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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO Prof.

PEDRO NORBERTO
O SUPER FILTRO DAS RESOLUÇÕES DO EDITAL
RESOLUÇÃO Nº 24, DE 21 DE MAIO DE 1998 com as cometida, até mesmo quando o condutor for indicado
alterações da RESOLUÇÃO 581/2016 como condutor-infrator nos termos da lei, não devendo
ser registrado ou licenciado o veículo sem que o seu
Estabelece o critério de identificação de veículos, a que proprietário efetue o pagamento do débito de multas,
se refere o art. 114 do Código de Trânsito Brasileiro. excetuando-se as infrações resultantes de excesso de
peso que obedecem ao determinado no art. 257 e
§ 1º Além da gravação no chassi ou monobloco, os parágrafos do Código de Trânsito Brasileiro.
veículos serão identificados, no mínimo, com os
Ver art. 260 do CTB.
caracteres VIS (número seqüencial de produção)
previsto na NBR 3 nº 6066, podendo ser, a critério do RESOLUÇÃO Nº 110, DE 24/02/2000
fabricante, por gravação, na profundidade mínima de 0,2
mm, quando em chapas ou plaqueta colada, soldada ou Fixa o calendário para renovação do Licenciamento
rebitada, destrutível quando de sua remoção, ou ainda Anual de Veículos e revoga a Resolução CONTRAN no
por etiqueta autocolante e também destrutível no caso 95/99.
de tentativa de sua remoção, nos seguintes Algarismo final da Prazo final para
compartimentos e componentes: placa renovação
I - na coluna da porta dianteira lateral direita; 1e2 Até setembro
3, 4, e 5 Até outubro
II - no compartimento do motor; 6, 7, e 8 Até novembro
9e0 Até dezembro
III - em um dos pára-brisas e em um dos vidros
traseiros, quando existentes; Art. 2o As autoridades, órgãos, instituições e agentes
IV - em pelo menos dois vidros de cada lado do de fiscalização de trânsito e rodoviário em todo o
veículo, quando existentes, excetuados os território nacional, para efeito de autuação e aplicação
quebra-ventos. de penalidades, quando o veículo se encontrar fora
da unidade da federação em que estiver registrado,
Ver art. 114 do CTB. deverão adotar os prazos estabelecidos nesta
Resolução.
RESOLUÇÃO Nº 26, DE 21/05/1998 Ver art. 130 do CTB.
Disciplina o transporte de carga em veículos destinados RESOLUÇÃO Nº 149, DE 13/10/2003
ao transporte de passageiros a que se refere o art. 109
do Código de Trânsito Brasileiro. Revogada pela Resolução 404/12 que em seguida foi
Art. 2° A carga só poderá ser acomodada em revogada pela Resolução 619, que em seguida foi
compartimento próprio, separado dos passageiros, revogada pela Resolução 918/2022.
que no ônibus é o bagageiro.
Não constam no edital.
Art. 3º Fica proibido o transporte de produtos RESOLUÇÃO Nº 242, DE 22/06/2007
considerados perigosos conforme legislação
específica, bem como daqueles que, por sua forma ou Dispõe sobre a instalação e utilização de equipamentos
natureza, comprometam a segurança do veículo, de Geradores de imagens nos veículos automotores.
seus ocupantes ou de terceiros.
Art. 1º Fica permitida a instalação e utilização de
Ver art. 109 do CTB.
aparelho gerador de imagem cartográfica com
RESOLUÇÃO Nº 36, DE 21/05/1998 interface de geo processamento destinado a orientar o
condutor quanto ao funcionamento do veículo, a sua
Estabelece a forma de sinalização de advertência para visualização interna e externa, sistema de auxílio à
os veículos que, em situação de emergência, estiverem manobra e para auxiliar na indicação de trajetos ou
imobilizados no leito viário, conforme o art. 46 do Código orientar sobre as condições da via, por intermédio de
de Trânsito Brasileiro. mapas, imagens e símbolos.

