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IMAGENS

SEMIOLOGIA
Nanismo cretino
Hipofunção congênita da
tireoide (hipotireoidismo
congênito - teste do
pezinho). Apresenta
déficit cognitivo
Nanismo hipofisário
Causado pela deficiência
de GH e apresenta déficit
cognitivo, crescimento
alterado e disfunção
sexual.
Anão raquítico
É causado por déficit nutricional
contínuo. Apresenta déficit cognitivo,
deformidade na coluna (escoliose),
deformidade frontais e deformidades
em membros inferiores (tíbia em
dente de sabre), como genuvaro e
genuvalgo – osteomalácia
(deformidade no esqueleto)
Anão
acondroplásico
Baixa estatura, sem
deficiência cognitiva
e sexual.
Fácies hipocrática
Paciente terminal –
paciente que está ali
para cuidados
paliativo.
Fácies renal
Edema periorbital bilateral
com maior intensidade no
período matutino. A tarde o
edema regride
espontaneamente (paciente
com problema renal)
Fácies leonino
Hanseníase –
madarose (falta cílios
e sobrancelha), pele
espessa e infiltrada
Fácies adenoidiana
Narinas afiladas, palato
duro profundo, incisivos
protusos, criança que
ronca a noite, não dorme
bem, baba no travesseiro
Fáceis Addisoniana
Doença de Addison (insuficiência crônica das
suprarrenais) – (excesso de hormônio melano-
corticotrófico) bronzeamento homogêneo
patológico pelo corpo por diminuição de
aldosterona e cortisol. Manchas brancas e
bronzeadas na mão. Na face interna da
bochecha, esse bronzeamento não é uniforme
como na pele. Outros sintomas: fraqueza,
tontura, glicemia e PA baixo; sódio baixo e
potássio alto.
Fácies Parkinsoniana
Doença de Parkinson – olhar
inexpressivo (se estiver feliz ou
triste, o olhar é o mesmo),
tremor de extremidades, marcha
de pequenos passos (rigidez
muscular) e perda do centro
gravitacional.
Fácies Basedowiana
Basedow e Graves (hipertireoidismo) – bócio,
exoftalmia (protusão do globo ocular),
sudorese das mãos quente, taquicardia,
ansiedade, tremores de extemidades, perda
de peso, insônia, diarreia. Produz T3 e T4
sem precisar da hipófise e do hipotálamo,
então o TSH está diminuído e T3 e T4 estão
aumentados. Observação: na ansiedade a
sudorese de mãos é fria.
Fáceis mixedematosa
Hipofunção tireoidiana
(hipotireoidismo) – rosto
arredondado, nariz e lábios
grossos, pele seca, espessada e
com intensificação dos sulcos.
Difícil definir – só se a paciente
levar uma foto de antes e depois.
Fáceis acromegálica
Tumor hipofisário secretor de GH – a
estatura não é elevada, pois o tumor
surgiu depois da puberdade, mas há
aumento de pés, mãos, mandíbula, nariz,
orelhas, língua e queixo, e os dentes são
separados. Se o diagnóstico for na
infância, ele desenvolve apenas
gigantismos. Se for na fase adulta, cresce
apenas extremidades
Cushingóide ou de lua cheia
Hiperfunção da suprarrenal – aldosterona
e cortisol excessivos. Edema facial
completo e bochecha rosada (plectórico).
Obesidade centrípeta, lipodistrofia
(acúmulo de gordura no tronco, no
abdome e gibosidade), braços e pernas
finas e atrofia muscular por
hipercortisolemia. Aldosterona alta. Muita
estria vermelha
Fáceis mongoloide
Síndrome de Down –
epicanto (prega), olho
amendoado, ponte nasal
alargada, nariz achatado
e macroglossia
Fáceis lúpica
Lúpus – eritema em asa
de borboleta ou
vespertílico (eritema em
nariz e bochechas). Lúpus
eritematoso sistêmico
Fácies da depressão
Enoftalmia, aparência
triste, cansada,
melancolia e
infelicidade. O olho é a
janela da alma
Fáceis da paralisia facial
periférica
Paralisia de Bell – desvio da rima da
boca para o lado sadio, não enruga
a testa, não pisca do lado lesado,
não contrai o platisma do lado
lesado. Paralisia do sétimo par
periférico, quando não tem mímica
do lado da lesão inteiro
Fácies miastênica ou de
Hutchinson
Miastenia Gravis (doença
autoimune com feito na sinapse
colinérgica) – ptose bilateral,
fraqueza muscular generalizada,
não consegue respirar e acaba
indo para a UTI
Fáceis do deficiente mental
Déficit cognitivo, macroglossia, baba,
traços faciais apagados e grosseiros,
boca constantemente aberta,
hipertelorismo e estrabismo, olhar
desprovido de objetivo, olhos se
movimentam sem se fixarem em nada,
voz grave percebida por um falar de
meias-palavras ou às vezes substituído
por um simples ronronar.
