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Sumário

Assuntos da Rodada ..................................................................................................... 3

a. Teoria ....................................................................................................................... 5

b. Resumo da Rodada ................................................................................................ 25

c. Revisão 01 .............................................................................................................. 28

d. Revisão 02 .............................................................................................................. 32

e. Revisão 03 .............................................................................................................. 36

f. Normas ................................................................................................................... 39

g. Gabarito ................................................................................................................. 48

h. Comentários às questões ....................................................................................... 49

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Rodada #1 – Resoluções do Contran
Professor Julio Ponte

Assuntos da Rodada

RESOLUÇÕES DO CONTRAN: 04/1998; 14/1998; 24/1998; 36/1998; 92/1999; 110/2000;


160/2004; 210/2006; 211/2006; 216/2006; 227/2007 (exceto os seus anexos); 253/2007;
254/2007; 268/2008; 290/2008; 292/2008; 349/2010; 360/2010; 432/2013; 441/2013;
453/2013; 471/2013; 508/2014; 520/2015; 525/2015; 552/2015; 561/2015 (exceto as fichas);
619/2016; 723/2018; 735/2018; 667/2017; 740/2018; 780/2019; 789/2020, Anexo I; 798/2020;
803/2020; 806/2020; 809/2020; 810/2020.

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a. Teoria

Resolução do Contran nº 4/98: dispõe sobre o trânsito de veículos novos, nacionais


ou importados, antes do registro e do licenciamento e de veículos usados incompletos,
nacionais ou importados, antes da transferência.

Trânsito de veículos novos antes do registro e licenciamento: a Resolução dispõe


sobre a permissão para o trânsito de veículos novos, nacionais ou importados, que
transportem cargas e pessoas, antes do registro e do licenciamento e de veículos usados
incompletos, nacionais ou importados, antes da transferência. Esta “autorização especial”
é válida apenas para o deslocamento para o município de destino e tem validade de 15 dias
transcorridos da data da emissão, prorrogável por igual período por motivo de força maior.
A autorização especial é impressa em 3 vias [vidro dianteiro (para-brisa), vidro traseiro e
uma via é arquivada na repartição de trânsito expedidora]. A permissão estende-se aos
veículos inacabados novos ou veículos usados incompletos, no período diurno, no percurso
entre os seguintes destinos: pátio do fabricante, concessionário, revendedor,
encarroçador, complementador final, Posto Alfandegário, cliente final ou ao local para o
transporte a um dos destinatários mencionados.

Transporte de cargas e pessoas remunerado: é possível, pois os veículos adquiridos


por autônomos e por empresas que prestam transportes de cargas e de passageiros podem
efetuar serviços remunerados para os quais estão autorizados, atendida a legislação

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específica, as exigências dos poderes concedentes e das autoridades com jurisdição sobre
as vias públicas.

Veículo descarregado: antes do registro e licenciamento, o veículo novo ou usado


incompleto, nacional ou importado, que portar a nota fiscal de compra e venda ou
documento alfandegário poderá́ transitar:

I) do pátio da fábrica, da indústria encarroçadora ou concessionária e do Posto


Alfandegário, ao órgão de trânsito do município de destino, nos quinze dias consecutivos à
data do carimbo de saída do veículo, constante da nota fiscal ou documento alfandegário
correspondente; (para os Estados da Região Norte, o prazo é de 30 dias);

II) do pátio da fábrica, da indústria encarroçadora ou concessionária, ao local onde


vai ser embarcado como carga, por qualquer meio de transporte;

III) do local de descarga às concessionárias ou indústrias encarroçadora;

IV) de um a outro estabelecimento da mesma montadora, encarroçadora ou


concessionária ou pessoa jurídica interligada.

Pela inobservância da Resolução, fica o condutor sujeito à seguinte penalidade:

INFRAÇÃO DE TRÂNSITO:

Art. 230. Conduzir o veículo: Infração – gravíssima;

V – que não esteja registrado e devidamente Penalidade – multa e apreensão do veículo;

licenciado: Medida administrativa – remoção do veículo;

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Resolução do Contran nº 14/98: estabelece os equipamentos obrigatórios para a
frota de veículos em circulação.

Equipamentos obrigatórios para veículos automotores e ônibus elétricos: para


circular em vias públicas, os veículos automotores e ônibus elétricos deverão estar dotados
dos equipamentos obrigatórios relacionados abaixo, a serem constatados pela fiscalização
e em condições de funcionamento:

EQUIPAMENTOS OBRIGATÓRIOS PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES E ÔNIBUS ELÉTRICOS:

1) para-choques, dianteiro e traseiro; 16) buzina;

17) freios de estacionamento e de serviço, com


2) protetores das rodas traseiras dos caminhões;
comandos independentes;

18) pneus que ofereçam condições mínimas de


3) espelhos retrovisores, interno e externo;
segurança;

19) dispositivo de sinalização luminosa ou refletora


4) limpador de para-brisa; de emergência, independente do sistema de
iluminação do veículo;

5) lavador de para-brisa; 20) extintor de incêndio; (revogado)

21) registrador instantâneo e inalterável de


velocidade e tempo, nos veículos de transporte e
6) pala interna de proteção contra o sol (para-
condução de escolares, nos de transporte de
sol) para o condutor;
passageiros com mais de dez lugares e nos de carga
com capacidade máxima de tração superior a 19t;

7) faróis principais dianteiros de cor branca ou 22) cinto de segurança para todos os ocupantes do
amarela; veículo;

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EQUIPAMENTOS OBRIGATÓRIOS PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES E ÔNIBUS ELÉTRICOS:

8) luzes de posição dianteiras (faroletes) de cor 23) dispositivo destinado ao controle de ruído do
branca ou amarela; motor, naqueles dotados de motor a combustão;

9) lanternas de posição traseiras de cor 24) roda sobressalente, compreendendo o aro e o


vermelha; pneu, com ou sem câmara de ar, conforme o caso;

25) macaco, compatível com o peso e carga do


10) lanternas de freio de cor vermelha;
veículo;

11) lanternas indicadoras de direção: dianteiras


de cor âmbar e traseiras de cor âmbar ou 26) chave de roda;
vermelha;

27) chave de fenda ou outra ferramenta apropriada


12) lanterna de marcha à ré, de cor branca;
para a remoção de calotas;

28) lanternas delimitadoras e lanternas laterais nos


13) retrorrefletores (catadióptrico) traseiros, de
veículos de carga, quando suas dimensões assim o
cor vermelha;
exigirem;

14) lanterna de iluminação da placa traseira, de 29) cinto de segurança para a árvore de transmissão
cor branca; em veículos de transporte coletivo e carga;

15) velocímetro;

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Resolução do Contran nº 24/98: estabelece o critério de identificação de veículos, a
que se refere o art. 114 do Código de Trânsito Brasileiro.