Art.1º O condutor deverá acionar de imediato as luzes Art. 3º Fica proibida a instalação, em veículo
de advertência (pisca-alerta) providenciando a colocação automotor, de equipamento capaz de gerar imagens
do triângulo de sinalização ou equipamento similar à para fins de entretenimento, salvo se:
distância mínima de 30 metros da parte traseira do
veículo. I - instalado na parte dianteira, possuir mecanismo
automático que o torne inoperante ou o comute para a
Ver art. 46 do CTB. função de informação de auxílio à orientação do
condutor, independente da vontade do condutor e/ou
RESOLUÇÃO Nº 108, DE 21/12/1999 dos passageiros, quando o veículo estiver em
movimento;
Dispõe sobre a responsabilidade pelo pagamento de
multas. II – instalado de forma que somente os passageiros
Art.1o Fica estabelecido que o proprietário do veículo ocupantes dos bancos traseiros possam visualizar
será sempre responsável pelo pagamento da as imagens.
penalidade de multa, independente da infração
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RESOLUÇÃO Nº 432, 23 /01/2013 V. compartimento resistente e fixo para a guarda das
Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados pelas ferramentas e materiais, separado dos passageiros, no
autoridades de trânsito e seus agentes na fiscalização caso de transporte de trabalhadores;
do consumo de álcool ou de outra substância psicoativa VI. sinalização luminosa, na forma do inciso VIII do
que determine dependência, para aplicação do disposto artigo 29 do CTB e da Resolução nº 268, de 15 de
nos arts. 165, 276, 277 e 306 da Lei nº 9.503, de 23 de fevereiro de 2008, no caso de transporte de pessoas
setembro de 1997 – Código de Trânsito Brasileiro (CTB). vinculadas à prestação de serviço em obras na via.
...
Art. 5º Além das exigências estabelecidas nos demais
artigos desta Resolução, para o transporte de
passageiros em veículos de carga ou misto, é vedado:
I. transportar passageiros com idade inferior a 10
anos;
II. transportar passageiros em pé;
III. transportar cargas no mesmo ambiente dos
passageiros;
IV. utilizar veículos de carga tipo basculante e
boiadeiro;
V. utilizar combinação de veículos.
VI. transportar passageiros nas partes externas.
RESOLUÇÃO Nº 508, DE 27/11/2014

Dispõe sobre os requisitos de segurança para a RESOLUÇÃO Nº 581, DE 23/03/2016


circulação, a título precário, de veículo de carga ou misto
transportando passageiros no compartimento de cargas. Altera a Resolução CONTRAN nº 24, de 21 de maio de
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN, 1998..
usando da competência ... resolve:
Já consta no texto da Resolução 24.
Art. 1º A autoridade com circunscrição sobre a via
poderá autorizar, eventualmente e a título precário, a
circulação de veículo de carga ou misto RESOLUÇÃO Nº 613, DE 06/09/2016
transportando passageiros no compartimento de
cargas, desde que sejam cumpridos os requisitos Revoga a Resolução CONTRAN nº 136, de 2 de abril
estabelecidos nesta Resolução. de 2002, que dispõe sobre os valores das multas de
§1º A autorização será expedida pelo órgão com infração de trânsito.
circunscrição sobre a via não podendo ultrapassar o
prazo previsto no parágrafo único do Art. 108 do
CTB. (12 meses) RESOLUÇÃO Nº 703, DE 10/10/2017
§2º Em trajeto que utilize mais de uma via com
autoridades de trânsito com circunscrição diversa, a Revogada pela Resolução CONTRAN nº 966/2022.
autorização deve ser concedida por cada uma das A resolução 966/2022 não foi cobrada pelo edital.
autoridades para o respectivo trecho a ser utilizado.
Art. 2º A circulação de que trata o artigo 1º só poderá
ser autorizada entre localidades de origem e destino que RESOLUÇÃO Nº 811, DE 15/12/2020
estiverem situadas em um mesmo município ou entre
municípios limítrofes, quando não houver linha regular Estabelece procedimentos para integração dos
de ônibus. municípios ao Sistema Nacional de Trânsito (SNT), por
Art. 3º Os veículos a serem utilizados no transporte de meio dos seus órgãos e entidades executivos de trânsito
que trata esta Resolução devem ser adaptados, no e rodoviários ou diretamente por meio da prefeitura
mínimo, com: municipal, em cumprimento ao que dispõe o art. 333 do
Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
I. bancos, na quantidade suficiente para todos os
passageiros, revestidos de espuma, com encosto e cinto O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN,
de segurança, fixados na estrutura da carroceria; usando da competência ... resolve:
II. carroceria com cobertura, barra de apoio para as CAPÍTULO I
mãos, proteção lateral rígida, com dois metros e dez
centímetros de altura livre, de material de boa qualidade DA INTEGRAÇÃO DE MUNICÍPIOS AO SISTEMA
e resistência estrutural, que evite o esmagamento e a NACIONAL DE TRÂNSITO
projeção de pessoas em caso de acidente com o Art. 2º Para exercer as competências estabelecidas
veículo; no art. 24 do CTB, os municípios deverão se integrar
III. escada para acesso, com corrimão; ao SNT em uma das seguintes formas de
organização administrativa:
IV. cabine e carroceria com ventilação, garantida a
comunicação entre motorista e passageiros; I - integração direta, por meio:

