Você está na página 1de 37

DISTÚRBIOS

RESPIRATÓRIOS

Profa. Dra. Sybelle Pedrosa

Petrolina
2024
SISTEMA RESPIRATÓRIO
FUNÇÕES
Vias respiratórias superiores
- Prepara as trocas gasosas – captação de O2
para entrega às células do corpo e eliminação
de CO2 produzido pelas células do corpo.

- Ajuda a regular o pH do sangue.

- Contém receptores para a sensação do


olfato.

- Filtra o ar inspirado, produz sons vocais


(fonação) e excreta pequenas quantidades
de água e calor.

FILTRA, UMIDIFICA E AQUECE O AR


TRAQUÉIA, BRÔNQUIOS E BRONQUÍOLOS
TRAQUÉIA - É um tubo de 2,5 cm
de diâmetro e 11 cm de
comprimento. Estende-se desde a
laringe onde se divide em
BRÔNQUIOS PRINCIPAIS
DIREITO E ESQUERDO

Cada BRÔNQUIO PRINCIPAL se


divide em ramos ainda menores,
BRÔNQUIOS LOBARES,
BRÔNQUIOS SEGMENTARES,
BRONQUÍOLOS.

Os BRONQUÍOLOS dividem-se
formando os BRONQUÍOLOS
TERMINAIS e BRONQUÍOLOS
RESPIRATÓRIOS.

Os BRONQUÍOLOS
RESPIRATÓRIOS dividem-se em
vários DUCTOS ALVEOLARES - os
ALVÉOLOS PULMONARES.
PULMÕES - CAIXA TORÁCICA
O pulmão direito é dividido por duas fissuras em três
partes: o lobo superior, o lobo médio e o lobo inferior. Limitados anteriormente pelo ESTERNO,
O pulmão esquerdo apresenta apenas uma fissura, posteriormente pela COLUNA VERTEBRAL e
formando dois lobos, um superior e outro inferior. inferiormente pelo DIAFRAGMA

Na face interna de cada pulmão existe o HILO


PULMONAR - penetram os brônquios e as artérias
pulmonares e emergem as veias pulmonares.
PLEURA DIAFRAGMA: músculo
membranoso que separa o tórax
Os pulmões são recobertos por duas do abdômen e auxilia os
membranas lubrificadas: movimentos respiratórios.
• PLEURA VISCERAL(interna)
• PLEURA PARIETAL (externa)

- ESPAÇO INTRAPLEURAL-
ALVÉOLOS
Bolsas de ar ricamente vascularizadas
Local onde ocorre as trocas gasosas

MEMBRANA ALVÉOLO
CAPILAR
PRODUÇÃO DE SURFACTANTE
• Secretado pelas células
alveolares tipo 2

• Constituído por proteínas e


fosfolipídios dispostos em camada
sobre a face interna dos alvéolos
que reduz a tensão superficial.

• Esse efeito AUMENTA a


COMPLACÊNCIA PULMONAR e
EVITA o COLABAMENTO DOS
ÁLVEOLOS.
MÚSCULOS RESPIRATÓRIOS

- MÚSCULOS INSPIRATÓRIOS:
DIAFRAGMA E INTERCOSTAIS
EXTERNOS
1- CONTRAÇÃO DO DIAFRAGMA: expande a caixa
torácica no sentido vertical
2- INTERCOSTAIS EXTERNOS: alonga a espessura
ântero-posterior da caixa torácica

- MÚSCULOS EXPIRATÓRIOS:
ABDOMINAIS E INTERCOSTAIS
INTERNOS
1- ABDOMINAIS: Puxam a caixa torácica para
baixo o que reduz sua espessura
2- INTERCOSTAIS INTERNOS: Tracionam as
costelas para baixo, diminuindo a espessura do
tórax.
“Segundo as Leis básicas da Física quando um

PRESSÕES VOLUME DE GÁS SOFRE AUMENTO SÚBITO, SUA


PRESSÃO DIMINUI.”

PRESSÃO NA INSPIRAÇÃO PRESSÃO NA EXPIRAÇÃO

EXPANSÃO DA caixa torácica COMPRESSÃO da caixa torácica

PRESSÃO ALVEOLAR DIMINUE até AUMENTA a pressão alveolar a


cerca de – 3mmHg cerca de + 3mmHg

PRESSÃO NEGATIVA PUXA O AR EMPURRA O AR PARA FORA


PARA OS ALVÉOLOS por meio DOS ALVÉOLOS.
das vias respiratórias.
PRESSÕES
PRESSÃO INTRAPLEURAL

ESPAÇO INTRAPLEURAL – PRESSÃO INTRAPLEURAL


SEMPRE MENOR DO QUE A DOS ALVÉOLOS.