Fáceis esclerodérmica
Excesso de colágeno
(autoimune) – ausência de
rugas e sinais de
expressão, sem mobilidade
de face, não abre a boca.
Etílica
Olhos avermelhados e
parótida hipertrofiada
(sialorreia). Parece
cara de gato
Fáceis do
paciente com
AIDS
Alopecia e magreza
Marasmo
Condição relacionada com má nutrição
que resulta numa deficiência total
energética-proteica. (Ingestão de
calorias muito baixa)
Na criança, a causa mais comum é a
retirada precoce de aleitamento
materno, substituindo por misturas
com formulas caloricamente deficiente.
Kwashiorkor
Embora a ingestão calórica
possa ser adequada,
observa-se deficiência de
proteínas (por isso o
edema generalizado).
Anorexia nervosa
A paciente pode
estar magra, mas
ela se vê gorda
Bulimia
É um ciclo vicioso. Paciente faz uma dieta restritiva. Se
algum dia ela escapa da dieta, se sente culpada. A
purgação para evitar o ganho de peso é provocar o vômito.
Ao provocar o vomito ela sente culpa, enraivecida e com
vergonha e volta a fazer uma dieta restritiva. Quando a
paciente escapa da dieta, é muito comum ela ir ao
restaurante pegar várias comidas para levar para casa e
come aquilo tudo compulsivamente. Aí depois vem a culpa
e provoca o vômito. Por conta de provocar vômitos com
frequência, o paciente desenvolve hiperplasia das
parótidas, perde o esmalte dentário, periodontite e calos
nos dedos que ela coloca na boca para forçar o vômito (ao
colocar o dedo e sair o vômito, a arcada trava e machuca o
dedo).
Doença de Crohn
É uma doença inflamatória
intestinal que acomete toda
parede intestinal. O aspecto
da parede do intestino é
chamado de pedra de
calçamento.
Doença celíaca
O duodeno é
brilhante por conta
da gravíssima atrofia
das vilosidades.
Colestase extra-hepática
Causa: pode ser causada por coledocolitíase
(pedra que saiu da vesícula e migrou para o
colédoco – causa compressão da via biliar
externa), tumor na cabeça do pâncreas,
tumor de papila duodenal, compressão
extrínseca da via biliar, etc.
Tríade clínica: icterícia, colúria e acolia.
Tríade laboratorial: aumento de bilirrubina
direta, de enzimas gama GT e de fosfatase
alcalina
Síndrome nefrótica
O paciente possui edema
generalizado (ganha peso), a
urina fica muito espumosa,
e o paciente fica com fácies
renal (edema periorbital).
Mucosa está ao mesmo tempo ictérica e
hipocorada, e o paciente nega colúria e acolia
Suspeitar de
anemia
hemolítica.
Cianose central
É quando a causa da cianose é
diminuição do oxigênio do ar por
alta atitude, ou pela doença do
coração esquerdo que levou à
congestão pulmonar ou por uma
doença primaria do pulmão como
fibrose pulmonar, DPOC.
Cianose periférica
É causada por doença
arterial periférica. É quando
existe uma obstrução ou
insuficiência de uma artéria
que nutre um determinado
tecido.
Cirrose hepática
É uma doença crônica.
Sinais e sintomas:
Icterícia; Prurido; Fadiga; Emagrecimento; Irregularidade
menstrual em mulheres; Atrofia testicular e impotência
em homens; Gengivorragia e epistaxe; Queda de pelos;
Sonolência; Asterixis; Cãibras; Confusão mental; Hálito
hepático; Desnutrição; Encefalopatia hepática; Circulação
colateral tipo porta.
A principal causa de morte desses pacientes são
hemorragias digestivas gravíssimas, pois esses pacientes
têm varizes de esôfago calibrosas devido à hipertensão
portal, e não possuem os fatores dependentes da
vitamina K.
