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1 Mari Gomes- T32

Anatomia do sistema articular

• o sistema locomotor é composto pelo sistema esquelético, sistema articular e sistema muscular

• Relembrando as funções do sistema esquelético: sustentação, conformação corporal, função de alavanca no


movimento, função hematopoiética, proteção de órgãos nobres, armazenamento de íons como cálcio e fosfato

• o sistema locomotor depende de outros sistemas, como o sistema circulatório, nervoso, respiratório

• as articulações ( antigamente denominadas junturas) são responsáveis pela união de dois ou mais ossos,
permitindo nossa mobilidade

• ex: articulação glenoumeral (articulação do ombro, que tem grau 3 de mobilidade), articulação do cotovelo
(formado pela extremidade distal do úmero, e extremidades proximais do rádio e da ulna), articulação do quadril (
formado pelo acetábulo do quadril e pela cabeça do fêmur), articulação do joelho (formada pela extremidade distal
do fêmur, extremidade proximal da tíbia e patela)

Classificação das articulações quanto a Constituição tecidual


• engloba três grupos : articulações fibrosas
(sinartroses), cartilaginosas (anfiartroses) e
sinoviais (diartroses)

- articulações fibrosas (sinartroses): são


praticamente imóveis; os ossos se unem por
meio de tecido conjuntivo fibroso; tem 3
subdivisões:

1> suturas: presentes apenas no crânio; podem


ser planas (as margens de contato ósseo são
planas; é o caso da sutura internasal, sutura
intermaxilar; sutura palatina mediana, sutura
palatina transversa), serrátil ou denteada (local
de União óssea tem aspectos de dente de serra
e, é o caso da maior parte das suturas do crânio; ex: sutura coronal, sutura sagital, sutura lambdoidea), escamosas (
quando as margens de contato ósseo estão sobrepostas, gerando uma união em bisel; ex: sutura escamosa, na qual
se vê uma sobreposição da parte escamosa do temporal com osso parietal) ou esquindilese ( estrutura que ocorre
entre a fenda de um osso e a crista de outro osso; ex: esquindilese que ocorre na Norma basilar externa do crânio
entre o osso vômer e o osso esfenoide)

Obs: conforme ocorre o processo de envelhecimento do indivíduo, ocorre o processo chamado sinostose, ou seja,
fusão de dentro para fora das suturas cranianas; já no crânio Neonato, existem espaços membranáceos entre os
ossos para permitir a passagem do bebê pelo canal do parto e o crescimento encefálico do bebê no sentido ântero-
posterior e latero lateral; abaulamentos e depressões na região do fontículo anterior podem indicar , inclusive
desnutrição, desidratação e outros; já convexidades protuberantes nessa área podem indicar meningite, hidrocefalia
e outros casos. O ultrassom transfontanelar, realizado na Fontanela anterior antes de seu fechamento pode
identificar hemorragias transcranianos, malformações congênitas.
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( fontículo anterior fecha em média de 12 a


18 meses. O fonticulo posterior de 3 a 6
meses; fonticulo ânterolateral de 3 a 24
meses e póstero lateral de 6 a 24 meses);
presença da sutura frontal é normal até os 8
anos de idade, mas caso permaneça para
além dessa idade passa a ser chamada
sutura metópica.

As suturas podem sofrer um processo de fechamento


precoce, denominado craniossinostose; isso pode
desencadear deformidades encefálicas, assimetrias e até
mesmo lesões neurológicas. Fechamento precoce da sutura
sagital é chamado escafocefalia, e desencadeia falha no
crescimento látero lateral do encéfalo e formação de um
crânio cuneiforme e possíveis assimetrias.

Fechamento precoce da sutura coronal é chamado


braquicefalia, e faz com que o encéfalo Cris apenas no sentido
lateral lateral, e não no sentido ântero-posterior; O resultado é
um crânio mais achatado.