CTB, art. 114. O veículo será identificado obrigatoriamente por caracteres gravados
no chassi ou no monobloco, reproduzidos em outras partes, conforme dispuser o
CONTRAN.

Número de identificação veicular (VIN): a gravação do número de identificação


veicular (VIN) no chassi ou monobloco, deve ser feita, no mínimo, em um ponto de
localização, de acordo com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT,
em profundidade mínima de 0,2 mm.

Número sequencial de produção (VIS): além do VIN, os veículos são identificados,


no mínimo, com os caracteres VIS (número sequencial de produção), podendo ser, a
critério do fabricante, por gravação, na profundidade mínima de 0,2 mm, quando em
chapas ou plaqueta colada, soldada ou rebitada, destrutível quando de sua remoção, ou
ainda por etiqueta autocolante e também destrutível no caso de tentativa de sua remoção,
nos seguintes compartimentos e componentes:

I - na coluna da porta dianteira lateral direita;

II - no compartimento do motor;

III - em um dos para-brisas e em um dos vidros traseiros, quando existentes;

IV - em pelo menos dois vidros de cada lado do veículo, quando existentes,


excetuados os quebra-ventos.

Chassi ou monobloco não metálico: a numeração deve ser gravada em placa


metálica incorporada ou a ser moldada no material do chassi ou monobloco, durante sua
fabricação.

Reboques e semirreboques: as gravações são feitas, no mínimo, em dois pontos do


chassi.

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Regravações e eventuais substituições ou reposições de etiquetas e plaquetas:
quando necessárias, dependem de prévia autorização da autoridade de trânsito
competente, mediante comprovação da propriedade do veículo, e só são processadas por
empresas credenciadas pelo órgão executivo de trânsito dos Estados ou do Distrito
Federal.

Requisito para registro e licenciamento: os órgãos executivos de trânsito dos


Estados e do Distrito Federal não podem registrar, emplacar e licenciar veículos que
estiverem em desacordo com o estabelecido nesta Resolução.

Exceção: excetuam-se do disposto nesta resolução os tratores, os veículos


protótipos utilizados exclusivamente para competições esportivas e as viaturas militares
operacionais das Forças Armadas.

Resolução do Contran nº 36/98: estabelece a forma de sinalização de advertência


para os veículos que, em situação de emergência, estiverem imobilizados no leito viário.

Procedimento para sinalizar: o condutor deverá acionar de imediato as luzes de


advertência (pisca-alerta) providenciando a colocação do triângulo de sinalização ou
equipamento similar à distância mínima de 30 metros da parte traseira do veículo. O
equipamento de sinalização de emergência deverá ser instalado perpendicularmente ao
eixo da via, e em condição de boa visibilidade.

Resolução do Contran nº 92/99: dispõe sobre requisitos técnicos mínimos do


registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo, conforme o Código de
Trânsito Brasileiro.

Tacógrafo: o registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo


(tacógrafo) pode constituir-se num único aparelho mecânico, eletrônico ou compor um
conjunto computadorizado que, além das funções específicas, exerça outros controles.

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Informações disponíveis: o tacógrafo deve apresentar e disponibilizar a qualquer
momento, pelo menos, as seguintes informações das últimas 24 h de operação do veículo:

I. velocidades desenvolvidas;

II. distância percorrida pelo veículo;

III. tempo de movimentação do veículo e suas interrupções;

IV. data e hora de início da operação;

V. identificação do veículo;

VI. identificação dos condutores;

VII. identificação de abertura do compartimento que contém o disco ou de emissão


da fita diagrama.

Fiscalização: a fiscalização das condições de funcionamento do registrador


instantâneo e inalterável de velocidade e tempo, nos veículos em que seu uso é
obrigatório, é exercida pelos órgãos ou entidades de trânsito com circunscrição sobre a via
onde o veículo estiver transitando. Na ação de fiscalização o agente dever verificar e
inspecionar:

I. se o registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo encontra-se em


perfeitas condições de uso;

II. se as ligações necessárias ao seu correto funcionamento estão devidamente


conectadas e lacradas e seus componentes sem qualquer alteração;

III. se as informações que devem estar disponíveis efetivamente assim estão, e se a


sua forma de registro continua ativa;

IV. se o condutor dispõe de disco ou fita diagrama reserva para manter o


funcionamento do registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo até o final
da operação do veículo.

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V - se o registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo está aprovado
na verificação metrológica realizada pelo INMETRO ou entidade credenciada (pode ser pela
internet ou por certificado de verificação metrológica).

Manipulação do tacógrafo: para a extração, análise e interpretação dos dados


registrados, o agente fiscalizador deve ser submetido a um prévio treinamento sob
responsabilidade do fabricante, conforme instrução dos fabricantes dos equipamentos ou
pelos órgãos incumbidos da fiscalização.

Prazo de preservação das informações do tacógrafo: ao final de cada período de 24


h, as informações do equipamento ficam à disposição da autoridade policial ou da
autoridade administrativa com jurisdição sobre a via, pelo prazo de 90 dias. Porém, em
caso de acidente, as informações referentes às últimas 24 h de operação do veículo ficam à
disposição das autoridades competentes pelo prazo de um ano.

Aprovação pelo DENATRAN: o registrador instantâneo e inalterável de velocidade e


tempo e o disco ou fita diagrama devem ser certificados pelo INMETRO ou por entidades
por ele credenciadas.

Violação/adulteração: a violação ou adulteração do registrador instantâneo e


inalterável de velocidade e tempo sujeita o infrator às cominações da legislação penal.

INFRAÇÕES DE TRÂNSITO:

Art. 230. Conduzir o veículo:

IX - sem equipamento obrigatório ou estando Infração – grave;


este ineficiente ou inoperante;
Penalidade – multa;
X - com equipamento obrigatório em desacordo
Medida administrativa – retenção do veículo para
com o estabelecido pelo CONTRAN;
regularização;
XIV - com registrador instantâneo inalterável de
velocidade e tempo viciado ou defeituoso,

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quando houver exigência desse aparelho:

Art. 238. Recusar-se a entregar à autoridade de


Infração - gravíssima;
trânsito ou a seus agentes, mediante recibo, os
documentos de habilitação, de registro, de Penalidade - multa e apreensão do veículo;
licenciamento de veículo e outros exigidos por
Medida administrativa - remoção do veículo.
lei, para averiguação de sua autenticidade:

Resolução do Contran nº 110/00: fixa o calendário para renovação do


Licenciamento Anual de Veículos.