Equimoses, petéquias,
gengivorragia, epistaxe
São causadas pelos distúrbios
de coagulação (devido à
deficiência dos fatores K
dependentes aliado à
plaquetopenia).
Eritema palmar
Hepatite aguda ou subaguda
Quadro de cerca de 1 a 3 semanas.
Inflamação com aumento do fígado
(hepatomegalia) e distensão da cápsula de
Glisson que é cheia de nociceptor.
Fatores de risco: bebida alcoólica, medicamentos
(hepatite medicamentosa), promiscuidade,
histórico de água contaminada (hepatite viral),
etc.
Quadro clínico: Icterícia; Dor em hipocôndrio
direito; Febre; Hepatomegalia; Colúria; Mal estar;
Hiporexia; Náuseas e vômitos
Fenômeno de Raynaud
Pode ser primário (mais comum em mulheres) e
secundário (é mais comum relacionado a colagenoses
como arterites e LES). O primário é mais comum no frio,
então para evitar que ocorre basta manter bem
aquecido as extremidades com luvas, meias. Já no
secundário tem que tratar a doença de base com
imunosupressores.
Fase 1: isquemia > tem vasoconstrição extrema
(palidez).
Fase 2: cianose
Fase 3: rubor > tem vasodilatação extrema
(vermelhidão)
Doença de Addison
Escurecimento progressivo
da pele, manchas na boca,
na palma da mão -
causado pela falência de
suprarrenais
Dermatografismo ou urticária
dermográfica
É uma alteração hereditária (é um tipo de
alergia) que se caracteriza pelo
aparecimento de inchaço após um
estímulo, causado por um arranhão ou
contato na pele. Exemplo: Pessoa
escarifica sua pele com a unha e, com
isso, forma-se um vergão que demora
para sair.
Mão esclerodérmica
(esclerodermia é uma doença
autoimune – parece uma mão de
cera, ou que o paciente está com
luva de látex em cima da mão), e a
mão é brilhante por conta do
excesso de colágeno que tem na
pele, no subcutâneo desses
pacientes.
Vitiligo
Manchas hipocrômicas: possuem
melanização, mas menor que a pele
adjacente.
Pitiríase versicolor (micose) >
parece muito com a ptisíase alba,
que não é fúngica, mas sim, causada
em pessoas que tomam banho muito
quente e demorado, o que tira o
sebo protetor da pele.
Manchas hipercrômicas:
Melasma: pode ser gravídico
(aparecer depois da gravidez por
conta da progesterona) e pode ter
origem hereditária. É muito difícil de
conseguir controlar. Paciente pode
fazer tratamento, clarear a pele e
depois no primeiro contato com o sol
já volta a aparecer novamente.
Aranhas vasculares
Possui ramificações partindo de um
núcleo (parece uma roda de carroça
sem contorno). Se pegarmos a
ponta de uma caneta e
comprimirmos esse núcleo, ela
(roda toda) desaparece. E quando
descomprime, ela aparece de novo.
Mancha hiperêmica ou eritematosa
Podem ocorrer devido reação alérgica
ou doença exantemática (como
sarampo, rubéola, etc). Quando eu
comprimo as manchas eritematosas
com vidro (vitropressão) elas somem,
pois os exantemas e as reações
alérgicas são secundários à
vasodilatação.
Petéquias
Quando as manchas
são puntiformes são
chamadas de
petéquias.
Equimoses
Quando as manchas são maiores são
chamadas de equimoses. É diferente de
hematoma (hematoma é um acúmulo de
sangue e não é no mesmo relevo que a
epiderme, já a equimose é no mesmo relevo
que a epiderme). Pode ser causada por
plaquetopenia, deficiência de fator 8 e 9 das
hemofilias (via intrínseca), deficiência dos
fatores K dependentes (cirrose hepática –
fatores 2, 7, 9 e 10 da via extrínseca), etc.
Deposição de hemossiderina:
insuficiência venosa crônica.
O paciente com insuficiência venosa tem
estase venosa, então o acumulo de
sangue faz com que as hemácias se
rompem e o ferro fica depositado na pele
do paciente na forma de hemossiderina,
dando essa cor escura à pele chamada
dermatite ocre (ou ocronose).
Deposição de
betacaroteno
É comum em pacientes
que comem muito
betacaroteno (mamão,
cenoura, etc).