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a) de órgão ou entidade executivos de trânsito, via RESOLUÇÃO Nº 819, DE 17/03/2021
estrutura própria; ou
Dispõe sobre o transporte de crianças com idade inferior
b) da prefeitura municipal. a dez anos que não tenham atingido 1,45 m (um metro e
II - constituição de consórcio com outros municípios quarenta e cinco centímetros) de altura no dispositivo de
da mesma Unidade Federativa, mediante a criação de retenção adequado.
uma entidade executiva de trânsito, com personalidade
jurídica própria, em conformidade coma Lei nº 11.107,
de 6 de abril de 2005; ou
III - celebração de convênio diretamente pela
prefeitura municipal com órgão ou entidade que
integre o SNT, delegando total ou parcialmente as
atribuições do art. 24 do CTB, quando não houver órgão
ou entidade executivos de trânsito no respectivo
município, em consonância com o disposto no art. 333
do CTB.
CAPÍTULO II
DO PROCESSO DE INTEGRAÇÃO AO SNT
Seção I
Da Estrutura Organizacional
Art. 3º Para a integração ao SNT, de forma direta ou RESOLUÇÃO Nº 900, DE 09/03/2022
mediante consórcio, os órgãos e entidades executivos Consolida as normas sobre a padronização dos
de trânsito e rodoviários ou a prefeitura municipal devem procedimentos para apresentação de defesa prévia e de
dispor de estrutura organizacional e capacidade para o recurso, em 1ª e 2ª instâncias, contra a imposição de
exercício das atividades e competências legais que lhe penalidades de advertência por escrito e de multa de
são próprias, sendo estas, no mínimo, de: trânsito.
I - engenharia de tráfego; O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN,
II - fiscalização e operação de trânsito; usando da competência ... resolve:
III - educação de trânsito;
IV - coleta, controle e análise estatística de trânsito; e Art. 2º É parte legítima para apresentar defesa prévia
V - julgamento de recursos contra penalidades por eles ou recurso em 1ª e 2ª instâncias contra a imposição
impostas. de penalidade de advertência por escrito ou de
multa:
§ 1º As atividades de fiscalização e operação de
trânsito deverão ser realizadas pela autoridade de I - a pessoa física ou jurídica proprietária do veículo;
trânsito ou por agentes da autoridade de trânsito que II - o condutor, devidamente identificado;
tenham sido submetidos a curso de formação e de III - o embarcador, quando responsável exclusiva ou
atualização, conforme norma própria do órgão máximo solidariamente pela infração; e
executivo de trânsito da União, e que se enquadrem em
uma das seguintes categorias, com atuação isolada ou IV - o transportador, quando responsável exclusiva
cumulativa: ou solidariamente pela infração.
I - agentes próprios, ocupantes de cargo ou emprego Art. 4º A defesa prévia ou recurso não serão conhecidos
específico, com provimento efetivo mediante concurso quando:
público, conforme inciso II do art. 37 da Constituição I - forem apresentados fora do prazo legal;
Federal (CF), não bastando mera designação por
II - não for comprovada a legitimidade;
portaria ou outro ato administrativo normativo;
III - não houver a assinatura do recorrente ou de seu
II - policiais militares do serviço ativo, quando firmado
representante legal; e
convênio para esta finalidade, de acordo com o inciso III
do art. 23 do CTB; ou IV - não houver o pedido, ou este for incompatível com a
situação fática.
III - guardas municipais, na conformidade do inciso VI
do art. 5º da Lei nº 13.022, de 8 de agosto de 2014.
§ 2º O julgamento de recursos contra penalidades
impostas pelos órgãos e entidades municipais deve ser
realizado por Juntas Administrativas de Recursos de
Infrações (JARI), órgãos colegiados e independentes,
que devem possuir regimento próprio, observado o
disposto no inciso VI do art. 12 do CTB, com apoio
administrativo e financeiro do órgão ou entidade junto ao
qual funcione.

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RESOLUÇÃO Nº 911, DE 28/03/2022 RESOLUÇÃO Nº 914, DE 28/03/2022