Prazos: os órgãos executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal


estabelecerão prazos para renovação do Licenciamento Anual dos Veículos registrados sob
sua circunscrição, de acordo com o algarismo final da placa de identificação, respeitados os
limites fixados na tabela a seguir:

Algarismo final da placa Prazo final para renovação

1e2 até setembro

3, 4 e 5 até outubro

6, 7 e 8 até novembro

9e0 até dezembro

Fiscalização de veículo em outra unidade da federação: as autoridades, órgãos,


instituições e agentes de fiscalização de trânsito e rodoviário em todo o território nacional,
para efeito de autuação e aplicação de penalidades, quando o veículo se encontrar fora da
unidade da federação em que estiver registrado, deverão adotar os prazos estabelecidos
nesta Resolução.

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b. Resumo da Rodada

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c. Revisão 01

QUESTÃO 01 – CESPE – POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL – DPRF – 2008 (ADAPTADA)

Resolução do CONTRAN estabelece um calendário determinando os prazos finais em que


os veículos devem renovar o licenciamento anual. A respeito desse assunto, julgue o item a
seguir.

Para efeito de autuação e aplicação de penalidades referentes a não renovação de


licenciamento anual de veículos, quando o veículo se encontrar em unidade da Federação
diferente daquela em que estiver registrado, serão adotados os prazos estabelecidos pela
resolução pertinente do CONTRAN

QUESTÃO 02 – CESPE – POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL – DPRF – 2008 (ADAPTADA)

Um veículo parado no leito da via pode atrapalhar o fluxo de veículos, além de possibilitar a
ocorrência de acidentes. Por esse e outros motivos, o CTB prescreve as providências a
serem tomadas para a imediata sinalização de advertência, como estabelecida pelo
CONTRAN. Acerca dessas providências, julgue o item.

Na condição citada, o condutor deverá acionar de imediato as luzes de advertência (pisca-


alerta) e colocar o triângulo de sinalização, ou equipamento similar, preso junto ao para-
choque traseiro do veículo.

QUESTÃO 03

A Resolução do Contran nº 4/98 dispõe sobre o trânsito de veículos novos, nacionais ou


importados, antes do registro e do licenciamento e de veículos usados incompletos,
nacionais ou importados, antes da transferência. Acerca do assunto, julgue o item abaixo.

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É vedado o transporte de carga em um veículo novo, antes do seu registro e licenciamento,
no trânsito para o município de destino, ainda que porte a “autorização especial”.

QUESTÃO 04

Resolução do Contran dispõe sobre os requisitos técnicos mínimos do registrador


instantâneo e inalterável de velocidade e tempo, conhecido popularmente como tacógrafo.
Ao final de cada período de 24 h, as informações do equipamento ficam à disposição da
autoridade policial ou da autoridade administrativa com jurisdição sobre a via pelo prazo
de 90 dias.

QUESTÃO 05 – CESPE – POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL – DPRF – 2008 (ADAPTADA)

Resolução do CONTRAN estabelece um calendário determinando os prazos finais em que


os veículos devem renovar o licenciamento anual. A respeito desse assunto, julgue o item a
seguir.

De acordo com o referido calendário, o último dia de janeiro é o prazo final para a
renovação do licenciamento dos veículos cujas placas de identificação terminem em 0 e 1.

QUESTÃO 06

Caso um automóvel possua calota em suas rodas, é equipamento obrigatório uma chave de
fenda ou outra ferramenta apropriada para a remoção da referida calota.

QUESTÃO 07

Todos os veículos automotores que transitam nas vias terrestres abertas à circulação
devem possuir, gravados no seu chassi ou monobloco, no mínimo em um ponto de
localização, o número de identificação veicular (VIN).

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d. Revisão 02

QUESTÃO 08 – CESPE – POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL – DPRF – 2008 (ADAPTADA)

Um veículo parado no leito da via pode atrapalhar o fluxo de veículos, além de possibilitar a
ocorrência de acidentes. Por esse e outros motivos, o CTB prescreve as providências a
serem tomadas para a imediata sinalização de advertência, como estabelecida pelo
CONTRAN. Acerca dessas providências, julgue o item.

Na situação considerada, o equipamento de sinalização de emergência deverá ser instalado


perpendicularmente ao eixo da via, e em condição de boa visibilidade.

QUESTÃO 09 – CESPE – POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL – DPRF – 2008 (ADAPTADA)

Resolução do CONTRAN estabelece um calendário determinando os prazos finais em que


os veículos devem renovar o licenciamento anual. A respeito desse assunto, julgue o item a
seguir.

De acordo com o referido calendário, o último dia de junho é o prazo final para a
renovação do licenciamento dos veículos cujas placas de identificação terminem em 6.

QUESTÃO 10 – CESPE – POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL – DPRF – 2008 (ADAPTADA)

Um veículo parado no leito da via pode atrapalhar o fluxo de veículos, além de possibilitar a
ocorrência de acidentes. Por esse e outros motivos, o CTB prescreve as providências a
serem tomadas para a imediata sinalização de advertência, como estabelecida pelo
CONTRAN. Acerca dessas providências, julgue o item.

Ônibus ou caminhões imobilizados temporariamente no leito viário devem usar pelo


menos dois triângulos para sinalização dos veículos.

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QUESTÃO 11

Os equipamentos obrigatórios para os ônibus elétricos são os mesmos dos veículos


automotores, em regra.

QUESTÃO 12

São equipamentos obrigatórios dos veículos automotores lanternas de posição traseiras de


cor branca ou amarela.

QUESTÃO 13

Antes do registro e licenciamento, o veículo novo que portar a nota fiscal de compra e
venda pode transitar da concessionária ao órgão de trânsito do município de destino, nos
quinze dias consecutivos à data do carimbo de saída do veículo constante da nota fiscal.

QUESTÃO 14

A autorização especial para o trânsito de veículos novos, que não estejam devidamente
registrados e licenciados, é impressa em três vias, das quais, a primeira e a segunda são
colocadas respectivamente, no vidro dianteiro (para-brisa), e no vidro traseiro, e a terceira
deve ser portada pelo proprietário.

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e. Revisão 03

QUESTÃO 15

Além da gravação do número de identificação veicular (VIN) no chassi ou monobloco, os


veículos devem ser identificados, no mínimo, com os caracteres VIS (número sequencial de
produção) na coluna da porta dianteira lateral direita e no compartimento do motor.

QUESTÃO 16

Nos veículos reboques e semirreboques, as gravações do número de identificação veicular


(VIN) serão feitas, no mínimo, em um ponto do chassi.

