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Unidade III

Unidade III
7 COLUNA VERTEBRAL

Anatomicamente a coluna vertebral pertence ao esqueleto axial, que é composto pelo crânio, vertebras
de todos os seguimentos, costelas e esterno. Esse esqueleto axial é unido através das articulações entre
as costelas e esterno e a articulação sacroilíaca, que envolve o sacro e ílio.

A coluna vertebral caracteriza-se por uma série de ossos denominados de vértebra que individualmente
articulam-se um sobre o outro constituindo o eixo central esquelético do corpo humano. A coluna vertebral
apresenta funções importantes tanto para a estabilidade, dependendo assim de outros componentes como
músculos e ligamentos, quanto para a flexibilidade, permitindo que os segmentos vertebrais se movimentem.

A unidade funcional da coluna vertebral é semelhante em toda sua estrutura, exceto pelas duas
primeiras vértebras cervicais, atlas e axis, que possuem estruturas peculiares, e pelo sacro, que é
conhecido como vértebras atípicas. A unidade funcional consiste em duas vértebras adjacentes e um
disco intervertebral, podendo essa ser dividida em coluna anterior e posterior.

A coluna vertebral é parte integral do esqueleto axial e se articula tanto com as costelas para estruturar
a caixa torácica, abrigando e protegendo os órgãos vitais, quanto com o esqueleto apendicular dos membros
superiores, permitindo liberdade de movimentos, e com os membros inferiores, atuando no sistema locomotor.

Osso parietal
Osso occipital
Clavícula Vértebras cervicais (7)

Escápulas

Cóstelas Vértebras torácicas (12)

Vértebras lombares (5)

Ilíaco Sacro
Púbis
Ísquio
Cóccix

Figura 223 – Esqueleto axial

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Além de ser o eixo do corpo humano, a coluna vertebral protege o seguimento medular e assim também
as raízes nervosas que partem para todo o corpo humano, permitindo a interação com os demais sistemas.

Cada um dos segmentos que formam a coluna vertebral possui características morfológicas
específicas, que determinam sua função e potenciais movimentos. Além disso, também existem as
alterações em função da transição entre os segmentos, em que as vértebras torácicas, por exemplo,
que estão mais próximas da região lombar, apresentam padrões morfológicos semelhantes às vértebras
lombares. Isso acontece nas junções lombossacral, toracolombar e cervicotorácica.

Lembrete

A coluna vertebral é o eixo central do nosso corpo e participa de forma


ativa nas transmissões de cargas dos membros superiores para os membros
inferiores, favorecendo tanto a estabilidade do copro para a possibilidade
de movimentos livres com os membros superiores quanto a estabilizado
para a marcha.

A coluna vertebral atua ainda de forma integral ao interagir com os


sistemas neurais, vestibulares e musculares nas adequações posturais.

7.1 Aspectos gerais da coluna vertebral

A coluna vertebral é por si só complexa e possui grande funcionalidade, interagindo ainda com o
esqueleto apendicular e atuando como ponto de fixação e transmissão de carga, sendo um elo para os
movimentos cinesiológicos que ocorrem em todos os planos e eixos.

Figura 224 – Planos e eixos dos movimentos da coluna vertebral

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Os distúrbios que acometem a coluna vertebral podem atingir articulações, tecidos


musculoesqueléticos, tendões, ligamentos, sistema nervoso periférico e discos articulares. Esses
distúrbios são causados por doenças, traumas, uso excessivo e processo de envelhecimento normal,
causando uma diversidade de problemas em tecidos conjuntivos, tecidos neurais, neuromusculares e
musculoesqueléticos.

Indiretamente, distúrbios na coluna vertebral podem influenciar os membros, por exemplo no


caso de herniação de discos intervertebrais. Nesse caso, o disco herniado aumenta a pressão sobre
tecidos neurais periféricos, o que resultaria em processo inflamatório, fraqueza e redução de reflexos
nos membros inferiores. Além dos distúrbios, posturais e movimentos inadequados podem aumentar a
compressão sobre os tecidos nervosos.

Dessa forma, conhecer a anatomia, cinesiologia e biomecânica da coluna vertebral é fundamental


para compreender os mecanismos de lesão e escolher a terapêutica adequada na reabilitação.

Em sua composição, encontramos habitualmente 33 vértebras, separadas por discos intervertebrais


justapostos (exceto em regiões específicas como a articulação atlanto-occipital e as vértebras sacrais que
são fundidas), que formam a coluna vertebral. É ainda possível encontrar variações anatômicas como
vértebras “extras” em região lombares ou em outros segmentos, as quais podem não alterar clinicamente
os indivíduos, sendo frequentemente descobertas ao acaso em exames por imagens aleatórias. Toda
coluna, apoiada sobre o sacro em alinhamento vertical, forma quatro curvaturas fisiológicas, como
podemos verificar a seguir:

• lordose (curvatura anterior);

— cervical;
— lombar;

• cifose (convexidade posterior);

— torácica;
— sacral

Observação

As curvaturas fisiológicas da coluna vertebral podem sofrer diferentes


alterações funcionais que caracterizam alterações patológicas, graves, leves
ou moderadas.

O aumento da angulação de uma curvatura é chamado de hipercifose


ou hiperlordose, já a sua diminuição é chamada de retificação, ou em
alguns casos leves, hipolordose ou hipocifose.
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CINESIOLOGIA

A utilização do ângulo de Cobb pode ser destacado para a verificação


destas alterações de curvaturas, realizado por meio do exame de imagem
chamado de raio X.

Uma alteração clássica da coluna vertebral é a escoliose, caracterizado


por um desvio trimimensional, com estruturação vertebral.

A escoliose possui diferentes origens, como neurológicos e funcionais,


podendo ainda não ter causas definidas, ou seja, as idiopáticas.

É importante perceber que as curvaturas se desenvolvem por completo após o ser humano
enfrentar a gravidade, fato que inicia com seis meses de idade na posição sentada, e segue em
ortostatismo e posturas desafiadoras, como durante a pratica esportiva, até o fim da vida, passando
por constantes adaptações.

De forma geral, as curvaturas surgem para evitar que as cargas impostas sobre o corpo humano pela
ação da gravidade venham a se acumular, assim elas podem ser dissipadas e redistribuídas, com o auxílio
dos discos intervertebrais.

A coluna vertebral pode ser dividida em cinco regiões:

• 7 vértebras cervicais;

• 12 vértebras torácicas;

• 5 vértebras lombares;

• 5 vértebras sacrais;

• 4 vértebras coccígeas.

Devido ao complexo costal que se une às vertebras e às distintas interações entre os grupos
musculares e articulações adjacentes, a coluna vertebral possui grande movimentação, porém cada
seguimento (torácico, lombar e cervical) contempla um grupo de movimentos específicos.

A relação corpo vertebral, disco intervertebral e corpo vertebral, compõe uma articulação do tipo
cartilaginosa, sínfise e anfiartrose. Lembrando que o tipo de tecido é fibrocartilaginoso, o disco é uma
estrutura em sínfise e a anfiartrose é a classificação funcional de pouca movimentação.

Essa porção é responsável por conter até 70% de toda carga imposta sobre a coluna vertebral, sendo
principalmente dissipada pelo núcleo pulposo.

Posteriormente encontramos a articulação zigapofisária, atualmente chamada de articulação entre


os processos articulares ou articulação entre as facetas.
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As articulações facetarias direita e esquerda entre os processos articulares superior e inferior são
diartroses do tipo deslizante revestidas por cartilagem articular.

Entre as vértebras, existem três tipos de componentes articulados funcionais, que são:

• Processos transversos e espinhoso – envolve facilitadores mecânicos potencializadores da


mecânica de movimento de músculos e ligamentos.

• Articulações apofisárias – direcionam o movimento intervertebral através da posição das facetas


articulares, funcionando como trilhos.

• Articulação intersomática – faz a conexão entre o disco intervertebral e as vértebras que estão
acima e abaixo do disco.

Processo articular superior Medula espinal

Processo transverso
Processo espinoso
Faceta articular inferior
Cápsula da articulação Forame intervertebral
apofisária estirada
Articulação apofisária Raiz nervosa espinal
Ligs. supra e Articulação intersomática
infraespinais estirados (disco intervertebral)

Cauda equina

Figura 225 – Os três componentes funcionais

Cada seguimento vertebral possui diferente alinhamento, ditando assim a possibilidade de


movimentos, tanto em forma única quanto em forma composta, em que a sequência de movimento
vertebral permite um amplo movimento de tronco, como a flexão.

A coluna vertebral possui um desafio único como eixo do corpo humano, esta deve ao mesmo
tempo ser rígida, para fornecer estabilidade e proteção para a medula, e flexível, permitindo mobilidade,
flexibilidade e boa transmissão de cargas mecânicas durante funções como a locomoção.

Sendo a coluna vertebral o eixo do corpo humano, uma adequada simetria deve existir, assim
como proporcionalidade das tensões impostas pela contração muscular, permitindo a liberdade de
movimento bilateral.

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CINESIOLOGIA

Imagine que cada vértebra sofra tensões superiores, inferiores, laterolaterais e diagonais, caso essas
tensões não estejam proporcionais; é possível que a articulação permaneça mal posicionada, o que
pode favorecer a alteração biomecânica e assim o surgimento de distintas condições patológicas, como
artrose facetaria, ou simplesmente quadros álgicos de origens miofasciais.

Frank Holdsworth em 1963 classificou a coluna vertebral como dividida em seguimento anterior
(corpo, disco e corpo) e posterior (articulação zigapofisária e arco neural). Tal proposta foi revista por
Francis Denis após 20 anos, no modelo de três seguimentos (1. Corpo, disco e corpo; 2. Articulação
zigapofisária 3. Seguimento posterior ligamentar). Ambas as pesquisas possuem fundamentos ligados
ao processo cirúrgico, em que o comprometimento da estabilidade vertebral após as fraturas é o
principal componente.

A coluna vertebral possui três diferentes sistemas para sua estabilidade, como definido por
Manohar Panjabi:

• Sistema passivo.

— Vértebras, discos intervertebrais e ligamentos.

• Sistema ativo.

— Músculos tensões e aponeuroses.

• Sistema neural.

— Sistema nervoso central e periférico.


Sistema passivo

Estabilidade da coluna

Sistema ativo Controle motor

Figura 226

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Saiba mais

Conheça o trabalho de Holdsworth; Denis e de Panjabi em:

DENIS, F. The three column spine and its significance in the classification
of acute thoracolumbar spinal injuries. Spine, v. 8, n. 8, dez. 1983, p.817-831.
Disponível em: https://journals.lww.com/spinejournal/Abstract/1983/11000/
The_Three_Column_Spine_and_Its_Significance_in_the.3.aspx. Acesso em:
9 mar. 2020.

HOLDSWORTH, F. Fractures, dislocations, and fracture-dislocations of


the spine. The journal of bone and joint surgery, v. 45B, n. 1, fev. 1963.
Disponível em: http://citeseerx.ist.psu.edu/viewdoc/download?doi=10.1.1.1
006.1514&rep=rep1&type=pdf. Acesso em: 9 mar. 2020.

PANJABI, M. M. The basic kinematics of the human spine. A review of past


and current knowledge. Spine, v. 3, n. 1, mar. 1978, p. 12-20. Disponível em:
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/347598. Acesso em: 9 mar. 2020.

O funcionamento cinesiológico da coluna vertebral segue quatro princípios:

• Transferência e dispersão de cargas, como as implementadas pela ação da gravidade.

• Fornecimento de fixação aliada a mobilidade estável.

• Proteção da região medular.

• Rigidez para garantir a locomoção e movimentação.

A relação entre duas vértebras e as musculaturas cria a unidade funcional conhecida como
segmento móvel, contendo as três articulações já citadas anteriormente (articulação intervertebral e
duas articulações entre os processos articulares, a esquerda e a direita).