 INSPIRAÇÃO: Pressão intra-alveolar = - 3mmHg


Pressão Intrapleural = -8 mmHg
 EXPIRAÇÃO: Pressão intra-alveolar = + 3mmHg
Pressão Intrapleural = - 2 mmHg

Os pulmões estão SEMPRE TENDENDO A SE


AFASTAREM da caixa torácica.
1º) Tensão superficial dos alvéolos
2º) As fibras elásticas do tecido pulmonar
atuam no sentido de contrair (retrair) os pulmões.
MECANISMOS DE CONTROLE DA RESPIRAÇÃO
CENTRO RESPIRATÓRIO
São três grupos de neurônios:
GRUPO RESPIRATÓRIO DORSAL

• ÁREA INSPIRATÓRIA
• ÁREA EXPIRATÓRIA
• ÁREA PNEUMOTÁXICA GRUPO RESPIRATÓRIO VENTRAL

PONTE-BULBO
(CENTRO RESPIRATÓRIO - SNC)
ÁREA INSPIRATÓRIA ÁREA EXPIRATÓRIA
A cada respiração é gerado na • Os neurônios expiratórios
área inspiratória  EXCITAÇÃO estão, quase sempre,
INATIVADOS durante a
que transmite sinais neurais para respiração normal (repouso)
os músculos inspiratórios
(diafragma). • Durante o exercício intenso,
sinais atingem a área
expiratória  produzindo
intensa excitação dos
músculos expiratórios

ÁREA PNEUMOTÁXICA
Estimulação  Diminui a inspiração.
CONTROLE QUÍMICO
BULBO QUIMIORRECEPTOR
(SNC)
CENTRAL

Envia sinais EXCITATÓRIOS e


INIBITÓRIOS para a ÁREA
INSPIRATÓRIA.
DESEQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE

Desequilíbrios ácido-base respiratórios

HIPOVENTILAÇÃO  RESPIRAÇÃO

CO2

H+  ACIDOSE
DESEQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE

Desequilíbrios ácido-base respiratórios

HIPERVENTILAÇÃO  RESPIRAÇÃO

CO2

H+  ALCALOSE
DESEQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE
H+  EXCITA  CENTRO RESPIRATÓRIO
RESPOSTA  HIPERVENTILAÇÃO

H+  DEPRIME  CENTRO RESPIRATÓRIO


RESPOSTA  HIPOVENTILAÇÃO
SISTEMA QUIMIORRECEPTOR PERIFÉRICO

CENTRO RESPIRATÓRIO

QUIMIORRECEPTORES
PERIFÉRICOS – SENSÍVEIS
À FALTA DE OXIGÊNIO

 Quando estimulados esse


receptores enviam sinais pelo nervo
vago e glossofaríngeo para o bulbo
onde estimula O AUMENTO DA
VENTILAÇÃO ALVEOLAR.
REFLEXO DA TOSSE
PRESENÇA DE PARTÍCULAS ESTRANHAS NA TRAQUÉIA E
BRÔNQUIOS  ESTIMULAÇÃO DO BULBO

ETAPAS:

• Inspiração de até 2,5 litros de ar;


• Fechamento da glote e das pregas vocais;
• Contração forte dos músculos abdominais e dos músculos intercostais
internos (expiração);
• Abertura súbita das cordas vocais e da glote e liberação do ar dos
pulmões sob alta pressão;
• O ar é expelido de forma explosiva dos pulmões.
REFLEXO DO ESPIRRO
ESTÍMULO IRRITA AS TERMINAÇÕES NERVOSAS NASAIS

BULBO

INSPIRAÇÃO PROFUNDA

CONTRAÇÃO DOS MÚSCULOS EXPIRATÓRIOS

EXPIRAÇÃO PROFUNDA

ABERTURA DA GLOTE
SOLUÇO

IRRITAÇÃO DO NERVO FRÊNICO

CONTRAÇÕES INVOLUNTÁRIAS DO
DIAFRAGMA

AS PREGAS VOCAIS FECHAM-SE


SUBITAMENTE
HIPÓXIA
• HIPÓXIA HIPÓXICA: Incapacidade do oxigênio atingir o
sangue dos pulmões.
CAUSAS: teor muito baixo de oxigênio atmosférico, obstrução das vias
respiratórias, espessamento da membrana pulmonar e área diminuída da
membrana pulmonar.

