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BTCU Administrativo | Ano 52 | n° 239 | Segunda-feira, 16/12/2019 5

PORTARIA-TCU Nº 389, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2019

Dispõe sobre a utilização dos serviços de transporte


terrestre no âmbito do Tribunal de Contas da União.

O TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO, no uso de suas competências constitucionais, legais


e regulamentares,
considerando o estabelecido na Lei nº 1.081, de 13 de abril de 1950, quanto ao uso de carros
oficiais, e na Lei nº 9.327, de 9 de dezembro de 1996, acerca da condução de veículo oficial;
considerando, como referência, o Decreto nº 9.287, de 15 de fevereiro de 2018, que dispõe
sobre a utilização de veículos oficiais pela administração pública federal direta, autárquica e fundacional;
considerando a Política Institucional de Sustentabilidade do Tribunal de Contas da União,
positivada pela Resolução-TCU nº 268, de 4 de março de 2015;
considerando a Resolução-TCU nº 71, de 21 de agosto de 1996, que dispõe sobre a utilização
de veículos de transporte rodoviário do Tribunal, e a Resolução-TCU nº 261, de 11 de junho de 2014, que
dispõe sobre a Política de Segurança Institucional e o Sistema de Gestão de Segurança Institucional do
Tribunal de Contas da União; e
considerando os estudos e os pareceres constantes do processo nº TC-039.458/2019-9, resolve:
Art. 1º O uso dos serviços de transporte terrestre no âmbito do Tribunal de Contas da União,
observados a legislação de regência da matéria e os eventuais limites e vedações estabelecidos pelas leis
orçamentárias anuais, obedece ao disposto nesta Portaria.
Parágrafo único. A emissão de passagens e as indenizações relativas a viagens a serviço são
reguladas em ato específico.
Art. 2º Os serviços de transporte terrestre de que trata esta Portaria destinam-se exclusivame nte
ao serviço público e poderão ser prestados por meio de veículos oficiais.
Parágrafo único. Consideram-se veículos oficiais os de propriedade do TCU ou os contratados
de prestadores de serviços.
Art. 3º Com base na Resolução-TCU nº 71, de 21 de agosto de 1996, os veículos oficiais no
âmbito do TCU são classificados quanto à utilização nas seguintes categorias:
I - veículos de representação;
II - veículos de natureza especial;
III - veículos de serviço; e
IV - veículos de transporte coletivo.
§ 1º Os veículos de representação são de uso exclusivo do Presidente do TCU.
§ 2º Os veículos de natureza especial são de uso exclusivo dos Ministros, Ministros-Substitutos,
Procurador-Geral e Subprocuradores-Gerais do Ministério Público junto ao Tribunal.
§ 3º Os veículos de representação e os de natureza especial poderão ser utilizados em todos os
deslocamentos, no território nacional, das autoridades indicadas nos §§ 1º e 2º deste artigo, bem como
poderão ter identificação própria.
§ 4º Na localidade em que inexistirem veículos de representação ou de natureza especial
disponíveis, próprios ou contratados, e houver necessidade de representação do cargo ou proteção da
incolumidade física das autoridades indicadas nos §§ 1º e 2º deste artigo, poderá ser realizada, no interesse
da Administração, contratação temporária de serviço de transporte terrestre de passageiros, inclusive por
ressarcimento de despesas.