Vamos revisar um pouco sobre os tipos de articulação, ossos e estruturas da coluna vertebral, para
assim poder entender como é tal funcionalidade.

Estrutura das vértebras (aspectos gerais)

As vértebras típicas possuem as seguintes estruturas:

• Corpo:

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— Estrutura que acopla o disco intervertebral e suporta grande carga.

— Osso esponjoso com placa cartilaginosa em extremidades superiores e inferiores.

— Tamanho aumentado conforme ação de cargas compressivas.

• Pedículos:

— Interligação entre o corpo e arco neural.

— Estrutura limite para o forâmen intervertebral.

— Relação entre os pedículos superiores a saída dos ramos nervosos.

• Lâmina:

— Parede que angula o processo espinhoso.

— Canal raquidiano limitado em sua face posterior.

— Semelhante à estrutura em forma de borboleta na imagem radiográfica.

• Processos articulares:

— Estruturas que formam a articulação entre os processos articulares e orientam a movimentação


da coluna vertebral.

• Apófises:

— Apófise vertebral posterior: eminências ósseas a partir da lâmina vertebral.

— Apófise transversa ou costiforme: lateral ao eixo vertebral, formada pela continuidade dos
pedículos na sua face lateral:

– Quinta vértebra lombar possui uma especificidade, sendo a apófise transversaria formada
por continuidade posterior do corpo vertebral.

– Apófises articulares: emergem dos pedículos e conectam as vértebras posteriormente,


sendo o apoio posterior intervertebral.

– Apófise odontoide ou processo odontoide: particularidade do Axis que atua como eixo
para a rotação vertebral cervical.

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• Facetas articulares: região cartilaginosa; estão entre a articulação apofisária. Na região torácica,
as facetas também se comunicam com as costelas.

• Cápsula articular: estrutura fibrosa que reveste a articulação entre os processos articulares.

• Forâmen vertebral: regiões onde ocorre a passagem de estruturas nervosas e vasculares.

• Ligamentos: estruturas fibromas que estabilizam a coluna vertebral para determinados movimentos.
Vista lateral

A)

Lig. da articulação apofisária

Lig. longitudinal posterior


Lig. interespinal

Lig. supraespinal Lig. longitudinal anterior

B) Vista anterior Vista posterior


Lig. supraespinal

Pedículo
Pedículo (cortado) Lig. (cortado)
intertransverso
Lig. amarelo ou flavum Disco intervertebral
Lig. longitudinal
posterior
Cápsula da Canal
Lig. longitudinal posterior vertebral
articulação
apofisária
Disco intervertebral

Lig. amarelo ou flavum


Lig. longitudinal anterior

Figura 227 – Ligamentos da coluna vertebral

Quadro 21 – Principais ligamentos da coluna vertebral

Estrutura Função
Ligamento longitudinal anterior Estabilização desde atlanto-ociptal até a transição lombo-sacral
Ligamento interespinhoso Limita movimentos de flexão
Ligamentos superior, transverso e inferior. Comunica-se com as
Ligamentos cruciformes fibras do ligamento alar

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Estrutura Função
Ligamentos inter-transversos Estabilidade para movimentos de inclinação
Ligamento costo-transverso e ligamento radiado Estabilidade costovertebral
Ligamentos amarelos Conectam as faces laminares
Ligamento longitudinal posterior Ligamento que fornece estabilidade dentro do canal vertebral.

7.2 Curvas da coluna vertebral

É preciso entender que a coluna vertebral em seu desenvolvimento natural adquire curvaturas a fim de evitar
o acúmulo de cargas axiais compressivas devido à gravidade que constantemente comprime as vértebras.

A coluna vertebral é composta de quatro curvas fisiológicas assim formadas: curva cervical, com
sete vértebras, a dorsal com 12, a lombar com cinco, a sacral também com cinco vértebras e a coccígeas
variando de três a quatro estruturas.

Se não houvesse essas curvas, a base da coluna lombar suportaria pressões de até 10 vezes o peso
corpóreo em sedestação. As forças se concentram numa pequena superfície vertebral na região lombar
e por esse motivo exercem essa grande pressão de carga.

As quatro curvaturas vertebrais fisiológicas se desenvolvem no plano sagital e atuam de forma


compensatória, de modo que, em relação às massas corpóreas, elas tendem a criar um centro de
marcha estável.

• Curvatura sacral, fixa devido à solda definitiva das vértebras sacrais. Esta curvatura é de concavidade
anterior.

• Lordose lombar, de concavidade posterior.

• Cifose dorsal, de convexidade posterior.

• Lordose cervical, de concavidade posterior.

É possível que alterações ocorram nas normalidades das curvaturas da coluna vertebral, em que encontramos:

• Retificação, quando as curvas estão diminuídas.

• Hipercifose ou hiperlordose, quando estão aumentadas.

Durante o desenvolvimento do ser humano, a coluna lombar inicia-se com uma concavidade
anterior. A partir de cinco a seis meses de idade, devido ao bebê assumir a posição sentada, a coluna
lombar passa a migrar para uma retificação até o 13º mês. Aos 8 anos, a coluna consolida suas estruturas
em totalidade e, aos 13, tende a assumir a curvatura fisiológica que levará até o final da vida.

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O desenvolvimento das capacidades motoras do bebê permite que os músculos extensores presentes
na coluna cervical tracionem a cabeça e o pescoço do bebê, conforme ele desperta o interesse em
observar o ambiente ao seu redor. Posteriormente, os músculos flexores do quadril tracionam
anteriormente a pelve, causando uma discreta lordose, que será mais proeminente quando a criança
adotar a bipedestação.

Dessa forma, após essa fase, o indivíduo apresenta quatro curvaturas normais, lordose cervical, cifose
torácica, lordose lombar e cifose sacrococcígea.

Lordose cervical

Cifose
sacrococcígea

Lordose lombar

Cifose
sacrococcígea

Figura 228 – Visão lateral das curvaturas fisiológicas

Essas curvaturas fisiológicas fornecem à coluna vertebral resistência e elasticidade, permitindo


que ela funcione como um arco. Quando esse arco é colocado sob alguma força de compressão, o
estiramento dos tecidos conjuntivos e musculares presentes na convexidade da curva são capazes de
compartilhar essa carga.

Ao mesmo tempo que as curvaturas fisiológicas e a capacidade de ceder quando colocada sob
alguma carga, a coluna vertebral também pode sofrer com o cisalhamento de estruturas presentes
nas regiões de transição entre as curvas, gerando desgastes prematuros, principalmente nas regiões
cervicotorácica e toracolombar.

Apesar de a postura corporal ser pessoal e transitória, juntamente com a manutenção das
curvas fisiológicas, também é importante manter uma boa postura, uma vez que o corpo enfrenta
constantemente a força da gravidade. Uma boa postura permite que o centro de gravidade do corpo
ajude a manter um formato ideal de curvaturas fisiológicas.
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Processo mastoide

Segunda vértebra sacral


Articulação do quadril

Articulação do joelho

Tornozelo (articulação talocrural)

Figura 229 – Linha da gravidade passando por um corpo com uma postura ideal

As curvaturas fisiológicas podem ser alteradas por doenças, tais como espondilite anquilosante e
distrofias musculares, ou por fraqueza muscular causada pelo processo de envelhecimento. Quando a
lordose lombar se torna uma hiperlordose, por exemplo, também ocorre hipercifose torácica de maneira
compensatória. Quando essas alterações são severas, o estresse sobre os músculos, ligamentos, ossos,
articulações apofisárias, discos intervertebrais e saída de raízes nervosas podem reduzir a capacidade de
expansão dos pulmões.

Para a manutenção das curvaturas fisiológicas, os ligamentos são um dos recursos utilizados. Um
vasto conjunto de ligamentos atuam limitando movimentos, o que permite não só a manutenção das
curvaturas fisiológicas, mas também permite estabilizar a coluna e proteger a medula e as raízes nervosas.

As curvaturas da coluna vertebral permitem movimentos em todos os planos e eixos, porém é


importante notar que os movimentos que ocorrem internamente nas articulações intervertebrais
e zigapofisária não são os mesmo que ocorrem no tronco à visão macroscópica.

Ocorre que, devido à angulação da articulação entre os processos articulares (zigapofisária), os


movimentos singulares entre duas vértebras são dificultosos, e dessa forma acabam por ocorrer de
forma combinada em grande parte.

A somatória de movimentos da coluna vertebral no espaço permite a circundação.

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Analisando um segmento móvel único, percebe-se que não é possível grande amplitude de
movimento, dessa forma os exercícios que realizamos são baseados em somatórias de pequenas ações
articulares, ou seja, diferentes “microgrupos” movem-se para uma unidade atuar em grande amplitude.

Os possíveis movimentos da coluna vertebral criados por somatória de pequenos movimentos entre
vértebras adjacentes são:

• flexão-extensão;

• inclinação (flexão) lateral à esquerda e à direita;

• rotação axial.

Mensurar a amplitude de movimento da coluna vertebral é desafiador, uma vez que, através do
goniômetro, a acurácia se torna reduzida devido à dificuldade em analisar a segmentação a partir de
estruturas ósseas visíveis durante o movimento.

Cada porção vertebral possui diferentes amplitudes, em que a flexão e a extensão são maiores em
vértebras cervicais e lombares e reduzidas em região torácica, uma vez que o gradil costal acaba por
estabilizar as vértebras. A articulação C5-C6 pode atingir até 16º, enquanto L5-S1 até 20º.

Já analisando a coluna torácica, devido à estrutura de faceta ser orientada para anterior e posterior,
a flexão e extensão se limita a quatro graus em T1-T2 e dez graus em T11-T12.

A região toracolombar pode somar até 60º de extensão, sendo que o movimento de hiperextensão
pode gerar grande carga compressiva entre as facetas de L5-S1, sendo um dos principais causadores de
dores lombares crônicas.

Tanto as atividades laborais quanto diárias, e principalmente esportivas, exigem grande amplitudes de
movimentos da coluna vertebral, principalmente a hiperextensão para permitir alavancas, normalmente
associadas à rotação, o que pode promover grande torque em regiões como as intra-articulares.

Inclinar o tronco para os lados é chamado de flexão lateral e ocorre no plano frontal. Ao comparar
os segmentos vertebrais, a região torácica possui menor amplitude de flexão lateral de 9º, similar à
articulação entre C3-C4, que realiza até 12º; a principal justificativa é a relação de fixação costoexternal
do gradil costal com as torácicas.

A região torácica também não possui grandes amplitudes de flexão lateral, sendo o promontório um
grande limitador para a articulação L5-S1.

Para uma medida de boa acurácia de movimentação vertebral é preciso um exame de imagem
radiográfica, em que os acidentes ósseos podem ser bem delimitados, ou demais exames como tomografia
computadorizada e mesmo ressonância magnética em janela T1, porém esses dois últimos apresentam
elevado custo, tornando a radiografia o primeiro exame a ser solicitado.
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CINESIOLOGIA

Quando analisamos a rotação, percebemos que a cervical possui maior liberdade, porém, nesse caso,
a região torácica permite maior movimento que a região lombar.

A região atlanto-axial é capaz de até 13º de rotação, superior aos segmentos torácicos, que permitem
uma média de 8º, reduzindo progressivamente a partir de T7, sendo quase imperceptível na relação
toracolombar, devido à transfiguração dos processos articulares, que em vértebras lombares estão no
plano sagital. Nessa análise rotacional, a articulação L5-S1 permite até 5º.

A dificuldade de realizar exames por imagens radiográficas no plano transversal dificulta a capacidade de
avaliar as rotações vertebrais. Sabe-se, no entanto, que entre a pelve e o crânio existem mais de 90º de rotação.

Cinesiologia do disco intervertebral

Muito conhecido por suas condições patológicas (hérnia de disco), o disco intervertebral é parte
de uma articulação fibrocartilaginosa do tipo sínfise, que possui pouco movimento e atua de forma a
amortecer as cargas axiais compressivas e redistribui-las evitando acúmulos e sobrecargas.