Molusco contagioso
É uma doença viral.
No meio dele há
uma umbilicação.
(pápula)
Gota
(acúmulo de
ácido úrico)
Hanseníase
Limpomas: são
tumores de tecido
adiposo benignos de
crescimento lento. A
indicação de exérese é
estética.
Cistos sebáceos
Formação cística
oriunda da
glândula sebácea.
Fibromas
Aparecem na doença
neurofibromatose (não há
cura). Os fibromas
aparecem no corpo todo,
inclusive no rosto –
Acrocórdons
É muito comum vermos no
pescoço, embaixo da mama,
nas axilas, nas virilhas, etc. É
muito comum em quem tem
dislipidemia, hipertensão,
obesidade.
Urticária
Não é uma mancha vermelha (como na
reação alérgica comum e na doença
exantemática), é uma placa vermelha (ou
seja, é elevada), extremamente
pruriginosa. A urticária é uma reação
alérgica mais grave que desaparece com
medicação ou espontaneamente. Pode
acometer lábios, língua e até glote e o
paciente pode asfixiar por edema de glote.
Queratose pilar
Muito comum. É
hereditário. É
áspero.
Queratose palmar e plantar
Pode ser localizado (exemplo: calos)
ou difusos. O diagnóstico diferencial é
com HPV (vírus do papiloma humano):
às vezes vemos um calo e achamos
que é hiperqueratose que não tem
correlação com infecção, mas na
verdade pode ser uma verruga vulgar
(HPV) na região plantar.
Vegetações: aparece nas infecções por HPV.
HPV: é uma DST muito comum, temos que
tomar cuidado pois há cepas do HPV que são
carcinogênicas que podem causar câncer de
pênis, de vulva, de vagina, de colo uterino
→ correlação com o câncer da genitália.
Portanto, é necessário investigar se a cepa é
carcinogênica ou não.
→ verruga vulgar nos dedos da mão do
paciente com HPV
Espessamento/infiltração: aparece na Hanseníase. Parece
com a placa de urticária, a diferença é que a placa de urticária
aparece rápido (de um dia para o outro. Não é crônica) e as
placas da Hanseníase demoram meses para se
desenvolverem.
Hanseníase: O que chama atenção é que o centro da lesão
não tem o mesmo grau de hiperemia da borda da lesão →
assim como na tinea corporis (esta é uma micose superficial).
A diferença entre tinea corporis e hanseníase é a sensibilidade,
ou seja, a sensibilidade tátil, térmica e dolorosa da mancha
hansênica é menor. E a diferença entre hanseníase (crônico –
demora meses para aparecer) e urticária (agudo) é o tempo de
aparecimento da lesão. Portanto, devemos estar atentos ao
tempo de evolução de aparecimento das lesões e à presença
de anestesia ou hipoestesia
Liquenificação: é um espessamento da
pele sem hiperemia. Causado por
eczema (= alergia crônica).
Eczema: em pacientes com insuficiência
venosa crônica, a estase de sangue
venoso no terço distal das pernas
provoca muito prurido, então eles vão
coçando até que a pele vai ficando
liquenificada e descamativa como
demonstrado na figura.
Esclerose: é um excesso de colágeno
localizada. Pode ser causado pela
doença esclerodermia cutânea
(colagenose) e por radioterapia (ex:
paciente tinha um câncer de pele, fez
exérese do tumor, fez radioterapia
complementar e ficou com uma
esclerose na derme).
Herpes
Queimadura
Erisipela (ou celulite) bolhosa: é
uma infecção bacteriana da pele
e do tecido celular subcutâneo.
Em volta da bolha há edema,
hiperemia, dor e hipertermia local
> sinais flogísticos > nesse caso é
um processo
inflamatório/infeccioso.
Impetigo: infecção de pele secundária.
Exemplo: paciente teve uma reação alérgica e
coçou muito até que a bactéria da unha
infectou a lesão. Portanto, quando coçar uma
picada de inseto, por exemplo, e aparecer
uma pústula quer dizer que infectou a picada
de inseto secundariamente com a bactéria da
unha > isso é chamado de impetigo, ou seja, é
uma reação alérgica ou uma dermatopatia
qualquer que foi contaminada
secundariamente.