Fechamento precoce da sutura frontal é chamado


trigonocefalia, e o resultado é um crânio em formato
de quilha de navio (formato triangular)
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2> sindesmoses: ocorre quando duas peças ossos se articulam à distância por meio de tecido conjuntivo fibroso;
no esqueleto, aparece entre a tíbia e a fíbula (sindesmose tíbulo-fibular, unida pela membrana interóssea; essa
sindesmose é ponto de fixação de músculos da perna); Outro exemplo é a sindesmose rádio-ulnar ( localizado no
corpo do rádio e da ulna, no antebraço; é ponto de fixação de músculos que atuam no movimento da mão) se na
aula prática professora apontar a região existente entre os dois ossos articulados na sindesmose, a estrutura
correspondente é membrana interóssea, e a classificação é que seria sindesmose ( tibiofibular ou rádio-ulnar)

3> gonfoses ou sindesmose dentoalveloar: ocorre


entre o dente e os alvéolos dentários, entre os quais há
uma pequena quantidade de tecido conjuntivo
(periodonto)

- articulações cartilagíneas (anfiartroses): se unem por meio de tecido cartilaginoso, o qual pode ser cartilagem
hialina ou fibrocartilagem; tem pouca mobilidade e se subdividem em:

1> sincondroses: os ossos se articulam por meio de


cartilagem hialina (cartilagem de crescimento); essas
articulações são chamadas primárias ou temporárias, pois
com o tempo São substituídas por tecido ósseo, quando
cessa o período de crescimento; ex: sincondrose esfeno-
occipital, na base externa do crânio;

outro exemplo é a sincondrose da primeira costela com o


manúbrio do esterno e a lâmina ou disco epifisial, na
metáfise nos ossos longos (permite o crescimento dos ossos
longos em sentido longitudinal; quando se ossifica, essa
lâmina deixa una impressão chamada linha epifisial).
Inclusive, a presença da lâmina epifisial pode ser usada para
determinação da idade óssea do indivíduo mediante radiografias

2> sínfises: os ossos são unidos por fibrocartilagem; são


consideradas articulações secundárias ou permanentes, pois
não calcificam com o avançar da idade; é o caso do disco
intervertebral ( une os corpos vertebrais e permite mobilidade
e amortecimento de impactos da coluna vertebral)e da sínfise
púbica ( os ossos púbicos se articulam entre si através de suas
faces sinfisiais, formando assim a sínfise púbica).
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- articulações sinoviais (diartroses) : permitem maior


amplitude de movimento; os ossos não são unidos por
tecido, mas ficam justapostos em uma cavidade articular,
sendo unidos pela cápsula articular

Apresentam como características constantes:

• há uma cavidade articular separando os ossos


justapostos

• unindo esses ossos externamente, observa-se a


cápsula articular que tem uma camada externa
(chamada membrana fibrosa, formada por tecido
conjuntivo denso não modelado e contínua com o
periósteo dos ossos envolvidos) e uma camada interna (
chamada membrana sinovial, constituída por tecido
conjuntivo areolar com fibras elásticas; apresenta
células chamadas sinoviócitos, que produzem
componentes do líquido sinovial, como o ácido hialurônico)

• líquido sinovial é um líquido dialisado do plasma


sanguíneo que preenche a cavidade articular e têm
funções importantes por atuar na lubrificação,
amortecimento de atritos, absorção de impactos
deslizamento dos Ossos. Além disso, promove a nutrição
da cartilagem articular que reveste as superfícies dos
ossos, atuando também como meio de transporte entre
a cartilagem e os capilares sanguíneos da membrana
sinovial

• a cartilagem articular é avascular e nutrida pelo líquido


sinovial

• os ligamentos são estruturas que mantém Unidos os


ossos envolvidos na articulação
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Elementos inconstantes das articulações sinoviais:

- discos articulares: presentes por exemplo na ATM e na


articulação esternoclavicular (entre a incisura clavicular do
manúbrio do esterno e a extremidade esternal da
clavícula); sua função é absorver o choque das forças.

