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Art. 1º As vagas reservadas para os idosos serão sinalizadas pelo órgão ou entidade
de trânsito com circunscrição sobre a via utilizando o sinal de regulamentação R-6b
“Estacionamento regulamentado” com informação complementar e a legenda “IDOSO”, conforme
Anexo I desta Resolução e os padrões e critérios estabelecidos pelo CONTRAN.
§ 2º A credencial prevista neste artigo será emitida pelo órgão ou entidade executiva
de trânsito do Município de domicílio da pessoa idosa a ser credenciada.
Art. 3º Os veículos estacionados nas vagas reservadas de que trata esta Resolução
deverão exibir a credencial a que se refere o art. 2º sobre o painel do veículo, com a frente voltada
para cima.
E E E
EXCLUSIVO OBRIGATÓRIO
EXCLUSIVO USO DO CARTÃO
IDOSO IDOSO
04 VAGAS A 60° A 45° - 02 VAGAS EXCLUSIVO
IDOSO
OBRIGATÓRIO OBRIGATÓRIO
USO DO CARTÃO USO DO CARTÃO 04 VAGAS A 60°
E E E
EXCLUSIVO OBRIGATÓRIO EXCLUSIVO
USO DO CARTÃO
IDOSO IDOSO
OBRIGATÓRIO
EXCLUSIVO 04 VAGAS A 45°
USO DO CARTÃO IDOSO
OBRIGATÓRIO
04 VAGAS A 90° 04 VAGAS A 60° USO DO CARTÃO
E E E
EXCLUSIVO EXCLUSIVO EXCLUSIVO
IDOSO IDOSO IDOSO
OBRIGATÓRIO 04 VAGAS A 45° A 45°- 04 VAGAS
USO DO CARTÃO OBRIGATÓRIO
OBRIGATÓRIO
04 VAGAS A 90° USO DO CARTÃO USO DO CARTÃO
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Sinalização horizontal – legenda “IDOSO”
CALÇADA
SARJETA
CALÇADA
SARJETA
CALÇADA
SARJETA
Vagas em ângulo
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Anexo II – Modelo de credencial
Frente da Credencial
Nº DO REGISTRO: 00000000 / 00
MUNICÍPIO: BBBBBBBBBBBBBB
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Verso da Credencial
REGRAS DE UTILIZAÇÃO
1. A autorização concedida por meio deste cartão somente terá validade se o mesmo for apresentado
no original e preencher as seguintes condições:
1.1. Estiver colocado sobre o painel do veículo, com frente voltada para cima;
1.2. For apresentado à autoridade de trânsito ou aos seus agentes, sempre que solicitado.
2. Este cartão de autorização poderá ser recolhido e o ato da autorização suspenso ou cassado, a
qualquer tempo, a critério do órgão de trânsito, especialmente se verificada irregularidade em sua
utilização, considerando-se como tal, dentre outros:
2.1. O empréstimo do cartão a terceiros;
2.2. O uso de cópia do cartão, efetuada por qualquer processo;
2.3. O porte do cartão com rasuras ou falsificado;
2.4. O uso do cartão em desacordo com as disposições nele contidas ou na legislação
pertinente, especialmente se constatado pelo agente que o veículo por ocasião da
utilização da vaga especial, não serviu para o transporte do idoso;
2.5. O uso do cartão com a validade vencida.
3. A presente autorização somente e válida para estacionar nas vagas devidamente sinalizadas com a
legenda idoso.
4. Esta autorização também permite o uso em vagas de Estacionamento Rotativo Regulamentado,
gratuito ou pago, sendo obrigatória a utilização conjunta do Cartão do Estacionamento, bem como
a obediência às suas normas de utilização.
5. O desrespeito ao disposto neste cartão de autorização, bem como às demais regras de trânsito e a
sinalização local, sujeitará o infrator as medidas administrativas, penalidades e pontuações
previstas em lei.
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Art. 3º Os veículos prestadores de serviços de
utilidade pública, referidos no inciso VIII do art. 29
do Código de Trânsito Brasileiro, identificam-se
pela instalação de dispositivo, não removível, de
iluminação intermitente ou rotativa, e somente
com luz amarelo-âmbar.
RESOLUÇÃO Nº 268 DE 15 DE FEVEREIRO § 1º Para os efeitos deste artigo, são
considerados veículos prestadores de serviço de
DE 2008 E SUAS ALTERAÇÕES; utilidade pública:
Dispõe sobre o uso de luzes intermitentes I - os destinados à manutenção e reparo de redes
ou rotativas em veículos, e dá outras de energia elétrica, de água e esgotos, de gás
providências. combustível canalizado e de comunicações;
II - os que se destinam à conservação,
manutenção e sinalização viária, quando a serviço
de órgão executivo de trânsito ou executivo
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO -
rodoviário;
CONTRAN, no uso da atribuição que lhe confere o
III - os destinados ao socorro mecânico de
art. 12, inciso I, da Lei nº 9.503, de 23 de
emergência nas vias abertas à circulação pública;
setembro de 1997, que institui o Código de
IV - os veículos especiais destinados ao
Trânsito Brasileiro, e tendo em vista o disposto no
transporte de valores;
Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que
V - os veículos destinados ao serviço de escolta,
dispõe sobre a coordenação do Sistema Nacional
quando registrados em órgão rodoviário para tal
de Trânsito - SNT;
finalidade;
Considerando o disposto nos incisos VII e VIII do
VI - os veículos especiais destinados ao
art. 29 do Código de Trânsito Brasileiro e no
recolhimento de lixo a serviço da Administração
Decreto nº 5.098, de 3 de junho de 2004, quanto a
Pública.
resposta rápida a acidentes ambientais com
§ 2º A instalação do dispositivo referido no caput
produtos químicos perigosos;
deste artigo, dependerá de prévia autorização do
Considerando o constante nos Processos nº
órgão executivo de trânsito do Estado ou do
80001. 013383/2007-90, nº 80001. 001437/2005-
Distrito Federal onde o veículo estiver registrado,
11 e nº 80001. 011749/2004-43; resolve:
que fará constar no Certificado de Licenciamento
Art. 1º Somente os veículos mencionados no
Anual, no campo 'observações', código abreviado
inciso VII do art. 29 do Código de Trânsito
na forma estabelecida pelo órgão máximo
Brasileiro poderão utilizar luz vermelha
executivo de trânsito da União.
intermitente e dispositivo de alarme sonoro. Art. 4º Os veículos de que trata o artigo anterior
§ 1º A condução dos veículos referidos no caput,
gozarão de livre parada e estacionamento,
somente se dará sob circunstâncias que permitam
independentemente de proibições ou restrições
o uso das prerrogativas de prioridade de trânsito e
estabelecidas na legislação de trânsito ou através
de livre circulação, estacionamento e parada,
de sinalização regulamentar, quando se
quando em efetiva prestação de serviço de
encontrarem:
urgência que os caracterizem como veículos de
I - em efetiva operação no local de prestação dos
emergência, estando neles acionados o sistema
serviços a que se destinarem;
de iluminação vermelha intermitente e alarme
II - devidamente identificados pela energização ou
sonoro.
acionamento do dispositivo luminoso e utilizando
§ 2º Entende-se por prestação de serviço de
dispositivo de sinalização auxiliar que permita aos
urgência os deslocamentos realizados pelos
outros usuários da via enxergarem em tempo hábil
veículos de emergência, em circunstâncias que
o veículo prestador de serviço de utilidade pública.
necessitem de brevidade para o atendimento, sem
Parágrafo único. Fica proibido o acionamento ou
a qual haverá grande prejuízo à incolumidade
energização do dispositivo luminoso durante o
pública.
deslocamento do veículo, exceto nos casos
§ 3º Entende-se por veículos de emergência
previstos nos incisos III, V e VI do § 1º do artigo
aqueles já tipificados no inciso VII do art. 29 do
anterior.
Código de Trânsito Brasileiro, inclusive os de
Art. 5º Pela inobservância dos dispositivos desta
salvamento difuso "destinados a serviços de
Resolução será aplicada a multa prevista nos
emergência decorrentes de acidentes ambientais".
incisos XII ou XIII do art. 230 do Código de
Art. 2º Considera-se veículo destinado a socorro
Trânsito Brasileiro.
de salvamento difuso aquele empregado em
Art. 6º Esta Resolução entra em vigor na data de
serviço de urgência relativo a acidentes
sua publicação, produzindo seus efeitos em cento
ambientais.
e oitenta (180) dias, quando ficarão revogadas a
Resolução nº 679/1987 do CONTRAN e a Decisão
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nº 08/1993 do Presidente do CONTRAN, e demais de tempo determinado e regulamentado de até 30
disposições em contrário. minutos.
VIII - Área de estacionamento de viaturas policiais é a
parte da via sinalizada, limitada à testada das
RESOLUÇÃO Nº 302 DE 18 DE instituições de segurança pública, para o
DEZEMBRO DE 2008; estacionamento exclusivo de viaturas policiais
devidamente caracterizadas.
Define e regulamenta as áreas de Art. 3º As áreas de estacionamento previstas no art. 2º
segurança e de estacionamentos devem ser sinalizadas conforme padrões e critérios
específicos de veículos. estabelecidos pelo CONTRAN.