Piodermite:
infecção de
pele primária
Abscessos
É uma coleção de pus. (quando o
abscesso não está pronto ainda para
que se faça a drenagem, o paciente é
orientado a colocar compressas e a
tomar anti-inflamatório e em média
de 2 dias, o paciente pode voltar para
que a drenagem seja feita > essa
drenagem leva ao alívio da dor)
Escoriações
Erosões: é quando o
paciente teve uma
queimadura de 2º grau e a
bolha rompeu, então teve
perda só da epiderme (não
atingiu a derme nem o
tecido celular subcutâneo).
Úlceras: atinge as camadas mais
profundas (derme, tecido celular
subcutâneo). Úlcera de estase ou
úlceras venosas: no paciente com
insuficiência venosa crônica, a
estase venosa predispõe a
abertura de feridas que são
chamadas de ulceras venosas.
Fissuras ou rágades: são rachaduras.
Exemplo: fissuras no calcanhar associada
à hiperqueratose; fissura anal: comum
em quem tem constipação intestinal (as
fezes endurecidas racham a prega anal,
formando uma fissura que pode sangrar).
O diagnóstico diferencial é com doença
hemorroidária (fazer toque retal para ver
se é fissura ou hemorróida).
Fístulas: é a comunicação de uma coleção de pus ou do
lúmen intestinal com o meio externo. Exemplo: fístula
dentária é um abscesso do alvéolo dentário que drenou
para a bochecha (pode drenar também para o palato, para
a gengiva). Fístula anal: paciente tem um abscesso perianal
que fistulizou para o períneo. Fístula enteral: em uma
criança com doença de Crohn (é uma doença
extremamente fistulizante). A criança elimina fezes pelos
buraquinhos fora do ânus. Portanto, ela tem fístulas entre o
intestino e a pele. Se for o intestino delgado chamamos de
enterocutânea, e se for o colon chamamos de
coloncutânea. Paciente com Crohn pode ter também fístula
do intestino para a vagina (enterovaginal), eliminando fezes
na vagina. Fístula enterovesical: urina fezes.
Escamas
furfuráceas: são
bem finas.
Pitiríase versicolor
Escamas foliáceas: são
mais grossas, parecem
escama de peixe.
Psoríase: é considerada
uma psicodermatose.
Escaras ou esfacelo ou úlcera de
pressão: aparecem em pacientes
(cadeirantes) que ficam na mesma
posição. Causadas por falta de
colchão adequado (o colchão mais
adequado para esses doentes é o
colchão de ar que é o que mais
previne as úlceras de pressão).
Estrias: podem ser gravídicas, de crescimento
De crescimento: adolescente com estrias >
paciente teve uma hipertrofia muscular muito
rápida, provavelmente pelo uso de anabolizantes,
então a pele não consegue acompanhar o
crescimento da massa muscular, aparecendo
estrias.
Obesidade: aparece principalmente naqueles
pacientes que sofrem o engordam e emagrecem
(Síndrome do ioiô).
Cushing: as estrias desses pacientes são largas e
vinhosas (cor de vinho).
Radiodermite
É a sequela da radioterapia.
Exemplo: paciente com câncer
de mama que fez mastectomia
total e fez radioterapia
torácica, desenvolvendo a
radiodermite.
Hipertróficas.
Exemplo: queloide
- os cirurgiões
plásticos temem
Hipotróficas
Exemplo: cicatriz
hipotrófica em
paciente que sofreu
ruptura de tendão.
Sinal de Nikolsky
Sinal que se observa nos pacientes com pênfigo
vulgar e que consiste no fácil descolamento da pele
com uma simples pressão digital. Fazemos em
qualquer área do paciente e, ao fazermos, a
epiderme dele sai na nossa mão. As lesões cheiram
a ninho de rato.
§ Pênfigo vulgar (“fogo selvagem”): é uma doença
de pele: é quando o paciente perde as junções
epidérmicas. A nossa pele é resistente à tração por
conta das junções epidérmicas, e pacientes com
pênfigo vulgar perdem essas junções.
Baqueteamento digital + unhas em vidro de relógio
Paciente possui a ponta do dedo semelhante à baqueta de
tambor (baqueteamento digital) e as unhas adquirem um
aspecto côncavo (vidro de relógio antigo) acompanhando à
falange distal com o formato de baqueta de tambor. Esses
pacientes com esse tipo de alteração de falange distal e de
unha são pacientes que possuem insuficiência respiratória
crônica (fibrose pulmonar, fibrose cística, DPOC, asma
grave, pneumoconioses como silicoses, etc). Isso ocorre,
pois, a hipóxia crônica com cianose de extremidades faz
com que o tecido periférico fique rico em tecido conjuntivo
que requer pouca oxigenação e, com isso, o dedo adquire
esse aspecto de baqueta de tambor e vidro de relógio.
