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Sumário
Diferença entre Aumentativos e Agravantes Genéricos ........................................................................................... 2

LeidoDireitoAutoralnº9.610,de19deFevereirode1998:Proíbeareproduçãototalouparcialdessematerialoudivulgaçãocom
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Diferença entre Aumentativos e Agravantes Genéricos

Agravantes genéricas
Aume ntativos
Com dano potencial para duas ou mais
pessoas ou com grande risco de grave
dano patrimonial a terceiros;

Utilizando o veículo sem placas, co m


-
placas falsas ou adulteradas

Sem possuir Permissão para Dirigir o u


Não possuir Permissão para Dirigir
Carteira de Habilitação
ou Carteira de Habilitação;

Com Permissão para Dirigir o u


-
Carteira de Habilitação de categoria
diferente da do veículo;

Quando a sua profissão ou atividade


No exercício de sua profissão ou
exigir cuidados especiais com o
atividade, estiver conduzindo
transporte de passageiros ou de carga
veículo de trans porte de passageiros

Utilizando veículo em que tenha m


-
sido adulterados equipamentos o u
características que afetem a sua
segurança ou o seu funcionamento de
acordo com os limites de velocidade
prescritos nas especificações do
fabricante
Sobre faixa de trânsito temporária o u
Praticá-lo em faixa de pedestres ou
permanentemente destinada a
na calçada
pedestres

-
Deixar de prestar socorro, quando
possível fazê-lo sem risco pessoal, à
vítima do acidente;

É de suma importância observamos que as causas que aumentam os crimes só tem aplicação
para os crimes de homicídio culposo na direção de veículo automotor e lesão corporal na direção
de veículo automotor enquanto as formas agravantes são aplicadas em todos os crimes de
trânsito. Entretanto, não podemos deixar passar despercebido quando a agravante for uma

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causa elementar do crime ou então mesmo for uma das três causas comuns de aumentativo,
aplicaremos a específica ou o próprio elementar do caput do crime, ou seja, as causas agravantes
são subsidiárias as causas de aumento e ao próprio elementar do crime.
Por exemplo, no crime previsto no artigo 309, Dirigir veículo automotor, em via pública, sem
a devida Permissão para Dirigir ou Habilitação ou, ainda, se cassado o direito de dirigir, gerando
perigo de dano, não irá gerar um caso de agravante genérica, já que o próprio texto contém o
elementar do tipo, se não teríamos claramente um caso de bis in idem.
Assim como em um caso hipotético de homicídio culposo na direção de um veículo automotor
praticado no exercício de profissão de um condutor de um veículo de transporte de passageiros,
como o crime em apreço é o homicídio culposo na direção de veículo automotor, logo este terá a
margem de aplicação dos aumentativos específicos para tal, nessa situação aplicaremos o crime
do 302 (homicídio culposo na direção de veículo autotmotor) com aumentativo (inciso IV),
devido ao princípio da especificidade.
Logo é de fácil percepção que para os crimes de homicídio e lesão corporal os agravantes são
subsidiários a aplicação dos aumentativos.
EXERCÍCIOS

1. No dia 15 de junho de 2007, por volta das 09h, pela Avenida Canal, proximidades do
''Atacadão Rio do Peixe", José Antônio, guiando o veículo ônibus, ano 1998, de cor branca,
provocou atropelamento contra Marinalva, que pedalava uma bicicleta próximo à guia da
calçada, sofrendo traumatismos generalizados. O socorro foi prestado por solicitação de
populares do SAMU ao Hospital Regional de Urgência e Emergência de Campina Grande, e
o infrator se evadiu. No que se refere à conduta praticada, uma vez que o infrator se evadiu
sem prestar socorro à vítima, é correto afirmar que o condutor:

a) Não merece aplicação, em tese, do aumento de pena daí decorrente, conforme estipulado pela
Lei nº 9.503/97.
b) Merece aplicação, em tese, do aumento de pena daí decorrente, conforme estipulado pela Lei
nº 9.503/97.
c) Não merece aplicação do aumento de pena daí decorrente, uma vez que a vítima não era
pedestre, conforme estipulado pela Lei nº 9.503/97.
d) Merece aplicação, em tese, do aumento de pena daí decorrente, se testemunhas confirmarem
que ele conduzia o veículo em alta velocidade, sendo irrelevante a não prestação de socorro,
conforme estipulado pela Lei nº 9.503/97.
e) Merece aplicação, em tese, do aumento de pena daí decorrente, se testemunhas confirmarem
que ele conduzia em aparente estado de embriaguez, conforme estipulado pela Lei nº 9.503/97.

GABARITO
1–B

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