Art. 4º Não serão regulamentadas as áreas de
estacionamento específico previstas no art. 2º, incisos
O Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, usando II, IV, V e VIII desta Resolução quando a edificação
da competência que lhe confere o art. 12, inciso I dispuser de área de estacionamento interna e/ou não
da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que atender ao disposto no art. 93 do CTB.
institui o Código de Trânsito Brasileiro - CTB e Art. 5º Área de Segurança é a parte da via necessária
conforme Decreto nº 4.711 de 29 de maio de 2003, que à segurança das edificações públicas ou consideradas
dispõe sobre a Coordenação do Sistema Nacional de especiais, com extensão igual à testada do imóvel, nas
Trânsito; quais a parada e o estacionamento são proibidos,
Considerando que as questões de estacionamento de sendo vedado o seu uso para estacionamento por
veículo são de interesse estratégico para o trânsito e qualquer veículo.
para a ordenação dos espaços públicos; § 1º Esta área é estabelecida pelas autoridades
Considerando a necessidade de definir e regulamentar máximas locais representativas da União, dos Estados,
os diversos tipos de áreas de estacionamentos Distrito Federal e dos Municípios, vinculados à
específicos de veículos e área de segurança de Segurança Pública;
edificação pública, § 2º O projeto, implantação, sinalização e fiscalização
Resolve: da área de segurança são de competência do órgão ou
Art. 1º As áreas destinadas ao estacionamento entidade executivo de trânsito com circunscrição sobre
específico, regulamentado em via pública aberta à a via, decorrente de solicitação formal, cabendo-lhe
circulação, são estabelecidas e regulamentadas pelo aplicar as penalidades e medidas administrativas
órgão ou entidade executiva de trânsito com previstas no Código de Trânsito Brasileiro;
circunscrição sobre a via, nos termos desta Resolução. § 3º A área de segurança deve ser sinalizada com o
Art. 2º Para efeito desta Resolução são definidas as sinal R-6c 'Proibido Parar e Estacionar', com a
seguintes áreas de estacionamentos específicos: informação complementar 'Área de Segurança'.
I - Área de estacionamento para veículo de aluguel é a Art. 6º Fica vedado destinar parte da via para
parte da via sinalizada para o estacionamento exclusivo estacionamento privativo de qualquer veículo em
de veículos de categoria de aluguel que prestam situações de uso não previstas nesta Resolução.
serviços públicos mediante concessão, permissão ou Art. 7º Os órgãos ou entidades com circunscrição
autorização do poder concedente. sobre a via têm o prazo de até 360 (trezentos e
II - Área de estacionamento para veículo de portador de sessenta) dias, a partir da data de publicação desta
deficiência física é a parte da via sinalizada para o Resolução, para adequar as áreas de estacionamento
estacionamento de veículo conduzido ou que específicos existentes ao disposto nesta Resolução.
transporte portador de deficiência física, devidamente Art. 8º Esta Resolução entra em vigor na data da sua
identificado e com autorização conforme legislação publicação, revogada a Resolução nº 592/1982 e as
específica. demais disposições em contrário.
III - Área de estacionamento para veículo de idoso é a
parte da via sinalizada para o estacionamento de
veículo conduzido ou que transporte idoso,
devidamente identificado e com autorização conforme
legislação específica.
IV - Área de estacionamento para a operação de carga
e descarga é a parte da via sinalizada para este fim,
conforme definido no Anexo I do CTB.
V - Área de estacionamento de ambulância é a parte da RESOLUÇÃO Nº 371 DE 10 DE DEZEMBRO
via sinalizada, próximo a hospitais, centros de
atendimentos de emergência e locais estratégicos para
DE 2010 E SUAS ALTERAÇÕES;
o estacionamento exclusivo de ambulâncias Aprova o Manual Brasileiro de Fiscalização
devidamente identificadas. de Trânsito, Volume I - Infrações de
VI - Área de estacionamento rotativo é a parte da via competência municipal, incluindo as
sinalizada para o estacionamento de veículos, gratuito concorrentes dos órgãos e entidades
ou pago, regulamentado para um período determinado
pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre a via.
estaduais de trânsito, e rodoviários.
VII - Área de estacionamento de curta duração é a
parte da via sinalizada para estacionamento não pago,
com uso obrigatório do pisca-alerta ativado, em período O Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN,
usando da competência que lhe confere o art. 12,
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inciso I, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de Considerando que onde não houver sinalização
1997 , que instituiu o Código de Trânsito regulamentar de velocidade, os limites máximos
Brasileiro, e conforme Decreto nº 4.711, de 29 de devem obedecer ao disposto no art. 61 do CTB;
maio de 2003 , que dispõe sobre a coordenação Considerando a importância da fiscalização de
do Sistema Nacional de Trânsito - SNT, e velocidade como instrumento para redução de
Considerando a necessidade de padronização de acidentes e de sua gravidade; e
procedimentos referentes à fiscalização de Considerando o contido no processo nº
trânsito no âmbito de todo território nacional; 80001.020255/2007-01,
Considerando a necessidade da adoção de um Resolve:
manual destinado à instrumentalização da Art. 1º A medição das velocidades desenvolvidas
atuação dos agentes das autoridades de trânsito, pelos veículos automotores, elétricos, reboques e
nas esferas de suas respectivas competências; semirreboques nas vias públicas deve ser
Considerando os estudos desenvolvidos por efetuada por meio de instrumento ou equipamento
Grupo Técnico e por Especialistas da Câmara que registre ou indique a velocidade medida, com
Temática de Esforço Legal do CONTRAN, ou sem dispositivo registrador de imagem dos
Resolve: seguintes tipos:
Art. 1º Aprovar o Manual Brasileiro de I - Fixo: medidor de velocidade com registro de
Fiscalização de Trânsito - MBFT, Volume I - imagens instalado em local definido e em caráter
Infrações de competência municipal, incluindo as permanente;
concorrentes dos órgãos e entidades estaduais de II - Estático: medidor de velocidade com registro
trânsito, e rodoviários, a ser publicado pelo órgão de imagens instalado em veículo parado ou em
máximo executivo de trânsito da União. suporte apropriado;
Art. 2º Compete ao órgão máximo executivo de III - Móvel: medidor de velocidade instalado em
trânsito da União: veículo em movimento, procedendo a medição ao
I - Atualizar o MBFT, em virtude de norma longo da via;
posterior que implique a necessidade de alteração IV - Portátil: medidor de velocidade direcionado
de seus procedimentos. manualmente para o veículo alvo.
II - Estabelecer os campos das informações § 1º Para fins desta Resolução, serão adotadas as
mínimas que devem constar no Recibo de seguintes definições:
Recolhimento de Documentos. a) medidor de velocidade: instrumento ou
Art. 3º Os órgãos e entidades que compõem o equipamento destinado à medição de velocidade
Sistema Nacional de Trânsito deverão adequar de veículos.
seus procedimentos até a data de 31 de b) controlador eletrônico de velocidade: medidor
dezembro de 2012. (Redação dada ao artigo pela de velocidade destinado a fiscalizar o limite
Deliberação CONTRAN nº 120, de 20.12.2011, máximo regulamentado para a via ou trecho por
DOU 22.12.2011 ) meio de sinalização (placa R-19) ou, na sua
Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de ausência, pelos limites definidos no art. 61 do
sua publicação. CTB;
c) redutor eletrônico de velocidade (barreira ou
RESOLUÇÃO Nº 396 DE 13 DE DEZEMBRO lombada eletrônica): medidor de velocidade, do
DE 2011 E SUAS ALTERAÇÕES; tipo fixo, com dispositivo registrador de imagem,
Dispõe sobre requisitos técnicos mínimos destinado a fiscalizar a redução pontual de
para a fiscalização da velocidade de velocidade em trechos considerados críticos, cujo
veículos automotores, reboques e limite é diferenciado do limite máximo
regulamentado para a via ou trecho em um ponto
semirreboques, conforme o Código de
específico indicado por meio de sinalização (placa
Trânsito Brasileiro. R-19).
§ 2º Quando for utilizado redutor eletrônico de
velocidade, o equipamento deverá ser dotado de
O Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, no dispositivo (display) que mostre aos condutores a
uso das atribuições que lhe são conferidas pelo velocidade medida.
art. 12, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de Art. 2º O medidor de velocidade dotado de
1997 , que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro dispositivo registrador de imagem deve permitir a
- CTB, e conforme o Decreto nº 4.711, de 29 de identificação do veículo e, no mínimo:
maio de 2003 , que trata da Coordenação do I - Registrar:
Sistema Nacional de Trânsito - SNT; e a) Placa do veículo;
Considerando a necessidade de padronização dos b) Velocidade medida do veículo em km/h;
procedimentos referente à fiscalização eletrônica c) Data e hora da infração;
da velocidade; d) Contagem volumétrica de tráfego.