• HIPÓXIA ESTAGNANTE: Insuficiência no transporte de


oxigênio devido a fluxo sanguíneo diminuído.
Ex.: Insuficiência cardíaca.
HIPÓXIA
• HIPÓXIA ANÊMICA: Pequena quantidade de HEMOGLOBINA no sangue para
transporte do oxigênio para os tecidos.
Ex.: Anemia (pouca quantidade de glóbulos vermelhos), pouca quantidade de
hemoglobina ou a hemoglobina envenenada por CO (monóxido de carbono).

• HIPÓXIA HISTOTÓXICA: Incapacidade dos tecidos utilizarem o oxigênio.


Ex.: Envenenamento por cianeto (bloqueia as enzimas responsáveis pelo uso do
oxigênio).
SINAIS E SINTOMAS DA HIPÓXIA:
- TAQUICARDIA
- PEQUENO AUMENTO DA PRESSÃO ARTERIAL
- PELE FRIA E ÚMIDA
- CONFUSÃO MENTAL
- EUFORIA
- DISTÚRBIO SENSORIAL
- SONOLÊNCIA
- HIPOTENSÃO, BRADICARDIA E TORPOR (TARDIO)
Distúrbios da pleura
DERRAME PLEURAL
Se refere a uma coleção anormal de LÍQUIDO na cavidade pleural

QUILOTÓRAX
Trauma, Inflamação e Câncer

I.Cardíaca TRANSUDATO HEMOTÓRAX


EXSUDATO EMPIEMA Lesão e cirurgia torácica,
I.Renal (HIDROTÓRAX)
Infecções ruptura de aneurisma
I.Hepática Infecção no espaço
Infarto
Câncer pleural (pneumonia)
Inflamação MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
Câncer

- Aumento da pressão capilar (Insuficiência cardíaca) - PERDA DE SANGUE


- FEBRE
- Aumento da permeabilidade vascular (inflamação)
- DIMINUIÇÃO DA EXPANSÃO PUMONAR
- Diminuição da pressão coloidosmótica (hipoalbuminemia) - DISPNÉIA (COMPRESSÃO DO PULMÃO)
- Pressão intrapleural aumentada (atelectasia) - DIMINUIÇÃO DA RESPIRAÇÃO
- Distúrbios da drenagem linfática pleural (câncer) - DIMINUIÇÃO DOS SONS RESPIRATÓRIOS
ESPONTÂNEO
Distúrbios da pleura
PNEUMOTÓRAX
Entrada de AR na cavidade pleural causando
colapso total ou parcial do pulmão afetado

- ESPONTÂNEO
Rompimento de bolha ou vesícula cheia de ar na superfície do pulmão.
Ar atmosférico das vias aéreas penetrem na cavidade pleural MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:

PRESSÃO ALVEOLAR > PRESSÃO PLEURAL - DOR TORÁCICA


- AUMENTO DA FREQUENCIA RESPIRATORIA
Ar flui dos alvéolos para espaço pleural  COLABAMENTO PULMONAR (ativação dos receptores)
- ASSIMETRIA TORÁCICA
- COMPROMETIMENTO DO RETORNO VENOSO
- TRAUMÁTICO - HIPOXEMIA
Causados por lesões penetrantes ou não-penetrantes (Ex.: costela fraturada).
- TENSÃO GRAVE ENTRADA DE AR NO ESPAÇO
P. Intrapleural supera a atmosférica, lesão do tórax ou estruturas respiratórias. PLEURAL SEM SAIR
*CATAMENIAL
Distúrbios da pleura
ATELECTASIA OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA

Expansão incompleta do pulmão ou parte do pulmão COMPRESSÃO DO PULMÃO

RETRAÇÃO DO PULMÃO (perda de surfactante)

SURFACTANTE
- CONGÊNITA
No recém-nascido  SÍNDROME DA ANGÚSTIA RESPIRATÓRIA. OBSTRUÇÃO (aspiração de liquido
amniótico ou sangue)
- ADQUIRIDA
Obstrução das vias aéreas e compressão do pulmão.
 Absorção de ar

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
- TAQUIPNÉIA, TAQUICARDIA, DISPNÉIA
- HIPOXEMIA, CIANOSE, DIMINUIÇÃO DA EXPANSÃO TORÁCICA
- AUSÊNCIA DE SONS RESPIRATÓRIOS E PODE OCORRER FEBRE
Distúrbios obstrutivos das vias aéreas
ASMA BRÔNQUICA
Distúrbio inflamatório crônico das vias aéreas.
RESPOSTA AGUDA INICIAL
Broncoconstrição imediata à exposição de um antígeno
ou irritante inalado (10 a 20 min)
 Antígeno + Mastócito
 Estimulação parassimpática e edema (maior secreção
de muco e permeabilidade aumentada)

