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Fisiologia

Respiratória

Profa. Rosi Paixão


Profa. Rosi Paixão
Respiração: função fisiológica que regula as trocas gasosas
no organismo entre o meio externo e interno.
Função única com 3 etapas reguladas por mecanismos
fisiológicos próprios.
· Ventilação
· Difusão
· Perfusão
O sistema respiratório consiste em dois componentes separados:
uma bomba muscular (tórax) e uma superfície delgada e
úmida para trocas (pulmões).

Existem quatro funções básicas do sistema respiratório :


- troca gasosa,
- vocalização,
- regulação do pH e
-proteção.
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Para que se mantenha a sua homeostase, há necessidade de um
suprimento contínuo de O2 e outras substâncias (nutrientes,
hormônios e água) para os tecidos e também, de uma contínua
retirada de CO2 e metabólitos (ácido lático, uréia e amônia),
necessitando de dois sistemas: o circulatório e o respiratório.

A primeira prioridade da homeostase da pressão arterial é


manter uma perfusão adequada do encéfalo e do coração.

Função do sistema respiratório e suas vias


Sua função é de colocar o ar atmosférico em contato com os
capilares venosos alveolares para que possam ocorrer trocas
gasosas (por difusão simples) entre o O2 (ar atmosférico) e dióxido
do carbono (sangue venoso). O sistema respiratório possui
estruturas que possibilitam a realização dessa função:
o nariz, a traquéia, os brônquios, os bronquíolos e alvéolos.

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Constituição
1 2 3
1:Traquéia
2:Artéria pulmonar
3:Veia pulmonar
10 4:Conduto alveolar
5:Alvéolos
9 4 6:Fenda cardíaca
7:Bronquíolos
8 8:Brônquios terciarios
9:Brônquios
7 secundários
5 10:Brônquios primários
11:Laringe
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Divisão funcional:
• Porção condutora: cavidade nasal, boca, nasofaringe, faringe, laringe,
traquéia, brônquios (primário, secundário, terciário), bronquíolos e
bronquíolos terminais.
• Porção respiratória: bronquíolos respiratórios, ductos alveolares,
sacos alveolares e alvéolos. 5 Profa. Rosi Paixão
Nariz, traquéia e brônquios
Cabe ao nariz, o aquecimento
(os cornetos nasais são
amplamente vascularizados
aumentando a temperatura), a
umidificação e a filtração do ar
atmosférico. Ao sair do nariz, o
ar é direcionado para a faringe e
laringe, deslocando para a
traquéia, brônquios e finalmente
nos bronquíolos. A traquéia e os
brônquios, apresentam
receptores do tipo
mecanorrecptor e nociceptor,
relacionados a regulação da
função pulmonar.
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Anatomia Brônquica

PA- ramo da artéria


pulmonar
PV- ramo da veia
pulmonar
BT- brônquios
terminais
N- nervo
BR- brônquio
respiratório
D- glândula
mucosa
M- músculo
A- alvéolo
AS- septo alveolar
DA- ducto alveolar

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ZONA DE
CONDUÇÃO

Função:
- Possibilitar a entrada
e saída de ar
- Limpar, umedecer e
aquecer o ar inspirado
- Proteger os alvéolos

1- Faringe
2- Epiglote
3- Laringe
4- Esôfago
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Porção de condução e
respiração
1- Traquéia
2- brônquio primário
3- brônquio secundário
4- brônquio terciário
5- bronquíolo terminal
6- bronquíolo respiratório
7- alvéolos

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Nariz

Boca

Pulmão Pulmão

Movimento respiratório
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Movimento
Mediastino

Traquéia
Pleura

respiratório

Pulmão Pulmão

DIAFRAGMA

Inspiração – ar entra pulmões


Expiração – ar sai
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Bronquíolos
Os bronquíolos são ramificações dos brônquios e estão
localizados dentro dos pulmões, aumentando de número a cada
ramificação.
As artérias brônquicas irrigam desde a traquéia até os
bronquíolos, totalizando apenas 1% do débito cardíaco (DC:
quantidade de sangue bombeada pelo coração em 1 minuto,
aproximadamente: 5 l/min. em repouso), suas funções são:
promover nutrição para as vias respiratórias, promover retirada de
metabólitos e aquecer e umidificar o ar inspirado.
Os bronquíolos, com as demais áreas pulmonares, estão sobre a
influência do sistema nervoso autônomo (SNA) simpático (SNAS)
e parassimpático (SNAP).