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§ 5º O ressarcimento a que se refere o parágrafo anterior poderá ser feito a servidor do gabinete
da autoridade interessada, a servidor da Assessoria de Relações Institucionais e Cerimonial responsável por
evento que envolva a representação do cargo ou ao titular de Secretaria do TCU no Estado.
§ 6º Os veículos de serviços destinam-se ao transporte de materiais do TCU e de pessoal a
serviço, bem como à prestação de serviços de segurança institucional e de segurança às autoridades
indicadas nos §§ 1º e 2º deste artigo.
§ 7º Os veículos de transporte coletivo destinam-se à locomoção de pessoal a serviço.
§ 8º Os horários e itinerários do transporte de uso coletivo serão definidos pela Secretaria-Geral
de Administração (Segedam).
Art. 4º Para os fins do disposto nesta Portaria, os estagiários e colaboradores eventuais são
equiparados a pessoal a serviço, quando no estrito cumprimento de atividades solicitadas pela
Administração.
Art. 5º Incumbe à Segedam propor normas e diretrizes para a gestão dos veículos oficiais, bem
como conduzir e implantar as iniciativas correspondentes.
Art. 6º Na aplicação desta Portaria, a Segedam deverá considerar todos os modelos de
contratação praticados no mercado para prestação dos serviços de transporte de material e pessoas e adotar
aquele que se demonstrar vantajoso, eficiente e oportuno.
Art. 7º É vedado o uso dos serviços de transporte terrestre de que trata esta Portaria:
I - para provimento de serviços de transporte coletivo a partir da residência - ou do local de
hospedagem - ao local de trabalho e vice-versa;
II - nos sábados, domingos e feriados, exceto para eventual desempenho de encargos inerentes
ao exercício da função pública ou na hipótese de prestação de serviços de segurança às autoridades
indicadas nos §§ 1º e 2º do artigo 3º;
III - para transporte individual da residência ao local de trabalho e vice-versa;
IV - para transporte a locais de embarque e desembarque, na origem e no destino, em viagens
a serviço, quando houver o pagamento do adicional de embarque e desembarque;
V - em excursões de lazer ou passeios;
VI - no transporte de familiares de servidor público ou de pessoas estranhas ao serviço público;
VII - no traslado internacional de servidores ou colaboradores; e
VIII - no transporte de bens e materiais estranhos ao serviço público.
§ 1º É vedada também a guarda dos veículos oficiais em garagem residencial, exceto quando
houver autorização expressa da Segedam ou de Secretário do TCU no Estado, devidamente motivada.
§ 2º As restrições previstas nos incisos III e IV deste artigo não se aplicam às
autoridades indicadas nos §§ 1º e 2º do artigo 3º.
Art. 8º Os custos relativos ao serviço de transporte terrestre utilizado em desconformidade com
esta Portaria deverão ser restituídos por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU), com reversão
para a dotação própria se ocorrer dentro do exercício financeiro e reversão para o Tesouro Nacional na
ocorrência em exercício diverso.
Art. 9º A responsabilidade pelo pagamento de multas advindas de infrações às normas de
trânsito, aplicadas aos veículos oficiais, caberá ao condutor, exceto se este comprovar a improcedência da
infração, por procedimento previsto no Código de Trânsito Brasileiro, junto aos órgãos competentes.
Parágrafo único. Caso a responsabilidade da infração seja de condutor terceirizado, o
pagamento da multa de trânsito deverá ser realizado pelo condutor, sendo a empresa contratada responsável
solidária, observadas as condições estabelecidas nos contratos em vigor.

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Art. 10. Em caso de acidente, sinistro ou dano causado a terceiro, o condutor responderá perante
a Administração em ação regressiva.
Parágrafo único. Caso o condutor seja terceirizado, o pagamento dos custos relativos ao
acidente, sinistro ou dano causado a terceiro será de responsabilidade do condutor, sendo a empresa
contratada responsável solidária, observadas as condições estabelecidas nos contratos em vigor.
Art. 11. A não observância dos dispositivos desta Portaria sujeita os infratores, isolada ou
cumulativamente, a sanções administrativas, civis e penais, nos termos da legislação pertinente,
assegurados aos envolvidos o contraditório e a ampla defesa.
Art. 12. Fica revogada a Portaria-TCU nº 266, de 4 de junho de 1997.
Art. 13. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

JOSÉ MUCIO MONTEIRO

PORTARIA-TCU Nº 390, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2019.

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO, no uso da atribuição que lhe


confere o art. 70, inciso III, da Lei nº 8.443, de 16 de julho de 1992, e tendo em vista as informaçõe s
constantes do processo nº TC-012.466/2017-4, resolve:
CONCEDER APOSENTADORIA voluntária, com proventos integrais, à servidora MARIA
ADELAIDE DOS SANTOS DO BOMFIM, CPF nº 258.500.161-04, matrícula 1949-6, no cargo de
Técnico Federal de Controle Externo, Área Apoio Técnico e Administrativo, Especialidade Técnica
Administrativa, Classe Especial, Padrão 13, do Quadro de Pessoal da Secretaria deste Tribunal, com
fundamento no artigo 3º da Emenda Constitucional nº 47, de 5 de julho de 2005, acrescidos da vantage m
prevista no artigo 67 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, assegurada pelo art. 13 da Lei nº 9.624,
de 2 de abril de 1998.

JOSÉ MUCIO MONTEIRO

(Publicado no DOU Edição nº 242 de 16/12/2019, Seção 2, p. 55)

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