Dentro do corpo humano, o disco constitui a maior estrutura avascular existente, sendo que sua
nutrição parte principalmente da interação do disco com a placa terminal das vértebras, onde os
movimentos da coluna acabam por realizar uma adequada nutrição por todo o disco.

Diferentemente do que muitos acabam por pensar, o disco intervertebral é inervado pelo nervo
sinuvertebral, podendo ainda ter inervação complementada por outros ramos, sendo apenas sensitivos.

Segundo Oliveira et al:

O nervo sinuvertebral surge diretamente à frente do nervo espinhal distal ao


gânglio, juntamente com os ramos comunicantes. Em cada nível há vários
filamentos, que se anastomosam entre si e com os ramos do lado oposto na
linha média. Ele emite fibras nervosas para a dura-máter, para a adventícia
de vasos sanguíneos e um número de fibras nervosas para o ligamento
longitudinal posterior e para a margem do ânulo fibroso (2002, p. 196).

Núcleo pulposo
Ânulo fibroso
Placa terminal vertebral

Figura 230 – Aspectos do disco intervertebral

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O núcleo pulposo contempla quase 50% do disco intervertebral, sendo uma estrutura gelatinosa
formada por substâncias hidrófilas.

• Muco polissacarídeos retenção de água:

— Manter o disco hidratado e flexível

• Proteoglicanos:

— 70% e 90% de água, mucopolissacarídeos, colágeno e glicosaminoglicanos.

Seu anel fibroso realiza a estabilidade e centralização do núcleo pulposo, composto de bandas
concêntricas inclinadas de formas opostas, inserindo-se tanto na região óssea em sua periferia quanto
na região de placa terminal.

São funções do disco intervertebral:

• Favorecer a congruência entre corpos vertebrais.

• Redistribuir as cargas axiais reduzindo o impacto compressivo.

• Favorecer a movimentação intervertebral.

Sua formação é composta por:

• Anel fibroso.

• Núcleo pulposo.

• Placa terminal.

O anel é responsável por abrigar o núcleo, o qual absorve a maior parte das cargas impostas sobre a
região. O livre mas contido movimento existente do núcleo em relação ao disco garante que essa carga
seja redistribuída sobre “qualquer” condição de movimentação.

• Inclinação anterior: flexão.

• Inclinação posterior: extensão.

• Inclinação lateral.

• Rotação.

Durante todos os movimentos impostos sobre a coluna vertebral, a integridade estrutural do disco,
garante a função adequada, porém o simples processo do envelhecimento favorece a desidratação da
estrutura do anel fibroso, gerando fissuras, possibilitando a invaginação do núcleo pulposo, reduzindo
a função da estrutura e iniciando um ciclo vicioso de aumento da instabilidade e aumento de carga.

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CINESIOLOGIA

7.3 Cervical

As vértebras presentes nessa região apresentam uma morfologia específica, que são os forames
transversos ou transversários, localizados nos processos transversos, que envolvem e protegem as
artérias vertebrais. Essas artérias são responsáveis por levar sangue através do forame magno, chegando
até o cérebro e medula espinal.

Articulação Forame intervertebral


uncovertebral (C3-C4)
Raiz do nervo espinal C4
Disco intervertebral
saudável (C3-C4) Ramo dorsal

Ramo ventral
Osteófilo ao redo da articulação
uncoverterbral (C4-C5)
Tubérculo anterior do
processo transverso
Disco intervertebral Inflamação da raiz do
degenerado (C4-C5) nervo espinal C5

Figura 231 – Aspectos diferenciais da coluna vertebral cervical

Comparando com a mobilidade das outras vértebras, as vértebras cervicais possuem uma amplitude
elevada, além de serem menores, isso devido ao alinhamento de suas estruturas.

Atlas (C1)
Forame Áxis (C2)
transverso

Pedículo

Tubérculo Canal
anterior vertebral

Tubérculo
posterior Lâmina Processo
transverso
Forame
transverso

Figura 232 – Vista superior das vértebras cervicais

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Além das duas vértebras cervicais atípicas citadas anteriormente, existe uma terceira, a C7. A C7,
que também é conhecida como vértebra proeminente, é a maior das vértebras cervicais e possui muitas
características das vértebras torácicas, uma vez que é uma vértebra de transição cervicotorácica.

A cervical, está localizada na porção do pescoço, e possui uma função diferenciada de receber o
crânio (articulação atlanto axial), estabilizando e permitindo adequada mobilidade para tarefas visuais,
olfativas e mesmo auditivas.

Processo
transverso

Articulação
uncovertebral

Forame
intervertebral Processo
uncinado

Processo
transverso Tubérculo
posterior

Tubérculo
anterior

Figura 233 – Ligamentos da porção cervical

Os principais ligamentos que estabilizam a região são:

• ligamento longitudinal anterior;

• ligamento longitudinal posterior;

• ligamentos intra-transversário;

• ligamento supra-espinhal;

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CINESIOLOGIA

• ligamento interespinhal;

• ligamentos capsulares de faces articular.

Praticamente mais da metade de toda amplitude de rotação da coluna vertebral é de responsabilidade


da relação atlanto-axial, assim como aproximadamente 40% de toda flexão está relacionada à região.
Lembrando que ambas as vértebras são atípicas por terem estruturas diferenciadas das demais.

Atlas é o nome da primeira vértebra cervical, assemelha-se a um anel, com uma porção semi‑pontiaguda
anterior e posterior.

São estruturas da atlas:

• forame transversal;

• face articular superior e inferior;

• fóvea do dente no arco anterior;

• sulco para artéria vertebral;

• arco posterior e arco anterior.

A C2 é chamada de axis. Seu corpo possui uma projeção superior chamado de processo
odontoide, que se articula com a atlas e fornece o eixo das rotações. É importante citar que a
articulação atlanto axial não possui disco intervertebral, logo a relação de dispersão de cargas é
diferenciada das demais vértebras.

Basicamente todas as porções da coluna vertebral possuem interação com outros seguimentos do
corpo humano, não apenas devido à interação neural, mas também pela condição muscular.

Podemos analisar as seguintes interações:

• Crânio – cervical.

• Articulação temporo mandibular – cervical.

• Segmento vertebral torácico – cervical.

Por esse motivo, ao analisar os movimentos cinesiológicos e biomecânicos da coluna cervical, é


preciso se atentar às articulações diferenciais como a ATM. Pensando ainda nessas interações, é possível
compreender o motivo pelo qual muitos diagnósticos de cefaleia tensional podem ser difíceis de ser
diagnosticado, além da interação entre a mastigação e disfunções temporo mandibulares com a região
em questão.
203
Unidade III

Analisando por regiões musculares, a cervical divide-se da seguinte maneira:

• Região anterior:

— Platisma.

• Região lateral:

— Esternocleidomastóideo, escaleno anterior, médio e posterior e reto da cabeça.

• Região pré-vertebral:

— Longo da cabeça, longo do pescoço e reto anterior da cabeça.

• Supre-hióideos:

— Digástricos, estilóideo, miloióideo e genoióideo.

• Infra-hióideos:

— Esternohióideo, esternotireóideo, tireóideo e omoióideo.

7.4 Torácica

Na região torácica as vértebras se articulam com as costelas. Exceto a primeira e a última vértebra
torácica, que se articulam com apenas um par de costelas, todas as outras dez vértebras se articulam
com os pares de vértebras.

A primeira vértebra torácica articula-se com o primeiro par de costelas através de facetas
costais inferiores. A 12° vértebra torácica se articula com o último par de costelas através das
facetas costais superiores. Todas as outras vértebras torácicas se articulam com as costelas tanto
superior quanto inferiormente.

A T1 e a T12 possuem características de transição. A T1, por ser uma vértebra de transição
cervicotorácica, possui algumas características de vértebras cervicais. Já a T12, por ser uma vértebra de
transição toracolombar, possui algumas características de vértebras lombares.

As vértebras de menor mobilidade e maiores estabilizações são as torácicas e interagem com a região
contribuindo para a proteção dos órgãos vitais, além de indiretamente influenciarem em mobilidade
de ombro, devido aos músculos que estão entre os processos espinhosos e as escápulas. Os aspectos
diferenciais dessa região estão relacionados às costelas, que imprimem marcas tanto no corpo vertebral
quanto nos processos transversos.

204
CINESIOLOGIA

Os principais ligamentos dessa região são:

• Ligamentos que resistem à flexão:

— Ligamento longitudinal posterior, ligamento amarelo, ligamento supraespinhal, ligamento


infraespinhal e ligamento capsular da articulação zigapofisária.

• Ligamentos que resistem à extensão:

— Ligamento longitudinal anterior. Convém observar que estruturas ósseas como o processo
espinhoso e a apófise também contribuem.

• Ligamentos que resistem à inclinação:

— Concavidade:

– Limitada pela impactação apofisária.

— Convexidade:

– Ligamento amarelo

– Ligamento longitudinal posterior.


Vista lateral
Faceta articular superior Processo articular superior Vista posterior
Processo transverso Hemifaceta costal superior
Faceta costal B) Canal
vertebral Processo espinhoso
Forame intervertebral
Articulação apofisária Processo transverso Lâmina
Disco Faceta
Processo espinhoso intervertebral costal
Pedículo
Articulação costotransversal Faceta costal
A) Processo Hemifaceta Faceta articular superior superior
articular costal Corpo
inferior inferior Articulação costocorpórea

Figura 234 – Vértebras torácicas

205
Unidade III

Faceta articular
superior

Articulação
apofisária (T6-T7)

Forame
intervertebral

Processo
espinoso (T6)

Par de
hemifacetas
costais (para
a cabeça da
oitava costela Faceta costal
no processo
Faceta articular transverso (para
inferior o tubérculo da
oitava costela)

Figura 235 – Vértebras torácicas, evidenciando as impressões costais e as facetas articulares

Saiba mais

Leia mais a respeito em:

NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2014.

7.5 Coluna lombar

A coluna lombar é constituída pelo conjunto de cinco vértebras que inferiormente articula-se com
a base do osso sacro e superiormente se articula com o platô inferior da vértebra T12 torácica. Esse
conjunto de cinco vértebras apresenta características anatômicas típicas e atípicas dos segmentos
torácico e cervical. Em sua maioria, as vértebras lombares apresentam características semelhantes, a
lâmina e o pedículo são curtos e grossos, formando assim as paredes posteriores e lateral do canal
vertebral que apresenta característica quase triangular.

As vértebras lombares distinguem-se das vértebras cervicais pelo grande corpo vertebral, pela
ausência de forames intervertebral e pelo processo espinhoso bifurcado. A distinção das vértebras
torácicas ocorre pelo fato de as vértebras lombares não apresentarem fóveas costais e não terem
processo espinhoso longo e verticalizado.

A topografia das vértebras lombares faz delas um grande suporte mecânico de cargas compressivas,
a presença de corpos vertebrais maciços e amplos é adequada justamente para suportar todo o peso
sobreposto da cabeça, tronco e braços, mas também tem papel importante na dissipação de forças
compressivas advindas da força de impacto do membro inferior contra o solo e sua força de reação.
206
CINESIOLOGIA

Assim como em todo o complexo vertebral, a estrutura da coluna lombar desempenha


seu papel estabilizador e essa estabilidade é garantida pela atuação dos tecidos moles como
ligamentos e disco intervertebral, como também a atuação importante dos músculos da região
lombar. Da mesma forma que essas mesmas estruturas trabalham em conjunto para manter a
estabilidade lombar, também proporciona flexibilidade durante o movimento dentro dos limites
fisiológicos de amplitude.

É de suma importância o conhecimento da anatomia, cinesiologia e biomecânica para que


possamos compreender os fatores lesionais desse segmento e quais as alternativas terapêuticas que
poderemos utilizar.

