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22/03/2021 AVA UNINOVE

Artrologia do Esqueleto Axial e


Apendicular
COMPREENDER A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DAS ARTICULAÇÕES (ARTROLOGIA) PARA A
COMPREENSÃO DO APARELHO LOCOMOTOR, BEM COMO O MOVIMENTO DO CORPO HUMANO.

AUTOR(A): PROF. FABIO HENRIQUE MANOCCHI

AUTOR(A): PROF. ALVARO ADOLFO VILAS BOAS CASTILHO

Legenda: ESQUELETO AXIAL

Componentes articulares do esqueleto axial

Como existem muitos ossos na cabeça, o número de articulações é bem grande, sendo a maioria do tipo
fibrosa.

 
    Articulações fibrosas da cabeça
 
(Suturas)

1.     Sagital

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Localizada entre os ossos parietais. Recebe esse nome em virtude do seu formato, que lembra uma seta. O
plano sagital, quando alinhado com a sutura, é chamado de sagital mediano e divide o corpo em duas
metades espelhadas.
 

2.     Coronal

O nome dessa sutura é referente ao termo latino coronalis, que significa coroa, porque era o local em que a
borda da coroa nos reis repousava. Antigamente o plano frontal era chamado de coronal por causa dessa

sutura que está entre os ossos parietal e frontal.


 
3.     Escamosa

                        
Sutura escamosa entre os ossos temporal e parietal (Temporoparietais).
 
4.     Lambdóidea

Essa sutura recebeu esse nome em virtude de seu formato associado à letra grega lambda. Está localizada
entre os ossos parietal e occipital.
 
(Gonfoses)
Articulações nos dentes.

 
(Sindesmose)
Radioulnar / Tibiofibular.
 
 

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Articulação sinovial da cabeça  

 
(Temporomandibular)

Os movimentos das mandíbulas podem ser realizados graças a essa única articulação sinovial da cabeça. Os
movimentos deslizantes de protusão e retrusão ocorrem entre o osso temporal e o disco articular. Os
movimentos de dobradiça de abaixamento, elevação e rotação ocorrem no compartimento inferior.
 

Articulações sinoviais do pescoço


 
                               I.        (Articulação atlantoccipital)

É a articulação entre a face articular do occipital, chamada de côndilo, com a primeira vértebra, chamada de
atlas. Este osso recebeu esse nome em virtude do gigante mitológico de força descomunal que sustenta o
mundo nos ombros. Assim, o atlas sustenta a cabeça (mundo). Nessa articulação os movimentos de flexão e
extensão são permitidos.

 
                              II.         (Articulação atlantoaxial)

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Articulação entre atlas e áxis que permite movimentos de rotação. O osso áxis é a segunda vértebra e em
virtude de o atlas girar sobre ela em um eixo ele ganhou esse nome.

Legenda: ARTICULAçõES DO MANDíBULA ( ATM )

Coluna Vertebral
 

Para manter todos os ossos próximos, mas ao mesmo tempo garantir certa mobilidade, sustentação e
proteção, há basicamente três tipos de articulações: cartilagínea, do tipo sínfise entre corpos das vértebras;

sinovial, entre processos articulares; e fibrosa, entre as lâminas e processos espinhosos.


Para manter as vinte e seis vértebras e o sacro próximos, há um grande número de ligamentos.

 
a.      Discos intervertebrais

As articulações dos corpos das vértebras ocorrem por meio de sínfise com discos intervertebrais fibrosos.
Cada disco é composto de uma firme porção exterior, chamada de anel fibroso, e uma porção central mais

mole (núcleo pulposo).


 

b.     Entre processo articular superior e inferior

Entre os processos articulares, há articulações sinoviais planas envolvidas por cápsula articular.

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Legenda: LIGAMENTOS DA COLUNA VERTEBRAL

Articulações do Tórax

 
Embora os movimentos das articulações da caixa torácica sejam frequentes, a maioria associada à

ventilação, a amplitude de movimento de cada articulação é relativamente pequena.

 
a.      Articulação esternocostal

O primeiro par de cartilagens costais articula-se com o manúbrio do esterno por meio de uma camada fina e

densa de fibrocartilagem (sincondrose). O segundo ao sétimo par de cartilagens costais se articulam com o
esterno por meio de articulações sinoviais.

b.     Articulação costovertebral

A costela típica forma duas articulações posteriores com a coluna vertebral.