Paroníquia ou panarício: são os
processos inflamatórios em volta
da unha (com infecção
secundária ou não).
Exemplo: paciente mordeu a
cutícula e contaminou. Exemplo:
manicure tirou pedaço de cutícula
funda e contaminou.
Distrofia ou hiperceratose: unhas
quebradiças com excesso de
camada córnea.
Podem ficar distrófica por
onicomicose. Está tudo alterado
nessa unha (espessura, implantação,
cor, brilho, etc) que é de um
paciente que não corta nem cuida.
Onicomicose e tinha pedis: A tinha
pedis pode causar micose na unha e
acometimento nos dedos (frieira).
A tinha pedis em volta da unha possui
uma secreção de cheiro desagradável, e a
unha é descolada. Onde tem
acometimento por onicomicose ela perde
o brilho, muda a coloração, fica descolada
e na extremidade fica ceratolítica
(quebradiça).
Unhas de Plummer:
unhas de pacientes com
hipertireoidismo.
São descoladas do leito
ungueal, mas não há
secreção embaixo delas.
Coiloníquia: é a unha
em colher em paciente
com anemia ferropriva
crônica.
Ela possui uma
depressão central.
Leuconíquias: são
as manchinhas
brancas na unha que
não têm nenhuma
correlação clínica.
Unhas roídas:
ansiedade.
Unhas do
tabagista
Síndrome de Turner: pescoço
alado e ausência de caracteres
secundários (desenvolvimento
mamário, pelo pubiano, ...).
Esses pacientes com essa
síndrome não possuem déficit
cognitivo.
Hirsutismo: é o crescimento
indesejado de pelos com padrão
masculino no rosto, no peito e nas
costas de uma mulher.
Pode ser causado por síndrome dos
ovários policísticos (porém, nem toda
pessoa com ovário policístico possui
hirsutismo) e por Síndrome de
Cushing.
Hipertricose: Síndrome do
Lobisomen.
O mais comum são os tufos de
pelos no nariz e no ouvido.
(Hipertricose auricular e
Hipertricose nasal). É difícil fazer
a otoscopia quando o paciente
está com queixa de otalgia.
Alopécia universal ou androgenética
– tem distribuição bem diferente, na
mulher começa na sutura sagital e se
espalha para os lados; no homem
começa a cair na entrada e chega até
na região occipital (ou no homem pode
começar uma atrás e uma na entrada
e no final elas se juntam) > é uma
característica herdada.
Alopécia areata – também é
uma psicodermatose (associada
ao estresse ou transtorno de
ansiedade generalizada – não
há presença do folículo piloso).
Uma clareira no meio da cabeça
é o mais comum.
Tinea capitis (o folículo
piloso encontra-se ali).
Tecido celular subcutâneo
e panículo adiposo. O
fungo “corta” o pelo perto
da origem do folículo.
Celulite periorbital
Celulite infecciosa: inflamação
e infecção da pele e do tecido
celular subcutâneo. No
quadro clínico apresente: dor,
edema, hiperemia, febre,
hipertermia local.
Erisipela é uma condição inflamatória que
atinge a derme e o tecido celular subcutâneo da
nossa pele, com grande envolvimento dos vasos
linfáticos. Representa uma forma superficial da
celulite, pois atinge predominantemente a
derme e a parte superior da gordura
subcutânea.
Quadro clínico: sinais flogísticos > edema, febre,
hiperemia
Fatores de risco: obesidade, diabetes,
imunodepressão, e portas de entrada (úlceras
de estase venosa, fissuras, ...), etc.
Lipodistrofia.
Pregas tendem a ser
verticalizadas;
diminuição de gordura
na região da bochecha.
Fototoxicidade –
farmacogênica: dermatite
medicamentosa por
fotossensibilização. (pode ser
muito grave > alguns
desenvolvem com
medicamentos “simples” como
dipirona)
Ceratose
actínica.
Dermato
heliose.
Lentigo
solar.