QUESTÃO 17

Em caso de acidente, as informações referentes às últimas 24 h de operação do veículo,


presentes no do registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo, devem ficar à
disposição das autoridades competentes pelo prazo de um ano.

QUESTÃO 18

A comprovação de que um registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo


está aprovado na verificação metrológica realizada pelo Instituto Nacional de Metrologia,
Qualidade e Tecnologia - INMETRO ou entidade credenciada pode ser feita por meio da
internet.

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QUESTÃO 19

Para a extração, análise e interpretação dos dados registrados registrador instantâneo e


inalterável de velocidade e tempo, o agente fiscalizador deve ser submetido a prévio
treinamento, que pode ser de responsabilidade do fabricante ou dos órgãos incumbidos da
fiscalização.

QUESTÃO 20

As regravações do número de identificação veicular (VIN) e as eventuais substituições ou


reposições de etiquetas e plaquetas, quando necessárias, dependem de prévia autorização
da autoridade de trânsito competente, mediante comprovação da propriedade do veículo,
e só são processadas por empresas credenciadas pelo órgão executivo de trânsito da
União.

QUESTÃO 21

O registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo (TACÓGRAFO) é


equipamento obrigatório para os veículos de carga com capacidade máxima de tração
superior a 19t.

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f. Normas utilizadas

RESOLUÇÃO Nº 4/98 - Dispõe sobre o trânsito de veículos novos, nacionais ou


importados, antes do registro e do licenciamento e de veículos usados incompletos,
nacionais ou importados, antes da transferência.

Art. 1º. Permitir o transporte de cargas e pessoas em veículos novos, antes do


registro e licenciamento. Adquiridos por pessoas físicas e jurídicas, por entidades públicas e
privadas e os destinados aos concessionários para comercialização, desde que portem a
“autorização especial” segundo o modelo constante do anexo I.

Art. 1º Esta Resolução dispõe sobre a permissão para o trânsito de veículos


novos, nacionais ou importados, que transportem cargas e pessoas, antes do registro e do
licenciamento e de veículos usados incompletos, nacionais ou importados, antes da
transferência.

§ 1º. A permissão estende-se aos veículos aos veículos inacabados (chassis), do


pátio do fabricante ou do concessionário até o local da indústria encarroçadora.

§ 1º A permissão estende-se aos veículos inacabados novos ou veículos usados


incompletos, no período diurno, no percurso entre os seguintes destinos: pátio do
fabricante, concessionário, revendedor, encarroçador, complementador final, Posto
Alfandegário, cliente final ou ao local para o transporte a um dos destinatários
mencionados.

§ 2º. A “autorização especial” valida apenas para deslocamento para o


município de destino, será́ expedida para o veículo que portar os Equipamentos
Obrigatórios previstos pelo CONTRAN (adequado ao tipo de veículo), com base na Nota
Fiscal de Compra e Venda, com validade de (15) quinze dias transcorridos da data da
emissão, prorrogável por igual período por motivo de força maior.

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§ 3º. A autorização especial será́ impressa em (3) três vias, das quais, a primeira
e a segunda serão colocadas respectivamente, no vidro dianteiro (para-brisa), e no vidro
traseiro, e a terceira arquivada na repartição de trânsito expedidora.

Art. 2º. Os veículos adquiridos por autônomos e por empresas que prestam
transportes de cargas e de passageiros, poderão efetuar serviços remunerados para quais
estão autorizados, atendida a legislação especifica, as exigências dos poderes concedentes
e das autoridades com jurisdição sobre as vias públicas.

Art. 3º. Os veículos consignados aos concessionários, para comercialização, e os


veículos adquiridos por pessoas físicas, entidades privadas e públicas, a serem licenciados
nas categorias “PARTICULAR e OFICIAL”, somente poderão transportar suas cargas e
pessoas que tenham vinculo empregatício com os mesmos.

Art. 4º.Antes do registro e licenciamento, o veículo novo, nacional ou


importado que portar a nota fiscal de compra e venda ou documento alfandegário poderá́
transitar:

Art. 4º Antes do registro e licenciamento, o veículo novo ou usado incompleto,


nacional ou importado, que portar a nota fiscal de compra e venda ou documento
alfandegário poderá transitar:

I - do pátio da fábrica, da indústria encarroçadora ou concessionária e do Posto


Alfandegário, ao órgão de trânsito do município de destino, nos quinze dias consecutivos à
data do carimbo de saída do veículo, constante da nota fiscal ou documento alfandegário
correspondente;

II - do pátio da fábrica, da indústria encarroçadora ou concessionária, ao local


onde vai ser embarcado como carga, por qualquer meio de transporte;

III - do local de descarga às concessionárias ou indústrias encarroçadoras;

IV - de um a outro estabelecimento da mesma montadora, encarroçadora ou


concessionária ou pessoa jurídica interligada.

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§ 1º No caso de veículo novo comprado diretamente pelo comprador por meio
eletrônico, o prazo de que trata o inciso I será́ contado a partir da data de efetiva entrega
do veículo ao proprietário.

§ 1º No caso de veículo novo ou usado comprado diretamente pelo comprador


por meio eletrônico, o prazo de que trata o inciso I será contado a partir da data de efetiva
entrega do veículo ao proprietário.

§ 2º No caso do veículo novo doado por órgãos ou entidades governamentais, o


município de destino de que trata o inciso I será́ o constante no instrumento de doação,
cuja cópia deverá acompanhar o veículo durante o trajeto.

§ 2º No caso do veículo novo ou usado doado por órgãos ou entidades


governamentais, o município de destino de que trata o inciso I será o constante no
instrumento de doação, cuja cópia deverá acompanhar o veículo durante o trajeto

§ 3º Equiparam-se às indústrias encarroçadoras as empresas responsáveis pela


instalação de equipamentos destinados a transformação de veículos em ambulâncias,
veículos policiais e demais veículos de emergência.

§ 4º No caso do § 3º deverá ser aposto carimbo no verso da nota fiscal de


compra, com a data da saída do veículo, pela empresa responsável pela adaptação ou
transformação.

§ 5º No caso dos Estados da Região Norte do País, o prazo de que trata o inciso
I será́ de 30 (trinta) dias consecutivos.

§ 6º Para os veículos recém-produzidos, beneficiados por regime tributário


especial e para os quais ainda não foram emitidas as notas fiscais de faturamento, fica
permitido o transporte somente do pátio interno das montadoras e fabricantes para os
pátios externos das montadoras e fabricantes ou das empresas responsáveis pelo
transporte dos veículos, em um raio máximo de 10 (dez) quilômetros, desacompanhados
de nota fiscal, desde que acompanhados da relação de produção onde conste a numeração
do chassi.