Dispõe sobre a permissão para o trânsito de veículos Regulamenta a utilização de semirreboques por
novos, nacionais ou importados, antes do registro e do motocicletas e motonetas, define características,
licenciamento, sobre o trânsito de veículos usados estabelece critérios e dá outras providências.
incompletos, nacionais ou importados, antes da O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN,
transferência e sobre a remonta de veículos novos. usando da competência ... resolve:
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN, Art. 2º As motocicletas e motonetas dotadas de
usando da competência ... resolve: motor com mais de 120 cm³ de cilindrada podem
tracionar semirreboques, desde que:
DO TRÂNSITO DE VEÍCULOS NOVOS I – especialmente projetados e para uso exclusivo
Art. 4º Os veículos novos, inclusive inacabados, desses veículos;
nacionais ou importados, antes do registro e do II - devidamente homologados pelo órgão máximo
licenciamento, destinados ao cliente final, para transitar executivo de trânsito da União; e
em vias públicas devem portar obrigatoriamente o III - observados os limites de capacidade máxima de
Documento Auxiliar de Nota Fiscal Eletrônica (DANFe) tração (CMT) indicados pelo fabricante ou importador da
ou do documento alfandegário, conforme o caso. motocicleta ou da motoneta.
§ 1º O trânsito estará autorizado somente da origem Parágrafo único. A CMT de que trata o caput deve
ao órgão de trânsito do Município de destino onde o constar no campo observação do Certificado de Registro
veículo será registrado, podendo transitar por 15 e Licenciamento do Veículo em meio digital (CRLV-e) da
(quinze) dias consecutivos, ou no caso dos Estados motocicleta ou motoneta.
da Região Norte do País, por 30 (trinta) dias
consecutivos. Art. 3º Os semirreboques tracionados por motocicletas e
motonetas devem ter as seguintes características:
CAPÍTULO III
I - elementos de identificação:
DO TRANSPORTE REMUNERADO DE CARGAS E
PASSAGEIROS a) Número de Identificação Veicular (VIN) gravado na
estrutura do semirreboque;
Art. 6º É permitido o trânsito de veículos novos
acabados, nacionais ou importados, antes do primeiro b) ano de fabricação do veículo gravado em quatro
registro e licenciamento, transportando passageiros dígitos; e
ou cargas, de forma remunerada, desde que c) plaqueta com os dados de identificação do
observadas as seguintes condições: fabricante, tara, lotação, Peso Bruto Total (PBT) e
I - o comprador final obtenha junto aos órgãos e dimensões (altura, comprimento e largura);
entidades executivos de trânsito dos Estados e do II - equipamentos obrigatórios:
Distrito Federal de origem do veículo, a Autorização
a) para-choque traseiro;
para Trânsito de Veículo (ATV), na forma do Anexo I,
com base no documento fiscal, válida por 15 (quinze) b) lanternas de posição traseira, de cor vermelha;
dias consecutivos a partir da data de emissão, c) protetores das rodas traseiras;
podendo ser prorrogada por igual período, pelo mesmo
órgão, por motivo de força maior; d) freio de serviço;
II - a ATV será emitida em 2 (duas) vias, das quais a e) lanternas de freio, de cor vermelha;
primeira deverá ser portada no veículo e a segunda f) iluminação da placa traseira;
arquivada no órgão emissor, podendo ser documento
g) lanternas indicativas de direção traseira, de cor
físico ou eletrônico; e
âmbar ou vermelha;
III - a ATV somente autorizará o trânsito no percurso
h) pneu que ofereça condições de segurança; e
entre o Município de aquisição e o Município de
destino onde o veículo deverá ser registrado. i) elementos retrorrefletivos aplicados nas laterais e
traseira do veículo, conforme requisitos contidos em
§ 2º É vedado o transporte remunerado de cargas e
Resolução específica do CONTRAN; e
passageiros em veículos novos inacabados.
III - dimensões, com ou sem carga:
a) largura máxima: 1,15 m;
RESOLUÇÃO Nº 912, DE 28/03/2022
b) altura máxima: 0,90 m; e
Estabelece os equipamentos obrigatórios para a c) comprimento total máximo, incluída a lança de
frota de veículos em circulação e dá outras acoplamento: 2,15 m.
providências.

Revogada pela Resolução 993/23 que não consta no


edital

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RESOLUÇÃO Nº 930, DE 28/03/2022 § 1º Entende-se por óculos de proteção aquele que
permite ao usuário a utilização simultânea de óculos
Dispõe sobre a regulamentação do curso especializado corretivos ou de sol.
obrigatório destinado aos profissionais em transporte de
passageiros (mototaxista) e em entrega de mercadorias § 2º Fica proibido o uso de óculos de sol, óculos
(motofretista) que exerçam atividades remuneradas na corretivos ou de segurança do trabalho (EPI) de forma
condução de motocicletas e motonetas. singular, em substituição aos óculos de proteção.

O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN, § 3º Quando o veículo estiver em circulação, a viseira ou


usando da competência ... resolve: óculos de proteção devem estar posicionados de forma
a dar proteção total aos olhos, observados os seguintes
Art. 1º Esta Resolução dispõe sobre a regulamentação critérios:
do curso especializado obrigatório destinado aos
profissionais em transporte de passageiros (mototaxista) I - quando o veículo estiver imobilizado na via,
e em entrega de mercadorias (motofretista), que independentemente do motivo, a viseira pode ser
exerçam atividades remuneradas na condução de totalmente levantada, devendo ser imediatamente
motocicletas e motonetas. restabelecida à posição frontal aos olhos quando o
veículo for colocado em movimento;
Parágrafo único. O curso de que trata o caput será
válido em todo o território nacional. II - a viseira deve estar abaixada de tal forma que
possibilite a proteção total frontal aos olhos,
Art. 2º O curso, na forma desta Resolução, será considerando-se um plano horizontal, permitindo-se, no
ministrado pelo órgão executivo de trânsito do Estado ou caso dos capacetes com queixeira, pequena abertura
do Distrito Federal ou por órgãos, entidades e de forma a garantir a circulação de ar; e
instituições por ele autorizados.
III - no caso dos capacetes modulares, além da viseira,
Art. 3º A grade curricular e as disposições gerais do conforme inciso II, a queixeira deve estar totalmente
curso especializado a que se refere esta Resolução abaixada e travada.
constam do Anexo I.
IV - no caso dos capacetes modulares escamoteáveis,
Os Anexos desta Resolução encontram-se disponíveis cuja queixeira pode ser rebatida para trás, esta deve
no sítio eletrônico do órgão máximo executivo de trânsito estar totalmente abaixada e travada na posição frontal
da União ou traseira, além da viseira estar disposta conforme
inciso II.
RESOLUÇÃO Nº 940, DE 28/03/2022 § 4º No período noturno, é obrigatório o uso de viseira
no padrão cristal.
Disciplina o uso de capacete para condutor e passageiro
§ 5º É proibida a aposição de película na viseira do
de motocicletas, motonetas, ciclomotores, triciclos
capacete e nos óculos de proteção.
motorizados e quadriciclos motorizados.
Ver ao art. 54 do CTB.
Art. 1º Esta Resolução disciplina o uso de capacete de
segurança para condutor e passageiro de
motocicletas, motonetas, ciclomotores, triciclos
motorizados e quadriciclos motorizados. RESOLUÇÃO Nº 955, DE 28/03/2022