RESPOSTA DA FASE TARDIA


4 a 8 horas após a exposição do agente desencadeante
 Liberação de mediadores inflamatórios por
macrófagos, mastócitos e células epiteliais
 Migração de outras células inflamatórias
 Lesão, edema do epitélio, alterações na função
mucociliar, aumento da estimulação parassimpática

*IgE, TNF-α e ILs


Distúrbios obstrutivos das vias aéreas
ASMA BRÔNQUICA
CAUSAS:

- INALAÇÃO DE ALÉRGENOS (MAIS COMUM)


- INFECÇÃO DO TRATO RESPIRATÓRIO (VÍRUS  AUMENTA IgE)
- EXERCÍCIO FÍSICO (PERDA DE ÁGUA E CALOR DA MUCOSA)
- INALANTES IRRITANTES (REFLEXO VAGAL E RECEPTORES
IRRITATIVOS)
- ASPIRINA MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
- FÁRMACOS BETA-BLOQUEADORES
- FATORES EMOCIONAIS (ESTÍMULO VAGAL) - PODEM SER ASSINTOMÁTICAS
- AR PRESO  HIPERINFLAÇÃO DOS PULMÕES
- AUMENTO DA CAPACIDADE DE RESERVA INSPIRATÓRIA
- TENSÃO DOS MÚSCULOS RESPIRATÓRIOS
- DISPNEIA E FADIGA
- SIBILOS E RONCOS
- DIMINUIÇÃO DA PERFUSÃO E VENTILAÇÃO PULMONAR
- HIPOXEMIA  VASOCONTRIÇÃO  AUMENTO DA PRESSÃO PULMONAR
- HIPERCAPNIA
- DOR NO PEITO E AUMENTO DA CARGA DO CORAÇÃO DIREITO
Distúrbios obstrutivos das vias aéreas
ESTADO DO MAL ASMÁTICO
ASMA GRAVE E PROLONGADA.
 Refratária a tratamento
 Insuficiência respiratória, acidose e necessita de intubação
*efeito haldane
Distúrbios obstrutivos das vias aéreas
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC)
Grupo de doenças respiratórias caracterizadas pela obstrução ENFISEMA
crônica e recorrente do fluxo de ar nas vias aéreas pulmonares. BRONQUITE OBSTRUTIVA CRÔNICA

- PRINCIPAL CAUSA FUMO


- DEFICIÊNCIA DE ALFA1-ANTITRIPSINA (ANTIPROTEASE)  RARO

ENFISEMA
Decomposição da elastina e outros componentes dos alvéolos.
FUMAÇA DE CIGARRO E IRRITANTES
- CENTRO-ACINAR:
acomete bronquíolo,
CÉLULAS INFLAMATÓRIAS inicialmente.
- PAN-ACINAR: alvéolos e
depois bronquíolos.
PROTEASES E ELASTASES
Distúrbios obstrutivos das vias aéreas
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC) TÓRAX EM BARRIL

ENFISEMA
- CENTRO-ACINAR: acomete bronquíolo, inicialmente.
- PAN-ACINAR: alvéolos e depois bronquíolos.
Distúrbios obstrutivos das vias aéreas
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC)
BRONQUITE CRÔNICA EDEMA
Obstrução das grandes e pequenas vias aéreas por inflamação HIPERPLASIA DAS GLÂNDULAS MUCOSA
SECREÇÃO EXCESSIVA DE MUCO
Tosse produtiva crônica PRINCIPAL CAUSA FUMO
Por mais de 3 meses a 2 anos
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
TIPO B - AZULADOS
TIPO A - ROSADOS SEM CIANOSE COM CIANOSE
- DISPNEIA GRAVE
- SÃO ROSADAS E HÁ PERDA PROPORCIONAL DA - SIBILOS
VENTILAÇÃO E PERFUSÃO - HIPOXEMIA, HIPERCAPNIA E CIANOSE
- DISPNEIA - VASOCONSTRIÇÃO
- HIPERINFLAÇÃO DOS PULMÕES  COLABAMENTO DAS - POLICITEMIA
VIAS AÉREAS - DEDOS EM BANQUETA DE TAMBOR*
- AR PRESO NOS PULMÕES  TÓRAX EM BARRIL - INSUFICIÊNCIA CARDÍACA DIREITA COM EDEMA
PERIFÉRICO (COR PULMONALE)
Distúrbios obstrutivos das vias aéreas
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC)
BRONQUIECTASIA
INFECÇÃO
Caracterizada pela dilatação anormal dos grandes brônquios
DESTRUIÇÃO DAS PAREDES BRÔNQUICAS

