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AUSCULTA PULMONAR  *Cornagem* = estreitamento das VA superiores,

audível a distância (traqueostomia)


VIAS AÉREAS (VA) – foca-se nas VA inferiores (VAI)
 VA superior = fossas nasais, naso e orofaringe, laringe e ESTERTORS ÚMIDOS: Crepitantes e Bolhosos
parte superior da traqueia
a) Crepitantes = presença de líquido intersticial, audível na
 condutora de ar, filtragem (1° barreira de defesa), final INSP e início EXP, som de “esfregar o cabelo”,
umidificação e aquecimento origem na região alveolar, determinam um processo
infeccioso alveolar (pneumonia)
 VA inferior = parte inferior da traqueia, brônquios fonte b) Bolhosos = som de “bolhas estourando”, classificados
D/E, brônquios lobares e segmentares, bronquíolos em finas/médias/grossas, tem origem nos brônquios e
terminais e respiratórios, ductos alveolares e alvéolos bronquíolos

ATRITO PLEURAL = som “áspero” de couro sendo


RAMIFICAÇÃO DAS VIAS AÉREAS esfregado, relacionado a inflamação e perda de líquido
 1 via aérea-mãe se divide em 2 vias aéreas-filha pleural lubrificante, audível e palpável, não se modifica com
originando uma GERAÇÃO; a tosse

 As vias aéreas dividem-se em 23 gerações ------------------------------------------------------------------------

I. ZONA CONDUTORA = Brônquios segmentares


II. ZONA DE TRANSIÇÃO = Bronquíolos respiratórios
(início de sacos alveolares e troca gasosa)
III. ZONA RESPIRATÓRIA = Sacos alveolares (alvéolos) RADIOGRAFIA DE TÓRAX – póstero-anterior (PA)

SEQUÊNCIA DE VISUALIZAÇÃO
VAI – SUBDIVISÕES
1) Estrutura óssea
 VA PROXIMAIS = 1° a 8° geração  Brônquios de
2) Partes moles
grande calibre e bronquíolos de maior calibre
3) Cúpulas diafragmáticas
 VA MÉDIAS = 9° a 16° geração  Principalmente 4) Seios costofrênicos e cardiofrênicos
bronquíolos e brônquios de menor calibre 5) Mediastino/Área cardíaca
6) Área pulmonar
 VA DISTAIS = 17° a 23° geração  Vias aéreas tubulares
com sacos alveolares e sacos alveolares propriamente dito  7-8 espaços intercostais
 Branco = hipotransparente (derrame pleural)
 Preto = hipertranspartente
DESCRIÇÃO DA AUSCULTA PULMONAR
Murmúrio Vesicular (MV) = som produzido pela passagem PADRÕES DE IMAGEM
de ar nas VA durante inspiração e expiração, relacionado a
ventilação pulmonar  PADRÃO RETICULAR = espessamentos septais,
bandas/estrias brancas em vias tubulares
Ruídos Adventícios (RA) = ruídos patológicos ou
estertores pulmonares, pode ter sua origem na árvore  PADRÃO NODULAR = múltiplos nódulos, presente nos
brônquica, alvéolos e espaço pleural sacos alveolares
 PADRÃO RETICULO-NODULAR = micro nódulos +
ESTERTORES SECOS: Roncos e Sibilos estrias

a) Roncos = secreção menos hidratada, mais espessa e  PADRÃO ACINAR = aspecto algodonoso c/margens mal
aderida nas VA proximais, audível na INSP/EXP, pode ser definidas (pneumonia)
modificada com a tosse

b) Sibilos = inflamação da mucosa bronquial e/ou


estreitamento das VA, som de “chiado” comum em
asmáticos, em VA médias, audível com maior intensidade
na EXP
AVALIAÇÃO EM FISIOTERAPIA RITMOS ALTERADOS
RESPIRATÓRIA Ritmo Respiratório normal = ½, a expiração dura o dobro
de tempo da inspiração
Dispneia = sensação subjetiva de falta de ar
I. Cheyne-Stokes: apneia, seguida de
a) Aguda (pneumonia) ou Crônica (asmas) inspirações que vão encurtando, apneia
b) Aos esforços e Ao repouso novamente
 Ortopneia: dispneia que alivia na posição ortostática
 Platipneia: dispneia que alivia em decúbito dorsal II. Biot: apneia, inspirações e expirações
 Trepopneia: dispneia relatada em decúbito lateral irregulares (rápidas e depois lentas), apneia
novamente