- meniscos: tecido fibrocartilaginoso em formato de c


(cartilagem semicirculares); tem como funções atuar na
absorção de choques e impactos contra as articulações,
permitindo também melhor encaixe entre os ossos. Estão
situados apenas na articulação do joelho, entre tíbia e
fêmur; a região mais externa dos meniscos é
vascularizada, mas a porção mais Central é avascular

- lábios articulares: é um tecido fibrocartilaginoso, e são exemplos o Lábio do acetábulo (melhora a profundidade e
coaptação da cabeça do fêmur no acetábulo) e lábio glenoidal (melhora o encaixe entre a cabeça do úmero e a
cavidade glenoidal da escápula).

Cartilagem articular
• reveste a epífise dos Ossos envolvidos em articulações

• conforme ocorre o envelhecimento, a espessura desta


cartilagem diminui (5 a 7 mm em jovens, 1 a 2 mm nos
idosos)

• essa cartilagem é avascular (não possui vasos


sanguíneos, nervos e vasos linfáticos), sendo nutrida
pelo líquido sinovial

Osteoartrose ou artrose: doença articular degenerativa


que leva a degeneração da cartilagem articular, devido
a fatores genéticos, obesidade, fatores bioquímicos
envolvidos na cartilagem > gera dor articular, rigidez
articular, limitação do movimento

• cápsula fibrosa: colágeno + tecido conectivo fibroso; sua função é envolver, isolar, fixar e proteger a articulação

• indivíduos muito sedentários apresentam espessamento do líquido sinovial; o aquecimento antes do exercício
aumenta a produção desse líquido, de modo a diminuir a tensão sobre as articulações
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Ligamentos
• podem ser de 3 tipos:

> capsulares: são espessamentos na parede na cápsula; um


exemplo são os ligamentos glenoumerais, que ficam na
porção anterior da articulação glenoumeral (do ombro);
outro exemplo é o ligamento coracoumeral, que sai da base
do coracoide até o úmero que reforça a porção superior da
articulação coracoumeral

> intracapsulares: estão localizados dentro da articulação;


é o caso dos ligamentos cruzados anterior e posterior do
joelho, que saem da área intercondilar anterior e posterior
se projetando em direção a fossa intercondilar do fêmur,
evitando os movimentos de translação anterior e posterior da tíbia em relação ao fêmur

> extracapsulares: estão localizados fora da articulação; ao caso do ligamento colateral tibial e fibular do joelho,
bem como ligamento colateral ulnar e radial do cotovelo > reforçam as faces medial e lateral das articulações

Classificação funcional das articulações sinoviais:


O movimento nas articulações depende,
essencialmente, da forma das
superfícies que entram em contato e
dos meios de união que podem limitá-
lo. Na dependência destes fatores as
articulações podem realizar
movimentos em torno de um, dois ou
três eixos.

- mono-axiais :Articulações que só


permitem a flexão e extensão, como a
do cotovelo;
- bi-axiais :aquelas que realizam
extensão, flexão, adução e abdução,
como a rádio-carpal (articulação do
punho); ,

- tri-axiais: além de flexão, extensão,


abdução e adução, permitem também a
rotação, cujos exemplos típicos são as articulações do ombro e do quadril.
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Classificação morfológica das articulações sinoviais