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O SNAS promove a dilatação da árvore brônquica
(estimulando a medula das supra-renais a liberarem
adrenalina e noradrenalina, especialmente a adrenalina,
por estimular os receptores beta) e o SNAP promove a
constrição.
Não ocorrem trocas gasosas nessas estruturas, sendo
denominadas de espaço morto anatômico
(aproximadamente 30% do ar inspirado não possibilita
trocas gasosas). Com a contínua ramificação dos
bronquíolos, formam-se os alvéolos.

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Alvéolos
Nos alvéolos ocorrem as trocas gasosas, sendo assim ricamente
vascularizados.
A artéria pulmonar (artéria que nutre os pulmões, originando no
ventrículo direito e ramificando em direita e esquerda ao chegar
nos pulmões), ramifica-se acompanhando as ramificações da
traquéia e brônquios, e ao final, formando uma extensa rede de
capilares.

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Estrutura alveolar:
As células tipo I são para trocas gasosas;
As células tipo II produzem surfactante ( a tensão superficial)
Os macrófagos ingerem material estranho.
O endotélio capilar é quase fundido ao epitélio alveolar para
minimizar a distância de difusão, e a superfície de um alvéolo é
coberta quase totalmente por capilares.

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Capilares Pulmonares
Os capilares pulmonares, em repouso, apresentam um volume de
sangue de aproximadamente 70ml, chegando a 200ml (volume
capilar máximo).
Esse volume pode ser alterado pela abertura dos capilares
fechados ou comprimidos (recrutamento capilar, exemplo no
exercício físico) ou pelo seu alargamento (distensão, como na
insuficiência cardíaca esquerda). Esses capilares são contínuos
por alguns alvéolos, permitindo que as hemácias tenham tempo
suficiente para promoverem as trocas gasosas. No entanto, nem
todos os capilares estão funcionais (espaço morto fisiológico).

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1. Ventilação e Circulação Pulmonar

Os pulmões podem ser expandidos e contraídos pelo movimento de


subida e descida do diafragma e pela elevação e abaixamento das
costelas.

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A respiração normal ocorre basicamente pelo movimento do
diafragma. Durante a inspiração, a contração do diafragma traciona
as superficies inferiores dos pulmões para baixo. Durante a
expiração, o diafragma simplesmente relaxa e a retração elástica
dos pulmões, da parede torácica e das estruturas abdominais
comprime os pulmões.

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O pulmão é uma estrutura elástica que se colapsa
como um balão e expele todo seu ar através da
traquéia quando não está sendo inflado.

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O pulmão flutua na caixa torácica circundado pelo líquido pleural. A
pressão do líquido pleural é ligeiramente negativa, o que se faz
necessário para manter os pulmões distendidos no seu nível de
repouso.

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A pressão alveolar é a pressão no interior dos alvéolos pulmonares.
Quando a glote está aberta e não há entrada ou saída de ar dos
pulmões, a pressão alveolar é exatamente igual à pressão
atmosférica.
Para que haja entrada de ar durante a inspiração, a pressão alveolar
deve descer para um valor abaixo da pressão atmosférica.

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Durante a expiração, a pressão alveolar se eleva acima da pressão
atmosférica. O grau de expansão pulmonar para cada unidade
acrescida na pressão transpulmonar é chamado de compliância ou
complacência.
O surfactante é um agente tensoativo superficial produzido pelos
pneumócitos do tipo II que reduz sensivelmente a tensão superficial,
diminuindo a tendência dos alvéolos ao colapso com conseqüente
expulsão do ar pela traquéia.

Pneumócitos

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Um método simples de estudo da ventilação pulmonar é
registrar o volume do ar em movimento para dentro e para
fora dos pulmões, um processo denominado espirometria.

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O volume corrente é o volume de ar inspirado ou expirado em cada
respiração normal.

O volume de reserva inspiratória é o volume extra de ar que pode


ser inspirado além do volume corrente normal.

O volume de reserva expiratória é a quantidade extra de ar que


pode ser expirada forçadamente ao final da expiração do volume
corrente normal.

O volume residual é o volume de ar que permanece nos pulmões


após uma expiração vigorosa.

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A capacidade inspiratória é igual à soma do volume corrente mais
o volume de reserva inspiratória.

A capacidade funcional residual é igual à soma do volume de


reserva expiratória mais o volume residual.

A capacidade vital é igual à soma do volume de reserva inspiratória


mais o volume corrente mais o volume de reserva expiratória.

A capacidade pulmonar total é o volume máximo de expansão


pulmonar com o maior esforço inspiratório possível; é igual à
capacidade vital mais o volume residual.

O volume respiratório por minuto é igual à freqüência respiratória


multiplicada pelo volume corrente.

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