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Terça — feira, 2 9 d e Junho d e 1 9 9 9 1 SÉRIE - Número 25

BOLETIM DA REPUBLICA
PUBLICAÇÃO OFICIALDAREPúBLICADEMOÇAMBIQUE

3.° SUPLEMENTO
SUMÁRIO Conjuntos veículo -reboque - 19 m
Reboques de um ou mais eixos - 13 m
Conselho de Ministros: Reboques de tractores agrícolas de:
Decreto n.° 39/99: Um eixo - 7 m
Altera os artigos 3.o, 19.°, 36.o, 46.o e 47.o do Código da Dois ou mais eixos - 10 m
Estrada.
b) Em largura - 2,60 m
c) Em altura (medida a partir do solo) - 4 m
CONSELHODEMINISTROS Nos veículos articulados especialmente adoptados e
aprovados pelo Instituto Nacional de Viação para o
o
Decreto n. 39/99 transporte de contentores, o comprimento máximo será
de 23 de Junho de 16,50 m
2
O incremento do tráfego rodoviário, o índice cada vez
3. .........................................................................................................
crescente de acidentes de viação e a necessidade de unifor-
4. ...............................................................................................
mização das regras de trânsito ao nível dos países membros
5. ....................................................................................................
da SADC, requerem uma revisão do Código da Estrada
6. ...................................................................
para este se adequar à realidade actual.
Nestes termos, ao abrigo da alínea b) do n.° 1 do ar- Artigo 36.° do Código da Estrada
tigo 153 da Constituição da República, o Conselho de
Inspecções de veículos
Ministros decreta:
Artigo 1. Os artigos 3.°, 19.o, 36.°, 46.o e 47.° do Código 1. As inspecções aos veículos automóveis podem
da Estrada passam a ter a seguinte redacção: ser ordinárias ou extraordinárias.
Dizem-se ordinárias a inspecção inicial necessária
Artigo 3.o do Código da Estrada para a matrícula do veículo e as inspecções periódicas
Sinalização das vias públicas obrigatórias. São extraordinárias as inspecções reque-
1 ridas pelos proprietários dos veículos ou as determi-
2. A sinalização de carácter permanente compete nadas pelo Instituto Nacional de Viação ou pela Polí-
à Direcção Nacional de Estradas e Pontes nas estradas cia de Trânsito, a fim de verificar as condições de
nacionais e aos Concelhos Municipais nas estradas, segurança ou a sua conformidade com os requisitos
ruas e caminhos municipais; porém, em qualquer dos exigidos pelo presente código.
casos mediante parecer favorável do Instituto Nacio- 2. Todos os veículos automóveis devem ser objecto
nal de Viação. da inspecção periódica obrigatória.
3. ..................................................................... 3. A aprovação do veículo em inspecção periódica
4. ........................................................................... será certificada por uma vinheta que deverá ser colada
5. .............................................................................. no canto superior direito do vidro pára-brisas do
veículo inspeccionado e por uma ficha entregue ao
Artigo 19° do Código da Estrada respectivo proprietário.
Dimensões máximas 4. Quando em inspecção se verifiquem deficiência
1 ou irregularidades que não digam respeito às condi-
a) Em comprimento: ções de segurança do veículo, este não será impedido
Veículos de dois ou mais eixos - 13 m de transitar, mas o proprietário deterá *** ****
Veículos articulados de três ou mais eixos de sessenta dias proceder às NECESSÁRIAS reparações eu
- 16m alterações e submeter o veículo a nova inspecção.
Se as deficiências verificadas respeitarem ao funcio- Artigo 47.° do Código da Estrada
namento dos órgãos de direcção ou de travagem ou Cartas de condução
a outras condições de Segurança, o veículo não poderá 1.
transitar, até ser aprovado em nova inspecção. Não
poderão ainda tramitar os automóveis empregados em a) Idade mínima:
transportes públicos de passageiros que não ofereçam
o indispensável conforto e com todos aqueles que, 16 anos para a categoria:
não tendo sido aprovados numa inspecção, se apre- A1 - motociclos com ou cem carro ou
sentem à seguinte com as mesmas deficiências. motociclos com 4 rodas, e cilindrada
5. A falta à inspecção ou a reprovação com os inferior a 125 cc.
fundamentos constante da segunda parte do número 18 anos para as categorias:
anterior determinará a apreensão do veículo, que só
será restituído quando o veículo for aprovado em A - motociclos com ou sem carro ou
inspecção extraordinária. monociclos com 4 rodas, e cilindrada
Aos veículos automóveis empregados em transpor- superior a 125 cc;
tes públicos que, reprovem em mais de duas inspec- B - automóveis ligeiros, ainda que com
ções serão canceladas definitivamente as respectivas reboque, desde que o peso bruto desse
licenças. reboque não exceda 750 kg ou, exce-
6. A apreensão do veículo referido no n.° 5 será dendo, o peso bruto desse reboque,
feita pelos agentes fiscalizadores de trânsito. não seja superior a tara do automóvel
7. Para feitos de verificação dos pesos brutos e a soma do peso bruto do conjunto
atribuído aos veículos e reboques e da resistência do automóvel e reboque não exceda
sistema articulado de tracção destes últimos poderá 3500 kg.
o instituto Nacional de Viação ou a concessionária
exigir dos interessados a apresentação dos respectivos 21 anos para as categorias:
cálculos justificativos. Cl - automóveis pesados de mercado-
8. No caso das inspecções serem realizadas por uma rias ou de passageiros, com peso bruto
concessionária, esta remunerará o Estado pelo exclu- inferior a 16 000 kg, ainda que com