II - Conter:
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a) Velocidade regulamentada para o local da via § 5º Caso os estudos de que tratam o § 4º
em km/h; comprovem a necessidade de remanejamento do
b) Local da infração identificado de forma equipamento, deverá ser realizado um novo
descritiva ou codificado; estudo técnico do modelo constante no item A do
c) Identificação do instrumento ou equipamento Anexo I.
utilizado, mediante numeração estabelecida pelo § 6º Os estudos técnicos referidos nos §§ 2º, 3º,
órgão ou entidade de trânsito com circunscrição 4º e 5º devem:
sobre a via. I - estar disponíveis ao público na sede do órgão
d) Data da verificação de que trata o inciso III do ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a
art. 3º. via;
Parágrafo único. No caso de medidor de II - ser encaminhados às Juntas Administrativas
velocidade do tipo fixo, a autoridade de trânsito de Recursos de Infrações - JARI dos respectivos
deve dar publicidade à relação de códigos de que órgãos ou entidades.
trata a alínea 'b' e à numeração de que trata a III - ser encaminhados ao órgão máximo executivo
alínea 'c', ambas do inciso II, podendo, para tanto, de trânsito da União e aos Conselhos Estaduais
utilizar-se de seu sítio na Internet. de Trânsito - CETRAN ou ao Conselho de
Art. 3º O medidor de velocidade de veículos deve Trânsito do Distrito Federal - CONTRADIFE,
observar os seguintes requisitos: quando por eles solicitados.
I - ter seu modelo aprovado pelo Instituto Nacional § 7º Quando em determinado trecho da via houver
de Metrologia, Qualidade e Tecnologia - instalado medidor de velocidade do tipo fixo, os
INMETRO, atendendo à legislação metrológica equipamentos dos tipos estático, portátil e móvel,
em vigor e aos requisitos estabelecidos nesta somente poderão ser utilizados a uma distância
Resolução; mínima daquele equipamento de:
II - ser aprovado na verificação metrológica pelo I - quinhentos metros em vias urbanas e trechos
INMETRO ou entidade por ele delegada; de vias rurais com características de via urbana;
III - ser verificado pelo INMETRO ou entidade por II - dois quilômetros em vias rurais e vias de
ele delegada, obrigatoriamente com periodicidade trânsito rápido.
máxima de 12 (doze) meses e, eventualmente, Art. 5º A notificação da autuação/penalidade deve
conforme determina a legislação metrológica em conter, além do disposto no CTB e na legislação
vigência. complementar, expressas em km/h:
Art. 4º Cabe à autoridade de trânsito com I - a velocidade medida pelo instrumento ou
circunscrição sobre a via determinar a localização, equipamento medidor de velocidade;
a sinalização, a instalação e a operação dos II - a velocidade considerada para efeito da
medidores de velocidade do tipo fixo. aplicação da penalidade; e
§ 1º Não é obrigatória a presença da autoridade III - a velocidade regulamentada para a via.
de trânsito ou de seu agente, no local da infração, § 1º Para configuração das infrações previstas no
quando utilizado o medidor de velocidade com art. 218 do CTB, a velocidade considerada para
dispositivo registrador de imagem que atenda ao efeito da aplicação da penalidade será o resultado
disposto nos arts. 2º e 3º. da subtração da velocidade medida pelo
§ 2º Para determinar a necessidade da instalação instrumento ou equipamento pelo erro máximo
de medidor de velocidade do tipo fixo, deve ser admitido previsto na legislação metrológica em
realizado estudo técnico que contemple, no vigor, conforme tabela de valores referenciais de
mínimo, as variáveis do modelo constante no item velocidade e tabela para enquadramento
A do Anexo I, que venham a comprovar a infracional constantes do Anexo II.
necessidade de controle ou redução do limite de § 2º Para configuração da infração prevista no art.
velocidade no local, garantindo a visibilidade do 219 do CTB, a velocidade considerada para efeito
equipamento. da aplicação da penalidade será o resultado da
§ 3º Para medir a eficácia dos medidores de soma da velocidade medida pelo instrumento ou
velocidade do tipo fixo ou sempre que ocorrerem equipamento com o erro máximo admitido previsto
alterações nas variáveis constantes no estudo na legislação metrológica em vigor, conforme
técnico, deve ser realizado novo estudo técnico tabela de valores referenciais de velocidade
que contemple, no mínimo, o modelo constante no constante do Anexo III.
item B do Anexo I, com periodicidade máxima de § 3º A informação de que trata o inciso III, no caso
12 (doze) meses. da infração prevista no art. 219 do CTB, é a
§ 4º Sempre que os estudos técnicos do modelo velocidade mínima que o veículo pode transitar na
constante no item B do Anexo I constatarem o via (cinquenta por cento da velocidade máxima
elevado índice de acidentes ou não comprovarem estabelecida).
sua redução significativa recomenda-se, além da Art. 6º A fiscalização de velocidade deve ocorrer
fiscalização eletrônica, a adoção de outros em vias com sinalização de regulamentação de
procedimentos de engenharia no local. velocidade máxima permitida (placa R-19),
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observadas as disposições contidas no Manual § 2º Para cumprimento do disposto no caput, a
Brasileiro de Sinalização de Trânsito - Volume 1, operação do equipamento deverá estar visível aos
de forma a garantir a segurança viária e informar condutores.
aos condutores dos veículos a velocidade máxima Art. 8º Quando o local ou trecho da via possuir
permitida para o local. velocidade máxima permitida por tipo de veículo, a
§ 1º A fiscalização de velocidade com medidor do placa R-19 deverá estar acompanhada da
tipo móvel só pode ocorrer em vias rurais e vias informação complementar, na forma do Anexo V.
urbanas de trânsito rápido sinalizadas com a placa § 1º Para fins de cumprimento do estabelecido no
R-19 conforme legislação em vigor e onde não caput, os tipos de veículos registrados e
ocorra variação de velocidade em trechos licenciados devem estar classificados conforme as
menores que 5 (cinco) km. duas denominações descritas a seguir:
§ 2º No caso de fiscalização de velocidade com I - 'VEÍCULOS LEVES' correspondendo a
medidor dos tipos portátil e móvel sem registrador ciclomotor, motoneta, motocicleta, triciclo,
de imagens, o agente de trânsito deverá consignar quadriciclo, automóvel, utilitário, caminhonete e
no campo 'observações' do auto de infração a camioneta, com peso bruto total - PBT inferior ou
informação do local de instalação da placa R-19, igual a 3.500 kg.
exceto na situação prevista no art. 7º. II - 'VEÍCULOS PESADOS' correspondendo a
§ 3º Para a fiscalização de velocidade com ônibus, micro-ônibus, caminhão, caminhãotrator,
medidor dos tipos fixo, estático ou portátil deve ser trator de rodas, trator misto, chassi-plataforma,
observada, entre a placa R-19 e o medidor, uma motor-casa, reboque ou semirreboque e suas
distância compreendida no intervalo estabelecido combinações.
na tabela constante do Anexo IV, facultada a § 2º 'VEÍCULO LEVE' tracionando outro veículo
repetição da placa em distâncias menores. equipara-se a 'VEÍCULO PESADO' para fins de
§ 4º Para a fiscalização de velocidade em fiscalização.
local/trecho sinalizado com placa R-19, em vias Art. 9º São exemplos de sinalização vertical para
em que ocorra o acesso de veículos por outra via atendimento do art. 8º, as placas constantes do
pública que impossibilite, no trecho compreendido Anexo V.
entre o acesso e o medidor, o cumprimento do Parágrafo único. Poderá ser utilizada sinalização
disposto no caput, deve ser acrescida, nesse horizontal complementar reforçando a sinalização
trecho, outra placa R-19, assegurando ao vertical.
condutor o conhecimento acerca do limite de Art. 10. Os órgãos e entidades de trânsito com
velocidade fiscalizado. circunscrição sobre a via têm o prazo de 180
§ 5º Em locais/trechos onde houver a necessidade (cento e oitenta) dias, a partir da data de
de redução de velocidade pontual e temporária publicação desta Resolução, para adequar seus
por obras ou eventos, desde que devidamente procedimentos às disposições contidas no § 3º do
sinalizados com placa R-19, respeitadas as art. 1º e no § 6º do art. 4º.
distâncias constantes do Anexo IV, poderão ser Parágrafo único. As exigências contidas na alínea
utilizados medidores de velocidade do tipo portátil 'd' do inciso I e alínea 'd' do inciso II do art. 2º
ou estático. aplicam-se aos equipamentos novos implantados
§ 6º Para cumprimento do disposto no § 5º, o a partir de 1º de janeiro de 2013.
agente de trânsito deverá produzir relatório Art. 11. As disposições desta Resolução não se
descritivo da obra ou evento com a indicação da aplicam à fiscalização das condutas tipificadas
sinalização utilizada, o qual deverá ser arquivado como infração no art. 220 do CTB.
junto ao órgão de trânsito responsável pela Art. 12. Ficam revogados o art. 3º e o Anexo II da
fiscalização, à disposição das JARI, CETRAN, Resolução CONTRAN nº 202/2006 e as
CONTRADIFE e CONTRAN. Resoluções CONTRAN nºs 146/2003 , 214/2006 e
§ 7º É vedada a utilização de placa R-19 que não 340/2010 .
seja fixa, exceto nos casos previstos nos §§ 5º e Art. 13. Esta Resolução entra em vigor na data de
6º. sua publicação.