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Art. 5º. Pela inobservância desta Resolução, fica o condutor sujeito à
penalidade constante do Artigo 230, inciso V, do Código de trânsito Brasileiro.

RESOLUÇÃO Nº 14/98 - Estabelece os EQUIPAMENTOS OBRIGATÓRIOS para a frota de


veículos em circulação e dá outras providências.

Art. 1oPara circular em vias públicas, os veículos deverão estar dotados dos
equipamentos obrigatórios relacionados abaixo, a serem constatados pela fiscalização e
em condições de funcionamento:

I) NOS VEÍCULOS AUTOMOTORES E ÔNIBUS ELÉTRICOS:

1) para-choques, dianteiro e traseiro;

2) protetores das rodas traseiras dos caminhões;

3) espelhos retrovisores, interno e externo;

4) limpador de para-brisa;

5) lavador de para-brisa;

6) pala interna de proteção contra o sol (pára-sol) para o condutor;

7) faróis principais dianteiros de cor branca ou amarela;

8) luzes de posição dianteiras (faroletes) de cor branca ou amarela;

9) lanternas de posição traseiras de cor vermelha;

10) lanternas de freio de cor vermelha;

11) lanternas indicadoras de direção: dianteiras de cor âmbar e traseiras de cor


âmbar ou vermelha;

12) lanterna de marcha à ré́, de cor branca;

23
13) retrorrefletores (catadióptrico) traseiros, de cor vermelha;

14) lanterna de iluminação da placa traseira, de cor branca;

15) velocímetro,

16) buzina;

17) freios de estacionamento e de serviço, com comandos independentes;

18) pneus que ofereçam condições mínimas de segurança;

19) dispositivo de sinalização luminosa ou refletora de emergência,


independente do sistema de iluminação do veículo;

20) extintor de incêndio:

21) registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo (TACÓGRAFO),


nos veículos de: transporte e condução de escolares, transporte de passageiros com mais
de 10 lugares carga com capacidade máxima de tração superior a 19t; carga com peso
bruto total superior a 4.536 quilogramas (CTB, art. 105, II)

22) cinto de segurança para todos os ocupantes do veículo;

23) dispositivo destinado ao controle de ruído do motor (SILENCIADOR),


naqueles dotados de motor a combustão;

24) roda sobressalente, compreendendo o aro e o pneu, com ou sem câmara


de ar, conforme o caso;

25)macaco, compatível com o peso e carga do veículo;

26) chave de roda;

27)chave de fenda ou outra ferramenta apropriada para a remoção de calotas;

28) lanternas delimitadoras e lanternas laterais nos veículos de carga, quando


suas dimensões assim o exigirem; 29) cinto de segurança para a árvore de transmissão em
veículos de transporte coletivo e carga;

24
RESOLUÇÃO Nº 24, DE 21 DE MAIO DE 1998 - Estabelece o critério de identificação de
veículos, a que se refere o art. 114 do Código de trânsito Brasileiro

Art. 1º Os veículos produzidos ou importados a partir de 1o de janeiro de 1999,


para obterem registro e licenciamento, deverão estar identificados na forma desta
Resolução.

Parágrafo único. Excetuam-se do disposto neste artigo os tratores, os veículos


protótipos utilizados exclusivamente para competições esportivas e as viaturas militares
operacionais das Forças Armadas.

Art. 2º A gravação do número de identificação veicular (VIN) no chassi ou


monobloco, deverá ser feita, no mínimo, em um ponto de localização, de acordo com as
especificações vigentes e formatos estabelecidos pela NBR 3 no 6066 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, em profundidade mínima de 0,2 mm.

§ 1º Além da gravação no chassi ou monobloco, os veículos serão identificados,


no mínimo, com os caracteres VIS (número sequencial de produção) previsto na NBR 3 no
6066, podendo ser, a critério do fabricante, por gravação, na profundidade mínima de 0,2
mm, quando em chapas ou plaqueta colada, soldada ou rebitada, destrutível quando de
sua remoção, ou ainda por etiqueta autocolante e também destrutível no caso de tentativa
de sua remoção, nos seguintes compartimentos e componentes:

I - na coluna da porta dianteira lateral direita;

II - no compartimento do motor;

III - em um dos para-brisas e em um dos vidros traseiros, quando existentes;

IV - em pelo menos dois vidros de cada lado do veículo, quando existentes,


excetuados os quebra-ventos.

25
§ 2o As identificações previstas nos incisos "III" e "IV" do parágrafo anterior,
serão gravadas de forma indelével, sem especificação de profundidade e, se adulterados,
devem acusar sinais de alteração.

§ 3o Os veículos inacabados (sem cabina, com cabina incompleta, tais como os


chassis para ônibus), terão as identificações previstas no § 1o, implantadas pelo fabricante
que complementar o veículo com a respectiva carroçaria.

§ 4o As identificações, referidas no §2o, poderão ser feitas na fábrica do veículo


ou em outro local, sob a responsabilidade do fabricante, antes de sua venda ao
consumidor.

§ 5o No caso de chassi ou monobloco não metálico, a numeração deverá ser


gravada em placa metálica incorporada ou a ser moldada no material do chassi ou
monobloco, durante sua fabricação.

§ 6o Para fins do previsto no caput deste artigo, o décimo dígito do VIN,


previsto na NBR 3 no 6066, será́ obrigatoriamente o da identificação do modelo do veículo.

§ 7o para os fins previstos no caput deste artigo, o décimo dígito do VIN,


estabelecido pela NBR no 6066, poderá́ ser alfanumérico. Acrescido pela Resolução 581/16

§ 8o Para os veículos tipo ciclomotores, motonetas, motocicletas e deles


derivados, a altura dos caracteres da gravação de identificação veicular (VIN) deve ter no
mínimo 4,0 (quatro) milímetros. Acrescido pela Resolução 581/16

Art. 3o Será́ obrigatória a gravação do ano de fabricação do veículo no chassi ou


monobloco ou em plaqueta destrutível quando de sua remoção, conforme estabelece o §
1° do art. 114 do Código de Trânsito Brasileiro.

Art. 4o Nos veículos reboques e semirreboques, as gravações serão feitas, no


mínimo, em dois pontos do chassi.

Art. 5o Para fins de controle reservado e apoio das vistorias periciais procedidas
pelos órgãos integrantes do Sistema Nacional de Trânsito e por órgãos policiais, por
ocasião do pedido de código do RENAVAM, os fabricantes depositarão junto ao órgão

26
máximo executivo de trânsito da União as identificações e localização das gravações,
segundo os modelos básicos.