OBSTRUTIVA: NÃO-OBSTRUTIVA:
- Tumores - Generalizada: distúrbios genéticos como a fibrose cística e
- Tampões mucosos da asma adquiridas, como imunodeficiências que predispõe a infecções
- Corpos estranhos
Hipocratismo (dedos banquetas de tambor)
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: ou baqueteamento digital

- FEBRE Anormalidades
- INFECÇÕES PULMONARES RECORRENTES semelhantes na
- PRODUÇÃO DE ESCARRO PURULENTO E FÉTIDO
- HEMOPTISE
bronquite crônica e
- ANEMIA E PERDA DE PESO enfisema
Distúrbios obstrutivos das vias aéreas
DOENÇA PULMONAR
OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC)

FIBROSE CÍSTICA
Doença autossômica recessiva
envolvendo glândulas
exócrinas do revestimento
epitelial do trato respiratório,
gastrintestinal e reprodutivo.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
Gene que codifica a proteína
- Perda excessiva de Na+ no suor
transmembrana de condutância - Infecções
da fibrose cística (CFTR) - Bronquite e bronquiolite
- Bronquiectasia (anos depois)
- Anormalidade pancreática
(esteatorréia, dor abdominal ,
CONDUÇÃO DE CLORETO diarreia, pancretite, hiperglicemia)
 Absorção de Na+ e H2O - Ausência do canal deferente
(azoospermia)
Doenças intersticiais pulmonares
Doenças pulmonares que produzem ALTERAÇÕES INFLAMATÓRIAS e
FIBRÓTICAS no interstício ou nos septos interalveolares do pulmão.

DOENÇAS OCUPACIONAIS PULMONARES


PULMÃO RÍGIDO E NÃO COMPLACENTE
ACOMETIMENTO PULMONAR FIBRÓTICO PROGRESSIVO
DISTÚRBIOS PULMONARES RESTRITIVOS ou
PNEUMOCONIOSES HIPERSENSIBILIDADE FIBRÓTICOS

INALAÇÃO DE PÓS INORGÂNICOS EXPOSIÇÃO INTENSA


EFEEITO SOBRE O COLÁGENO E TECIDO
PNEUMONIA POR CONJUNTIVO ELÁSTICO
- Silicose (destruição dos macrófagos) SENSIBILIDADE DAS VIAS AÉREAS E VASOS SANGUÍNEOS
- Asbestose Álcool e cigarro
- Pulmão de fazendeiro
- Talcose (feno bolorento)
- Criadores de pombos
- Bargaçose (cana de açúcar)
Partícula (1 a 5 micrômetro)
- Aparelho ar-condicionado
PRESAS NO ALVÉOLOS  MACRÓFAGOS
PRODUZEM RESPOSTA INFLAMATÓRIAS
Doenças vasculares pulmonares
EMBOLIA PULMONAR
Desenvolve quando uma substância transmitida pelo sangue se
aloja em um ramo da ARTÉRIA PULMONAR e obstrui o fluxo
sanguíneo.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
A embolia pode consistir em um trombo de:
- Dor no tórax, dispneia e aumento da
frequência respiratória (sinais e sintomas
- AR que tenha sido acidentalmente injetado durante uma
mais frequentes de embolia pulmonar)
infusão intravenosa - Infarto pulmonar
- Na GORDURA que foi mobilizada a partir da medula óssea - Hipoxemia moderada
depois de uma fratura ou a partir de um depósito - Taquicardia
traumático de gordura - Febre baixa
- LÍQUIDO AMNIÓTICO que tenha entrado na circulação - Tosse produtiva
materna após a ruptura das membranas no momento do
parto.

Quase todas as embolias pulmonares resultam de trombos que surgem a partir de trombose venosa profunda (TVP)
Doenças vasculares pulmonares
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA
INCAPACIDADE DOS PULMÕES EM OXIGENAR O SANGUE E IMPEDIR A ELIMINAÇÃO DE CO2

CAUSAS: - HIPOXEMIA
- Cianose (Hb desoxigenada)
- DPOC

- EDEMA PULMONAR
- HIPERCAPNIA (Excesso de CO2 no sangue)
- FRAQUEZA OU PARALISIA DOS MÚSCULOS RESPIRATÓRIOS - Hiperemia conjuntival
- SÍNDROME DA ANGÚSTIA RESPIRATÓRIA
- Vasodilatação e rubor cutâneo
- Sedação
- TUMORES DAS VIAS AÉREAS SUPERIORES - Diaforese
- Confusão mental
- INFECÇÃO DAS VIAS AÉREAS SUPERIORES

Você também pode gostar