Art. 7º Em trechos de estradas e rodovias onde
não houver placa R-19 poderá ser realizada a ANEXO I ANEXO II
fiscalização com medidores de velocidade dos Tabela de valores referenciais de
tipos móvel, estático ou portátil, desde que velocidade para infrações do art. 218 do
observados os limites de velocidade estabelecidos CTB
no § 1º do art. 61 do CTB. Observações:
§ 1º Ocorrendo a fiscalização na forma prevista no 1.VM - VELOCIDADE MEDIDA (Km/h) VC -
caput, quando utilizado o medidor do tipo portátil VELOCIDADE CONSIDERADA
ou móvel, a ausência da sinalização deverá ser (Km/h)
informada no campo 'observações' do auto de 2. Para velocidades medidas superiores aos
infração. indicados na tabela, considerar o erro máximo 43
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admissível de 7%, com arredondamento art. 148 do Código de Trânsito Brasileiro, bem
matemático para se calcular a velocidade como os respectivos procedimentos, obedecerão
considerada. ao disposto nesta Resolução.
3. Para enquadramento infracional, deverá ser Art. 2º. Caberá ao Departamento Nacional de
observada a tabela abaixo: Trânsito - DENATRAN, criar e disciplinar o uso do
Tabela para enquadramento infracional formulário Registro Nacional de Condutores
ANEXO III Habilitados - RENACH, destinado à coleta de
Tabela de valores referenciais de velocidade dados dos candidatos à obtenção da Autorização
para infração do art. 219 do CTB para Conduzir Ciclomotor - ACC, da Carteira
Observação: Nacional de Habilitação - CNH, renovação, adição
1.VM - VELOCIDADE MEDIDA (Km/h) VC - e mudança de categoria, bem como determinar
VELOCIDADE CONSIDERADA (Km/h) aos órgãos ou entidades executivos de trânsito
ANEXO IV ANEXO V dos Estados e do Distrito Federal, no âmbito de
EXEMPLOS DE SINALIZAÇÃO VERTICAL suas circunscrições, a sua utilização.
ESPECÍFICA PARA LIMITE DE VELOCIDADE § 1º O preenchimento dos formulários com o
MÁXIMA POR TIPO DE VEÍCULO NO MESMO resultado do exame de aptidão física e mental e
TRECHO DA VIA da avaliação psicológica é de responsabilidade
Observações: das entidades credenciadas pelos órgãos ou
1. As placas ilustradas são exemplos para entidades executivos de trânsito dos Estados e do
atendimento ao disposto nesta Resolução, Distrito Federal.
podendo ser estabelecidos outros limites de § 2º As informações prestadas pelo candidato são
velocidades, devidamente justificados por estudos de sua responsabilidade.
técnicos. Art. 3º. Para fins desta Resolução considera-se
2. A diagramação das placas deve seguir o candidato a pessoa que se submete ao exame de
disposto no Volume I - Sinalização Vertical de aptidão física e mental e/ou à avaliação
Regulamentação do Manual Brasileiro de psicológica para a obtenção da ACC, da CNH,
Sinalização de Trânsito, aprovado pela Resolução renovação, adição ou mudança de categoria.
CONTRAN nº 180/2005. Parágrafo único. Ficam dispensados da realização
dos exames previstos no caput deste artigo, os
RESOLUÇÃO Nº 425 DE 27 DE NOVEMBRO DE candidatos que se enquadrem no § 5º do Artigo
2012 E SUAS ALTERAÇÕES; 148 do CTB.
Dispõe sobre o exame de aptidão física e CAPÍTULO I
mental, a avaliação psicológica e o DO EXAME DE APTIDÃO FÍSICA E MENTAL E
credenciamento das entidades públicas e DA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
privadas de que tratam o art. 147, I e §§ 1º a 4º Art. 4º. No exame de aptidão física e mental são
e o art. 148 do Código de Trânsito Brasileiro. exigidos os seguintes procedimentos médicos:
I - anamnese:
a) questionário (Anexo I);
O Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, no b) interrogatório complementar;
uso das atribuições legais que lhe confere o Art. II - exame físico geral, no qual o médico perito
12, inciso I e Art. 141, da Lei nº 9.503, de 23 de examinador deverá observar:
setembro de 1997, que instituiu o Código de a) tipo morfológico;
Trânsito Brasileiro, e conforme o Decreto nº 4.711, b) comportamento e atitude frente ao examinador,
de 29 de maio de 2003, que dispõe sobre a humor, aparência, fala, contactuação e
coordenação do Sistema Nacional de Trânsito - compreensão, perturbações da percepção e
SNT; atenção, orientação, memória e concentração,
Considerando a necessidade de adequação da controle de impulsos e indícios do uso de
legislação para conferir o direito de recurso aos substâncias psicoativas;
condutores e candidatos à habilitação para c) estado geral, fácies, trofismo, nutrição,
conduzir veículos automotores, referentes ao hidratação, coloração da pele e mucosas,
exame de aptidão física e mental e à avaliação deformidades e cicatrizes, visando à detecção de
psicológica; enfermidades que possam constituir risco para a
Considerando o conteúdo dos Processos nºs direção veicular;
80000017956/2011-41; 80000.015606/2011-40; III - exames específicos:
80000.023545/2012-75; 80000.036482/2012-17; a) avaliação oftalmológica (Anexo II);
Resolve: b) avaliação otorrinolaringológica (Anexos III e IV);
Art. 1º. O exame de aptidão física e mental, a c) avaliação cardiorrespiratória (Anexos V, VI e
avaliação psicológica e o credenciamento das VII);
entidades públicas e privadas para realização d) avaliação neurológica (Anexos VIII e IX);
destes, de que tratam o art. 147, I e §§ 1º a 4º e o
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e) avaliação do aparelho locomotor, onde serão Art. 7º. A avaliação psicológica do candidato
exploradas a integridade e funcionalidade de cada portador de deficiência física deverá ser realizada
membro e coluna vertebral, buscando-se de acordo com as suas condições físicas.
constatar a existência de malformações, CAPÍTULO II
agenesias ou amputações, assim como o grau de DO RESULTADO DOS EXAMES
amplitude articular dos movimentos; Art. 8º. No exame de aptidão física e mental o
f) avaliação dos distúrbios do sono, exigida candidato será considerado pelo médico perito
quando da renovação, adição e mudança para as examinador de trânsito como:
categorias C, D e E (Anexos X, XI e XII); I - apto - quando não houver contra-indicação para
(Revogado pela Resolução CONTRAN Nº 691 a condução de veículo automotor na categoria
DE 27/09/2017): pretendida;
g) exame toxicológico de larga janela de detecção II - apto com restrições - quando houver
para consumo de substâncias psicoativas, exigido necessidade de registro na CNH de qualquer
quando da habilitação, renovação e mudança para restrição referente ao condutor ou adaptação
as categorias C, D e E. (Redação da alínea dada veicular;
pela Resolução CONTRAN Nº 583 DE III - inapto temporário - quando o motivo da
23/03/2016). reprovação para a condução de veículo automotor
IV - exames complementares ou especializados, na categoria pretendida for passível de tratamento
solicitados a critério médico. ou correção;
§ 1º O exame de aptidão física e mental do IV - inapto - quando o motivo da reprovação para
candidato portador de deficiência física será a condução de veículo automotor na categoria
realizado por Junta Médica Especial designada pretendida for irreversível, não havendo
pelo Diretor do órgão ou entidade executivo de possibilidade de tratamento ou correção.
trânsito do Estado ou do Distrito Federal. Parágrafo único. No resultado "apto com
§ 2º As Juntas Médicas Especiais ao examinarem restrições" constarão da CNH as observações
os candidatos portadores de deficiência física codificadas no Anexo XV.
seguirão o determinado na NBR 14970 da ABNT. Art. 9º. Na avaliação psicológica o candidato será
(Revogado pela Resolução CONTRAN Nº 691 considerado pelo psicólogo perito examinador de
DE 27/09/2017): trânsito como:
§ 3º Considera-se exame toxicológico de larga I - apto - quando apresentar desempenho
janela de detecção aquele destinado à verificação condizente para a condução de veículo automotor;
do consumo ativo, ou não, de substâncias II - inapto temporário - quando não apresentar
psicoativas, com análise retrospectiva mínima de desempenho condizente para a condução de
90 (noventa) dias. (Redação dada pela veículo automotor, porém passível de adequação;
Resolução CONTRAN Nº 583 DE 23/03/2016). III - inapto - quando não apresentar desempenho
Art. 5º. Na avaliação psicológica deverão ser condizente para a condução de veículo automotor.
aferidos, por métodos e técnicas psicológicas, os § 1º O resultado inapto temporário constará na
seguintes processos psíquicos (Anexo XIII): planilha RENACH e consignará prazo de
I - tomada de informação; inaptidão, findo o qual, deverá o candidato ser
II - processamento de informação; submetido a uma nova avaliação psicológica.
III - tomada de decisão; § 2º Quando apresentar distúrbios ou
IV - comportamento; comprometimentos psicológicos que estejam
V - auto-avaliação do comportamento; temporariamente sob controle, o candidato será
VI - traços de personalidade. considerado apto, com diminuição do prazo de
Art. 6º. Na avaliação psicológica serão utilizados validade da avaliação, que constará na planilha
as seguintes técnicas e instrumentos: RENACH.