Eupneia: o contrário de dispneia III. Kussmaul: (acidose diabética), inspiração


profunda e expiração rasa, inspiração rasa e
Normopneia: parâmetros de normalidade (16-20 rpm)
expiração profunda, apneia
Taquipneia: acima de 20 rpm
Bradipneia: abaixo de 16  Tipo Respiratório = costal, diafragmático, costo-
diafragmático

Hipotermia: abaixo de 36 C  Sinais de Esforço Respiratório = taquipneia, ritmo 1/1,


batimento da asa do nariz, uso de musculatura acessória e
Normotermia: 36 C a 36,8 C tiragens intercostais
Estado Febril: 37,5 C
Febre: 38 C a 39 C TÓRAX
Escavado/Sapateiro = depressão terço inferior do esterno
FC Adultos = 60-80 bpm Quilha de navio = anteriorização do esterno
FC Crianças = 80-120 bpm Peito de pombo = anteriorização do manúbrio
FC RN = 100-160 bpm

PALPAÇÃO
Dor torácica = ventilatória ou dependente Percussão: submaciço, maciço e timpânico
Cianose = coloração arroxeada das extremidades, indica
alteração da perfusão periférica de O2

 Tosse eficaz = força adequada para tossir


 Tosse pouco eficaz = pouca força para tossir
 Tosse ineficaz = ñ/tem força para tossir
 Tosse produtiva = presença de secreção
 Tosse seca = s/presença de secreção

 Expansibilidade Pulmonar = movimento do gradil costal


durante inspiração e expiração
 ADM de Caixa Torácica = normal ou limitada
BIOMECÂNICA RESPIRATÓRIA MÚSCULOS EXPIRATÓRIOS – expiração passiva

MÚSCULOS INSPIRATÓRIOS  Resultado da “devolução” da energia elástica acumulada


pelos pulmões e CT
a) Supracostais e Paraesternais = auxiliam elevação e
 diâmetro da CT  Triangular do esterno / Transverso do tórax
 Abdominais (contenção do abdômen)
Diafragma (DF) é o principal músculo:  Intercostais internos
 Formato de cúpula que separa tórax do abdômen  Intercostais são mm. tônicos que mantém o espaço intercostal
 Responsável por 2/3 do ar mobilizado (70-80%)
 Inervado por C3, C4 e C5
TESTE DE FM – ABD’s SUPERIORES E INFERIORES
 Parte costal (ant) e crural (post) e tendão central
1. MMSS c/extensão de cotovelos (50%)
2. MMSS c/flexão de cotovelos (80%)
FASES DE CONTRAÇÃO DO DIAFRAGMA 3. MMSS c/flexão de cotovelos e mão na nuca (100%)

1) FASE INSERCIONAL = fibras contraem e trazem o 1. MMII a 60 (50%)


tendão central para baixo,  o diâmetro longitudinal, e 2. MMII a 30 (80%)
quando encontra as vísceras inicia fase 2 3. MMII a 15 (100%)
2) FASE JUSTAPOSICIONAL = apoia-se nas vísceras, a
parte posterior mantém contração enquanto a parte anterior  CARACTERÍSTICAS DE PNEUMOPATACRÔNICO =
continua aumentando a contração,  o diâmetro anteriorização de cabeça e ombros, encurtamentos dos mm.
longitudinal, latero-lateral e antero-posterior do cíngulo superior, encurtamento dos pilares
 Diafragma depende do tônus abdominal para apoiar-se nas diafragmáticos, “s/pescoço”, escápula alada e flacidez
vísceras (sinergia entre DF, abd e MAP) abdominal
 C/ENVELHECIMENTO = fibrose dos discos
intervertebrais, tórax mais rígido e brevilíneo, alteração do
CLASSIFICAÇÃO – FM DO DIAFRAGMA número de f/elásticas e recolhimento pulmonar, camada
 BOM: quando consegue “expulsar” a mão do examinador mucosa mais espessa

 REGULAR: sente contração e tentativa de “expulsão”


 RUIM: sente contração e ñ/há tentativa de “expulsão”
 ZERO: ñ/sente contração e nem ocorre “expulsão”