Pelagra – 3D
Quadro clínico: diarreia (atrofia de vilosidades intestinais –
síndrome do intestino careca), demência (atrofia cortical
importante) – degeneração neurológica – encefalopatia de
Wernick + demência de Korsakov (deficiência por falta de
tiamina), dermatite – áspera e pigmentada nas áreas expostas
ao sol (deficiência de niacina), depressão e irritabilidade,
delírio e confusão mental, distúrbios motores, distúrbios
sensoriais (sensibilidade a luz e odores), dores abdominais.
Deficiência de niacina é uma deficiência nutricional causada
pela falta de ácido nicotínico (também conhecida como
niacina, vitamina B3 ou PP) ou falta de triptofano que é um
aminoácido essencial. É mais comum em países
subdesenvolvidos com dieta restrita, alcóolatras e em pessoas
com SIDA.
Porfiria – Doença de Gunther
Foi muito confundida com hanseníase. Paciente tem
uma fotodermatose grave que quando o paciente é
exposto ao sol, tem uma desintegração da epiderme,
como se tivesse sofrido uma queimadura de 3° grau.
Eles achavam que o Aleijadinho tinha lepra, mas
revendo o a história dele na arte, no barroco
mineiro, que ele só esculpia à noite e quando
amanhecia ele vestia uma roupa parecendo de
frade, com capuz que cobria todo o rosto,
descobriram que ele era portador da doença de
Gunther.
Enfisema subcutâneo
É ar subcutâneo. Pode ser
causado por infecções de
anaeróbios ou pneumotórax
aberto. Paciente está cheio de ar
no subcutâneo, com o passar das
horas, tende a subir e a sensação
é de se palpar plástico bolha.
Úlceras crônicas
Paracoco, Leishmaniose,
Tuberculose cutânea,
esporotricose – biópsia!!
Muito parecidas, mas
diferenciar no histórico
Micoses superficiais
Tinha corporis (aspecto de
moeda, borda mais elevada e
centro falho e deprimido)
Tinha cruris (na foto está
localizada na virilha – borda
mais ativa e centro mais
clarinho)
Piodermite (infecção
de pele primária)
Impetigo (lesão alérgica
à picada de um inseto e
infecção secundária)
Ectima: úlcera cutânea
com infecção
bacteriana. Tratamento
feito com antibiótico.
Não há indicação de
biópsia.
Foliculite
Processo
inflamatório e
infeccioso do
folículo piloso.
Furúnculo
Pequeno
abscesso do
folículo piloso.
Gangrena
Fase final da
obstrução arterial =
necrose. Posterior
amputação.
Gangrena de Fournier
Pode começar com uma
foliculite – a infecção se
alastra. Mortalidade
bem alta > maioria dos
pacientes tem diabetes.
Linfonodo
metastáticos:
imóveis, indolores
e grandes.
Tuberculose ganglionar
É uma massa de gânglios
que tende a fistular, com
sinais flogísticos. Mais
comum em paciente
imunocomprometido
Paracoccidioidomicose
ganglionar
Massa de gânglios, com
sinais flogísticos.
Linfogranuloma
venéreo
É uma massa de
gânglios – DST
(chlamydia
trachomatis).
Aumento da pressão
hidrostática – TVP
(localizado).
Insuficiência cardíaca e
insuficiência renal
(generalizado)
Insuficiência venosa
crônica
(predominantemente
vespertino – paciente
com varizes)
Dermatite ocre
(cor de ferrugem ou
ouro-velho na pele –
acúmulo de
hemossiderina).
Eczema de estase
– prurido crônico
(pele espessa,
descamativa, seca).
Dermatofibrose
Perna em
“gargalo de
garrafa”.
Tríade de Virchow
Estase venosa (causada pela
doença crônica das veias –
dilatação, tortuosidade, etc.).
Alterações da coagulação –
Hipercoagulabilidade.
Alteração do endotélio das
veias.
Sinal de
Homans.
Sinal da Bandeira
negativo (no lado que tem
TVP, não consegue
imobilizar o gastrocnêmio,
a panturrilha não está
livre).
Sinal de Olow
positivo (comprime o
gastrocnêmio –
paciente vai referir dor
moderada ou intensa).
Sinal de Bancroft
positivo (apertar o
gastrocnêmio em
direção ao osso da
tíbia).
Sinal de Denecke-payr
positivo (comprime
com o polegar o arco
plantar – só é positivo
em TVP distal).
Úlceras
isquêmicas

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