I - entrevistas diretas e individuais (Anexo XIV); § 3º O resultado da avaliação psicológica deverá
II - testes psicológicos, que deverão estar de ser disponibilizado pelo psicólogo no prazo de
acordo com resoluções vigentes do Conselho dois dias úteis.
Federal de Psicologia - CFP, que definam e Art. 10º. A realização e o resultado do exame de
regulamentem o uso de testes psicológicos; aptidão física e mental e da avaliação psicológica
III - dinâmicas de grupo; são, respectivamente, de exclusiva
IV - escuta e intervenções verbais. responsabilidade do médico perito examinador de
Parágrafo único. Para realização da avaliação trânsito e do psicólogo perito examinador de
psicológica, o psicólogo responsável deverá se trânsito.
reportar às Resoluções do Conselho Federal de § 1º Todos os documentos utilizados no exame de
Psicologia que instituem normas e procedimentos aptidão física e mental e na avaliação psicológica
no contexto do Trânsito e afins. deverão ser arquivados conforme determinação
dos Conselhos Federais de Medicina e Psicologia.
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§ 2º Na hipótese de inaptidão temporária ou Art. 14º. Para o julgamento de recurso, o
inaptidão, o perito examinador de trânsito deverá Conselho de Trânsito do Estado ou do Distrito
comunicar este resultado aos Setores Médicos e Federal deverá designar Junta Especial de Saúde.
Psicológicos do órgão ou entidade executivo de Parágrafo único. "A Junta Especial de Saúde"
trânsito do Estado ou do Distrito Federal, ou à deverá ser constituída por, no mínimo, três
circunscrição de trânsito do local de médicos, sendo dois especialistas em Medicina de
credenciamento, para imediato bloqueio do Tráfego, ou, no mínimo, três psicólogos, sendo
cadastro nacional, competindo a esse órgão o dois especialistas em psicologia do trânsito,
devido desbloqueio no vencimento do prazo. quando for o caso.
CAPÍTULO III CAPÍTULO IV
DA INSTAURAÇÃO DE JUNTA MÉDICA E DO CREDENCIAMENTO E DAS INSTALAÇÕES
PSICÓLOGICA E DO RECURSO DIRIGIDO AO Art. 15º. As entidades, públicas ou privadas, serão
CETRAN/CONTRANDIFE credenciadas pelo órgão ou entidade executivo de
Art. 11º. Independente do resultado do exame de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, de
aptidão física e mental e da avaliação psicológica, acordo com a sua localização e em conformidade
o candidato poderá requerer, no prazo de trinta com os critérios aqui estabelecidos.
dias, contados do seu conhecimento, a § 1º As entidades credenciadas deverão manter o
instauração de Junta Médica e/ou Psicológica ao seu quadro de peritos examinadores atualizado
órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado junto ao órgão que a credenciou.
ou do Distrito Federal, para reavaliação do § 2º O prazo de vigência do credenciamento será
resultado. de um ano, podendo ser renovado
§ 1º A revisão do exame de aptidão física e mental sucessivamente desde que observadas às
ocorrerá por meio de instauração de Junta exigências desta Resolução.
Médica, pelo órgão ou entidade executivo de § 3º A cada dois anos as entidades, públicas ou
trânsito do Estado ou do Distrito Federal, e será privadas, credenciadas deverão comprovar o
constituída por três profissionais médicos peritos cumprimento do disposto nos artigos 16 a 23,
examinadores de trânsito ou especialistas em junto aos órgãos ou entidades executivas de
medicina de tráfego. trânsito do respectivo Estado ou do Distrito
§ 2º A revisão da avaliação psicológica ocorrerá Federal onde estiverem credenciadas.
por meio de instauração de Junta Psicológica, Art. 16º. Para a obtenção do credenciamento as
pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do entidades deverão dispor de instalações que
Estado ou do Distrito Federal, e será constituída atendam às seguintes exigências:
por três psicólogos peritos examinadores de I - exigências comuns às entidades médicas e
trânsito ou especialistas em psicologia de trânsito. psicológicas:
Art. 12º. Mantido o resultado de inaptidão a) cumprir o Código de Postura Municipal;
permanente pela Junta Médica ou Psicológica b) possuir licença de funcionamento/licença
caberá, no prazo de trinta dias, contados a partir sanitária/alvará sanitário, emitido pela vigilância
do conhecimento do resultado da revisão, recurso sanitária local e cumprir a legislação sanitária
ao Conselho Estadual de Trânsito - CETRAN ou vigente;
ao Conselho de Trânsito do Distrito Federal - c) cumprir a NBR 9050 da ABNT;
CONTRANDIFE. d) ter recursos de informática com acesso à
Art. 13º. O requerimento de instauração de Junta Internet.
Médica ou Psicológica e o recurso dirigido ao II - exigências relativas às entidades médicas:
CETRAN ou CONTRANDIFE deverão ser a) a sala de exame médico deverá ter dimensões
apresentados no órgão ou entidade executivo de mínimas de 4,5m x 3,0m (quatro metros e meio
trânsito do Estado ou do Distrito Federal onde por três metros) com auxilio de espelhos,
residir ou estiver domiciliado o interessado. obedecendo aos critérios de acessibilidade;
§ 1º O órgão ou entidade executivo de trânsito do b) tabela de Snellen ou projetor de optotipos;
Estado ou do Distrito Federal deverá, no prazo de c) equipamento refrativo de mesa (facultativo);
quinze dias úteis, contados do recebimento do d) divã para exame clínico;
requerimento, designar Junta Médica ou e) cadeira e mesa para o médico;
Psicológica. f) cadeira para o candidato;
§ 2º Em se tratando de recurso, o prazo para g) estetoscópio;
remessa dos documentos ao CETRAN ou h) esfigmomanômetro;
CONTRANDIFE é de vinte dias úteis, contados da i) martelo de Babinsky;
data do seu recebimento. j) dinamômetro para força manual;
§ 3º As Juntas Médicas ou Psicológicas deverão k) equipamento para avaliação do campo visual,
proferir o resultado no prazo de trinta dias, da estereopsia, do ofuscamento e da visão
contados da data de sua designação. noturna;
l) foco luminoso;
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m) lanterna; "Capacitação Para Psicólogo Perito Examinador
n) fita métrica; de Trânsito" (Anexo XVII).
o) balança antropométrica; § 1º Será assegurado ao médico credenciado que
p) material para identificação das cores verde, até a data da publicação desta Resolução tenha
vermelha e amarela. concluído e sido aprovado no "Curso de
III - exigências relativas às entidades psicológicas: Capacitação para Médico Perito Examinador
a) sala de atendimento individual com dimensões Responsável pelo Exame de Aptidão Física e
mínimas de 2,0m x 2,0m (dois metros por dois Mental para Condutores de Veículos Automotores"
metros); o direito de continuar a exercer a função de perito
b) sala de atendimento coletivo com dimensões examinador.
mínimas de 1,20m x 1,00m (um metro e vinte § 2º Até quatorze de fevereiro de 2015, será
centímetros por um metro) por candidato; assegurado ao psicólogo que tenha concluído e
c) ambiente bem iluminado por luz natural ou sido aprovado no curso de "Capacitação para
artificial fria, evitando-se sombras ou Psicólogo Perito Examinador de Trânsito", de 180
ofuscamentos; (cento e oitenta) horas ou curso de "Especialista
d) condições de ventilação adequadas à situação em Psicologia do Trânsito", o direito de solicitar
de teste; credenciamento ou de continuar a exercer a
e) salas de teste indevassáveis, de forma a evitar função de perito examinador.
interferência ou interrupção na execução das § 3º A partir de 15 de fevereiro de 2015, a
tarefas dos candidatos. solicitação para o credenciamento só será
§ 1º As entidades deverão realizar o exame e a permitida aos psicólogos portadores de Título de
avaliação em local fixo. Especialista em Psicologia do Trânsito
§ 2º As instalações físicas e os equipamentos reconhecido pelo CFP.
técnicos das entidades médicas e psicológicas § 4º Os Cursos de Capacitação para Psicólogo
deverão ser previamente vistoriados pela Perito Examinador serão ministrados por
autoridade de trânsito competente e por ela Instituições de Ensino Superior que ofereçam o
considerados em conformidade com os itens I e II curso de Psicologia, reconhecido pelo Ministério
ou I e III, respectivamente. da Educação.
