
colabando-a. Caso este pulso suma, este pulso era ↪Ao comprimir o fígado, vemos ingurgitamento da
venoso; se não, este pulso era arterial, sendo um veia jugular
reflexo da pulsação da artéria carótida
•Sinal de Kusmaull – síndrome restritiva, insuficiência
•Com paciente em pé: presença de varizes, circulação cardíaca direita grave
colateral no abdome e tórax
↪Com paciente a 0 graus, pedimos para ele respirar
↪O paciente deve estar em pé, pois o decúbito fundo e, em uma situação normal, a veia irá colabar.
favorece o retorno venoso Se não colabar, isso diz que as pressões em cavidades
Avaliar direitas estão extremamente altas
•Pulso venoso
•Trajeto
•Calibre Exame do Precórdio
•Estado da pele circunjacente
•Direção do fluxo venoso
•Presença de circulação colateral •Batimentos

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Natália Paredes de Oliveira
↪Fúrcula esternal (aorta ascendente, crossa de Onde e o que avaliar
aorta, tronco braquiocefálico)
•B1 - focos de ponta/fonese
↪Paraesternal esquerdo (VD)
•B2 - foco da base/fonese e desdobramento
↪Epigástrio (VD e aorta descendente)
•B3 - focos da ponta
↪Ictus (VE)
•B4 - focos da ponta
•Abaulamentos
•Clic - foco de base
↪Aumento VD na infância
•Clic mitral - foco mitral
•Estalido – focos de ponta
•Sensibilidade e integridade do gradil costal ↪B1 e B2 usamos membrana
•Choque valvar - sensação tátil do fechamento da ↪B3 e B4 usamos campânula
valva aórtica e pulmonar
*Ritmo e frequência contamos em qualquer foco
•Frêmito - sensação tátil de sopor Desdobramento fisiológico de B2
•VD
↪Sabemos que o componente aórtico precede o
•Ictus – localização, amplitude, intensidade, extensão pulmonar
(quantas polpas digitais) e mobilidade
↪Durante a inspiração profunda, aumentamos o
volume do coração direito, aumentamos o trabalho do
coração direito e, consequentemente, o tempo de
ejeção do ventrículo direito
↪Se durante a inspiração o desdobramento se
acentuar, podemos dizer que quem estava na frente
era o componente aórtico e quem estava depois era
o componente pulmonar, sendo chamado de
desdobramento fisiológico
Desdobramento paradoxal de B2

↪Quando inspiramos, aumentamos o trabalho do


coração direito
↪Importante utilizar as partes corretas das mãos ↪Se durante a inspiração o desdobramento se
para palpação do coração desfez, é porque o componente pulmonar estava na
•Base de dedos e borda cubital - frêmito frente, e tínhamos P2 precedendo A2
•Polpa digital e base de mão - pulsações Desdobramento fixo

↪No desdobramento fixo não temos alteração,


auscultamos a mesma coisa durante a inspiração ou
•Ciclo cardíaco expiração
• Ruídos – bulhas, cliques e estalidos
• Sopros

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Natália Paredes de Oliveira
Sopros cardíacos

•Insuficiência mitral/tricúspide – hipofonese de B1. É


um sopro sistólico regurgitativo
•Estenose aórtica – válvula não abre adequadamente
e temos um clic. É um sopro sistólico ejetivo
•Insuficiência aórtica – hipofonese de B2. É um sopro
diastólico aspirativo
•Estenose mitral/tricúspide – válvula não abre
adequadamente e temos um estalido. É um sopro
diastólico ruflar
•B3 – alteração da complacência no enchimento lento
•B4 – alteração da complacência em sístole atrial
O que avaliar no sopro

•Localização no percorrido
•Localização no ciclo cardíaco
•Irradiação
•Timbre
•Intensidade

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Natália Paredes de Oliveira

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