Parágrafo único. As disposições desta Resolução não Dispõe sobre o transporte de cargas ou bicicletas nas
se aplicam aos triciclos com cabine fechada e partes externas dos veículos dos tipos automóvel,
quadriciclos com cabine fechada. caminhonete, camioneta e utilitário.
Art. 2º É obrigatório, para circular nas vias públicas, o O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN,
uso de capacete motociclístico pelo condutor e usando da competência ... resolve:
passageiro de motocicleta, motoneta, ciclomotor,
triciclo motorizado e quadriciclo motorizado, Capitulo I
devidamente afixado à cabeça pelo conjunto formado
DAS Disposições Gerais
pela cinta jugular e engate, por debaixo do maxilar
inferior. Art. 2º O transporte de cargas e de bicicletas nas
partes externas dos veículos de que trata esta
§ 1º O capacete motociclístico deve estar certificado
Resolução deve respeitar:
por organismo acreditado pelo Instituto Nacional de
Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO), de I - o peso máximo especificado para o veículo pelo
acordo com regulamento de avaliação da conformidade fabricante ou pela regulamentação;
por ele aprovado. II - as condições, especificações e restrições de
§ 2º Capacetes com numeração superior a 64 (sessenta instalação de bagageiro ou de suporte estabelecidas
e quatro) estão dispensados da certificação pelo fabricante do veículo; e
compulsória quando adquiridos por pessoa física no III - as especificações de instalação e o limite de peso
exterior. estabelecidos pelo fabricante do bagageiro ou do
Art. 4º O condutor e o passageiro de motocicleta, suporte.
motoneta, ciclomotor, triciclo motorizado e quadriciclo Parágrafo único. Não devem ser instalados
motorizado, para circular na via pública, deve utilizar bagageiros ou suportes em veículos cujo fabricante
capacete com viseira, ou na ausência desta, óculos de não recomende ou proíba a sua instalação.
proteção, em boas condições de uso.