§ 3º As salas e o espaço físico de atendimento § 5º Os órgãos ou entidades executivos de
das entidades credenciadas para a realização da trânsito dos Estados e do Distrito Federal deverão
avaliação psicológica deverão obedecer às remeter ao DENATRAN, anualmente, a relação
normas estabelecidas nos manuais dos testes dos profissionais médicos e psicólogos
psicológicos, inclusive no tocante à aplicação credenciados com seus respectivos certificados
individual dos testes. de conclusão dos cursos exigidos por esta
Art. 17º. Nos municípios em que não houver Resolução.
entidade credenciada, será permitida a realização Art. 19º. Os psicólogos credenciados deverão
do exame de aptidão física e mental e/ou da atender, no máximo, ao número de perícias/dia
avaliação psicológica por entidades credenciadas por profissional em conformidade com as
em outras localidades, autorizadas pelo órgão ou determinações vigentes do CFP.
entidade executivo de trânsito do Estado. Art. 20º. O perito examinador de trânsito manterá
Art. 18º. O credenciamento de médicos e registro de exames oficiais, numerados, onde
psicólogos peritos examinadores será realizado anotará os exames realizados, contendo data,
pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do número de documento oficial de identificação,
Estado ou do Distrito Federal, observados os nome e assinatura do periciando, categoria
seguintes critérios: pretendida, resultado do exame, tempo de
I - médicos e psicólogos deverão estar validade do exame, restrições, se houverem, e
regularmente inscritos nos respectivos Conselhos observação, quando se fizer necessária.
Regionais; (Redação do inciso dada pela Art. 21º. Os honorários decorrentes da realização
Resolução CONTRAN Nº 500 DE 27/11/2012). do exame de aptidão física e mental e da
II - o médico deve ter Título de Especialista em avaliação psicológica serão fixados pelos órgãos
Medicina de Tráfego, expedido de acordo com as executivos de trânsito dos Estados e do Distrito
normas da Associação Médica Brasileira - AMB e Federal e terão como referência, respectivamente,
do Conselho Federal de Medicina - CFM ou a Classificação Brasileira Hierarquizada de
Capacitação de acordo com o programa aprovado Procedimentos Médicos e a Tabela Referencial de
pela Comissão Nacional de Residência Médica - Honorários da Federação Nacional de Psicólogos
CNRM (Anexo XVI); e Conselho Federal de Psicologia - CFP.
III - o psicólogo deve ter Título de Especialista em Art. 22º. As entidades credenciadas remeterão ao
Psicologia do Trânsito reconhecido pelo CFP ou órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado
ter concluído com aproveitamento o curso ou do Distrito Federal, até o vigésimo dia do mês
subseqüente, a estatística relativa ao mês
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anterior, conforme modelo nos Anexos XVIII, XIX, Art. 29. O exame toxicológico de larga janela de
XX e XXI. detecção para consumo de substâncias
Art. 23º. Os órgãos ou entidades executivos de psicoativas, exigido quando da habilitação,
trânsito dos Estados e do Distrito Federal renovação e mudança para as categorias C, D e
remeterão ao DENATRAN, até o último dia do E, deverá ser realizado de acordo com as
mês de fevereiro, a estatística anual dos exames diretrizes estabelecidas pelo Anexo da Portaria nº
de aptidão física e mental e da avaliação 116, de 13 de novembro de 2015, do Ministério do
psicológica. Trabalho e Previdência Social, no que
CAPÍTULO V couber. (Redação do artigo dada pela
DA FISCALIZAÇÃO E DO CONTROLE Resolução CONTRAN Nº 583 DE 23/03/2016).
Art. 24º. A fiscalização das entidades e (Redação do artigo dada pela Resolução
profissionais credenciados será realizada pelos CONTRAN Nº 583 DE 23/03/2016):
órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Art. 30. O Departamento Nacional de Trânsito -
Estados e do Distrito Federal com a colaboração DENATRAN, órgão máximo executivo de transito
dos Conselhos Regionais de Medicina e de da União, deverá credenciar laboratórios para a
Psicologia, no mínimo uma vez por ano ou quando realização do exame toxicológico de larga janela
for necessário. de detecção que atendam aos requisitos definidos
Art. 25º. O descumprimento das regras previstas no Anexo da Portaria nº 116, de 13 de novembro
nesta Resolução sujeitará o infrator às de 2015, do Ministério do Trabalho e Previdência
penalidades abaixo descritas, a serem apuradas Social.
em processo administrativo, assegurados o
contraditório e a ampla defesa, formalizado pelos § 1º O credenciamento dos laboratórios terá
órgãos ou entidades executivos de trânsito dos validade de 2 (dois) anos, podendo ser revogado
Estados e do Distrito Federal: a qualquer tempo, se não mantidos os requisitos
I - advertência; exigidos para o credenciamento.
II - suspensão das atividades até trinta dias;
III - cassação do credenciamento. § 2º O credenciamento poderá ser renovado por
Parágrafo único. Os relatórios conclusivos de igual período, sem limite de renovações, desde
sindicância administrativa serão encaminhados que atendidos os requisitos estabelecidos nesta
aos respectivos Conselhos Regionais de Resolução.
Psicologia e de Medicina e ao DENATRAN. (Redação do artigo dada pela Resolução
CAPÍTULO VI CONTRAN Nº 583 DE 23/03/2016):
DAS DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES Art. 31. A coleta de material biológico destinado
Art. 26º. Eventual necessidade de paralisação das ao exame toxicológico de larga janela de detecção
atividades das entidades credenciadas, por deverá ser realizada de acordo com os requisitos
comprovada motivação, julgada a critério do órgão definidos no Anexo da Portaria nº 116, de 13 de
ou entidade executivo de trânsito dos Estados e novembro de 2015, do Ministério do Trabalho e
do Distrito Federal, poderá não acarretar perda do Previdência Social.
credenciamento.
Art. 27º. Caberá ao DENATRAN criar e disciplinar Parágrafo único. A coleta deverá ser realizada por
o registro das entidades credenciadas objetivando laboratórios habilitados pela Agência Nacional de
o aperfeiçoamento e qualificação do processo de Vigilância Sanitária - ANVISA, sob a
formação dos condutores, bem como a verificação responsabilidade dos laboratórios credenciados
da qualidade dos serviços prestados, que conterá pelo DENATRAN.
anotações das ocorrências de condutores (Redação do artigo dada pela Resolução
envolvidos em acidentes de trânsito, infratores CONTRAN Nº 583 DE 23/03/2016):
contumazes e os que tiverem sua CNH cassada. Art. 32. A análise do material coletado será
Art. 28º. Os órgãos ou entidades executivos de realizada por laboratórios credenciados pelo
trânsito dos Estados e do Distrito Federal deverão DENATRAN, que deverão atender aos critérios
ter disponível em seu sítio na Internet a relação estabelecidos no Anexo da Portaria nº 116, de 13
das entidades credenciadas para a realização do de novembro de 2015, do Ministério do Trabalho e
exame e da avaliação de que trata esta Previdência Social.
Resolução.
(Revogado pela Resolução CONTRAN Nº 691 § 1º A interpretação do exame toxicológico é de
DE 27/09/2017): responsabilidade do médico perito examinador de
Capítulo VII - DO EXAME TOXICOLÓGICO DE trânsito credenciado pelos Órgãos e Entidades
LARGA JANELA DE DETECÇÃO (Redação do Executivos de Trânsito dos Estados e do Distrito
capítulo dada pela Resolução CONTRAN Nº Federal.
517 DE 29/01/2015).
§ 2º Em caso de resultado positivo, o médico
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perito examinador de trânsito credenciado pelos novembro de 2015, do Ministério do Trabalho e
Órgãos e Entidades Executivos de Trânsito dos Previdência Social, o candidato será considerado
Estados e do Distrito Federal considerará, além reprovado no exame toxicológico e terá como
dos níveis da substância detectada no exame, o consequência a suspensão do direito de dirigir
uso de medicamento prescrito, devidamente pelo período de 3 (três) meses. (Redação do
comprovado, que possua em sua formulação artigo dada pela Resolução CONTRAN Nº 583
algum dos elementos constantes no Anexo da DE 23/03/2016).
Portaria nº 116, de 13 de novembro de 2015, do Art. 35. No caso de o candidato ser reprovado no
Ministério do Trabalho e Previdência Social. exame toxicológico é garantido a ele o direito de
(Redação do artigo dada pela Resolução contraprova e de recurso
CONTRAN Nº 583 DE 23/03/2016): administrativo. (Redação do artigo dada pela
Art. 33. O laboratório credenciado deverá inserir a Resolução CONTRAN Nº 583 DE 23/03/2016).
informação contendo o resultado da análise do Art. 36. Todos os exames toxicológicos de larga
material coletado (se positivo ou negativo) no janela de detecção realizados com base nesta
prontuário do condutor por meio do Sistema de Resolução serão utilizados, de forma anônima e
Registro Nacional de Condutores Habilitados - com fins estatísticos, para a formação de Banco
RENACH. de Dados e estudo da conduta dos motoristas,
objetivando a implementação de políticas públicas
§ 1º O condutor deverá autorizar, por escrito, a de saúde. (Redação do artigodada pela
inclusão da informação no RENACH. Resolução CONTRAN Nº 583 DE 23/03/2016).