Processo
Pedículo transverso

Processo
espinoso

Canal
vertebral

Faceta
articular Lâmina
superior

Figura 236 – Vista superior das vértebras lombares

7.5.1 Osteologia e artrologia lombar

A coluna lombar apresenta uma estrutura robusta por ser submetida à maior carga do sistema
esquelético, tendo essa mesma região a função de absorver e dissipar essas cargas para outros elementos
estruturais para que não ocorram lesões.

As vértebras lombares são grandes e apresentam corpos mais largos latero-lateralmente em relação
ao diâmetro anteroposterior, também apresentam característica mais longa e, na região anterior do platô,
existe uma espécie de concavidade mínima. As duas lâminas apresentam uma direção póstero‑medial,
porém o seu plano é oblíquo para inferior e lateral.

Os pedículos das vértebras lombares são curtos, tendo seus processos espinhosos e amplos, além
de pequenos processos transversos que se projetam posteriormente. Eles formam o limite superior
207
Unidade III

e o limite inferior dos forames intervertebrais. Os processos espinhosos têm como características
estarem numa posição mais horizontal e serem pequenos, apresentando ainda processos costiforme,
disposto numa posição latero-oblíqua.

As vértebras lombares articulam-se entre si através dos discos intervertebrais onde a vértebra
superior apoia-se sobre a vértebra inferior, e, através da ligação das articulações dos processos facetais,
em que a faceta articular inferior da vértebra superior articula-se com a faceta articular superior da
vertera inferior. Os movimentos da região lombar estão diretamente ligados ao posicionamento das facetas
articulares, sendo assim, entendemos que o movimento de cada segmento vertebral depende da orientação
das facetas articulares.

7.5.1.1 Orientação das facetas articulares e a relação com o movimento lombar

As superfícies das facetas da maioria das articulações facetarias lombares são orientadas quase que
na posição vertical, o que facilita a mecânica dos movimentos de flexo-extensão da coluna lombar.
Durante o movimento de flexão, o corpo da vértebra superior inclina-se e desliza levemente para
anterior, o que proporciona a diminuição do disco na região anterior, acarretando o deslocamento do
núcleo pulposo para a região posterior e aumenta a espessura do disco intervertebral.

Durante o movimento de extensão, o corpo vertebral inclina-se e desliza no sentido posterior,


deslocando o núcleo para a região anterior e aumentando o tamanho do disco na região anterior.

O núcleo pulposo é uma estrutura rica em proteoglicanos localizada no centro do anel fibroso, o
deslocamento do núcleo pulposo na coluna está diretamente ligado ao movimento realizado.

7.5.2 Sistema ligamentar

O sistema ligamentar tem papel fundamental na estabilidade e flexibilidade lombar, esse sistema de
vários ligamentos pode ser analisado através de um corte sagital.

O ligamento longitudinal anterior é uma longa fita espessa que se estende desde a base do osso
occipital até o sacro, ele se insere na face anterior dos discos intervertebrais. O ligamento longitudinal
posterior também é uma longa fita que se estende desde o processo basilar até o canal sacral.
Diferentemente do LLA, o ligamento longitudinal posterior não tem ligação com o corpo vertebral, no
qual se mantém separado devido à passagem dos plexos venosos paravertebrais.

O ligamento amarelo tem sua inserção localizada na margem superior da lâmina subjacente e acima
na face interna da lâmina da vértebra superior. Entre cada apófise espinhosa se estende o ligamento
interespinhoso que se prolonga para trás pelo ligamento supraespinhoso, cordão fibroso que se insere
nos vértices das apófises espinhosas. Entre os processos transversos das vertebras observa-se o ligamento
intertransversário que tem sua porção lombar muito desenvolvida.

208
CINESIOLOGIA

7.5.3 Efeitos cinesiológicos do movimento de flexão e extensão lombar

Quadro 22

Estrutura Efeito da flexão Efeito da extensão


Núcleo pulposo Deslocado posteriormente Deslocado anteriormente
Anel fibroso Tenso posteriormente Tenso anteriormente
Lig. longitudinal posterior Tensão aumentada Tensão diminuída
Lig. longitudinal anterior Tensão diminuída Tensão aumentada
Lig. amarelo Tensão aumentada Tensão diminuída
Lig. interespinal Tensão aumentada Tensão diminuída
Lig. supraespinal Tensão aumentada Tensão diminuída
Medula espinal Tensão aumentada Tensão diminuída

7.6 Região sacral e coccígea

O sacro é formado, geralmente, pela fundição de cinco vértebras e possui um formato triangular, sendo
sua base voltada superiormente e seu ápice voltado inferiormente. Na infância, esses ossos não são fundidos,
mas sim unidos por uma membrana cartilaginosa, o que muda na vida adulta, passando para uma condição
de ossos fundidos. Uma de suas funções é a distribuição de carga da coluna vertebral para a pelve.

Psoas
maior
Processo
transverso
Quadrado
lombar
Ilíaco

Superfície
articular
(articula com
o ilíaco)
Forames
sacrais Piriforme
ventrais Cóccix Promontório
sacral

Figura 237 – Vista anterior da região lombossacral

209
Unidade III

O sacro possui quatro pares de forames dorsais, por onde passam ramos dorsais de raízes nervosas.

O cóccix é um pequeno osso formado pela fundição de quatro vértebras, que se articula com o ápice
do sacro, formando uma articulação chamada de sacrococcígea.

Na infância, a articulação sacrococcígea possui um disco fibrocartilaginoso e a sua união é mantida


através de vários ligamentos. Na vida adulta, essa articulação se funde.

7.7 Palpação da coluna vertebral

Para iniciarmos os exames clínicos de palpação sobre a coluna vertebral, é importante saber localizar
algumas vertebras que serviram como pontos-chaves para que assim seja possível palpar os processos
espinhosos e ser analisado clinicamente o alinhamento das vértebras.

• O alinhamento entre a crista-ilíaca (para palpar as cristas ilíacas, devemos solicitar que o paciente
fique em pé) nos permite localizar o espaço intervertebral L4-L5.

• O alinhamento entre os ângulos inferiores das escápulas (paciente com os braços relaxados ao
longo do corpo) localiza o processo espinhoso da sétima vértebra torácica.

O processo espinhoso da primeira vértebra torácica pode ser palpado a partir do seguinte método:

• Com o paciente sentado, pedir flexão de pescoço, palpar os dois processos espinhosos salientes,
pedir extensão de pescoço sem perder as estruturas palpadas e solicitar que o paciente vire o
pescoço para os lados. A vértebra que se move é a VII vértebra cervical e a que permanece estável
é a I vértebra torácica.

Para palpar as vértebras sacrais:

• O ponto-chave está na vértebra S2, localizada entre as espinhas ilíacas póstero superiores.

Para localizar os processos transversos:

• Deixar o paciente sentado.

• Palpar os processos espinhosos.

• Lateralizar a palpação bilateralmente até a medida de dois dedos do paciente em média.

Tórax:

• Localizar o esterno:

— Osso plano no centro superior torácico.


210
CINESIOLOGIA

• Localizar o manúbrio:

— Paciente sentado com os braços em abdução 90°, palpar o terço inferior do esterno.

• Localizar os espaços intercostais e ou costelas:

— Espaço intercostal. Paciente sentado, palpar região inferior da clavícula próxima ao esterno.

— Costela. Paciente sentado, palpação superior e posterior a clavícula.

7.8 Músculos da coluna vertebral

A musculatura da coluna vertebral pode ser dividida segundo diferentes critérios: por localização
(profundos, superficiais, anterior, posterior e laterais); por função, por exemplo, a estabilização da
musculatura profunda; por movimentos de flexão e extensão de tronco.

7.8.1 Aspectos gerais sobre músculos

7.8.1.1 Fibras estriadas esqueléticas

A classificação dos músculos por sua vez os dividem de acordo com quatro diferentes funções.

• Agonista:

— Em uma contração a musculatura agonista é aquela que realiza a função principal de acordo
com a movimentação articular que ocorre.

• Antagonista:

— Em uma contração o músculo antagonista é aquele que se opõe ao movimento articular


principal agindo como regulador do movimento.

• Sinergista:

— Realizam a função de estabilizar as articulações para que apenas os movimentos planejados


ocorram, e não todos que cada músculo é capaz de produzir.

• Fixador:

— Músculos que realizam a estabilização proximal.

A coluna vertebral, diferentemente de membros superiores e inferiores, possui uma grande porção
de músculos que são fixadores e estabilizadores, como veremos a seguir.

211
Unidade III

As fibras estriadas esqueléticas compõem os músculos mais conhecidos, sendo estes os músculos de
contração voluntária, ou seja, quando possuímos a intenção de realizar o movimento.

São características dessas fibras:

• Aspecto cilíndrico.

• Aspecto alongado.

• Até 100 mm de diâmetro e 12 cm de comprimento, característica de grande diferença em


comparação com as demais fibras musculares.

• Núcleos periféricos.

• Citoesqueleto estriado.

São componentes dessas fibras musculares estriadas esqueléticas:

• Membrana plasmática.

• Citoplasmas.

• Reticulo endoplasmático liso.

• Reticulo sarcoplasmático.

Existem outras características únicas que devem ser citadas.

• Citoesqueleto desenvolvido:

— Elementos contráteis.

— Miofibrilas com até 3 cm de diâmetro.

— Presença de filamentos finos e grossos.

— Sarcômeros.

— Actina.

— Miosina.

212
CINESIOLOGIA

Suas estrias apresentam organização transversal com:

• Banda A:

— Filamento espesso sobreposto ao fino.

— Faixa escura.

• Banda I:

— Linha Z com filamento fino.

— Faixa clara.

Estas fibras apresentam túbulos T com invaginações que adentram o interior da fibra muscular, em
região entre a banda I e A, para favorecer:

• Condução rápida de impulso elétrico.

• Propagação do potencial de ação.

Seu citoplasma apresenta ainda diferentes proteínas, como:

• Distrofina.

• Desmina.

• Cristalina.

• Pectina.

É importante perceber que a coluna vertebral possui íntima ligação com aponeuroses e fáscias, em
que os músculos são em grande parte “laminares” ou em forma de “leques”.

Os músculos possuem importantes funções para a coluna vertebral e para o corpo humano. Os músculos
controlam a postura através da estabilização do esqueleto axial. Auxiliam na proteção da medula espinal
e dos órgãos internos e também fornecem o torque necessário para a movimentação do corpo como
um todo.

Os músculos relacionados à coluna vertebral são músculos do esqueleto axial, que possui duas
divisões, região do tronco e região craniocervical. Essas regiões possuem subdivisões organizadas em
grupos, relacionados à sua localização. Para definir a localização a que o músculo pertence, deve-se
verificar em qual região concentra-se a maior parte de suas inserções.

213
Unidade III

Quadro 23 – Organização anatômica dos músculos relacionados à coluna vertebral

Região do tronco Grupo Músculos


Camada superficial – trapézio, latíssimo do
dorso, romboide
Camada intermediária – serrátil posterior
superior, serrátil posterior inferior
Camada profunda – são três subgrupos:
Grupo 1 – músculos do dorso
Eretores (espinais, longuíssimos e iliocostais)
Músculos do tronco Transversoespinais (músculos semiespinais,
multífidos e rotadores)
Segmentar curto (músculos interespinais e
intertransversais)
Grupo 2 – músculos da parte Oblíquo interno do abdome, oblíquo externo do
anterolateral do tronco (abdominais) abdome e transverso do abdome
Grupo 3 – músculos adicionais Iliopsoas, quadrado lombar
Grupo superficial – esplênio cervical e esplênio
da cabeça
Músculos da região Grupo 2 – músculos da parte posterior
craniocervical da região craniocervical Grupo profundo – reto posterior maior da
cabeça, reto posterior menor da cabeça, oblíquo
superior da cabeça e oblíquo inferior da cabeça

Todos os músculos possuem ações sobre o esqueleto, de modo que essas ações dependem do grau
de fixação ou estabilização das inserções musculares. Quando a origem muscular está estabilizada, sua
ação envolve a inserção e, quando a inserção está estabilizada, sua ação envolve a origem.