sivo da concessão através da aplicação de uma taxa reboque, desde que o peso bruto des-
de 3,5 % (três e meio por cento) da receita anual por ses reboques não exceda 750 kg ou
todos os serviços concedidos, que se destinarão tam- excedendo, não seja superior a tara
bém para custear as despesas resultantes da fiscaliza- do automóvel e o peso bruto do veí-
ção da concessão e acções de promoção e implemen- culo tractor;
lação da seguranca rodoviária.
9. As tarifas incidentes sobre as inspecções obriga- rias ou de passageiros, com peso bruto
tórias serão fixadas por diploma conjunto dos Minis- superior a 16 000 kg, ainda que com
tros dos Transportes e Comunicações e do Plano e reboque, desde que o peso bruto des-
Finanças. tes não exceda 750 kg ou, excedendo,
10. Os demais aspectos regulamentares das inspec- não seja superior a tara do automóvel
ções periódicas serão determinados por diploma do e o peso bruto do veículo tractor e;
Ministro dos Transportes e Comunicações. EB, EC1 e EC - veículos articulados ou
conjuntos de veículos,
Artigo 46: do Código da Estrada
Habilitação dos condutores P - Serviço público de passageiros.
1. 25 anos para a categoria:
2 D - Transporte de cargas perigosas.
3. .
4 b)
5.... . c)
6. A condução nas vias públicas de tractores ou e)
máquinas agri-colas só pode ser exercida por titulares
de carta de condução de automóveis pesados. Pode 2
ainda ser exercida por titulares de carta de condução 3
de automóveis ligeiros, quando o tractor ou máquina 4. A carta de condutor de serviço público será
agrícola tiver tara inferior a 3 500 Kg. passada aos condutores profissionais com mais de
7 21 e menos de 60 anos de idade, aprovados em exame
8. Os titulares das licenças referidas na alínea d) específico e que tenham, pelo menos, ura ano de
do no 1 do presente artigo, residentes em Moçambi- prática intensiva na condução de veículos automóveis
que, poderão obter a carta de condução moçambicana, e as necessárias condições psicofísicas, comprovadas
por troca e com dispensa de aprendizagem em escola por atestado médico-sanitário, nos termos do n.° 3 do
de condução, devendo contudo requererem ao Insti- artigo 50 o.
tuto Nacional de Viação o exame correspondente as O conteúdo dos cursos para a obtenção da carta
categorias e classes a que estiverem habilitados. de condutor de serviço público bem como os respec-
9. A carta estrangeira referida no número anterior
ficará depositada nos Serviços de Viação, que comu- tivos exames serão definidos por diploma do Ministro
nicará à entidade emitente que, por troca com aquela dos Transportes e Comunicações,
carta estrangeira, foi emitida carta de condução mo- 5 ..............................................................................
cambicana. 6 ...........................................................................
8 quisa de álcool no ar expirado, feito por agente fiscali-
9 zador de trânsito, usando equipamento aprovado para o
10. Nas cartas de condutor de veículos automóveis efeito.
não poderá ser feito qualquer averbamento ou aposta
qualquer indicação, carimbo ou selo senão pelos ser- 3. As características do equipamento e sua utilização
viços competentes. serão definidas por diploma conjunto dos Ministros dos
Transportes e Comunicações, da Saúde e do Interior.
A carta de condução nacional terá o formato do
modelo aprovado pelos Estados Membros da SADC e Art. 3. A nova carta de condução referida no presente
características físicas de acordo com padrões ISO decreto entrará em vigor a partir de 31 de Março de 2000
7810, constante do quadro anexo ao presente decreto. devendo, entretanto, o Ministro dos Transportes e Comu-
11 nicações regulamentar a forma de troca e a respectiva
12. A fotocópia e a públicaforma da carta de con- equivalência com o modelo da carta ora em vigor.
dução não a substituem para o efeito de comprovar Art. 4 - 1. São elevadas ao décuplo as multas estabe-
o direito do seu titular conduzir. Os condutores além lecidas no Código da Estrada e respectivo Regulamento.
da carta de condução devem fazer-se acompanhar do 2. As multas previstas no n.° 1 do artigo 4.° e n.° 1 do
Livrete de Circulação do Veículo e Bilhete de Identi- artigo 7.° do Decreto-Lei n.° 49 020, de 23 de Maio de
dade ou Passaporte». 1969, passam a ser respectivamente de 300 000,00 MT e
500 000,00 MT.
Art. 2 - 1. Para os efeitos constantes no Código da Art. 5. É revogada a alínea d) do n.° 1 e o n.o 7 do
Estrada, considera-se em estado de embriaguês o condutor artigo 47 do Código da Estrada.
que apresentar uma taxa de álcool no sangue (TAS) igual
cu superior a 0.6 g/1 de sangue, excepto para condutores Aprovado pelo Conselho de Ministros.
de transporte público em que a taxa não poderá ser
superior a 0.0 g/1 de sangue. Publique-se.
2. A verificação do estado de embriaguês será realizada
através de exame clínico do condutor, ou exame de pes- O Primeiro-Ministro, Pascoal Manuel Mocumbi.
Nome.

B. I. N° Sexo:

Data d e Nascimento: Restrições

Carta N° No

Validade:
Residência
Data de Emissão:
Código:

Restrições de Veiculo

Data de Emissão Condutor Profissional

Assinatura do Portador Validade

RESTRIÇÕES AO CONDUTOR Pr DP CATEGORIAS RESTRIÇÕES DE VEÍCULOS


0 - Nenhuma P-Passageiros 0 - Nenhuma
1 - Óculos / Lentes de Contacto G - Carga 1 - Transmissão Automática
2 - Membro Artificial D - Carga Perigosa 2 - Propulsão Eléctrica
3 - Deficiente Físico
4 - Autocarro > 16,000 Kg (GVM) permitido.

Impressões Digitais

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