Art. 37. Os Órgãos e Entidades Executivos de
§ 2º A informação de que trata o caput deverá ser Trânsito dos Estados e do Distrito Federal
considerada confidencial no RENACH, sendo de deverão disponibilizar em seu sítio eletrônico a
responsabilidade dos laboratórios, dos Órgãos e relação dos laboratórios credenciados pelo
Entidades Executivos de Trânsito dos Estados e DENATRAN. (Redação do artigo dada pela
do Distrito Federal e do DENATRAN manter essa Resolução CONTRAN Nº 583 DE 23/03/2016).
confidencialidade. Art. 38. Esta Resolução entra em vigor na data de
Art. 34. Após análise e considerações do médico sua publicação, ficando revogadas as disposições
perito examinador de trânsito credenciado pelo em contrário e as Resoluções CONTRAN nº 267,
Órgão e Entidade Executivo de Trânsito dos de 2008, nº 283, de 2008, e nº 327, de
Estados e do Distrito Federal, ficando constatado 2009. (Redação do artigo dada pela Resolução
o consumo de qualquer um das substâncias CONTRAN Nº 583 DE 23/03/2016).
constantes do Anexo da Portaria nº 116, de 13 de
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procedimentos médicos para fiscalização do resultado desses exames para fins de autuação
consumo de álcool ou de outra substância administrativa.
psicoativa que determine dependência pelos
condutores; e DO TESTE DE ETILÔMETRO
Considerando o disposto nos processos nºs Art. 4º. O etilômetro deve atender aos seguintes
80001.005410/2006-70, 80001.002634/2006-20 e requisitos:
80000.000042/2013-11;
I - ter seu modelo aprovado pelo INMETRO;
Resolve:
II - ser aprovado na verificação metrológica inicial,
Art. 1º. Definir os procedimentos a serem adotados eventual, em serviço e anual realizadas pelo
pelas autoridades de trânsito e seus agentes na Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e
fiscalização do consumo de álcool ou de outra Tecnologia - INMETRO ou por órgão da Rede
substância psicoativa que determine dependência, Brasileira de Metrologia Legal e Qualidade -
para aplicação do disposto nos arts. 165, 276, 277 RBMLQ;
e 306 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 -
Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Parágrafo único. Do resultado do etilômetro
(medição realizada) deverá ser descontada margem
Art. 2º. A fiscalização do consumo, pelos de tolerância, que será o erro máximo admissível,
condutores de veículos automotores, de bebidas conforme legislação metrológica, de acordo com a
alcoólicas e de outras substâncias psicoativas que "Tabela de Valores Referenciais para Etilômetro"
determinem dependência deve ser procedimento constante no Anexo I.
operacional rotineiro dos órgãos de trânsito.
DOS SINAIS DE ALTERAÇÃO DA CAPACIDADE
Art. 3º. A confirmação da alteração da capacidade PSICOMOTORA
psicomotora em razão da influência de álcool ou de
outra substância psicoativa que determine Art. 5º. Os sinais de alteração da capacidade
dependência dar-se-á por meio de, pelo menos, um psicomotora poderão ser verificados por:
dos seguintes procedimentos a serem realizados no
condutor de veículo automotor: I - exame clínico com laudo conclusivo e firmado
por médico perito; ou
I - exame de sangue;
II - constatação, pelo agente da Autoridade de
II - exames realizados por laboratórios Trânsito, dos sinais de alteração da capacidade
especializados, indicados pelo órgão ou entidade psicomotora nos termos do Anexo II.
de trânsito competente ou pela Polícia Judiciária,
em caso de consumo de outras substâncias § 1º Para confirmação da alteração da capacidade
psicoativas que determinem dependência; psicomotora pelo agente da Autoridade de Trânsito,
deverá ser considerado não somente um sinal, mas
III - teste em aparelho destinado à medição do teor um conjunto de sinais que comprovem a situação
alcoólico no ar alveolar (etilômetro); do condutor.
Parágrafo único. Serão aplicadas as penalidades e III - no caso de teste de etilômetro, a marca, modelo
medidas administrativas previstas no art. 165 do e nº de série do aparelho, nº do teste, a medição
CTB ao condutor que recusar a se submeter a realizada, o valor considerado e o limite
qualquer um dos procedimentos previstos no art. 3º, regulamentado em mg/L;
sem prejuízo da incidência do crime previsto no art.
306 do CTB caso o condutor apresente os sinais de IV - conforme o caso, a identificação da (s)
alteração da capacidade psicomotora. testemunha (s), se houve fotos, vídeos ou outro
meio de prova complementar, se houve recusa do
DO CRIME condutor, entre outras informações disponíveis.
Art. 7º. O crime previsto no art. 306 do CTB será § 1º Os documentos gerados e o resultado dos
caracterizado por qualquer um dos procedimentos exames de que trata o inciso I deverão ser
abaixo: anexados ao auto de infração.
I - exame de sangue que apresente resultado igual § 2º No caso do teste de etilômetro, para
ou superior a 6 (seis) decigramas de álcool por litro preenchimento do campo "Valor Considerado" do
de sangue (6 dg/L); auto de infração, deve-se observar as margens de
erro admissíveis, nos termos da "Tabela de Valores
II - teste de etilômetro com medição realizada igual Referenciais para Etilômetro" constante no Anexo I.
ou superior a 0,34 miligrama de álcool por litro de ar
alveolar expirado (0,34 mg/L), descontado o erro DAS MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
máximo admissível nos termos da "Tabela de
Valores Referenciais para Etilômetro" constante no Art. 9º. O veículo será retido até a apresentação de
Anexo I; condutor habilitado, que também será submetido à
fiscalização.
III - exames realizados por laboratórios
especializados, indicados pelo órgão ou entidade Parágrafo único. Caso não se apresente condutor
de trânsito competente ou pela Polícia Judiciária, habilitado ou o agente verifique que ele não está
em caso de consumo de outras substâncias em condições de dirigir, o veículo será recolhido ao
psicoativas que determinem dependência; depósito do órgão ou entidade responsável pela
fiscalização, mediante recibo.
IV - sinais de alteração da capacidade psicomotora
obtido na forma do art. 5º. Art. 10º. O documento de habilitação será recolhido
pelo agente, mediante recibo, e ficará sob custódia
§ 1º A ocorrência do crime de que trata o caput não do órgão ou entidade de trânsito responsável pela
elide a aplicação do disposto no art. 165 do CTB. autuação até que o condutor comprove que não
está com a capacidade psicomotora alterada, nos
§ 2º Configurado o crime de que trata este artigo, o termos desta Resolução.
condutor e testemunhas, se houver, serão
encaminhados à Polícia Judiciária, devendo ser § 1º Caso o condutor não compareça ao órgão ou
acompanhados dos elementos probatórios. entidade de trânsito responsável pela autuação no
prazo de 5 (cinco) dias da data do cometimento da
DO AUTO DE INFRAÇÃO infração, o documento será encaminhado ao órgão
executivo de trânsito responsável pelo seu registro,
Art. 8º. Além das exigências estabelecidas em onde o condutor deverá buscar seu documento.
regulamentação específica, o auto de infração
lavrado em decorrência da infração prevista no art. § 2º A informação de que trata o § 1º deverá
165 do CTB deverá conter: constar no recibo de recolhimento do documento de
habilitação.
I - no caso de encaminhamento do condutor para
exame de sangue, exame clínico ou exame em DISPOSIÇÕES GERAIS
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Art. 11º. É obrigatória a realização do exame de a) Envolveu-se em acidente de trânsito;
alcoolemia para as vítimas fatais de acidentes de
trânsito. b) Declara ter ingerido bebida alcoólica, sim ou não
(Em caso positivo, quando);
Art. 12º. Ficam convalidados os atos praticados na
vigência da Deliberação CONTRAN nº 133, de 21 c) Declara ter feito uso de substância psicoativa que
de dezembro de 2012, com o reconhecimento da determine dependência, sim ou não (Em caso
margem de tolerância de que trata o art. 1º da positivo, quando);
Deliberação CONTRAN referida no caput (0,10
mg/L) como limite regulamentar. VI - Sinais observados pelo agente fiscalizador:
iv. Soluços;
ANEXO I
v. Desordem nas vestes;
SINAIS DE ALTERAÇÃO DA CAPACIDADE
PSICOMOTORA vi. Odor de álcool no hálito.
Informações mínimas que deverão constar no termo b) Quanto à atitude, se o condutor apresenta:
mencionado no artigo 6º desta Resolução, para
constatação dos sinais de alteração da capacidade i. Agressividade;
psicomotora pelo agente da Autoridade de Trânsito:
ii. Arrogância;
I - Identificação do órgão ou entidade de trânsito
fiscalizador; iii. Exaltação;
a) Nome; v. Falante;
RESOLVE:
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APRESENTAÇÃO
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Campo ‘Observações’- indica ou sugere informações a serem registradas no
campo ‘observações’ do auto de infração.
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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
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JARI: Junta Administrativa de Recurso de Infração
LCP: Lei das Contravenções Penais
LMS- 2: linha simples seccionada;
LMS: linhas de divisão de fluxos de mesmo sentido;
LMS-1: linha simples contínua;
MFR: linha dupla seccionada;
MPE: Ministério Público Estadual
NBR: Normas Técnicas Brasileiras
PBT: Peso Bruto Total
PBTC: Peso Bruto Total Combinado
PM: Polícia Militar
PPD: Permissão para Dirigir
RBMLQ: Rede Brasileira de Metrologia Legal e Qualidade
RENACH: Registro Nacional de Condutores Habilitados
RENAVAM: Registro Nacional de Veículos Automotores
Res.: Resolução
SETRAN: Secretaria Municipal dos Transportes
Ufir: Unidade Fiscal de Referência
URBS: Urbanização de Curitiba
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INTRODUÇÃO
Para que possa exercer suas atribuições como agente da autoridade de trânsito, o
servidor ou policial militar deverá ser credenciado, estar devidamente uniformizado,
conforme padrão da instituição, e no regular exercício de suas funções.