7.8.2 Anatomia e ações individuais dos músculos do tronco

Os músculos do tronco são divididos em três grupos: músculos anterolaterais do tronco, músculos
posteriores do tronco e músculos adicionais.

7.8.2.1 Músculos posteriores do tronco

São divididos em superficial, intermediário e profundo

Quadro 24 – Músculos profundos do dorso

Grupos Músculos individuais Direção geral das fibras


Eretores da coluna (superficial) Iliocostais lombares Cranial e lateral
Iliocostais torácicos Vertical
Ilicostais cervicais Cranial e medial
Longuíssimos torácicos Vertical
Longuíssimos cervicais Cranial e medial
Longuíssimos da cabeça Cranial e lateral
Espinais torácicos Vertical

214
CINESIOLOGIA

Grupos Músculos individuais Direção geral das fibras


Espinais cervicais Vertical
Espinais da cabeça Vertical
Transversoespinais Semiespinais torácicos Cranial e medial
Semiespinais cervicais Cranial e medial
Semiespinais da cabeça Vertical
Multífidos Cranial e medial
Rotador curto Horizontal
Rotador longo Cranial e medial
Segmentares curtos (profundos) Interespinais Vertical
Intertransversais Vertical

Ramo cutâneo anterior


Ramificação medial Ramificação lateral

Esterno

M. intercostal externo M. intercostal externo


M. intercostal externo
M. intercostal interno

M. intercostal íntimo
Raiz anterior
Raiz posterior
Ramificação anterior
M. intercostal externo Gânglio sensitivo do nervo espinal Ramo cutâneo lateral
Ramificação posterior
Nervo espinal
Gânglio simpático
Ramos comunicantes
cinzento e branco
Ramo anterior M. serrátil anterior
(nervo intercostal)
M. latíssimo do dorso

M. subescapular

M. redondo maior

Escápula
Ramo posterior M. trapézio M. infraespinal
Ramificação medial M. romboide maior
Ramificação lateral
Ramo cutâneo posterior M. eretor da espinha
Membrana intercostal interna

Figura 238 – Corte transverso da T9 demonstrando alguns músculos profundos do dorso

215
Unidade III

7.8.2.2.2 Músculos do dorso

Serão descritos a seguir os músculos que atuam na coluna vertebral com seus respectivos pontos de
origem e inserção, além da inervação e ação.

• Músculo trapézio: músculo superficial com sua origem na linha nucal superior e nas vértebras
das regiões cervical e torácica, de C7 à T12. Suas inserções são a borda posterior da clavícula,
acrômio e espinha da escápula. Possui algumas funções: elevação do ombro, adução das escápulas,
rotação superior das escápulas, depressão do ombro, extensão da cabeça e inclinação homolateral
e rotação contralateral da cabeça. Sua inervação são os nervos acessório (XI par craniano) e nervo
do trapézio (C3-C4).

M. semiespinal da cabeça
Linha nucal superior
M. esplênio da cabeça
Processo espinhoso da vértebra C II
M. esternocleidomastóideo M. espinhoso da vértebra C VII
Região (trígono) cervical posterior M. esplênio do pescoço
M. trapézio M. levantador da escápula
Espinha da escápula M. romboide menor (cortado)
M. deltoide M. supraespinal

M. serrátil
posterior
Fáscia infraespinal superior
M. romboide
maior (cortado)
M. redondo menor
Fáscia infraespinal
M. redondo maior (sobre o m.
infrasespinal)
M latíssimo do dorso
Mm. redondos
maior e menor
Processo espinhoso
da vértebra T XII M. latíssimo do dorso (cortado)
Aponeurose toracolombar
M. serrátil anterior

M. oblíquo externo do abdome M. serrátil posterior inferior

M. oblíquo interno do 12ª costela


abdome no trígono
lombar (de Petit) M. eretor da espinha
Crista ilíaca M. oblíquo esterno do abdome

M. oblíquo interno do abdome


M. glúteo máximo

Figura 239 - Músculo trapézio

216
CINESIOLOGIA

• Músculo latíssimo do dorso: músculo superficial, que realiza adução, extensão e rotação medial
do ombro, além de depressão do ombro. Sua origem está nos processos espinhosos das últimas
seis vértebras torácicas e em todas as vértebras lombares, crista do sacro, 1/3 posterior da crista
ilíaca e face externa das quatro últimas costelas. Sua inserção está no sulco intertubercular e sua
inervação é o nervo toracodorsal (C6-C8).

Observação

Entender a localização desses músculos, função e invercação permitem


que o fisioterapeuta possa avaliar o paciente de forma integral e
compreender por meio dos relatos e avaliação clínica quais são os músculos
ou miótomos afetados.

• Músculo romboide: realiza a adução e a rotação inferior das escápulas e elevação do ombro.
Sua origem está nos processos espinhosos de C7 à T15 e sua inserção está na borda medial da
escápula. Sua inervação é o nervo dorsal da escápula (C5).

• Músculo levantador da escápula: origem no processo transverso do atlas até a C4 e inserção no


ângulo superior da escápula. Suas ações são elevação e adução da escápula; inclinação e rotação
homolateral da coluna cervical e extensão da cabeça. Inervação: nervo dorsal da escápula (C5).

• Músculo serrátil menor póstero-superior: origem nos processos espinhosos da C7 à T3 e


inserção na borda superior e face externa da 2ª a 5ª costela. Sua ação é a elevação das primeiras
costelas durante a inspiração. Inervação: ramos dos quatro primeiros nervos.

• Músculo serrátil menor póstero-inferior: origem nos processos espinhosos da T11 à L3 e


inserção na borda inferior e face externa das quatro últimas costelas. Sua inervação é dos 9º aos
12º nervos intercostais. Ação de depressão das últimas costelas durante a expiração.

• Músculo esplênio da cabeça: origem nos processos espinhosos de C7 à T4 e inserção 1/3 lateral
da linha nucal superior e processo mastoide do osso temporal. Suas ações são extensão, inclinação
e rotação homolateral da cabeça. Inervação: nervos espinhais do segmento correspondente.

• Músculo esplênio do pescoço: origem nos processos espinhosos de T3 a T6 e inserção no


processo transverso das três primeiras vértebras cervicais. Suas ações são extensão, inclinação e
rotação homolateral da cabeça. Inervação: nervos espinhais do segmento correspondente.

• Músculo dorsal longo: porção da cabeça com origem nos processos transversos de T1 até T4 e
processos articulares de C4 até C7. Inserção no processo mastoide; porção do pescoço com origem
nos processos transversos de T1 a T4 e inserção nos processos transversos de C2 a C6; porção do
tórax com origem nos processos transversos das vértebras lombares e aponeurose lombocostal e
inserção nos processos transversos das vértebras torácicas e das dez últimas costelas. Suas ações são
extensão e inclinação homolateral da coluna vertebral. Inervação: nervos espinhais (ramos dorsais).
217
Unidade III

— Sua origem está no sacro e suas inserções vão até a C2. Ligam o processo transverso de uma
vértebra com o processo espinhoso da vértebra suprajacente. Suas ações são extensão e rotação
contralateral da coluna vertebral. Inervação: nervos espinhais do segmento correspondente.

• Músculos multífidos: não possui apenas uma origem, sendo ela encontrada no dorso do
sacro, EIPS, processos mamilares das lombares, processo transverso das torácicas e processos
articulares da C4 à C7. Inserção nos processos espinhosos de três a cinco vértebras acima da C7.
Suas ações são estabilização e extensão da coluna vertebral. Inervação: nervos espinhais do
segmento correspondente.

M. multífidos

Figura 240 – Músculos multífidos

• Músculo longo do pescoço: músculo profundo com diversas inserções entre os corpos vertebrais
de todas as vértebras cervicais; sua origem se dá nas três primeiras vértebras torácicas. A ação de
suas fibras anteriores é a flexão da cabeça. Suas fibras laterais atuam na estabilização vertical da
cervical em conjunto com os músculos escalenos.

• Músculo longo da cabeça: músculo profundo que tem origem nos processos transversos das
vértebras cervicais inferiores e mediais, na base do occipital. Sua principal ação é a flexão e
estabilização da região craniocervical, além da ação secundária, que é a flexão lateral.

• Músculo reto anterior da cabeça: músculo profundo e mais curto que o reto lateral da cabeça
e se origina nos processos transversais do atlas. Sua inserção é anterior ao côndilo occipital e sua
ação é flexionar a cabeça.

• Músculo reto lateral da cabeça: músculo profundo e curto, com origem no atlas, em seus
processos transversais. Sua inserção é na lateral ao côndilo occipital, tendo a ação de flexionar a
cabeça lateralmente.

218
CINESIOLOGIA

Vista anterior
Reto anterior da cabeça

Longo do pescoço
Reto lateral da cabeça

Longo da cabeça

Figura 241 – Músculos longo do pescoço, longo da cabeça, reto anterior e reto lateral da cabeça

7.8.3 A musculatura profunda e a estabilização

Durante todo o dia, seja em atividades laborais ou desportivas, a coluna vertebral deve estar
“protegida” pela musculatura profunda. O que se sabe que ocorre de forma inadequada em indivíduos
com dorsalgia, quando os estabilizadores profundos acabam por contrair tardiamente.

A estabilização da coluna vertebral ocorre de forma involuntária, baseada na percepção da intenção


do movimento, de modo que a musculatura por si só acaba por se contrair.

Durante a imposição de cargas diárias, os músculos estabilizadores se contraem para fornecer


sustentação da coluna, similar a uma pessoa que contrai seu corpo para receber um impacto.

Para que a estabilização seja feita de forma correta, é preciso uma interação com diferentes
musculaturas, em que a região abdominal atue como uma caixa, sendo:

• Parede anterior e lateral composta da musculatura abdominal (reto abdominal, oblíquo externo,
oblíquo interno e transverso do abdome).

• Parede posterior composta de multífidos, eretores da espinha, quadrado lombar e demais músculos.

• Parede superior composta do diafragma.

• Parede inferior composta da musculatura do assoalho pélvico.

Percebendo isso, é necessário compreender que a musculatura da coluna vertebral por si só não
consegue estabilizar a coluna como um todo, sendo então necessárias a integridade e proporcionalidade
de forças e tensões entre todas as musculaturas citadas anteriormente.
219
Unidade III

Se, por qualquer motivo, alguma dessas musculaturas sofrer alterações, é possível que a função dos
estabilizadores profundos, não seja eficaz, embora esteja “normal” conforme o esperado.

Logo, para perceber tais alterações, o fisioterapeuta deve entender por completo a forma de avaliar
todos esses músculos, em suas funções específicas e combinadas.

Pensando dessa forma, até mesmo o parto pode alterar a musculatura do assoalho pélvico e
abdominal, podendo influenciar, de forma ainda não totalmente compreendida, na estabilização da
coluna vertebral.

Uma ineficiência nessa função leva o indivíduo a alterações como sobrecargas nas articulações
vertebrais, resultando desde dores inespecíficas, ou seja, não diagnosticadas ou não associadas a
alterações em exames de imagem, até redução da mobilidade ou mesmo lesões como artrose facetaria,
desidratação discal, entre outras.

Aprender a contrair a musculatura profunda é então fundamental para o tratamento, a reabilitação


e mesmo a prevenção da coluna vertebral. Sabe-se atualmente que uma musculatura superficial
integrada e bem desenvolvida não está diretamente relacionada à contração eficaz da musculatura
profunda como os multífidos e o transverso do abdome.

Além dos músculos citados, outros também atuam de forma global ou específicas, como demonstrado
no quadro.