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Art. 3º A carga ou a bicicleta, transportada nas partes § 2º Na hipótese da bicicleta ser transportada sobre
externas dos veículos, deverá estar devidamente o teto, não se aplica a altura especificada no § 2º do
acondicionada, amarrada e ancorada de modo que: art. 6º (altura máxima de 50 cm)
I - não coloque em perigo as pessoas nem cause
danos a propriedades públicas ou privadas; RESOLUÇÃO Nº 958, DE 17/05/2022
II - não seja derramada, lançada ou arrastada sobre a
via; Dispõe sobre os limites de emissões de gases e
partículas pelo escapamento de veículos automotores,
III - não atrapalhe a visibilidade a frente do condutor nem sua fiscalização pelos agentes de trânsito, requisitos de
comprometa a estabilidade ou condução do veículo; controle de gases do cárter e sons produzidos por
IV - não provoque ruído nem poeira; equipamentos utilizados em veículos.
V - não oculte as luzes, incluídas as luzes de freio e os Somente informações técnicas
indicadores de direção e os dispositivos refletores;
ressalvada, entretanto, a ocultação da lanterna de freio RESOLUÇÃO Nº 967, DE 17/05/2022
elevada (categoria S3);
Estabelece critérios para a baixa do registro de veículos,
VI - não exceda a largura máxima do veículo;
bem como os prazos para efetivação.
VII - não ultrapasse as dimensões autorizadas para
veículos estabelecidas em Resolução do CONTRAN que O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN,
estabeleça os limites de pesos e dimensões; usando da competência ... resolve:
VIII - todos os acessórios, tais como cabos, correntes, Art. 2º A baixa do registro de veículos é obrigatória
lonas, grades, redes ou outros que sirvam para sempre que o veículo for retirado de circulação nas
acondicionar, proteger e fixar a carga deverão estar seguintes possibilidades:
devidamente ancorados e atender aos requisitos desta
Resolução ou de outras resoluções do Contran que I - veículo irrecuperável;
regulamentem o transporte de tipos específicos de II - veículo definitivamente desmontado;
carga, conforme o caso; e
III - veículo sinistrado com laudo de perda total ou
IX - não se sobressaiam ou se projetem além do com registro de danos de grande monta;
veículo pela frente.
IV - veículo vendido ou leiloado, classificado como
Art. 5º Nos casos em que o transporte de carga sucata: por órgão ou entidade componente do Sistema
indivisível ou de bicicleta nas partes externas do veículo Nacional de Trânsito; e nas demais situações.
resultar no encobrimento, total ou parcial, quer seja
Art. 3º A baixa do registro do veículo será providenciada
da sinalização traseira do veículo, quer seja de sua
mediante solicitação motivada ao órgão executivo de
placa traseira, será obrigatório o uso de régua de
trânsito do Estado ou do Distrito Federal, de registro do
sinalização e, respectivamente, de segunda placa
veículo.
traseira de identificação fixada àquela régua ou à
estrutura do veículo (Figura 2 do Anexo). § 1º Nos casos dos veículos enquadrados nos incisos I
ao III, e na alínea "b" do inciso IV, todos do art. 2º,
deverão ser providenciados:
Figura 2
I - laudo pericial oficial, caso o órgão executivo de
Régua de sinalização traseira. trânsito de registro do veículo exigir;
II - os documentos dos veículos, as partes do chassi que
contêm a gravação do registro do número de
identificação veicular (VIN) e as suas placas, os quais
serão recolhidos ao órgão executivo de trânsito de
registro do veículo, que é responsável pela baixa do
DAS REGRAS APLICÁVEIS AO TRANSPORTE DE registro;
CARGAS NAS PARTES EXTERNAS DOS VEÍCULOS
III - os procedimentos previstos nos incisos I e II deverão
Art. 6º § 2º As cargas, já considerada a altura do ser efetivados antes da entrega do veículo vendido ou
bagageiro ou do suporte, deverão ter altura máxima sua destinação final;
de cinquenta centímetros e suas dimensões não
devem ultrapassar o comprimento da carroçaria e a IV - o órgão executivo de trânsito de registro do
largura da parte superior da carroçaria. (Figuras 3 e 4 do veículo deverá reter sua documentação e inutilizar as
Anexo) partes do chassi que contêm a gravação do registro
VIN e as suas placas.
Capítulo III
§ 2º Nos casos dos veículos enquadrados na alínea "a"
DAS REGRAS APLICÁVEIS AO TRANSPORTE DE do inciso IV do art. 2º, o órgão ou entidade de trânsito
BICICLETAS NAS PARTES EXTERNAS DOS responsável pelo leilão solicitará a baixa ao órgão
VEÍCULOS executivo de trânsito de registro do veículo, tomando as
Art. 8º A bicicleta poderá ser transportada na parte seguintes providências:
posterior externa ou sobre o teto, desde que fixada I - encaminhar laudo ou vistoria do veículo, caso o órgão
em dispositivo apropriado, móvel ou fixo, aplicado executivo de trânsito de registro do veículo exigir;
diretamente ao veículo ou acoplado ao gancho de
reboque. II - inutilizar, sempre que possível, os documentos do
veículo;

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO Prof. PEDRO NORBERTO
III - inutilizar as partes do chassi que contêm a gravação RESOLUÇÃO Nº 969, DE 20/06/2022
do registro VIN e suas placas;
Dispõe sobre o sistema de Placas de Identificação de
IV - encaminhar declaração de que foram inutilizadas as Veículos (PIV) registrados no território nacional.
partes do chassi que contêm a gravação do registro VIN
e suas placas; O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN,
V - comunicar, junto à solicitação de baixa, as usando da competência ... resolve:
providências tomadas ao órgão executivo de trânsito de
registro do veículo, que providenciará a baixa do
registro;
VI - os procedimentos previstos nos incisos I ao III deste
parágrafo deverão ser efetivados antes da entrega do
veículo vendido ou sua destinação final.
§ 3º O recolhimento da parte do chassi que contém a
gravação do registro VIN, conforme o § 1º, poderá ser
substituído por laudo fotográfico que ateste que a
identificação do chassi foi descaracterizada no local, por
meio de procedimento realizado pelo órgão executivo de
trânsito do Estado ou do Distrito Federal, ou por
entidade por ele autorizada para esta finalidade.