MÚSCULOS ACESSÓRIOS
 Usado quando DF ñ/consegue manter volume corrente (VC)

 Auxiliam mm. inspiratórios, em situações de esforço


respiratório por doença ou exercício físico

MM. da região cervical promove o movimento alça de balde:


 Escalenos
 ECM
 Trapézio superior

 Todo mm. respiratório tem sua função motora


REABILITAÇÃO PULMONAR OXIGENOTERAPIA

Doença respiratória crônica  Diminui capacidade ventilatória TOXICIDADE DO O2



Diminuição da força dos mm. respiratórios Fatores que determinam os efeitos nocivos:

a) PO2
(Metaboreflexo) Diminuição da força dos mm. periféricos
b) tempo de exposição

 produção exagerada de radicais livres = lesão pulmonar
Diminui capacidade funcional

CONSEQUÊNCIAS:
METABOREFLEXO = durante as AVD’S do pneumopata
crônico, ocorre vasoconstrição periférica para direcionar  Retinopatia da prematuridade = vasoconstrição e
maior suporte energético aos mm. respiratórios, diminuindo necrose, cegueira em prematuros
a força dos mm. periféricos (atrofia)
 Depressão da ventilação = em pacientes retentores
crônicos de CO2 (hipercapnia), cuidado ao ofertar O2 pois o
OBJETIVOS: cérebro usa como parâmetro e, quando em excesso,
deprime a ventilação (ainda mais CO2) e corre risco de
 Promover diminuição sintomas limitantes parada cardíaca
 Melhorar capacidade ventilatória e funcional
 Aumentar participação social do indivíduo  Atelectasia de absorção = o excesso de O2 gradiente
de difusão dos gases e pode diminuir o volume alveolar,
 Diminuir gastos c/saúde
causando o colabamento/atelectasia

PILARES – EXERCÍCIOS Hipoxemia:  da concentração de O2 no sangue arterial,


 Exercícios ativos contra resistência (resistidos) pode levar a hipóxia
 Aeróbico (ergômetro)  Consequências = aumento do trabalho respiratório e
 Adjuvantes (MHB, oxigenoterapia) cardíaco, vasoconstrição hipóxica e policitemia
 Melhorar desempenho de mm. respiratórios, periféricos e cardíacos
Hipóxia:  da disponibilidade de O2 para um tecido

CICLO VICIOSO = dispneia – sedentarismo –


descondicionamento físico SINAIS E SINTOMAS DA O2
 Esforço respiratório, dispneia, cianose
TESTE DE REPETIÇÃO MÁXIMA (1RM)  Taquicardia/Bradicardia, vasoconstrição, PA
 Cefaleia, agitação, desorientação, sono, coma
 MMSS 5% do peso corporal (0,05)
 MMII 20% do peso corporal (0,2)
INDICAÇÃO
 Pressão alveolar de O2 for < que 60 mm/Hg
 Saturação arterial SaO2 for < que 90% em ar ambiente

 95% para  = normal e ideal


 90% = aceitável
  de 89% = ofertar oxigênio

 Em casos temporários: politrauma e anestesias


 “Macete”: PO2 40 mm/Hg + 30 = 70% SpO2
OBJETIVOS ASPIRAÇÃO DAS VIAS AÉREAS
 Promover adequada oxigenação tecidual  Procedimento invasivo cujo objetivo é remover secreção
 Diminuir sintomas relacionados a hipoxemia das VAS e VAI em indivíduos que apresentam tosse ineficaz
 Diminuir trabalho respiratório e cardíaco
Equipamentos de proteção individual (EPI) = avental,
LIMITAÇÕES = anemias, hemorragias, diminuição da máscara, óculos, luvas de procedimento e touca
perfusão tecidual e alterações da ventilação
Equipamentos para monitorização do paciente: oxímetro
de pulso, estetoscópio e esfigmomanômetro
SISTEMAS DE ADMINISTRAÇÃO DE O2 Materiais necessários: fonte de vácuo/ar comprimido,
manômetro, frasco coletor, prolongamento de borracha, luva
FiO2 = fração de oxigênio inspirada
estéril, sonda traqueal, seringa e soro fisiológico