A) PLANA: na qual as superfícies articulares são planas ou ligeiramente curvas,


permitindo deslizamento de uma superfície sobre a outra em qualquer direção. A
articulação acromioclavicular (entre o acrômio da escápula e a clavícula), sacroilíaca,
intercárpica e carpometacarpal são exemplos.
B) GÍNGLIMO: ou dobradiça, sendo que os nomes referem-se muito mais ao
movimento (flexão e extensão) que elas realizam do que à forma das superfícies
articulares. A articulação do cotovelo é um bom exemplo de gínglimo e a simples
observação mostra como a superfície articular do úmero, que entra em contato com
a ulna, apresenta-se em forma de carretel (tróclea do úmero). As articulações entre
as falanges também são do tipo gínglimo > são sempre monoaxiais
C) TROCÓIDE: as superfícies articulares são segmentos de cilindro e, por esta
razão, cilindróides talvez fosse um termo mais apropriado para designá-las. Estas
articulações permitem rotação e seu eixo de movimento, único, é vertical: são mono-
axiais. Um exemplo típico é a articulação rádio-ulnar proximal (entre o rádio e a
ulna) responsável pelos movimentos de pronação e supinação do antebraço, e
articulação atlanto-axial. Na pronação ocorre uma rotação medial do rádio e, na supinação, rotação lateral
D) ELIPSOIDE: cujas superfícies articulares são de forma elíptica. Estas articulações permitem flexão, extensão,
abdução e adução, mas não a rotação. Possuem dois eixos de movimento, sendo, portanto, bi-axiais. A
articulação rádio-carpal (ou do punho) é um exemplo. Outros são a articulações temporomandibular (ATM)
e metacarpofalangeanas.
E) SELAR: na qual a superfície articular de uma peça esquelética tem a forma de sela, apresentando
concavidade num sentido e convexidade em outro, e se encaixa numa segunda peça onde convexidade e
concavidade apresentam-se no sentido inverso da primeira. A articulação carpo-metacárpica do polegar é
exemplo típico (único caso no corpo). É interessante notar que esta articulação permite flexão, extensão,
abdução, adução e rotação (conseqüentemente, também circundução) mas é classificada como bi-axial.
F) ESFERÓIDE: apresenta superfícies articulares que são segmentos de esferas e se encaixam em receptáculos
ocos. Permite movimentos em torno de três eixos, sendo, portanto, tri-axial. Assim, as articulações do
ombro (entre o úmero e a escápula) e a do quadril (entre o osso do quadril e o fêmur) permitem
movimentos de flexão, extensão, adução, abdução, rotação e circundução.

Ptério: estrutura em forma de H formada por 4 ossos, que são ossos frontal, parietal, asa maior do esfenóide e parte
escamosa do temporal > localizado 2 dedos acima do arco zigomático; quando esta região é fraturada, pode gerar
ruptura dos vasos meníngeos médios que por aí passam, gerando hemorragia de difícil controle e possível óbito

Articulação temporomandibular
• formada pela cabeça e da mandíbula e fossa
mandibular do osso temporal

• delimitada anteriormente pelo tubérculo articular e


posteriormente pelo meato acústico externo

• tem como ligamentos principais o ligamento


intrínseco ( ligamento lateral ou
temporomandibular, localizado mais anteriormente a
cápsula, é o mais importante; tem origem no arco
zigomático e se estende até a região do colo da
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mandíbula. Junto com tubérculo pós glenoidal, esse ligamento impede a luxação posterior dessa articulação) e os
ligamentos extrínsecos, que são:

- ligamento esfenomandibular: sai da espinha do esfenóide em direção a língula da mandíbula

- ligamento estilomandibular: sai do processo estiloide e se projeta em direção ao ângulo da mandíbula

• o disco articular da ATM permite dividir essa articulação em duas partes: cavidade superior, que isoladamente
consegue fazer movimento de protrusão e retrusão de mandíbula; e cavidade inferior, que consegue executar um
movimento de elevação (flexão) e depressão (extensão)

• consegue-se executar também desvio lateral da mandíbula

Articulações craniovertebrais
• são típicas articulações sinoviais

• a articulação atlantoccipital, localizada entre a face articular superior do atlas e os côndilos occipitais, realiza
movimentos de flexão e extensão da cabeça (movimento do SIM) e leves movimentos de flexão lateral; reforçando
anteriormente essa articulação existe a membrana atlanto occipital anterior, saindo da região do arco anterior do
Atlas em direção as margens anteriores do forame Magno; na vista posterior se observa a membrana atlanto
occipital posterior, que é contínua com ligamento longitudinal anterior da coluna

• articulação atlanto axial (entre atlas e áxis) tem 3 subarticulações:

