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Sistema respiratório

Conchas e meatos nasais


 Principais funções do sistema
respiratório  Condicionamento do ar

- obtenção de O2 do ambiente externo - nariz-aquece o ar inspirado até próximo de


37º;
- suprimento de O2 às células
- nariz-satura o ar inspirado com vapor de
- remoção de CO2 água na nasofaringe;
 Trato respiratório superior: - nariz retêm calor e umidade do ar expirado
- cavidades nasal e oral, faringe e laringe, para inalação seguinte.
parte superior da traqueia; Alterações nas funções das VAS
 Trato respiratório inferior: - presença de via aérea artificial
- traqueia parte inferior, brônquios,
bronquíolos e as unidades distais do pulmão.

Trato respiratório superior

 Funções: Trocadores de calor e umidade ou


 Conduzir os gases respiratórios umidificador aquecido para VM
 Mecanismo de defesa – epitélio ciliado,
- usados quando o paciente utiliza uma via
secreção da mucosa (bactericida) e grande
aérea artificial
rede de drenagem linfática.
 Filtração do ar inspirado
 Aquecimento ou resfriamento do ar
inspirado
 Umidificação do ar inspirado

Cavidade nasal
- separadas pelo septo Cavidade oral
- apresenta duas dilatações com músculos
que elevam as narinas - participa da digestão, fala e respiração
Função: - parte superior: palato
Aumentar a passagem de ar
 - parte inferior: língua
Dispneia
- língua: reflexo vagal de vomito que protege
Sinal clinico: batimento de asa de nariz
as vias aéreas inferiores.
Vestíbulo
Vibrissas
- função de filtração
- presença de muco – retém partículas.
- baixa velocidade e turbulência;
- eliminação de partículas
Faringe Epiglote
- nasofaringe Cartilagem achatada que se estende da base
da língua para trás e para cima.
- orofaringe
Direciona a alimentação para o esôfago.
- laringofaringe

Trato respiratório e digestivo alteração nas funções protetoras


- via aerea artificial
 Cordas vocais – não selam as vias
 Elevação da laringe – cuff
-reflexo de tosse – nível de consciência

Posição da cabeça – patência das vias


aéreas
Laringe
Alteração da consciência:
 Funções:
 Anestesia
- proteção das vias aéreas inferiores, durante  Distúrbio neurológico: AVC, coma
a respiração e a fonação;
Doenças degenerativas: Parkinson,
- respiração; esclerose.
- deglutição; Diminuição do tônus muscular levando a
obstrução da via.
- produção de som: principal função.

- cricotireotomia: acesso rápido e emergencial


das vias aéreas através da simples perfuração
da membrana cricotireóidea. Extrema cautela;
- traqueostomia: 1-3 cm abaixo da cricóide.
Pulmão direito

Traqueia
- afetada pelas diferenças de pressão através
de suas paredes;
- tosse: pressões intratorácicas elevadas –
colapso da parede posterior – estreitamento
Pulmão esquerdo da luz traqueal – fluxo muito altos.
Brônquios
 Brônquio principal direito
- mais curto, mais calibroso e mais
verticalizado.
 Brônquio principal esquerdo
Mais longo, menos calibroso e mais
horizontalizado.

Trato respiratório inferior

- traqueia
- brônquios
- bronquíolos e as unidades distais do pulmão.

Divisão e sub – divisão brônquica


Traqueia: brônquios principais, brônquios
lobares, brônquios segmentares, bronquíolos
Trato respiratório inferior traqueia terminais (5 – 14 gerações)
- início da via condutora Vias respiratórias de condução
- formada por anéis cartilaginoso “C “ Espaço morto anatômico
- bifurcação: CARINA
Associadas aos estímulos de tosse Divisão
Trato respiratório inferior traqueia - brônquios maiores: cartilagem semicircular
- brônquios menores: placas cartilaginosas
- bronquíolos: sem suporte cartilaginoso
 Formada por:
- Glândulas brônquicas (produzem o muco);
- rede capilar;
- musculo liso;
- tecido elástico;

Divisão brônquica - mastócitos.

 Da área transversa das vias condutoras  Alterada na:

 Da velocidade do fluxo - bronquite (glândulas brônquicas = muco


patológico – muco normal + produtos
inflamatórios);
Vias condutoras - asma (mastócitos – histamina)
 Estrutura das vias condutoras:
- mucosa Conjuntiva ou adventícia
- sub-mucosa  Formada por artérias
- conjuntiva ou adventícia - veias
- vasos linfáticos
- tecido adiposo

Bronquíolos terminais
Camada mucosa  Constituição
- célula principal: epitélio colunar ciliado - musculo liso
pseudo estratificado
- epitélio ciliado
Células ciliadas
 Zona responsável pelo

- broncoespasmo
Batimento ciliar
Células caliciformes

Produção de muco

Espaço morto anatômico


- zona anatomicamente incapaz de troca
gasosa.

Camada submucosa
 Canais de Lambert
- conexões bronquíolos alveolares
 Canais de martin: inter-bronquiolares

Organização funcional
- bronquíolos terminais – bronquíolos
respiratórios
- bronquíolos respiratórios – ductos alveolares
– sacos alveolares – alvéolos

Importância dos canais intercomunicantes


- em respiração espontânea produzem fluxo
expiratório constante;
- melhor distribuição da ventilação –
Zona de transição ventilação colateral;

 Bronquíolo respiratório: tem função de - na CPAP aumenta o fluxo colateral para os


conduzir e também de troca gasosa espações aéreos pobremente ou não
porque em suas paredes surgem ventilados;
alvéolos. - através da ventilação colateral ocorre
- rica rede capilar. enchimento dos segmentos hipoventilados
ajudando também a mover secreções;
- porção do pulmão suprida pelo bronquíolos
respiratório ÁCINO.
Zona respiratória Alvéolos
- unidade anatômica final do sistema
respiratório;
- principal responsável pelo o intercambio
gasoso
- pulmão adulto – 300 milhões de alvéolos
 Constituídos por células
- pneumocitos tipo I: células finas e achatadas,
Canais intercomunicantes entre elas pequenas aberturas – poros de
 Poros de kohn Kohn

- alvéolo – alvéolo - pneumocitos tipo II: formam surfactante


pulmonar:
- ocorre aos 6 anos de idade e só se
encontram bem desenvolvidos aos 12 ou 13  Mantem os alvéolos abertos (impede o
anos. fechamento dos alvéolos quando o
recém-nascido entra em contato com o
ar);
 Diminui a força de coesão entre
moléculas de agua localizadas na
mebrana alveolar;
 Mantem o interior dos alvéolos secos;
 Auxilia a difusão dos gases pela
membrana alveolar;
 Facilita a distensão dos alvéolos.
- macrófagos alveolares – eliminar bactérias e
outros materiais.
Membrana alvéolo-capilar

O processo físico-quimico pelo qual os gases


respiratórios atravessam a membrana
alvéolo-capilar, da zona de maior pressão
para a de menor pressão, denomina-se
transferência alvéolo-capilar, realizada
através do processo de difusão de gases.

Anderson Ferreira da silva – acadêmico de fisioterapia

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