Sistema de baixo fluxo ou fluxo variável = dificulta


controle preciso de FiO2 (depende da ventilação do Sequência para realização do procedimento:
indivíduo)
1) Prótese ventilatória (TQT, TOT/COT)
 Cateter nasal (cânula nasal) 2) Via nasotraqueal
 Cateter intra-nasal 3) Via orotraqueal
 Máscara facial (tipo tenda “Ayre”, p/traqueostomia,
c/reservatório) - Realizado de 3 a 5 vezes com 15 segundos de descanso
- Pegada de “pinça” e retirada c/movimentos circulares
 Fluxos > 5L/min causa ressecamento e sangramento - A sonda deve chegar até a traqueia em todas as vias
mesmo com a umidificação
 Máscaras permitem reinalação de CO2
Posicionamento:
 Paciente decúbito dorsal, 30°- 45° inclinado, cabeça
na linha média e posição neutra
Sistema de alto fluxo ou fluxo fixo = máscara facial
 Após 1h da alimentação
específica/Venturi, ajuste preciso da FiO2 (independe da
ventilação do indivíduo)
 As cores das ponteiras padronizam o diâmetro do orifício SISTEMA ABERTO = exige desconexão do ventilador
SISTEMA FECHADO = permite aspiração sem desconexão
(sonda envolvida com capa plástica)
Sistema tipo “cercada” = ambiente fechado com controle
da oferta de oxigênio (lactantes e crianças)
COMPLICAÇÕES
 Capacetes de O2
 Tendas de O2  Infecção respiratória
 Incubadoras  Lesão das vias aéreas ( muco e broncoespasmo)
 Hipoxemia (se tiver, manter O2)
 Abertura das tendas de O2 dificultam manter FiO2  Atelectasia
elevada  Broncoespasmo

Precauções:
 Estimulação n. vago >>> PCR (tempo entre sonda)
 Alterações cardíacas (dar tempo entre as sondas)
 P intratorácica e intracraniana c/a tosse (cirurgia)

 AMBU = turbilhona a secreção, realizado durante


os descansos em pacientes c/via aérea artificial
p/deslocar secreção
HIGIENE BRÔNQUICA  EXPECTORAÇÃO VOLUNTÁRIA = ato reflexo, depende
da capacidade de gerar fluxo, velocidade da VA e força da
Melhorar permeabilidade das VA: descolar da VA, deslocar mm. respiratória
de distal p/proximal e expulsar do sistema respiratório
 EXPECTORAÇÃO ASSISTIDA = tosse cinética ou
huffing c/auxílio de manobra de compressão torácica
MUCO TRAQUEOBRÔNQUICO expiratória durante esforço expiratório
O muco é produzido pelas células: EXPECTORAÇÃO PASSIVA = aspiração das vias aéreas
a) Caliciforme (intercalada c/ céls ciliadas)
b) Glândulas da Submucosa (acinosas e túbulo-acinosas)
TÉCNICAS DE EXPECTORAÇÃO
 O processo inflamatório n° de céls caliciforme e  Pressão Expiratória Torácica (PET)
tamanho das glândulas submucosa Pressão Manual Torácica (PMT)
 Em sentido distal o número de caliciformes diminui
Terapia Expiratória Manual Passiva (TEMP) =
compressão manual torácica durante fase expiratória,
O batimento mucociliar (metacronal) depende do fluxo
ñ/aplicar em osteoporose e fraturas
respiratório, gira sobre o próprio eixo e bate p/cima
 Clearence Mucociliar = depuração mecânica, arrastamento  TEMP lento = descola e desloca (muco distal)
do tapete mucoso pelas céls ciliadas  TEMP brusco = turbilhona p/causar tosse (muco proximal)
 O que deprime o SNC, acaba deprimindo o batimento ciliar

Propriedades realógicas do muco: Aumento do Fluxo Expiratório (AFE) = compressão


manual torácica em locais pré-determinados
 Viscosidade (escoamento)
 Elasticidade (alonga-se e fragmenta)
 Tanto de sólido, como de um líquido Expiração Lenta Prolongada (EIPr) = pressão manual
externa (PET/PMT) lenta no final da expiração em crianças
menores de 2 anos
HIGIENE BRÔNQUICA
 TOSSE REFLEXO
ELTGOL = expirações lentas c/glote aberta, auxiliada com
 1° inspiração profunda faz entrar ar nas VA; compressão lenta abdominal, em decúbito lateral c/pulmão
acometido para baixo
 2° fechamento da glote e contração m. expiratório (abd, P
intratorácica);  Usado p/paciente com nível de consciência,
colaborativo e possibilidade de pressão abdominal
 3° expulsão do ar levando partículas estranhas/muco p/faringe e
então expectoradas