Parágrafo único. Todas as vezes que houver alteração dos modelos básicos dos
veículos, os fabricantes encaminharão, com antecedência de 30 (trinta) dias, as localizações
de identificação veicular.

Art. 6o As regravações e as eventuais substituições ou reposições de etiquetas


e plaquetas, quando necessárias, dependerão de prévia autorização da autoridade de
trânsito competente, mediante comprovação da propriedade do veículo, e só́ serão
processadas por empresas credenciadas pelo órgão executivo de trânsito dos Estados ou
do Distrito Federal.

§ 1º As etiquetas ou plaquetas referidas no caput deste artigo deverão ser


fornecidas pelo fabricante do veículo.

§ 2º O previsto no caput deste artigo não se aplica às identificações constantes


dos incisos III e IV do § 1o do art. 2o desta Resolução.

§ 3o A regravação do número de identificação veicular (VIN) no chassi ou


monobloco, previsto no caput deste artigo, deverá ser feita, de acordo com as
especificações vigentes e formatos estabelecidos pela NBR 15180/2004 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), e suas alterações, em profundidade mínima de 0,2
(dois décimos) milímetros. Acrescido pela Resolução 581/16

§ 4o A empresa credenciada para remarcação de chassis deverá encaminhar


registro fotográfico do resultado da remarcação ao departamento de trânsito de registro
do veículo, mediante regulamentação do órgão executivo de trânsito do Estado ou do
Distrito Federal”. Acrescido pela Resolução 581/16

Art. 7o Os órgãos executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal não


poderão registrar, emplacar e licenciar veículos que estiverem em desacordo com o
estabelecido nesta Resolução.

27
RESOLUÇÃO Nº 36, DE 21 DE MAIO DE 1998

Estabelece a forma de SINALIZAÇÃO DE ADVERTÊNCIA para os veículos que, em situação


de EMERGÊNCIA, estiverem imobilizados no leito viário, conforme o art. 46 do Código de
Trânsito Brasileiro.

Art.1º O condutor deverá acionar de imediato as luzes de advertência (pisca-


alerta) providenciando a colocação do triângulo de sinalização ou equipamento similar à
DISTÂNCIA MÍNIMA DE 30 METROS da parte traseira do veículo.

Parágrafo único. O equipamento de sinalização de emergência deverá ser


instalado perpendicularmente ao eixo da via, e em condição de boa visibilidade.

RESOLUÇÃO Nº 92, DE 4 DE MAIO DE 1999

Dispõe sobre requisitos técnicos mínimos do registrador instantâneo e inalterável de


velocidade e tempo, conforme o Código de Trânsito Brasileiro.

Art. 1º O registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo pode


constituir-se num único aparelho mecânico, eletrônico ou compor um conjunto
computadorizado que, além das funções específicas, exerça outros controles.

Art. 2º Deverá apresentar e disponibilizar a qualquer momento, pelo menos, as


seguintes informações das últimas vinte e quatro horas de operação do veículo:

I. velocidades desenvolvidas;

II. distância percorrida pelo veículo;

III. tempo de movimentação do veículo e suas interrupções;

IV. data e hora de início da operação;

V. identificação do veículo;

VI. identificação dos condutores;

28
VII. identificação de abertura do compartimento que contém o disco ou de
emissão da fita diagrama.

Parágrafo único. Para a apuração dos períodos de trabalho e de repouso diário


dos condutores, a autoridade competente utilizará as informações previstas nos incisos III,
IV, V e VI.

Art. 3o A fiscalização das condições de funcionamento do registrador


instantâneo e inalterável de velocidade e tempo, nos veículos em que seu uso é
obrigatório, será́ exercida pelos órgãos ou entidades de trânsito com circunscrição sobre a
via onde o veículo estiver transitando.

§ 1o Na ação de fiscalização de que trata este artigo o agente deverá verificar e


inspecionar: (Art. 3oAlterado pela Resolução Contran no 406/2012)

I. se o registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo encontra-se


em perfeitas condições de uso;

II. se as ligações necessárias ao seu correto funcionamento estão devidamente


conectadas e lacradas e seus componentes sem qualquer alteração;

III. se as informações previstas no artigo 2o estão disponíveis, e se a sua forma


de registro continua ativa;

IV. se o condutor dispõe de disco ou fita diagrama reserva para manter o


funcionamento do registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo até o final
da operação do veículo.

V - se o registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo está


aprovado na verificação metrológica realizada pelo Instituto Nacional de Metrologia,
Qualidade e Tecnologia - INMETRO ou entidade credenciada. (Acrescentado pela Resolução
Contran no 406/2012)

§ 2º Nas operações de fiscalização do registrador instantâneo e inalterável de


velocidade e tempo, o agente fiscalizador deverá identificar-se e assinar o verso do disco

29
ou fita diagrama, bem como mencionar o local, a data e horário em que ocorreu a
fiscalização.

§ 3º A comprovação da verificação metrológica de que trata o inciso V do § 1o


poderá́ ser feita por meio de sítio do INMETRO na rede mundial de computadores ou por
meio da via original ou cópia autenticada do certificado de verificação metrológica. (NR)
(Acrescentado pela Resolução Contran no 406/2012)

Art. 4o. Para a extração, análise e interpretação dos dados registrados, o agente
fiscalizador deverá ser submetido a um prévio treinamento sob responsabilidade do
fabricante, conforme instrução dos fabricantes dos equipamentos ou pelos órgãos
incumbidos da fiscalização.

Art. 5o. Ao final de cada período de vinte quatro horas, as informações


previstas no artigo segundo ficarão à disposição da autoridade policial ou da autoridade
administrativa com jurisdição sobre a via, pelo prazo de noventa dias.

Art. 6o. Em caso de acidente, as informações referentes às últimas vinte e


quatro horas de operação do veículo ficarão à disposição das autoridades competentes
pelo prazo de um ano.

Parágrafo único. Havendo necessidade de apreensão do registrador


instantâneo e inalterável de velocidade e tempo ou do dispositivo que contenha o registro
das informações, a autoridade competente fará justificativa fundamentada.

Art. 7o. O registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo e o disco


ou fita diagrama para a aprovação pelo órgão máximo executivo de trânsito da União,
deverá ser certificado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial –INMETRO, ou por entidades por ele credenciadas.