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Legenda: ARTICULAçõES DO QUADRIL (COXO-FEMORAL)

Movimentos da articulação do quadril

A articulação do quadril é triaxial, ou seja, permite movimentos de flexão, extensão, abdução, adução,
rotação e circundução. O grau de flexão e extensão possíveis na articulação do quadril depende da posição
do joelho, por exemplo, se o joelho estiver flexionado, com os músculos isquiotibiais relaxados, o quadril

pode ser flexionado ativamente até que a coxa alcance o abdome. Parte do movimento  é resultado das
articulações da coluna vertebral. A amplitude do movimento  de extensão é limitada pelo ligamento
iliofemoral, portanto o quadril só pode  ser estendido um pouco além do eixo vertical. A partir da posição

anatômica, a amplitude de abdução é geralmente um pouco maior do que a adução.


 
Componentes articulares ( Coxo-femoral ).
 

a.      Cápsula articular

Abrange desde os lábios do acetábulo até o colo do fêmur. Internamente 

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é revestida pela membrana sinovial. Possui uma camada fibrosa externa forte e uma membrana sinovial
interna.

 
b.     Ligamento
                               I.         Ligamento da cabeça do fêmur 
Trata-se de um ligamento intra e extracapsular que auxilia na fixação 

da cabeça do fêmur ao acetábulo.


                              II.         Elementos estabilizadores 
Quatro músculos auxiliam na estabilização da articulação do quadril: 

reto femoral, glúteo mínimo, iliopsoas e obturador externo.


 
 

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Legenda: ARTICULAçõES DO MEMBRO INFERIOR

Articulações do membro inferior


 
Movimentos da articulação do joelho

A flexão e a extensão são os principais movimentos do joelho. Quando flexionado, é possível realizar a
rotação, entretanto com amplitude reduzida. No momento em que o indivíduo está em pé com o joelho

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estendido, o joelho trava passivamente em virtude da rotação medial dos côndilos femorais sobre o platô
tibial. Os músculos da coxa e da perna podem relaxar, sem tornar o joelho muito instável. 

Para destravar o joelho, o músculo poplíteo se contrai e rotaciona o fêmur lateralmente, cerca de 5 graus
sobre o platô, o que permite a flexão do joelho.
 

Componentes articulares do Joelho


 
a.      Cápsula

A cápsula articular do joelho insere-se próxima às cartilagens articulares. 


A cápsula articular do joelho é independente da cápsula articular tibiofibular proximal. Apresenta uma
bolsa suprapatelar quando o joelho está estendido.

A membrana sinovial reveste a face profunda da cápsula e apresenta as mesmas características.


 
b.     Menisco (medial e lateral)

Dispostos nas margens periféricas dos côndilos tibiais e ligados a esse osso por frênulos fixados em cada
extremidade. A face periférica é aderente à cápsula articular, a face axial é recoberta por cartilagem hialina

e a face inferior é aplicada ao côndilo correspondente. O menisco medial é mais estreito e mais longo,
enquanto o menisco lateral é mais largo, menos longo e seu formato quase chega a ser parecido com a letra
O. São estruturas passíveis de ligeira deformação durante o movimento, porém fortemente presas por
ligamentos.

 
c.      Ligamento

A articulação do joelho é intensamente solicitada em termos mecânicos, por isso possui rede ligamentar
muito potente. São cinco ligamentos extracapsulares: da patela, colateral fibular, colateral tibial, poplíteo
oblíquo e poplíteo arqueado.
                               I.         Ligamento da patela

O ligamento da patela é a parte distal do tendão do músculo quadríceps femoral. É uma faixa fibrosa,
espessa e forte que segue do ápice da patela até a tuberosidade da tíbia. Lateralmente, a patela é

estabilizada pelos retináculos.

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                              II.         Cruzado anterior

Os ligamentos cruzados se entrelaçam no interior da cápsula articular, como a letra X, e limitam a rotação

da tíbia com o fêmur.O ligamento cruzado anterior é o mais fraco dos ligamentos. Também impede o
deslocamento posterior do fêmur sobre a tíbia
                            III.         Cruzado posterior

É o mais forte dos ligamentos cruzados e impede o deslocamento posterior da tíbia sobre o fêmur.
                            IV.         Colateral tibial

Quando o joelho está estendido os ligamentos colaterais encontram-se tensionados, durante a flexão
tornam-se frouxos, permitindo e limitando a rotação do joelho.
                             V.         Colateral fibular

                            VI.         Transverso


 
 

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Legenda: ARTICULAçõES DO JOELHO

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Articulação da perna

Articulação fibrosa – membrana interóssea

Os corpos da tíbia e fíbula são unidos por uma membrana interóssea densa formada por fibras oblíquas,
importante para a estabilização do tornozelo.
 