Drenagem Postural (DPBS) = posturas de acordo com


 TOSSE INDUZIDA: recursos que estimulam tosse reflexa anatomia da arvore brônquica para o escoamento das
(tique-traqueal, cotonetes/espátulas) secreções c/auxílio da força da gravidade
 Pulmão que será drenado para cima, principalmente
c/estertores bolhosos
 TOSSE CINÉTICA (DIRIGIDA) = exercício ativo c/glote
semi-serrada (“K”), inspiração profunda seguida de apneia e
uma expiração brusca (P abd/craniana/tórax) Técnica de Expiração Forçada (TEF) = um ou dois huffings
(ou expirações forçadas) seguidos de um período de
relaxamento e exercícios de respiração diafragmática
 HUFFING (TOSSE VOLUNTÁRIA) = exercício ativo
c/glote aberta (“O”), inspiração profunda seguida de apneia
e uma expiração curta (a pequenos e médios volumes
pulmonares p/evitar pontos de igual pressão/colabamento) Ciclo Ativo da Respiração (CA) = ciclos repetidos de
exercícios de respiração diafragmática, exercícios de
 Pode ser feito c/uso de bucais expansão torácica e huffings
Drenagem Autógena (DA) = sequências de ciclos PRESSÃO POSITIVA
respiratórios, alterando velocidade e profundidade da
ventilação, promovendo oscilação do tamanho dos Pressão Positiva Expiratória Final (PEEP)
brônquios (complexo de ensinar ao paciente)
 Resistência na fase expiratória, mantém pressão
positiva

Massagem Perinasal = movimentos circulares c/polegares  Maior tempo de fluxo de ar para mobilizar secreção
ou dedos indicadores nas regiões perinasais  Prolonga tempo de expansão do alvéolo
 Maior tempo de contato c/capilar, favorecendo
 Limpeza VAS e melhora indiretamente a ventilação
troca gasosa
Indicação = quando 100% do O2 disponível não conseguir
Inaloterapia = c/soro fisiológico p/auxiliar na umidificação do aumentar a PaO2 acima de 70 mm/Hg
muco, pode ter administração de medicamentos para
broncoespasmo e alívio do edema da mucosa
Pressão Positiva Expiratória (EPAP) PEEP em respiração espontânea
 Inspiração espontânea e expiração contra resistência
Componentes: máscara, válvula unidirecional e mecanismo
COUGH ASSIST = aparelho de exercício que auxilia tosse,
de resistência expiratória (mola)
inspiração a favor do fluxo de ar e expiração contra
resistência Aplicação: paciente consciente e colaborativo, sentado com
uma inclinação de 45-60
 Usado em pacientes neurológicos
 De forma intermitente em curtos períodos (associar cinesio)
 Inspiração nasal-lenta e expiração oral-prolongada (frenolabial)

EFEITOS DO EPAP:

 P intralveolar e recrutamento alveolar


 Redistribuição da água extravascular (drenagem)
 Shunt (região hipoventilada c/perfusão normal)
 Remoção de secreção

Threshold PEP = similar ao EPAP porém mais adaptável,


objetiva expansão e higiene (garrafa c/traqueia, H2O age
como resistência)

Respiração por Pressão Positiva Intermitente (RPPI) =


mantém pressão positiva durante a inspiração
 Fonte de gás (O2 ou ar comprimido) + nebulizador
 Paciente sentado em DL ou DL elevado
 Expiração espontânea
 Em casos de atelectasia, derrame pleural e
hipoventilação