Art. 4º O órgão executivo de trânsito de registro do


veículo, responsável pela baixa, emitirá Certidão de
Baixa do Registro de Veículo, no modelo estabelecido
pelo Anexo I, após cumpridas as disposições desta
Resolução e as demais da legislação vigente.
RESOLUÇÃO Nº 970, DE 20/06/2022
Art. 6º Uma vez efetuada a baixa, sob nenhuma
hipótese o veículo poderá voltar à circulação. Dispõe sobre as características e especificações
técnicas dos sistemas de sinalização, de iluminação e
Art. 7º O veículo não licenciado há dez anos ou mais
seus dispositivos, bem como sobre o uso de lanternas
e que contar com vinte e cinco anos ou mais de
especiais em veículos.
fabricação, terá o seu registro atualizado com indicativo
de 'frota desativada' automaticamente na Base de
Índice Nacional (BIN), pelos respectivos órgãos ou Art. 5º As lanternas especiais de emergência que
entidades executivos de trânsito dos Estados e do emitem luz de cor azul, conforme Anexo XVI, cor
Distrito Federal. vermelha ou combinação de ambas, poderão ser
Art. 8º O requerimento de baixa do registro formulado utilizadas exclusivamente em veículos destinados a
pelo proprietário do veículo não licenciado há dez anos socorro de incêndio e salvamento, de salvamento
ou mais e que contar com vinte e cinco anos ou mais difuso, de polícia, de fiscalização e operação de
de fabricação, sem a apresentação do Certificado de trânsito e em ambulâncias.
Registro de Veículo (CRV), das placas de identificação, § 1º O acionamento das lanternas especiais deverá
e do recorte do chassi, com fundamento na sua ocorrer somente em circunstâncias que permitam o uso
inexistência, poderá ser deferido mediante termo de das prerrogativas de prioridade de trânsito e de livre
responsabilidade civil e criminal, conforme modelo circulação, estacionamento e parada, quando
estabelecido no Anexo II, assinado pelo proprietário do efetivamente esteja sendo prestado serviço de urgência,
veículo, com firma reconhecida por autenticidade de policiamento ostensivo ou de preservação da ordem
Parágrafo único. No caso previsto no caput, a baixa pública, observadas as disposições previstas no inciso
definitiva do registro somente ocorrerá mediante o VII do art. 29 do CTB.
pagamento dos débitos vinculados ao veículo, § 2º Quando do uso da prerrogativa de livre circulação
obedecido o período prescricional. e de parada, os dispositivos sonoros devem ser
Art. 9º O veículo que acusar restrição administrativa que acionados de forma conjunta com as lanternas
o impeça de ser baixado ou leiloado, restrição judicial ou especiais.
policial, não terá seu registro baixado, com exceção dos § 3º A prerrogativa de livre estacionamento será
veículos leiloados como sucata, em observância ao aplicada somente quando os veículos estiverem
disposto nos §§ 14 e 15 do art. 328 do CTB. identificados por dispositivos regulamentares de
§ 1º Na situação prevista no caput, o órgão do Sistema iluminação rotativa ou intermitente.
Nacional de Trânsito responsável pelo leilão deverá § 4º Entende-se por prestação de serviço de urgência os
encaminhar, junto à solicitação de baixa, declaração de deslocamentos realizados pelos veículos de emergência,
que cumpriu as disposições dos §§ 14 e 15 do art. 328 em circunstâncias que necessitem de brevidade para o
do CTB. atendimento, sem a qual haverá risco concreto à vida de
§ 2º A existência de débitos fiscais, de multas de terceiros ou grande prejuízo à incolumidade pública.
trânsito e/ou ambientais vinculadas ao veículo não Art. 6º Os veículos prestadores de serviços de utilidade
deve impedir a baixa como sucata prevista no caput, pública, referidos no inciso VIII do art. 29 do CTB,
observado o disposto nos §§ 8º, 9º e 10 do art. 328 identificam-se pela instalação de lanterna especial para
do CTB.
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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO Prof. PEDRO NORBERTO
prestação de serviços, não removível, composta por RESOLUÇÃO Nº 996, DE 15/06/2023
luzes rotativas ou intermitentes de cor amarelo-âmbar.
Dispõe sobre o trânsito, em via pública, de ciclomotores,
§ 1º Para os efeitos deste artigo, são considerados bicicletas elétricas e equipamentos de mobilidade
veículos prestadores de serviço de utilidade pública: individual autopropelidos.
I - os destinados à manutenção e reparo de redes de
energia elétrica, de água e esgotos, de gás Art. 2º Para efeitos desta Resolução, define-se:
combustível canalizado e de comunicações; III - bicicleta elétrica: veículo de propulsão humana,
II - os destinados à conservação, manutenção e com duas rodas, com as seguintes características:
sinalização viária, quando a serviço da a) provido de motor auxiliar de propulsão, com
Administração Pública; potência nominal máxima de até 1000 W (mil watts);
III - os guindastes, guinchos ou plataformas de b) provido de sistema que garanta o funcionamento
socorro veicular, destinados a remoção de veículos do motor somente quando o condutor pedalar (pedal
com pane mecânica, elétrica, acidentados ou assistido);
recolhidos por órgãos de trânsito;
c) não dispor de acelerador ou de qualquer outro
IV - os veículos especiais destinados ao transporte dispositivo de variação manual de potência; e
de valores;
d) velocidade máxima de propulsão do motor auxiliar
V - os veículos destinados ao serviço de escolta de não superior a 32 km/h (trinta e dois quilômetros por
cargas superdimensionadas, quando devidamente hora);
caracterizados e autorizados para tal finalidade;
§ 1º A bicicleta elétrica equipara-se à bicicleta para efeito
VI - os veículos especiais destinados ao desta Resolução.
recolhimento de lixo a serviço da Administração
§ 3º As bicicletas elétricas destinadas ao uso esportivo,
Pública; e
quando em circulação em estradas, rodovias ou em
VII - os veículos destinados à manutenção e competição, devidamente autorizadas pelo órgão ou
restabelecimento dos sistemas das linhas e entidade com circunscrição sobre a via, limitadas à
estações metroferroviárias. velocidade máxima de propulsão do motor auxiliar de
45 km/h.
RESOLUÇÃO Nº 976, DE 18/07/2022 § 4º As bicicletas elétricas podem ser dotadas de modo
de assistência a pé, função que permite ao condutor
Somente informações que complementam outras ativar a assistência do motor elétrico sem pedalar, com
Resoluções. um limite de velocidade de até 6 km/h.
Art. 4º As bicicletas elétricas, fabricadas ou adaptadas,
para circularem, devem ser dotadas de:
I - indicador e/ou dispositivo limitador eletrônico de
RESOLUÇÃO Nº 985, DE 15/12/2022 velocidade;
Aprova o Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito. II - campainha;
VERIFICAR O MATERIAL COM OS CONCEITOS E III - sinalização noturna dianteira, traseira, lateral e
DEFINIÇÕES CONTANTES NO MANUAL nos pedais;
BRASILEIRO DE FISCALIZAÇÃO IV - espelho retrovisor do lado esquerdo; e
V - pneus em condições mínimas de segurança.
RESOLUÇÃO Nº 991 de 19/04/2023 Parágrafo único. Permite-se a utilização de dispositivo
alternativo ao velocímetro, que indique a velocidade de
Altera a Resolução CONTRAN nº 918, de 28 de março
circulação por meio de aviso sonoro ou por aplicativo em
de 2022, que consolida as normas sobre os
smartphone, para cumprimento da exigência de
procedimentos para a aplicação das multas por
dispositivo indicador de velocidade de que trata o inciso I
infrações, a arrecadação e o repasse dos valores
do caput.
arrecadados, nos termos do inciso VIII do art. 12 do
Código de Trânsito Brasileiro (CTB) Art. 7º A circulação de bicicletas elétricas em ciclovias,
ciclofaixas e ciclorrotas deve respeitar a velocidade
Já acrescida à Resolução 918/2022. máxima regulamentada pelo órgão com circunscrição
sobre a via.
Art. 8º A circulação de bicicletas elétricas para uso
esportivo deve observar velocidade máxima assistida
limitada a 45 km/h quando em uso nas vias arteriais,
estradas, rodovias ou quando em competição esportiva,
devendo, nas demais vias, ciclovias e ciclofaixas, seguir
os limites estabelecidos no art. 7º ou na sinalização de
regulamentação viária existente.
Art. 12. As bicicletas elétricas e os equipamentos de
mobilidade individual autopropelidos não são sujeitos ao
registro, ao licenciamento e ao emplacamento para
circulação nas vias, conforme art. 134-A do CTB.