Quadro 25 – Músculos superficiais e profundos

Musculatura específica Musculatura global


Multífidos Reto do abdome
Oblíquo interno Fibra lateral do oblíquo externo
Fibra medial do oblíquo externo Psoas maior
Quadrado lombar Eretores da espinha
Diafragma Porção torácica do iliocostal
Musculatura do assoalho pélvico Glúteo
Iliocostal e longuíssimo (porção lombar)

Ao realizar o treinamento adequado de ativação da musculatura estabilizadora, todo e qualquer


movimento ocorrerá nas regiões distais do corpo (MMSS e MMII) sem que exista qualquer sobrecarga
em região dorsal, principalmente lombar, que habitualmente recebe maior ação compressiva.

Lembrando sempre que os estabilizadores devem ser pensados de forma tridimensional, e


não individual.

220
CINESIOLOGIA

8 ATIVIDADES E EXERCÍCIOS CINESIOLÓGICOS

8.1 Prancha lateral

Figura 242 – Prancha lateral

A prancha lateral é um exercício para ganho de estabilidade lateral, sendo muito exigida a estabilidade
do controle pélvico e principalmente no controle da estabilidade do ombro.

Quanto ao posicionamento para a execução do exercício, nesse exercício os dois principais pontos
de apoio são os tornozelos e um cotovelo do lado de apoio, os membros inferiores devem manter-se
paralelos acompanhados pelo alinhamento da coluna vertebral e da cabeça.

É importante o terapeuta observar se durante a execução do exercício não está havendo compensações,
como o acoplamento das escapulas no gradil costal, a queda ou rotação pélvica e o alinhamento da
cabeça. Para executar o exercício é importante a contração de alguns grupos musculares. A ocorrência
das compensações mencionadas está relacionada com a carência de força muscular e com o controle
do movimento.

Nesse exercício iremos demonstrar os músculos importantes para a manutenção da postura durante
a execução do exercício.

Para a manutenção da estabilidade do ombro é de suma importância a ativação dos músculos do


manguito rotador. Nesse exercício esses músculos se contraem para manter a estabilidade da articulação
glenoumeral. É também importante a ativação do músculo serrátil anterior e romboide na manutenção
do controle escapular.

O alinhamento pélvico e do tronco depende de outros músculos como glúteo médio, tensor da fáscia
lata quadrado lombar e latíssimo do dorso do lado do apoio.
221
Unidade III

Observação

Esses treinamentos são frequentemente utilizados para o


desenvolvimento da estabilização central, fundamental para alterações
posturais, dores no dorso e fadiga devido a posturas laborais que favorecem
a sobrecarga.

8.2 Prancha frontal

Figura 243 – Prancha frontal

A prancha frontal é um exercício que, apesar de envolver um posicionamento com quatro pontos
de apoio, requer uma exigência física importante para a manutenção da postura. É uma posição que
possibilita a variação de exercícios dentro desse mesmo posicionamento.

Nessa posição o indivíduo poderá realizar variações como o movimento de um membro inferior,
mantendo-o alinhado ao longo do tronco, e também o movimento de um membro superior, mantendo
o braço e antebraço alinhado com o ombro em posição horizontal. Pode-se alternar o movimento dos
membros entre lado esquerdo e direito.

O importante nesse exercício é a observação do alinhamento dos membros inferiores quanto ao


posicionamento dos joelhos, deve-se verificar se não há flexão. Quanto ao quadril, é importante observar
a estabilidade pélvica, nessa observação é importante perceber se ocorre desabamento pélvico inferior
ou rotações do quadril. Uma última observação é avaliar o alinhamento escapular e o alinhamento dos
ombros, é fundamental avaliar o posicionamento escapular no gradil costal, se a escápula está com seus
ângulos e suas bordas acopladas as costelas.

222
CINESIOLOGIA

Para a manutenção da postura e estabilidade nesse exercício, é fundamental a ativação dos músculos
do manguito rotador para manutenção da estabilidade da articulação glenoumeral, assim como os
músculos que mantêm a estabilidade escapular como serrátil anterior e romboide. É importante também
a ativação dos flexores, rotadores e inclinadores de tronco, flexores, joelho, dorsi flexores.

Todos esses músculos trabalhando em conjunto proporcionam um melhor sinergismo, sendo


fundamental para a execução do exercício com menor gasto energético, e diminuem as chances de lesão.

Lembrete

É comum, durante a prática de exercícios como esses, que o paciente


(principalmente no início do seu treino) gere compensações e acabe por
desenvolver fortes dores pós-treino, conhecidas como dores musculares tardias.

8.3 Flexão de tronco

Figura 244 – Flexão de tronco

Para a execução desse exercício, o indivíduo fica posicionado sobre três pontos de apoio, sendo um
ponto de apoio a região posterior da pelve apoiada sobre os músculos glúteo máximo, e os outros dois
pontos de apoio localizam-se na região dos tornozelos, de modo que o calcâneo direito e esquerdo
fiquem em contato com o solo.

Nesse exercício o terapeuta pedirá para que o indivíduo em posição de decúbito dorsal realize uma
flexão de joelho de aproximadamente 45°, apoiando somente o retropé no solo. Em seguida pede para
que o aluno realize uma flexão de tronco de 45°, mantendo a mão direita no ombro esquerdo e a mão
esquerda no ombro direito.

223
Unidade III

Nesse exercício os músculos anteriores de tronco, ou seja, os flexores, trabalham para manter o
posicionamento do tronco em flexão, os músculos flexores de quadril têm papel fundamental mantendo
a estabilidade lombo pélvica, assim como os flexores de joelho e tornozelo mantêm sua atividade
isométrica forçando o membro inferior a permanecer fixo no solo.

Para a execução desse exercício é fundamental que o indivíduo tenha um bom controle motor
associado à força muscular, pois esse posicionamento requer uma exigência física importante para que
durante a execução do exercício não ocorram compensações.

8.4 Flexão de tronco com flexão de ombro

Figura 245 – Flexão de tronco com flexão de ombro

Existe uma similaridade desse exercício com o exercício anterior, isso porque o posicionamento do
tronco em relação aos membros inferiores é igual. Existe uma variação do exercício, em que o aluno terá
que realizar a flexão de ombro com os braços paralelos segurando uma bola.

Variações de movimento dentro do exercício acontecem num momento em que há adaptação ao


exercício, ou seja, o exercício começa a ser realizado de forma mais confortável, sem instabilidade,
tornando-o assim de fácil execução.

O detalhe dessa variação de posição é que outros grupos musculares começam a ser ativados devido
ao movimento do membro superior. Para a manutenção da postura, os músculos flexores de ombro e os
estabilizadores escapulares adutores e rotador superior escapular serão ativados.
224
CINESIOLOGIA

É fundamental que, durante a execução do exercício, o terapeuta esteja atento para que não
ocorram compensações, como queda do tronco, perda da flexão dos ombros e deslocamento superior
dos membros inferiores, não conseguindo mantê-los apoiados na superfície.

8.5 Flexão de tronco associado à rotação

Figura 246 – Flexão de tronco associado à rotação

Semelhante ao exercício anterior, o posicionamento do tronco em relação aos membros inferiores


é igual, existindo assim uma variação do exercício, em que o aluno agora terá que realizar uma flexão
de ombro associada à rotação de tronco, os braços continuam na posição paralela acompanhando o
movimento de rotação do tronco.

O detalhe dessa variação de posição é que agora os músculos rotadores de tronco começam a atuar
para a manutenção da postura em rotação, tendo ainda assim a atividade dos músculos flexores de
ombro e os estabilizadores escapulares adutores.

É importante que o terapeuta esteja atento para que não ocorram compensações, como queda do
tronco, perda da flexão dos ombros, perda da rotação de troco e deslocamento superior dos membros
inferiores, não sendo possível mantê-los apoiados na superfície.

225
Unidade III

8.6 Agachamento bipodal com elástico

Figura 247 – Agachamento bipodal com elástico

Para a execução desse exercício, é fundamental que o indivíduo tenha um bom controle sensório
motor, as habilidades motoras associadas aos movimentos permitem que o exercício seja realizado de
forma homogênea, com o mínimo de gasto energético.

Nesse exercício, o terapeuta instrui o indivíduo a posicionar os membros inferiores alinhados com o
quadril, mantendo uma flexão de joelho entre 80° e 90° e flexão de quadril de aproximadamente 45°.
Além disso, o indivíduo será instruído a manter uma flexão de ombro de aproximadamente 90°.

O detalhe desse exercício é que, além de manter a posição, o indivíduo terá que resistir a uma força
de resistência externa com o uso de faixa elásticas estabilizada pelas plantas dos pés. Com os membros
superiores, o indivíduo fará a flexão de ombro esticando a faixa elástica e resistindo a tensão inferior.

Nesse exercício é importante o terapeuta estar sempre atento às compensações, principalmente pela
carga imposta ao membro superior e extensores de joelho.

226
CINESIOLOGIA

8.7 Agachamento bipodal com faixa elástica

Figura 248 – Agachamento bipodal com faixa elástica

Semelhante ao exercício anterior, as exigências cinesiológicas e biomecânicas são bem parecidas,


havendo apenas uma variação de movimento de membro superior. Nesse exercício, o indivíduo será
instruído a realizar a flexão de quadril associada à flexão de tronco.

A diferença desse exercício para o anterior é que o aluno agora realiza uma abdução de ombro,
exigindo assim a ativação de grupos musculares como abdutores de ombro e também rotadores
superiores escapular. Nesse momento é importante que o terapeuta note posteriormente o sinergismo
do movimento escápulo-umeral.

É fundamental observar se as escápulas, a partir do movimento do membro superior, estão acopladas


ao gradil costal, não apresentando desprendimento das suas bordas.

227
Unidade III

Articulação glenoumeral e escapulo torácica: a partir de 60° de abdução ou flexão para cada grau de
movimento, a escápula roda superiormente 2° superiormente.

8.8 Agachamento bipodal com rotação

Figura 249 – Agachamento bipodal com rotação

Percebemos que esse exercício é muito semelhante ao exercício anterior, aqui ocorre o movimento
também de flexão de joelho e de quadril, mantendo uma base de apoio com os membros inferiores
separados a uma distância de aproximadamente 30 cm.

Na imagem percebemos que o indivíduo, além dos movimentos descritos, agora realiza uma rotação
de tronco associada à flexão de ombro com os membros superiores resistindo a uma força externa da
faixa elástica.

Nesse movimento há uma exigência importante dos músculos rotadores de tronco para a manutenção
da postura e execução do exercício. A cada movimento associado, é aumentada a dificuldade de execução
do exercício, sendo assim, é importante que essa mudança ocorra somente quando o indivíduo realmente
estiver preparado para a execução, diminuindo assim o risco de lesões.

228
CINESIOLOGIA

Resumo

A coluna vertebral caracteriza-se por uma série de ossos denominados de


vértebra, que individualmente articulam-se uma sobre a outra constituindo
o eixo central esquelético do corpo humano. A coluna vertebral apresenta
funções importantes tanto para a estabilidade, dependendo assim de outros
componentes como músculos e ligamentos, quanto para a flexibilidade,
permitindo que os segmentos vertebrais se movimentem.

Diferentemente de outros segmentos do corpo humano, a coluna


vertebral consegue ao mesmo tempo ser rígida e flexível, abrigando em
seu centro a medula espinhal, além de fornecer mobilidade e transmitir as
cargas axiais para os membros inferiores. A coluna vertebral deve abrigar e
proteger a medula, permitindo livre passagem no sistema nervoso central
para o sistema nervoso periférico.

Na coluna vertebral existem habitualmente 33 vértebras, separadas


por discos intervertebrais justapostos (exceto em regiões específicas
como a articulação atlanto-occipital e as vértebras sacrais, que são
fundidas), que formam a coluna vertebral. Esta forma as famosas
curvaturas fisiológicas, que são as lordoses (curvaturas anteriores) e as
cifoses (curvaturas posteriores).

Cada seguimento vertebral possui maior ou menor mobilidade de


acordo com os alinhamentos das facetas articulares nas articulações entre
os processos articulares.

A musculatura que envolve a coluna vertebral e a região dorsal


contempla uma rede com camadas diferentes de músculos interconectando
membros superiores, inferiores, cabeça, ombro e quadril, demonstrando
como a coluna vertebral e a região dorsal são um elemento central para o
movimento humano.