PEP Vibratório = efeito Flutter, pressão positiva expiratória


associada a vibração
 Prolonga expiração e promove higiene
DESINSUFLAÇÃO EXPANSÃO PULMONAR
 Favorecer o recolhimento elástico pulmonar VENTILAÇÃO TOTAL (VT) = volume/min, volume total que
 Melhorar elasticidade/complacência pulmonar e CT o ar deixa o pulmão a cada minuto
VENTILAÇÃO ALVEOLAR (VA) = volume de ar disponível
para as trocas gasosas
FATORES INDICATIVOS DE HIPERINSUFLAÇÃO
 Permanente atitude inspiratória
 Diminuição da expansibilidade pulmonar/torácica a) Espaço morto anatômico = volume de ar das VA
 Contratura da mm. inspiratória condutoras
 Fraqueza da mm. expiratória
 Som timpânico e diminuição do MV b) Espaço morto alveolar = volume de gás que
ventila alvéolos c/má perfusão (má troca gasosa -
embolia)
 Hipertransparência localizada ou generalizada
 Aumento dos espaços intercostais c) Espaço morto fisiológico = EMA + EMA, volume
 Horizontalização das costelas total de ar “desperdiçado”
 Diafragma “horizontalizado”/retificado

VENTILAÇÃO PULMONAR = deve haver adequada


TÉCNICAS DE DESINSUFLAÇÃO ventilação e adequado fluxo sg para uma efetiva troca
gasosa – relação ventilação/perfusão (V/Q)
TEMP lento = compressão do tórax durante fase expiratória
 Shunt = área hipoventilada mas perfundida
Freno Labial = expiração lenta mantendo dentes cerrados e  Espaço morto = área ventilada mas má perfundida
lábios unidos, a inspiração é nasal, lenta e profunda
Padrão de Inspiração Abreviada = ciclos intermitentes de
1) Zona Ñ/dependente: localizada na região superior
inspirações breves intercaladas c/expirações prolongadas
dos campos pulmonares, área que os alvéolos
(1:3)
expandem mais
Fortalecimento da mm. expiratória (abdominais) =
melhoram fluxo expiratório 2) Zona dependente: localizada na região inferior dos
campos pulmonares, área que os alvéolos ventilam
mais
Dependentes da GRAVIDADE, embaixo há fluxo
sanguíneo e por isso a ventilação é melhor

FATORES QUE INTERFEREM NA VENTILAÇÃO


I. Alterações na resistência
a) Intrabrônquica = relacionado a luz vascular da via
(muco)
b) Endobrônquica = relacionado a parede da via
(irritação-edema)
c) Extrabrônquica = relacionado a compressão por
fora da via (líq pleural)

II. Alterações na complacência = capacidade


de adquirir volume (alterações do tecido que
levam a fibrose pulmonar)

Objetivos = prevenir shunt, atelectasia e hipoxemia;


recuperar mobilidade diafragmática e auxiliar higiene
brônquica
TÉCNICAS DE EXPANSÃO PULMONAR Técnica da Sustentação Máxima da Inspiração (SMI)

Manobra de Pressão Negativa  Uso de incentivadores respiratórios (fluxo e volume), faz


Manobra de Farley Campos uma inspiração profunda e sustenta por determinado
Manobra de Compressão-Descompressão período de tempo

 Comprimir o tórax do paciente durante fase expiratória, e


manter pressão até metade da fase inspiratória
Treinador Muscular Inspiratório
Threshold IMT

Reeducação Diafragmática  Usado para melhorar a força e a “endurance” dos mm.


Exercício Diafragmático inspiratórios
Controle Respiratório
 Ensinar e treinar a respiração diafragmáticas, e aplicar
estímulos diafragmáticos (táteis)

Padrão de Inspiração Fracionada


Padrão de Inspiração em Tempos
 Inspirações suaves, curtas, via nasal, interrompidas por
curtos períodos de apneia (de 2-6 tempos)

Padrão de Soluços Inspiratórios


 Inspiração subdividida em inspirações curtas e
sucessivas até completar capacidade inspiratória, s/apneia
 “Cheirando”, crianças gostam +

Padrão de Inspiração com Apneia Pós-Inspiratória


 Inspiração nasal, lenta e prolongada até atingir
capacidade inspiratória máxima, e logo após realizar apneia
(3 a 10 segundos)
 Perigoso p/cardiopatas

Padrão de Expiração Abreviada


 Ciclos de inspiração profunda intercalada com pequenas
expirações (3:1)
 Associar com exercícios

Padrão de Respiração Reversa


Reversal Breathing
 Expirar de forma lenta e prolongada até o máximo (cria
gradiente de pressão) promovendo a inspiração de forma
“passiva”
 Crianças gostam +

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