Parágrafo Único – Para certificação, o equipamento registrador instantâneo e


inalterável de velocidade e tempo e o disco diagrama ou fita diagrama, deverão, no
mínimo, atender às especificações técnicas dos Anexos I ( para equipamentos providos de
disco diagrama) e II ( para os equipamentos eletrônicos providos de fita diagrama) e os
seguintes requisitos:

30
I. possuir registrador próprio, em meio físico adequado, de espaço percorrido,
velocidades desenvolvidas e tempo de operação do veículo, no período de vinte e quatro
horas;

II. fornecer, em qualquer momento, as informações de que trata o art. 2o desta


Resolução;

III. assegurar a inviolabilidade e inalterabilidade do registro de informações;

IV. possuir lacre de proteção das ligações necessárias ao seu funcionamento e


de acesso interno ao equipamento;

V. dispor de indicação de violação;

VI. ser constituído de material compatível para o fim a que se destina;

VII. totalizar toda distância percorrida pelo veículo;

VIII. ter os seus dispositivos indicadores iluminados adequadamente, com luz


não ofuscante ao motorista;

IX. utilizar como padrão as seguintes unidades de medida e suas frações:


quilômetro por hora (Km/h), para velocidade; hora (h) para tempo e quilômetro (km) para
espaço percorrido;

X. situar-se na faixa de tolerância máxima de erro nas indicações, conforme


Anexos I e II;

XI. possibilitar leitura fácil, direta e sem uso de instrumental próprio no local de
fiscalização, nos dados registrados no meio físico.

Art. 8o A inobservância do disciplinado nesta Resolução constitui-se em


infração de trânsito previstas nos arts. 238 e230, incisos, IX, X, XIV, com as penalidades
constantes dos arts. 258, inciso II, 259, inciso II, 262 e 266, e as medidas administrativas
disciplinadas nos arts. 270, 271 e 279 do Código de trânsito Brasileiro, não excluindo-se
outras estabelecidas em legislação específica.

31
Art.9o A violação ou adulteração do registrador instantâneo e inalterável de
velocidade e tempo sujeitará o infrator às cominações da legislação penal aplicável.

RESOLUÇÃO Nº 110, DE 24 FEVEREIRO DE 2000

Fixa o calendário para renovação do Licenciamento Anual de Veículos e revoga a


Resolução CONTRAN no 95/99.

Art. 1º Os órgãos executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal


estabelecerão prazos para renovação do Licenciamento Anual dos Veículos registrados sob
sua circunscrição, de acordo com o algarismo final da placa de identificação, respeitados os
limites fixados na tabela a seguir:

Art. 2º As autoridades, órgãos, instituições e agentes de fiscalização de trânsito


e rodoviário em todo o território nacional, para efeito de autuação e aplicação de
penalidades, quando o veículo se encontrar fora da unidade da federação em que estiver
registrado, deverão adotar os prazos estabelecidos nesta Resolução.

32
g. Gabarito

1 2 3

C E E

4 5 6

C E C

7 8 9

E C E

10 11 12

E C E

13 14 15

C E C

16 17 18

E C C

19 20 21

C E C

33
h. Comentários às questões

QUESTÃO 01 – CESPE – POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL – DPRF – 2008 (ADAPTADA)

Resolução do CONTRAN estabelece um calendário determinando os prazos finais em que


os veículos devem renovar o licenciamento anual. A respeito desse assunto, julgue o item a
seguir.

Para efeito de autuação e aplicação de penalidades referentes a não renovação de


licenciamento anual de veículos, quando o veículo se encontrar em unidade da Federação
diferente daquela em que estiver registrado, serão adotados os prazos estabelecidos pela
resolução pertinente do CONTRAN

Certo. Para fins de fiscalização de veículos provenientes de outra unidade da federação,


deve ser considerada a tabela elaborada pelo Contran em sua Resolução nº 110/00.

QUESTÃO 02 – CESPE – POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL – DPRF – 2008 (ADAPTADA)

Um veículo parado no leito da via pode atrapalhar o fluxo de veículos, além de possibilitar a
ocorrência de acidentes. Por esse e outros motivos, o CTB prescreve as providências a
serem tomadas para a imediata sinalização de advertência, como estabelecida pelo
CONTRAN. Acerca dessas providências, julgue o item.

Na condição citada, o condutor deverá acionar de imediato as luzes de advertência (pisca-


alerta) e colocar o triângulo de sinalização, ou equipamento similar, preso junto ao para-
choque traseiro do veículo.

Errado. Acionar de imediato o pisca-alerta está correto. Porém, o triângulo de sinalização


ou o equipamento similar deve estar a pelo menos 30 metros da traseira do veículo (e não
preso junto ao para-choque). Resolução do Contran nº 36/98.

34
QUESTÃO 03

A Resolução do Contran nº 4/98 dispõe sobre o trânsito de veículos novos, nacionais ou


importados, antes do registro e do licenciamento e de veículos usados incompletos,
nacionais ou importados, antes da transferência. Acerca do assunto, julgue o item abaixo.

É vedado o transporte de carga em um veículo novo, antes do seu registro e licenciamento,


no trânsito para o município de destino, ainda que porte a “autorização especial”.

Errado. A resolução autoriza o transporte de “cargas e pessoas” em veículos nessa


situação, desde que portem a referida “autorização especial”.

QUESTÃO 04

Resolução do Contran dispõe sobre os requisitos técnicos mínimos do registrador


instantâneo e inalterável de velocidade e tempo, conhecido popularmente como tacógrafo.
Ao final de cada período de 24 h, as informações do equipamento ficam à disposição da
autoridade policial ou da autoridade administrativa com jurisdição sobre a via pelo prazo
de 90 dias.

Certo. Esse é o prazo estabelecidos pela Resolução do Contran nº 92/99.

QUESTÃO 05 – CESPE – POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL – DPRF – 2008 (ADAPTADA)

Resolução do CONTRAN estabelece um calendário determinando os prazos finais em que


os veículos devem renovar o licenciamento anual. A respeito desse assunto, julgue o item a
seguir.

De acordo com o referido calendário, o último dia de janeiro é o prazo final para a
renovação do licenciamento dos veículos cujas placas de identificação terminem em 0 e 1.

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Errado. Veículos com final de placa 1 e 2 têm até o final de setembro pra renovar o
licenciamento. Para o final 9 e 0, o prazo é o último dia de dezembro. Resolução do Contran
nº 110/00.

QUESTÃO 06

Caso um automóvel possua calota em suas rodas, é equipamento obrigatório uma chave de
fenda ou outra ferramenta apropriada para a remoção da referida calota.

Certo. De acordo com a Resolução do Contran nº 14/98, neste caso será exigido
equipamento para retirar as calotas, se for necessário. É equipamento obrigatório.