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO Prof. PEDRO NORBERTO
Art. 2º Para efeitos desta Resolução, define-se: Art. 3º Os equipamentos de mobilidade individual
II - equipamento de mobilidade individual autopropelido: autopropelidos, para circularem, devem ser dotados de:
equipamento com as seguintes características: I - indicador e/ou dispositivo limitador eletrônico de
a) dotado de uma ou mais rodas; velocidade;

b) dotado ou não de sistema de autoequilíbrio que II - campainha; e


estabiliza dinamicamente o equipamento inerentemente III - sinalização noturna, dianteira, traseira e lateral,
instável por meio de sistema de controle auxiliar incorporadas ao equipamento.
composto por giroscópio e acelerômetro; Parágrafo único. Permite-se a utilização de dispositivo
c) provido de motor de propulsão com potência nominal alternativo ao velocímetro, que indique a velocidade de
máxima de até 1000 W; (monociclos autoequilibrados), circulação por meio de aviso sonoro ou por aplicativo em
que podem estar providos de motor com potência smartphone, para cumprimento da exigência de
nominal máxima de até 4000 W – § 2º) dispositivo indicador de velocidade de que trata o inciso I
d) velocidade máxima de fabricação não superior a 32 do caput.
km/h; e Art. 9º A circulação de equipamentos de mobilidade
e) largura não superior a 70 cm e distância entre eixos individual autopropelidos pode ser autorizada pelo órgão
de até 130 cm; ou entidade com circunscrição sobre a via nas seguintes
situações:
§ 5º É permitido o transporte de um passageiro, em
dispositivo adequado previsto pelo fabricante, nos I - em áreas de circulação de pedestres, limitada à
equipamentos de mobilidade individual autopropelidos velocidade máxima de 6 km/h;
que se assemelham a bicicletas com acelerador. II - em ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas, limitada à
§ 6º A bicicleta ou o equipamento cuja cilindrada, velocidade máxima regulamentada pelo órgão com
potência ou velocidade máxima de fabricação for circunscrição sobre a via; e
superior às definidas para o equipamento de mobilidade III - em vias com velocidade máxima regulamentada de
individual autopropelido deve ser classificado como até 40 km/h.
ciclomotor, motocicleta, motoneta ou triciclo, conforme o Art. 12. As bicicletas elétricas e os equipamentos de
caso. mobilidade individual autopropelidos não são sujeitos ao
§ 7º O veículo cuja cilindrada, potência ou velocidade registro, ao licenciamento e ao emplacamento para
máxima de fabricação for superior às definidas para circulação nas vias, conforme art. 134-A do CTB.
ciclomotor deve ser classificado como motocicleta,
motoneta ou triciclo, conforme o caso.

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