Tornozelo

Está localizado entre as extremidades distais da tíbia e da fíbula, e a parte superior do tálus. Na tíbia, a
superfície articular é formada pela face inferior 
da epífise distal da tíbia e pela face lateral do maléolo medial. Na fíbula, contribui com uma das duas faces
articulares do maléolo lateral. Existem dois ligamentos principais: ligamento colateral lateral e ligamento
colateral medial; e um ligamento acessório. Durante a dorsiflexão, a parte larga do tálus encaixa-se entre a

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fíbula e a tíbia, provocando seu afastamento. O mesmo ocorre com o movimento inverso. Em consequência,

ocorre a oscilação  do tálus, que se manifesta por uma instabilidade do tornozelo. Essa situação  é algumas
vezes produzida com o uso de saltos altos nas mulheres e o risco de entorse de tornozelo aumenta.
 
 
Articulação do tornozelo

Ligamento colateral medial
Ligamento colateral lateral
 

Legenda: ARTICULAçõES DO TORNOZELO

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Legenda: ARTICULAçõES DO Pé

Articulações dos membros superiores

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Legenda: ARTICULAçõES DO MEMBRO SUPERIOR

Articulações do cíngulo do membro superior


 

Articulação do ombro

Ligamento coracoumeral
Ligamentos da escápula

Ligamento coracoacromial

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Legenda: ARTICULAçõES DO OMBRO (LIGAMENTOS)

Movimentos da articulação do cotovelo

A articulação do cotovelo faz movimentos de flexão e extensão. Dezessete músculos atravessam essa
articulação e estendem-se até o antebraço e a mão; 
a maioria deles pode afetar os movimentos do cotovelo. Por sua vez, a função  e a eficiência nos outros
movimentos que efetuam são afetadas pela posição 

do cotovelo. Os músculos que atuam diretamente nessa articulação são cinco: tríceps braquial, ancôneo,
bíceps braquial, braquial e braquiorradial.

A articulação do cotovelo não atua precisamente como uma dobradiça. 


As curvaturas das superfícies articulares, particularmente a curvatura medial  da tróclea, são tais que,
durante a extensão, o ângulo que o antebraço supinado faz com o braço torna-se evidente. O grau de
curvatura da tróclea varia de frente para trás. Isso modifica o ângulo que a ulna faz com o úmero, e, como

consequência,  a extremidade inferior da ulna se move lateralmente durante a extensão  e medialmente


durante a flexão.

A luxação posterior da articulação do cotovelo pode ocorrer quando crianças  caem sobre as mãos com os

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cotovelos flexionados. Também pode ocorrer por hiperextensão ou um golpe que desloca a ulna
posterolateralmente. É frequente a ruptura do ligamento colateral ulnar e pode haver fratura associada da

cabeça do rádio ou do processo coronoide.


 
Componentes articulares Cotovelo
 
a.    Cápsula articular

A membrana fibrosa da cápsula articular envolve a articulação do cotovelo. 

A membrana sinovial reveste a superfície interna da membrana fibrosa 


da cápsula e as partes não articulares intracapsulares do úmero. A cápsula 
é fraca nas porções anterior e posterior, mas é fortalecida de cada lado por ligamentos colaterais.
 
b.     Ligamentos

Os ligamentos colaterais do cotovelo são faixas triangulares fortes, que são espessamentos mediais e

laterais da membrana fibrosa da cápsula articular. O ligamento colateral radial é lateral e semelhante a um
leque, estende-se 
do epicôndilo lateral do úmero e funde-se com o ligamento anular da cabeça do rádio. Esse ligamento, por
sua vez, circunda a cabeça do rádio e o mantém próximo da incisura radial na ulna. Forma a articulação
radioulnar proximal, que permite movimentos de pronação e supinação do antebraço. O ligamento colateral
ulnar é medial e triangular. Estende-se do epicôndilo medial 
do úmero até o processo coronoide e olécrano da ulna.

 
 
Componentes articulares
 
Antebraço
 
                               I.         Articulação radioulnar proximal

É uma articulação sinovial do tipo trocóidea, que permite movimento da cabeça do rádio ao redor da ulna. É
mantida pelo ligamento anular e com a incisura radial cria um anel que circunda toda a cabeça do rádio.
 
                              II.         Articulação radioulnar distal

É uma articulação sinovial do tipo trocoidea. O rádio move-se em torno da extremidade distal da ulna.

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Punho

Também chamada de articulação radiocarpal. É uma articulação sinovial do tipo condoloide (elipsoide). A
posição aproximada da articulação é indicada por uma linha que une os processos estiloides do rádio e da
ulna. Possui alguns ligamentos para reforçá-la.

 
Mão

É dividida em articulações intercarpais, carpometacarpais e intermetacarpais, metacarpofalângicas e


interfalângicas.

Legenda: ARTICULAçõES DA MãO E DO PUNHO.

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Legenda: ARTICULAçõES DO COTOVELO E SINDESMOSE RADIOULNAR (INTEROSSEA)

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