O fortalecimento desta musculatura foi por muito tempo realizado


de modo isolado, atualmente sabemos que a prática de exercícios, sejam
isométricos, excêntricos, sejam concêntricos, deve ser realizada frente a
movimentos funcionais e que relembrem o dia a dia do paciente.

229
Unidade III

Exercícios

Questão 1. (IADES 2017) A coluna vertebral está situada na região axial do esqueleto humano e é
formada pelo número variável de 32 vértebras e sustentada por numerosos ligamentos e músculos. Em
relação aos aspectos cinesiológicos desse segmento do corpo humano, assinale a alternativa correta:

A) Os movimentos da coluna estão limitados aos planos sagital e coronal.

B) Os músculos oblíquos, ao se contraírem, comprimem a cavidade abdominopélvica e agem nos


movimentos de extensão e rotação do tronco.

C) A contração bilateral do quadrado lombar puxa a cavidade torácica em direção à pelve ou estende a
coluna vertebral; a contração unilateral inclina a coluna lateralmente para o lado que é contraído.

D) A presença de curvaturas na coluna vertebral possui relevância biomecânica, contribuindo para


que os movimentos sejam mais harmônicos.

E) A região torácica, em razão de estar articulada com as costelas, é a maior porção móvel da coluna.

Resposta correta: alternativa C.

Análise das alternativas

A) Alternativa incorreta.

Justificativa: a coluna é triaxial.

B) Alternativa incorreta.

Justificativa: os músculos oblíquos, ao se contraírem, comprimem a cavidade abdominopélvica e


agem na flexão do tronco.

C) Alternativa correta.

Justificativa: essencialmente, o quadrado lombar contribui para a estabilização e movimentação da


coluna e da pelve. Uma contração bilateral leva a uma extensão da coluna vertebral lombar. Quando o
músculo é ativado somente em um dos lados, o tronco se dobra naquela direção (flexão lateral).

D) Alternativa incorreta.

Justificativa: a coluna vertebral tem flexibilidade graças às articulações, porém nem todas são móveis.
As curvaturas não são harmônicas por poderem ser lordose, escoliose ou cifose.

230
CINESIOLOGIA

E) Alternativa incorreta.

Justificativa: a região cervical é a mais móvel e não a torácica.

Questão 2. (IF/CE 2016) Graças à mobilidade da coluna vertebral, o tronco pode efetuar movimentos
globais em todos os planos do espaço, flexão, extensão, rotação e inclinação lateral. A amplitude desses
movimentos não é a mesma em cada nível vertebral. Determinadas regiões são hipermóveis, enquanto
outras praticamente não possuem movimento. Durante o movimento de flexão anterior da coluna nas
vértebras lombares, a consequência é:

A) Os ligamentos interespinais e interapofisários não entram no movimento.

B) O disco é comprimido (pinçado) posteriormente e alongado anteriormente.

C) Os ligamentos situados posteriormente ao núcleo (eixo do movimento de flexão) são colocados


em relaxamento, para liberar o movimento.

D) O primeiro ligamento a ser tensionado é o supraespinal.

E) Os ligamentos situados anteriormente ao núcleo (eixo do movimento de flexão) são colocados


em tensão.

Resposta correta: alternativa D.

Análise das alternativas

A) Alternativa incorreta.

Justificativa: o ligamento interespinhal também se funde com o ligamento supraespinhal. O ligamento


intertransversário encontra-se entre os processos transversos e limitam a flexão lateral do tronco.

B) Alternativa incorreta.

Justificativa: a pressão mais alta recebe mais compressões fazendo com que o disco seja projetado
par trás.

C) Alternativa incorreta.

Justificativa: os ligamentos situados posteriormente ao núcleo (eixo do movimento de flexão) ficam


tensos para reequilibrar a coluna para a linha da gravidade.

231
Unidade III

D) Alternativa correta.

Justificativa: o ligamento supraespinhal une os ápices dos processos espinhosos adjacentes.


A partir do 7º processo espinhoso até o osso occipital, é reforçado por feixes colágenos e torna-se
ligamento nucal.

E) Alternativa incorreta.

Justificativa: os ligamentos situados posteriormente ao núcleo (eixo do movimento de flexão) são


colocados em tensão.

232
FIGURAS E ILUSTRAÇÕES

Figura 1

NEUMANN, D. A. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético: fundamentos para reabilitação. 3. ed.


Rio de Janeiro: Elsevier, 2018. p. 55.

Figura 2

NEUMANN, D. A. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético: fundamentos para reabilitação. 3. ed.


Rio de Janeiro: Elsevier, 2018. p. 6.

Figura 3

TORTORA, G. J; DERRICKSON, B. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. São Paulo: Guanabara
Koogan, 2016. p. 317.

Figura 4

NORDIN. M.; FRANKEL, V. Biomecânica básica do sistema musculoesquelético: 4. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2014, p. 280.

Figura 5

TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. São Paulo: Guanabara
Koogan, 2016. p. 232.

Figura 6

Adaptado de KAPANDJI, A. I. Fisiologia articular. 5. ed. São Paulo: Panamericana, 2000. p. 33. v. 1.

Figura 7

NORDIN. M.; FRANKEL, V. Biomecânica básica do sistema musculoesquelético. 4. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2014. p. 282.

Figura 8

NORDIN. M.; FRANKEL, V. Biomecânica básica do sistema musculoesquelético. 4. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2014. p. 288.

233
Figura 9

SACCO, I. C.; TANAKA, I. Cinesiologia e biomecânica dos complexos articulares. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008. p. 38.

Figura 10

NETTER, F. H. Atas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. prancha 408.

Figura 11

KAPANDJI, A. I. Fisiologia articular. 5. ed. São Paulo: Panamericana, 2000. p. 15. v. 1.

Figura 12

KAPANDJI, A. I. Fisiologia articular. 5. ed. São Paulo: Panamericana, 2000. p. 15; 17, v. 1.

Figura 13

KAPANDJI, A. I. Fisiologia articular. 5. ed. São Paulo: Panamericana, 2000. p. 19, v. 1.

Figura 14

KAPANDJI, A. I. Fisiologia articular. 5. ed. São Paulo: Panamericana, 2000. p. 21, v. 1.

Figura 15

NETTER, F. H. Atas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. prancha 408.

Figura 16

A) KAPANDJI, A. I. Fisiologia articular. 5. ed. São Paulo: Panamericana, 2000. p. 41, v. 1.

B) KAPANDJI, A. I. Fisiologia articular. 5. ed. São Paulo: Panamericana, 2000. p. 41, v. 1.

C) KAPANDJI, A. I. Fisiologia articular. 5. ed. São Paulo: Panamericana, 2000. p. 41, v. 1.

D) KAPANDJI, A. I. Fisiologia articular. 5. ed. São Paulo: Panamericana, 2000. p. 41, v. 1.

Figura 17

SOBOTTA, J. Atlas de anatomia humana. 21. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. p. 170, v. 1.

234
Figura 18

A) KAPANDJI, A. I. Fisiologia articular. 5. ed. São Paulo: Panamericana, 2000. p. 43, v. 1.

B) KAPANDJI, A. I. Fisiologia articular. 5. ed. São Paulo: Panamericana, 2000. p. 43, v. 1.

C) KAPANDJI, A. I. Fisiologia articular. 5. ed. São Paulo: Panamericana, 2000. p. 43, v. 1.

D) KAPANDJI, A. I. Fisiologia articular. 5. ed. São Paulo: Panamericana, 2000. p. 43, v. 1.

Figura 19

SOBOTTA, J. Atlas de anatomia humana. 21. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. p. 170, v. 1.

Figura 20

SOBOTTA, J. Atlas de anatomia humana. 21. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. p. 167, v. 1.

Figura 21

NETTER, F. H. Atas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. prancha 405.

Figura 22

NETTER, F. H. Atas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. prancha 406.

Figura 23

DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3. ed. São Paulo: Editora
Atheneu, 2011. p. 328.

FIGURA 24

DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3. ed. São Paulo: Editora
Atheneu, 2011. p. 329.

Figura 25

DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3. ed. São Paulo: Editora
Atheneu, 2011. p. 330.

235
Figura 26

DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3. ed. São Paulo: Editora
Atheneu, 2011. p. 327.

Figura 27

A) NETTER, F. H. Atas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. prancha 411.

B) NETTER, F. H. Atas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. prancha 411.

Figura 28

DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3. ed. São Paulo: Editora
Atheneu, 2011. p. 333.

Figura 29

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 173.

Figura 30

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 174.

Figura 31

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 174.

Figura 32

A) HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 174.

B) HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 174.

Figura 33

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 171.

Figura 34

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 183.

236
Figura 35

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 183.

Figura 36

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 174.

Figura 37

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 173.

Figura 38

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 173.

Figura 39

NORDIN. M.; FRANKEL, V. Biomecânica básica do sistema musculoesquelético. 4. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2014. p. 289.

Figura 40

NORDIN. M.; FRANKEL, V. Biomecânica básica do sistema musculoesquelético. 4. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2014. p. 290.

Figura 41

KAPANDJI, A.I. Fisiologia articular. 5. ed. São Paulo: Panamericana, 2000. p. 75, v. 1.

Figura 42

NORDIN. M.; FRANKEL, V. Biomecânica básica do sistema musculoesquelético. 4. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2014. p. 293.

Figura 48

NEUMANN, D. A. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. p. 174.

Figura 49

SOBOTTA, J. Atlas de anatomia humana. 21. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. p. 209. v. 1

237
Figura 50

NEUMANN, D. A. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. p. 179.

Figura 51

Adaptada de NEUMANN, D. A. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético. 2. ed. Rio de Janeiro:


Elsevier, 2011. p. 183.

Figura 52

A) KAPANDJI, A.I. Fisiologia articular. 5. ed. São Paulo: Panamericana, 2000. p. 97. v. 1

B) KAPANDJI, A. I. Fisiologia articular. 5. ed. São Paulo: Panamericana, 2000. p. 97. v. 1

C) KAPANDJI, A.I. Fisiologia articular. 5. ed. São Paulo: Panamericana, 2000. p. 97. v. 1

Figura 53

A) SACCO, I. C.; TANAKA, I. Cinesiologia e biomecânica dos complexos articulares. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008. p. 63.

B) SACCO, I. C.; TANAKA, I. Cinesiologia e biomecânica dos complexos articulares. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008. p. 63.

C) SACCO, I. C.; TANAKA, I. Cinesiologia e biomecânica dos complexos articulares. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008. p. 63.

Figura 54

A) SOBOTTA, J. Atlas de anatomia humana. 21. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. p. 176. v. 1

B) SOBOTTA, J. Atlas de anatomia humana. 21. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. p. 176. v. 1

C) SOBOTTA, J. Atlas de anatomia humana. 21. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. p. 176. v. 1

Figura 55

KAPANDJI, A. I. Fisiologia articular. 5. ed. São Paulo: Panamericana, 2000, p. 91. v. 1. Adaptado.

Figura 56

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 183.

238
Figura 57

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 183.

Figura 58

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 183.

Figura 59

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 183.

Figura 60

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 183.

Figura 61

NEUMANN, D. A. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. p. 199.

Figura 62

NEUMANN, D. A. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. p. 203.

Figura 67

NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. prancha 425.

Figura 68

KAPANDJI, A. I. Fisiologia articular. 5. ed. São Paulo: Panamericana, 2000. p. 111. v. 1

Figura 69

HAAL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. p. 181.

Figura 70

NEUMANN, D. A. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. p. 185.

Figura 71

A) NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. prancha 424.

239
B) NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. prancha 424.

Figura 72

DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3. ed. São Paulo: Editora
Atheneu, 2011. p. 363.

Figura 73

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 184.

Figura 74

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 184.

Figura 75

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 183.

Figura 76

NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. prancha 426.

Figura 79

NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. prancha 439.