QUESTÃO 07

Todos os veículos automotores que transitam nas vias terrestres abertas à circulação
devem possuir, gravados no seu chassi ou monobloco, no mínimo em um ponto de
localização, o número de identificação veicular (VIN).

Errado. Esta até é a regra estabelecida pela Resolução do Contran nº 24/98. Porém, não
são “todos” veículos, pois a norma não se aplica a tratores, veículos protótipos utilizados
exclusivamente para competições esportivas e viaturas militares operacionais das Forças
Armadas.

QUESTÃO 08 – CESPE – POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL – DPRF – 2008 (ADAPTADA)

Um veículo parado no leito da via pode atrapalhar o fluxo de veículos, além de possibilitar a
ocorrência de acidentes. Por esse e outros motivos, o CTB prescreve as providências a
serem tomadas para a imediata sinalização de advertência, como estabelecida pelo
CONTRAN. Acerca dessas providências, julgue o item.

36
Na situação considerada, o equipamento de sinalização de emergência deverá ser instalado
perpendicularmente ao eixo da via, e em condição de boa visibilidade.

Certo. Essa é exatamente a posição do equipamento de sinalização estabelecida pela


Resolução do Contran nº 36/98.

QUESTÃO 09 – CESPE – POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL – DPRF – 2008 (ADAPTADA)

Resolução do CONTRAN estabelece um calendário determinando os prazos finais em que


os veículos devem renovar o licenciamento anual. A respeito desse assunto, julgue o item a
seguir.

De acordo com o referido calendário, o último dia de junho é o prazo final para a
renovação do licenciamento dos veículos cujas placas de identificação terminem em 6.

Errado. Veículos com final de placa 6, 7 e 8 têm até o último dia de novembro pra renovar o
licenciamento. Resolução do Contran nº 110/00.

QUESTÃO 10 – CESPE – POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL – DPRF – 2008 (ADAPTADA)

Um veículo parado no leito da via pode atrapalhar o fluxo de veículos, além de possibilitar a
ocorrência de acidentes. Por esse e outros motivos, o CTB prescreve as providências a
serem tomadas para a imediata sinalização de advertência, como estabelecida pelo
CONTRAN. Acerca dessas providências, julgue o item.

Ônibus ou caminhões imobilizados temporariamente no leito viário devem usar pelo


menos dois triângulos para sinalização dos veículos.

Errado. A Resolução do Contran nº 36/98 não previu essa situação de dois triângulos para
nenhum veículo. A regra é apenas um mesmo.

37
QUESTÃO 11

Os equipamentos obrigatórios para os ônibus elétricos são os mesmos dos veículos


automotores, em regra.

Certo. A Resolução do Contran nº 14/98 estabelece no mesmo dispositivo os equipamentos


obrigatórios para “veículos automotores e ônibus elétricos”.

QUESTÃO 12

São equipamentos obrigatórios dos veículos automotores lanternas de posição traseiras de


cor branca ou amarela.

Errado. As lanternas traseiras devem ser vermelhas. Branca ou amarela pode ser a cor dos
faróis dianteiros. Resolução nº 14/98.

QUESTÃO 13

Antes do registro e licenciamento, o veículo novo que portar a nota fiscal de compra e
venda pode transitar da concessionária ao órgão de trânsito do município de destino, nos
quinze dias consecutivos à data do carimbo de saída do veículo constante da nota fiscal.

Certo. Regra prevista na Resolução do Contran nº 04/98. No caso dos Estados da Região
Norte do País, o prazo é de 30 dias consecutivos.

QUESTÃO 14

A autorização especial para o trânsito de veículos novos, que não estejam devidamente
registrados e licenciados, é impressa em três vias, das quais, a primeira e a segunda são
colocadas respectivamente, no vidro dianteiro (para-brisa), e no vidro traseiro, e a terceira
deve ser portada pelo proprietário.

38
Errado. A terceira via é arquivada na repartição de trânsito. Resolução nº 4/98.

QUESTÃO 15

Além da gravação do número de identificação veicular (VIN) no chassi ou monobloco, os


veículos devem ser identificados, no mínimo, com os caracteres VIS (número sequencial de
produção) na coluna da porta dianteira lateral direita e no compartimento do motor.

Certo. Além disso, a Resolução do Contran nº 24/98 cita os seguintes locais: em um dos
para-brisas e em um dos vidros traseiros, quando existentes; e em pelo menos dois vidros
de cada lado do veículo, quando existentes, excetuados os quebra-ventos.

QUESTÃO 16

Nos veículos reboques e semirreboques, as gravações do número de identificação veicular


(VIN) serão feitas, no mínimo, em um ponto do chassi.

Errado. Para esses veículos, a Resolução nº 24/98 cita “no mínimo, em dois pontos do
chassi”.

QUESTÃO 17

Em caso de acidente, as informações referentes às últimas 24 h de operação do veículo,


presentes no do registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo, devem ficar à
disposição das autoridades competentes pelo prazo de um ano.

Certo. Ocorrendo acidente, o prazo é maior do que o de 90 dias. Resolução do Contran nº


92/99.

39
QUESTÃO 18

A comprovação de que um registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo


está aprovado na verificação metrológica realizada pelo Instituto Nacional de Metrologia,
Qualidade e Tecnologia - INMETRO ou entidade credenciada pode ser feita por meio da
internet.

Certo. Além de verificação no site do INMETRO, cabe a comprovação por meio da via
original ou cópia autenticada do certificado de verificação metrológica. Resolução nº
92/99.

QUESTÃO 19

Para a extração, análise e interpretação dos dados registrados registrador instantâneo e


inalterável de velocidade e tempo, o agente fiscalizador deve ser submetido a prévio
treinamento, que pode ser de responsabilidade do fabricante ou dos órgãos incumbidos da
fiscalização.

Certo. A Resolução nº 92/99 permite as duas possibilidades.

QUESTÃO 20

As regravações do número de identificação veicular (VIN) e as eventuais substituições ou


reposições de etiquetas e plaquetas, quando necessárias, dependem de prévia autorização
da autoridade de trânsito competente, mediante comprovação da propriedade do veículo,
e só são processadas por empresas credenciadas pelo órgão executivo de trânsito da
União.

Errado. Essas empresas devem ser credenciadas perante os DETRAN, não pelo DENATRAN.
Resolução nº 24/98.

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QUESTÃO 21

O registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo (TACÓGRAFO) é


equipamento obrigatório para os veículos de carga com capacidade máxima de tração
superior a 19t.

Certo. Além dos veículos escolares, de carga com PBT acima de 4.536 kg, de passageiros
com mais de 10 ligares, a Resolução nº 4/98 estabelece essa obrigação.

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