1. . Articulação atlantoaxial mediana (tracoidea): formada


pela face articular anterior do dente do áxis e fóvea do
dente no arco anterior do Atlas; é classificada quanto à
forma como articulação trocoide, ou seja, permite
movimento de rotação (movimento do NÃO). Essa
articulação é reforçada por ligamentos atlanto-axiais
anterior e posterior, e a continua com ligamento
longitudinal anterior
2. atlanto axial lateral (direita e esquerda), formanda pela face articular inferior do Atlas com a face articular
superior do áxis; é uma articulação plana, que permite apenas movimentos de deslizamento

Mantendo contato do dente do


do áxis com com o atlas, existe o
ligamento transverso do atlas,
que passa posteriormente ao
dente e liga este ao arco anterior
do atlas ( esse ligamento faz parte
do ligamento cruciforme > este
emerge dos tubérculos mediais
da massa a lateral Atlas e une o
dente do Axis com o atlas > a
parte mais espessa e horizontal
desse ligamento corresponde ao
ligamento transverso do Atlas; já as projeções superiores e inferiores correspondem os fascículos longitudinais
superior e inferior > resultam em ligamento em forma de cruz)

• saindo das faces laterais do dente do áxis em direção ao forame Magno, existem dois ligamentos , chamados
ligamentos alares > limitam a rotação excessiva da cabeça > em caso de rompimento desses ligamentos, a pessoa
consegue rotacionar até 30% mais a cabeça (além do 180° usuais)
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Articulações dos corpos vertebrais


• se articulam através dos discos intervertebrais, que são formados nas margens por lamelas concêntricas de
fibrocartilagem, e no centro apresenta um núcleo pulposo

• os ligamentos que reforçam a articulação são o ligamento longitudinal anterior ( que


recobre a posição anterior e lateral da coluna, até a região dos forames intervertebrais; se
estende desde o sacro até a base do crânio) > esse ligamento limita o movimento de
extensão da coluna

• ligamento longitudinal posterior: na posição posterior


dos corpos vertebrais, praticamente dentro do canal
vertebral; > sua função é limitar a hiperflexão da coluna >
na região póstero-lateral, o reforço desse ligamento é
menor, possibilitando a ocorrência de hérnias

• quando ligamento longitudinal posterior alcança aproximadamente o nível de C2,


ele muda de nome e passa a se chamar membrana tectória, que termina na base
do crânio

Discos intervertebrais
• tem como função primária promover absorção de choques e proporcionar
mobilidade à coluna

• é dividido em duas partes: a parte mais periférica, que apresenta lamelas


concêntricas de fibrocartilagem e é chamada de anel fibroso; e uma região
mais Central, com aspecto gelatinoso, que corresponde ao núcleo pulposo >
esse núcleo pulposo tem certa mobilidade e pode sofrer herniações,
principalmente no sentido póstero-lateral (região menos reforçada pelos
ligamentos longitudinais anterior e posterior) > essas herniações são mais
comuns entre L4 e L5 e entre L5 e S1, devido a maior sobrecarga de peso nessas regiões >
essas herniações do núcleo pulposo na região póstero-lateral geram dor irradiada para os
membros inferiores, parestesia e formigamento em borda lateral da perna e pé (dor ciática)

• esse disco intervertebral não é estático: durante o movimento de flexão anterior da coluna,
ocorre migração posterior do núcleo pulposo; já no movimento de extensão posterior da
coluna, ocorre migração anterior do núcleo pulposo; diante de flexões laterais, essa estrutura
migra para o lado oposto

• entre as lâminas dos Arcos vertebrais, há o chamado


ligamento Amarelo > tem como função preservar as
curvaturas normais da coluna (por ser bastante elástico, ajuda
a coluna voltar a sua posição vertical após uma flexão, por
exemplo)