Figura 80

NEUMANN, D. A. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. p. 217.

Figura 81

NEUMANN, D. A. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. p. 221.

Figura 82

A) KAPANDJI, A. I. Fisiologia articular. 5. ed. São Paulo: Panamericana, 2000. p. 141. v. 1

B) KAPANDJI, A. I. Fisiologia articular. 5. ed. São Paulo: Panamericana, 2000. p. 141. v. 1

Figura 83

NEUMANN, D. A. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. p. 223.
240
Figura 84

NEUMANN, D. A. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. p. 223.

Figura 85

NEUMANN, D. A. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. p. 219.

Figura 86

NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. prancha 437.

Figura 87

NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. prancha 438.

Figura 88

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 190.

Figura 89

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 190.

Figura 90

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016, p. 190.

Figura 91

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016, p. 191.

Figura 92

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016, p. 191.

Figura 93

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 191.

Figura 96

NORDIN. M.; FRANKEL, V. Biomecânica básica do sistema musculoesquelético. 4. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2014. p. 316.
241
Figura 97

NEUMANN, D. A. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. p. 250.

Figura 98

NEUMANN, D. A. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. p. 257.

Figura 99

A) KAPANDJI, A. I. Fisiologia articular. 5. ed. São Paulo: Panamericana, 2000. p. 195. v. 1

B) KAPANDJI, A. I. Fisiologia articular. 5. ed. São Paulo: Panamericana, 2000. p. 195. v. 1

C) KAPANDJI, A. I. Fisiologia articular. 5. ed. São Paulo: Panamericana, 2000. p. 195. v. 1

Figura 100

NEUMANN, D. A. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. p. 260.

Figura 101

KAPANDJI, A. I. Fisiologia articular. 5. ed. São Paulo: Panamericana, 2000. p. 197. v. 1. Adaptado.

Figura 102

SMITH, L. K.; WEISS, E. L.; LEHMKUHL, L. D. Cinesiologia clínica de Brunnstrom. 5. ed. São Paulo:
Manole, 1997. p. 246.

Figura 103

SOBOTTA, J. Atlas de anatomia humana. 21. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. p. 181. v. 1

Figura 104

SOBOTTA, J. Atlas de anatomia humana. 21. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. p. 181. v. 1

Figura 105

SOBOTTA, J. Atlas de anatomia humana. 21. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. p. 183. v. 1

Figura 106

NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2014, prancha 437.
242
Figura 107

NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. prancha 438.

Figura 108

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 190.

Figura 109

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 190.

Figura 110

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 191.

Figura 111

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 191.

Figura 112

DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3. ed. São Paulo: Editora
Atheneu, 2011. p. 363.

Figura 113

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 191.

Figura 114

DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3. ed. São Paulo: Editora
Atheneu, 2011. p. 369.

Figura 115

DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3. ed. São Paulo: Editora
Atheneu, 2011. p. 382.

Figura 116

DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3. ed. São Paulo: Editora
Atheneu, 2011. p. 383.

243
Figura 117

DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3. ed. São Paulo: Editora
Atheneu, 2011. p. 382.

Figura 118

DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3. ed. São Paulo: Editora
Atheneu, 2011. p. 383.

Figura 119

DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3. ed. São Paulo: Editora
Atheneu, 2011. p. 383.

Figura 120

DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3. ed. São Paulo: Editora
Atheneu, 2011. p. 383.

Figura 121

DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3. ed. São Paulo: Editora
Atheneu, 2011. p. 384.

Figura 122

DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3. ed. São Paulo: Editora
Atheneu, 2011. p. 384.

Figura 123

DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3. ed. São Paulo: Editora
Atheneu, 2011. p. 386.

Figura 124

NEUMANN, D. A. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. p. 263.

Figura 125

NEUMANN, D. A. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. p. 268.

244
Figura 126

NEUMANN, D. A. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. p. 264.

Figura 127

NEUMANN, D. A. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. p. 268.

Figura 129

NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. prancha 490.

Figura 130

NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. prancha 588.

Figura 131

A) KAPANDJI, A. I. Fisiologia articular. 5. ed. São Paulo: Panamericana, 2000. p. 29. v. 2

B) KAPANDJI, A. I. Fisiologia articular. 5. ed. São Paulo: Panamericana, 2000. p. 29. v. 2

Figura 132

NORDIN. M.; FRANKEL, V. Biomecânica básica do sistema musculoesquelético. 4. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2014. p. 181.

Figura 133

NORDIN. M.; FRANKEL, V. Biomecânica básica do sistema musculoesquelético. 4. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2014. p. 183.

Figura 134

A) NORDIN. M.; FRANKEL, V. Biomecânica básica do sistema musculoesquelético. 4. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2014. p. 183.

B) NORDIN. M.; FRANKEL, V. Biomecânica básica do sistema musculoesquelético. 4. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2014. p. 183.

C) NORDIN. M.; FRANKEL, V. Biomecânica básica do sistema musculoesquelético. 4. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2014. p. 183.

245
Figura 135

A) NORDIN. M.; FRANKEL, V. Biomecânica básica do sistema musculoesquelético. 4. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2014. p. 186.

B) NORDIN. M.; FRANKEL, V. Biomecânica básica do sistema musculoesquelético. 4. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2014. p. 186.

C) NORDIN. M.; FRANKEL, V. Biomecânica básica do sistema musculoesquelético. 4. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2014. p. 186.

Figura 136

A) NEUMANN, D. A. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.


p. 487-488.

B) NEUMANN, D. A. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.


p. 487-488.

C) NEUMANN, D. A. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.


p. 487-488.

Figura 137

NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. p. 590.

Figura 138

NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. p. 590.

Figura 139

NORDIN. M.; FRANKEL, V. Biomecânica básica do sistema musculoesquelético. 4. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2014.

Figura 140

NEUMANN, D. A. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. p. 495.

Figura 141

NORDIN. M.; FRANKEL, V. Biomecânica básica do sistema musculoesquelético. 4. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2014. p. 186.

246
Figura 142

NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. p. 593.

Figura 143

NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. p. 594.

Figura 144

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 196.

Figura 145

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 196.

Figura 146

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 196.

Figura 147

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 197.

Figura 148

NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2014. p. 596.

Figura 149

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 195.

Figura 150

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 195.

Figura 151

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 195.

Figura 152

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 195.

247
Figura 153

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 195.

Figura 154

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 195.

Figura 155

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 195.

Figura 156

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 195.

Figura 157

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 195.

Figura 158

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 196.

Figura 159

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 196.

Figura 160

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 196.

Figura 161

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 196.

Figura 164

A) NEUMANN, D. A. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. p. 531.

B) NEUMANN, D. A. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. p. 531.

248
Figura 165

NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. p. 614.

Figura 166

SACCO, I. C. N.; TANAKA, C. Cinesiologia e biomecânica dos complexos articulares. 1. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008. p. 181.

Figura 167

NEUMANN, D. A. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético: fundamentos para reabilitação. 3. ed.


Rio de Janeiro: Elsevier, 2018. p. 532.

Figura 168

NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. p. 611.

Figura 169

A) NEUMANN, D. A. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético: fundamentos para reabilitação. 3.


ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018. p. 537.

B) NEUMANN, D. A. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético: fundamentos para reabilitação. 3.


ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018. p. 537.

Figura 170

A) SACCO, I. C. N.; TANAKA, C. Cinesiologia e biomecânica dos complexos articulares. 1. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. p. 188.

B) SACCO, I. C. N.; TANAKA, C. Cinesiologia e biomecânica dos complexos articulares. 1. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. p. 188.

Figura 171

A) KAPANDJI, A. I. Fisiologia articular. 5. ed. São Paulo: Panamericana, 2000. p. 112. v. 2

B) KAPANDJI, A. I. Fisiologia articular. 5. ed. São Paulo: Panamericana, 2000. p. 112. v. 2

C) KAPANDJI, A. I. Fisiologia articular. 5. ed. São Paulo: Panamericana, 2000. p. 112. v. 2

249
Figura 172

NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. p. 614.

Figura 173

A) KAPANDJI, A. I. Fisiologia articular. 5. ed. São Paulo: Panamericana, 2000. p. 119. v. 2

B) KAPANDJI, A. I. Fisiologia articular. 5. ed. São Paulo: Panamericana, 2000. p. 119. v. 2

Figura 174

KAPANDJI, A. I. Fisiologia articular. 5. ed. São Paulo: Panamericana, 2000. p. 135. v. 2

Figura 175

NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. p. 595; 598.

Figura 176

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 205.

Figura 177

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 205.

Figura 178

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 195.

Figura 179

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 195.

Figura 180

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 195.

Figura 181

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 195.

250
Figura 182

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 195.

Figura 183

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 195.

Figura 184

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 204.

Figura 185

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 214.

Figura 186

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 215.

Figura 189

SOBOTTA, J. Atlas de anatomia humana. 21. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. p. 307. v. 2

Figura 190

SOBOTTA, J. Atlas de anatomia humana. 21. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. p. 298. v. 2

Figura 191

NEUMANN, D. A. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético: fundamentos para reabilitação. 3. ed.


Rio de Janeiro: Elsevier, 2018. p. 586.

Figura 192

SOBOTTA, J. Atlas de anatomia humana. 21. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. p. 296. v. 2

Figura 193

NEUMANN, D. A. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético: fundamentos para reabilitação. 3. ed.


Rio de Janeiro: Elsevier, 2018. p. 600.

251
Figura 194

A) KAPANDJI, A. I. Fisiologia articular. 5. ed. São Paulo: Panamericana, 2000. p. 163. v. 2

B) KAPANDJI, A. I. Fisiologia articular. 5. ed. São Paulo: Panamericana, 2000. p. 163. v. 2

C) KAPANDJI, A. I. Fisiologia articular. 5. ed. São Paulo: Panamericana, 2000. p. 163. v. 2

Figura 195

NEUMANN, D. A. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético: fundamentos para reabilitação. 3. ed.


Rio de Janeiro: Elsevier, 2018. p. 591.

Figura 196

NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. p. 618.

Figura 197

NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. p. 630.

Figura 198

NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. p. 630.

Figura 199

NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. p. 631.

Figura 200

NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. p. 618.

Figura 201

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 214.

Figura 202

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 214.

Figura 203

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 214.
252
Figura 204

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 215.

Figura 205

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 215.

Figura 206

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 215.

Figura 207

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 215.

Figura 208

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 214.

Figura 209

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 215.

Figura 210

NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2014. p. 636.

Figura 211

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 215.

Figura 212

NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. p. 637.

Figura 213

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 214.

Figura 214

HALL, S. Biomecânica básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. p. 214.

253
Figura 215

NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. p. 633.

Figura 216

NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. p. 638.

Figura 217

NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. p. 640.

Figura 218

NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. p. 638.

Figura 219

KAPANDJI, A. I. Fisiologia articular. 5. ed. São Paulo: Panamericana, 2000. p. 229. v. 2

Figura 220

NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. p. 634.

Figura 223

NEUMANN, D. A. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético: fundamentos para reabilitação. 3. ed.


Rio de Janeiro: Elsevier, 2018. p. 1068.

Figura 224

NEUMANN, D. A. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético: fundamentos para reabilitação. 3. ed.


Rio de Janeiro: Elsevier, 2018. p. 55.

Figura 225

NEUMANN, D. A. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético: fundamentos para reabilitação. 3. ed.


Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.

Figura 228

NEUMANN, D. A. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético: fundamentos para reabilitação. 3. ed.


Rio de Janeiro: Elsevier, 2018. p. 1151.

254
Figura 229

NEUMANN, D. A. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético: fundamentos para reabilitação. 3. ed.


Rio de Janeiro: Elsevier, 2018. p. 1087.

Figura 230

NEUMANN, D. A. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético: fundamentos para reabilitação. 3. ed.


Rio de Janeiro: Elsevier, 2018. p. 1068.

Figura 231

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Informações:
www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000

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