O agente de trânsito deve priorizar suas ações no sentido de coibir a prática das
infrações de trânsito, porém, uma vez constatada a infração, só existe o dever legal da
autuação, devendo tratar a todos com urbanidade e respeito, sem, contudo, omitir-se das
providências que a lei lhe determina.
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INFRAÇÃO DE TRÂNSITO
6.1 Proprietário
6.2 Condutor
6.3 Embarcador
6.4. Transportador
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observar, respondendo cada um de per si pela falta em comum que lhes
for atribuída.
7. AUTUAÇÃO
O AIT não poderá conter rasuras, emendas, uso de corretivos, ou qualquer tipo de
adulteração. O seu preenchimento se dará com letra legível, preferencialmente, com caneta
esferográfica de tinta preta ou azul.
Exemplo: condutor e passageiro sem usar o cinto de segurança, lavrar somente o auto
de infração com o código 518-51 e descrever no campo ‘Observações’ a situação constatada
(condutor e passageiro sem usar o cinto de segurança).
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Por exemplo: ultrapassar pelo acostamento (art. 202) e transitar com o veículo pelo
acostamento (art. 193).
Nestes casos o agente deverá fazer um único AIT que melhor caracterizou a manobra
observada.
O agente de trânsito, sempre que possível, deverá abordar o condutor do veículo para
constatar a infração, ressalvado os casos onde a infração poderá ser comprovada sem a
abordagem. Para esse fim, o Manual estabelece as seguintes situações:
O AIT deverá ser impresso em, no mínimo, duas vias, exceto o registrado em
equipamento eletrônico.
Uma via do AIT será utilizada pelo órgão ou entidade de trânsito para os
procedimentos administrativos de aplicação das penalidades previstas no CTB. A outra via
deverá ser entregue ao condutor, quando se tratar de autuação com abordagem, ainda que este
se recuse a assiná-lo.
8. MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
Compete à autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via e seus agentes aplicar
as medidas administrativas, considerando a necessidade de segurança e fluidez do trânsito.
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A impossibilidade de aplicação de medida administrativa prevista para infração não
invalidará a autuação pela infração de trânsito, nem a imposição das penalidades previstas.
A retenção se dará nas infrações em que esteja prevista esta medida administrativa e
no caso de veículos reprovados na inspeção de segurança e de emissão de gases poluentes e
ruídos.
Quando a irregularidade puder ser sanada no local onde for constatada a infração, o
veículo será liberado tão logo seja regularizada a situação.
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onde é verificada a infração para depósito fixado pela autoridade de trânsito com
circunscrição sobre a via.
A remoção deve ser feita por meio de veículo destinado para esse fim ou, na falta
deste, valendo-se da própria capacidade de movimentação do veículo a ser removido, desde
que haja condições de segurança para o trânsito.
A restituição dos veículos removidos só ocorrerá após o pagamento das multas, taxas e
despesas com remoção e estada, além de outros encargos previstos na legislação especifica.
- quando não for possível sanar a irregularidade, nos casos em que esteja prevista a
medida administrativa de retenção do veículo;
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Todo e qualquer recolhimento de CLA deve ser documentado por meio de recibo,
sendo que uma das vias será entregue, obrigatoriamente, ao condutor.
Esta medida administrativa consiste no recolhimento de animais soltos nas vias ou nas
faixas de domínio, com o objetivo de garantir a segurança dos usuários, evitando perigo
potencial gerado à segurança do trânsito.
O animal deverá ser recolhido para depósito fixado pelo órgão ou entidade de trânsito
competente, ou, excepcionalmente, para instalações públicas ou privadas, dedicadas à guarda
e preservação de animais.
9. HABILITAÇÃO
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CATEGORIA ESPECIFICAÇÃO
Todos os veículos automotores e elétricos, de duas ou três rodas,
com ou sem carro lateral.
A Ciclomotor, caso o condutor não possua ACC.
Não se aplica a quadriciclos, cuja categoria é a B.
Veículos automotores e elétricos, de quatro rodas cujo Peso
Bruto Total (PBT) não exceda a 3.500 kg e cuja lotação não
exceda a oito lugares, excluído o do motorista, contemplando a
combinação de unidade acoplada, reboque, semi-reboque ou
articulada, desde que atenda a lotação e capacidade de peso para
B
a categoria.
Veículo automotor da espécie motor-casa, cujo peso não exceda
a 6.000 kg, ou cuja lotação não exceda a 8 lugares, excluído o
do motorista.
Todos os veículos automotores e elétricos utilizados em
transporte de carga, cujo PBT exceda a 3.500 kg.
Tratores, máquinas agrícolas e de movimentação de cargas,
C motor-casa, combinação de veículos em que a unidade acoplada,
reboque, semi-reboque ou articulada, não exceda a 6.000 kg de
PBT.
Todos os veículos abrangidos pela categoria “B”.
Veículos automotores e elétricos utilizados no transporte de
passageiros, cuja lotação exceda a oito lugares, excluído o do
condutor.
D Veículos destinados ao transporte de escolares independente da
lotação.
Todos os veículos abrangidos nas categorias “B” e “C”.
Combinação de veículos em que a unidade tratora se enquadre nas
Categorias B, C ou D e:
A unidade acoplada, reboque, semirreboques, trailer ou
articulada, tenha 6.000 Kg ou mais de PBT.
E A lotação da unidade acoplada exceda a 8 lugares.
Seja uma combinação de veículos com mais de uma unidade
tracionada, independentemente da capacidade de tração ou do
PBT.
Todos os veículos abrangidos nas categorias “B”, “C” e “D”.
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Internacionais, ratificados pelo Brasil, respeitada a validade da habilitação de origem e o
prazo máximo de 180 dias da sua estada regular no Brasil.
- Documento de identificação.
Países:
África do Sul, Albânia, Alemanha, Anguila (Grã Bretanha), Angola, Argélia, Argentina,
Arquipélago de San Andres Providência e Santa Catalina (Colômbia), Austrália, Áustria,
Azerbaidjão, Bahamas, Barein, Bielo-Rússia, Bélgica, Bermudas, Bolívia, Bósnia-
Herzegóvina, Bulgária, Cabo Verde, Canadá, Cazaquistão, Ceuta e Melilla (Espanha), Chile,
Cingapura, Colômbia, Congo, Coréia do Sul, Costa do Marfim, Costa Rica, Croácia, Cuba,
Dinamarca, El Salvador, Equador, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estados Unidos, Estônia,
Federação Russa, Filipinas, Finlândia, França, Gabão, Gana, Geórgia, Gilbratar (Colônia da
Grã Bretanha), Grécia, Groelândia (Dinamarca), Guadalupe (França), Guatemala, Guiana,
Guiana Francesa (França), Guiné-Bissau, Haiti, Holanda, Honduras, Hungria, Ilha da Grã-
Bretanha (Pitcairn, Cayman, Malvinas e Virgens), Ilhas da Austrália (Cocos, Cook e
Norfolk), Ilhas da Finlândia (Aland), Ilhas da Coroa Britânica (Canal), Ilhas da Colômbia
(Geórgia e Sandwich do Sul), Ilhas da França (Wallis e Futuna), Indonésia, Irã, Iriã
Ocidental, Israel, Itália, Kuweit, Letônia, Líbia, Lituânia, Luxemburgo, Macedônia,
Martinica (França), Marrocos, Mayotte (França), México, Moldávia, Mônaco, Mongólia,
Montserrat (Grã Bretanha), Namíbia, Nicarágua, Níger, Niue (Nova Zelândia) Noruega,
Nova Caledônia (França), Nova Zelândia, Nueva Esparta (Venezuela), Panamá, Paquistão,
Paraguai, Peru, Polinésia Francesa (França), Polônia, Porto Rico, Portugal, Reino Unido
(Escócia, Inglaterra, Irlanda do Norte, Escócia e País de Gales, República Centro Africana,
República Checa, República Dominicana, Republica Eslovaca, Reunião (França), Romênia,
Saara Ocidental, Saint-Pierre e Miquelon (França), San Marino, Santa Helena (Grã
Bretanha), São Tomé e Príncipe, Seichelles, Senegal, Sérvia, Suécia, Suíça, Svalbard
(Noruega), Tadjiquistão, Tunísia, Terras Austrais e Antártica (Colônia Britânica), Território
Britânico no Oceano Índico (Colônia Britânica), Timor, Toquelau (Nova Zelândia), Tunísia,
Turcas e Caicos (Colônia Britânica), Turcomenistão, Ucrânia, Uruguai, Uzbequistão,
Venezuela e Zimbábue.
Fonte: Sistema RENACH Denatran – Dezembro 2010
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ASSOCOAÇÃO BRASILEIRA DE MEDICINA E TRÁFEGO
CARTILHA PRIMEIROS SOCORROS
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