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§ 5º O ressarcimento a que se refere o parágrafo anterior poderá ser feito a servidor do gabinete
da autoridade interessada, a servidor da Assessoria de Relações Institucionais e Cerimonial responsável por
evento que envolva a representação do cargo ou ao titular de Secretaria do TCU no Estado.
§ 6º Os veículos de serviços destinam-se ao transporte de materiais do TCU e de pessoal a
serviço, bem como à prestação de serviços de segurança institucional e de segurança às autoridades
indicadas nos §§ 1º e 2º deste artigo.
§ 7º Os veículos de transporte coletivo destinam-se à locomoção de pessoal a serviço.
§ 8º Os horários e itinerários do transporte de uso coletivo serão definidos pela Secretaria-Geral
de Administração (Segedam).
Art. 4º Para os fins do disposto nesta Portaria, os estagiários e colaboradores eventuais são
equiparados a pessoal a serviço, quando no estrito cumprimento de atividades solicitadas pela
Administração.
Art. 5º Incumbe à Segedam propor normas e diretrizes para a gestão dos veículos oficiais, bem
como conduzir e implantar as iniciativas correspondentes.
Art. 6º Na aplicação desta Portaria, a Segedam deverá considerar todos os modelos de
contratação praticados no mercado para prestação dos serviços de transporte de material e pessoas e adotar
aquele que se demonstrar vantajoso, eficiente e oportuno.
Art. 7º É vedado o uso dos serviços de transporte terrestre de que trata esta Portaria:
I - para provimento de serviços de transporte coletivo a partir da residência - ou do local de
hospedagem - ao local de trabalho e vice-versa;
II - nos sábados, domingos e feriados, exceto para eventual desempenho de encargos inerentes
ao exercício da função pública ou na hipótese de prestação de serviços de segurança às autoridades
indicadas nos §§ 1º e 2º do artigo 3º;
III - para transporte individual da residência ao local de trabalho e vice-versa;
IV - para transporte a locais de embarque e desembarque, na origem e no destino, em viagens
a serviço, quando houver o pagamento do adicional de embarque e desembarque;
V - em excursões de lazer ou passeios;
VI - no transporte de familiares de servidor público ou de pessoas estranhas ao serviço público;
VII - no traslado internacional de servidores ou colaboradores; e
VIII - no transporte de bens e materiais estranhos ao serviço público.
§ 1º É vedada também a guarda dos veículos oficiais em garagem residencial, exceto quando
houver autorização expressa da Segedam ou de Secretário do TCU no Estado, devidamente motivada.
§ 2º As restrições previstas nos incisos III e IV deste artigo não se aplicam às
autoridades indicadas nos §§ 1º e 2º do artigo 3º.
Art. 8º Os custos relativos ao serviço de transporte terrestre utilizado em desconformidade com
esta Portaria deverão ser restituídos por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU), com reversão
para a dotação própria se ocorrer dentro do exercício financeiro e reversão para o Tesouro Nacional na
ocorrência em exercício diverso.
Art. 9º A responsabilidade pelo pagamento de multas advindas de infrações às normas de
trânsito, aplicadas aos veículos oficiais, caberá ao condutor, exceto se este comprovar a improcedência da
infração, por procedimento previsto no Código de Trânsito Brasileiro, junto aos órgãos competentes.
Parágrafo único. Caso a responsabilidade da infração seja de condutor terceirizado, o
pagamento da multa de trânsito deverá ser realizado pelo condutor, sendo a empresa contratada responsável
solidária, observadas as condições estabelecidas nos contratos em vigor.
Art. 10. Em caso de acidente, sinistro ou dano causado a terceiro, o condutor responderá perante
a Administração em ação regressiva.
Parágrafo único. Caso o condutor seja terceirizado, o pagamento dos custos relativos ao
acidente, sinistro ou dano causado a terceiro será de responsabilidade do condutor, sendo a empresa
contratada responsável solidária, observadas as condições estabelecidas nos contratos em vigor.
Art. 11. A não observância dos dispositivos desta Portaria sujeita os infratores, isolada ou
cumulativamente, a sanções administrativas, civis e penais, nos termos da legislação pertinente,
assegurados aos envolvidos o contraditório e a ampla defesa.
Art. 12. Fica revogada a Portaria-TCU nº 266, de 4 de junho de 1997.
Art. 13. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.