• entre os processos espinhosos das vértebras existe o


chamado ligamento interespinhal

• superiormente aos processos espinhosos, recobrindo-os,


existe o ligamento supra-espinhal ( se estende desde o sacro
até o nível de C7) > depois de C7, se une aos ligamentos
interespinhais para formar o ligamento nucal, o qual se
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estende até a protuberância occipital externa e resiste à flexão da cabeça); o ligamento nucal é, então, uma faixa
fibrosa triangular formada pela união dos ligamentos supraespinal e interespinal, ao nível de C7

Articulações costovertebrais
• são articulações sinoviais planas

• articulação da cabeça da costela: entre a cabeça da


costela e as fóveas costais das vértebras torácicas; essas
cores são reforçadas pelo ligamento radiado da cabeça da
costela

• articulação costotransversária: ocorre entre as costelas


e o processo transverso da vértebra torácica; é reforçada
por ligamentos como o costotransversário (sai do colo da
costela em direção ao processo transversário), ligamento
costotransversário lateral ( sai de tubérculo da Costela em
direção ao processo transverso), ligamento
costotransversário superior (sai do colo da Costela em
direção ao processo transverso superior a ele)

• articulação do processo articular (zigapofisária): entre os processos articulares da vértebra com sua vértebra
suprajacente

• entre os processos transversos há o chamado ligamento intertransversário

Articulações do tórax
• a incisura jugular do manúbrio do esterno é recoberta por ligamentos interclaviculares, que mantém em posição
as extremidades esternais da clavícula

• ligamento costoclavicular sai da primeira cartilagem


costal da primeira costela e se insere não impressão do
ligamento costoclavicular, na extremidade esternal da
clavícula > limita a elevação da clavícula

• articulação esternoclavicular: é muito forte e


dificilmente luxada; é revestida por ligamentos
esternoclaviculares anterior e posterior

• articulando manúbrio e corpo do esterno, existe a


sínfise manubrioesternal, no ângulo do esterno

• sincondrose xifoesternal: marca a união do corpo do


esterno com processo xifóide; delimita a fossa epigástrica
e é referência para a reanimação cardiopulmonar

• articulação costocondral: articula costelas com o osso esterno através das cartilagens costais; é uma articulação
imóvel

• articulações esternocostais ou esternocondrais: União das cartilagens costais com as incisuras costais do osso
esterno; são reforçadas pelo ligamento esternocostal radiado

• articulação intercondral: articulação sinovial entre as cartilagens costais das costelas falsas
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Articulação acromioclavicular
• ligamento coracoclavicular: unindo processo coracoide da escápula com a
clavícula; esse ligamento tem duas bandas: a mais Medial é chamada ligamento
conoide (3) > (se insere tubérculo conoide da clavícula) e a mais lateral é
chamado ligamento trapezoide (2), que se insere na linha trapezoide da clavícula

( na prática, identificar esses ligamentos como parte conoide ou trapezoide do


ligamento coracoclavicular direito ou esquerdo) > estabiliza a articulação
acromioclavicular

• articulação acromioclavicular: Unindo a extremidade acromial da clavícula com


o acrômio da escápula; é uma articulação sinovial plana reforçada por
ligamentos de mesmo nome (acromioclavicular) (1) > queda sobre o ombro
pode luxar essa articulação

• ligamento coracoacromial: espessa faixa triangular que sai do processo


coracoide em direção ao acrômio da escápula > reveste a região mais superior do
ombro, impedindo luxações superiores do úmero juntamente com os tendões do
manguito rotador

Articulação glenoumeral
• é articulação mais móvel do nosso corpo, formada cabeça do úmero e cavidade glenoide da escápula

• por ser uma articulação raza, a presença do lábio glenoidal


melhora a congruência dessa articulação > é reforçada por
ligamentos, como o ligamento glenoumeral, que tem três
subdivisões: superior, média e inferior > reforça a face anterior
da articulação do ombro são considerados ligamentos
capsulares, ou seja, são espessamentos da cápsula articular

• ligamento coracoumeral: sai do processo coracoide até o


tubérculo maior do úmero > também é um ligamento capsular

• ligamento transverso do úmero: mantém em posição o


tendão do músculo bíceps braquial

• ligamento transverso superior da escápula: delimita uma


abertura na incisura da escápula, por onde passa os vasos e
nervos supra escapulares

• luxações anteriores são as mais comuns na articulação, quando há o deslocamento da cabeça do úmero em
sentido ântero-inferior
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Articulações do cotovelo
• é uma articulação do tipo ginglimo, ou seja, faz
movimento de flexão e extensão (além de pronação e
supinação)

• formado por extremidade distal do úmero,


extremidades proximais do rádio e da ulna

• articulação úmerorradial: entre o capítulo do úmero e a


cabeça do rádio

• articulação úmeroulnar: articula a incisura troclear da


ulna e tróclea do úmero

• articulação radioulnar proximal: ocorre entre a cabeça


do rádio e incisura radial da ulna > permite os
movimentos de
pronação e supinação

• ligamento colateral Radial: sai do epicôndilo lateral do úmero e se estende


até o ligamento anular do rádio > reforço lateralmente articulação do cotovelo

• ligamento colateral ulnar : sai do epicôndilo Medial em direção ao processo


coronoide da ulna, tem três subdivisões: anterior, posterior e hipotransverso

• em regiões de atrito ósseo ou proeminências ósseas, existem bolsas sinoviais,


as quais podem sofrer processos inflamatórios (no caso do cotovelo esse
processo inflamatório é chamado bursite do cotovelo ou "cotovelo de
estudante")

• ligamento anular do rádio: mantém em posição rádio e ulna, saindo do


olecrano e indo até o processo coronoide da ulna, circundando completamente
o rádio

• ligamento quadrado: une rádio e ulna por suas áreas de contato

• articulação radioulnar distal: une a cabeça da ulna e incisura ulnar do rádio

• membrana interóssea do antebraço na sindesmose rádio-ulnar: Evita o deslocamento longitudinal entre rádio e
ulna

Articulações do Punho
• articulação radiocarpal: articula a face articular inferior do
rádio e os ossos escafoide e semilunar; permite movimento de
flexão, extensão, adução e abdução; podem ser articulações
radiocarpais dorsal, Palmar,

• articulação Ulno carpal: considerado uma articulação falsa por


alguns autores

• articulações intermetacarpais: articulações planas que ocorrem


entre a base dos metacarpos
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• articulações intercarpais: ocorrem entre os ossos do carpo

• unindo rádio e ulna na extremidade distal, tem-se ligamentos


colateral ulnar do carpo e ligamento colateral radial do carpo

• articulação carpometacarpal do polegar ou selar: permite


movimentos de flexão, extensão, adução, abdução, oposição e
reposição do polegar

• articulações carpometacarpais do 2º ao 5º dedo: são


articulações planas, permitindo apenas deslizamento

• articulações metacarpofalângicas: são elipsóides, e


articulam cabeça de metacarpos e bases das falanges
proximais

• articulações interfalângicas da mão: são do tipo gínglimo;


as proximais são formadas a partir da junção das falanges
proximais com as médias, enquanto as articulações
interfalângicas distais são formadas a partir da junção das
falanges médias e distais da mão

• articulações metacarpofalângicas(entre a
cabeça dos metacarpos e base das falanges proximais) fazem movimentos de flexão, extensão, adução
e abdução

• articulações interfalangicas proximal e distal da mão são do tipo ginglimo e resultam em


movimentos de flexão

• articulações intermetacarpais (entre as bases dos metacarpos) > são articulações sinoviais planas

• ligamento metacarpal transverso profundo une as articulações metacarpofalângicas, limitando seu movimento
excessivo; ligamentos colaterais e interfalângicos também atuam nesse sentido, assim como os ligamentos Palmares
que ficam entre as articulações metacarpofalângicas e interfalângicas

•Túnel do carpo: É limitado lateralmente e no assoalho pelos ossos carpais, que formam um arco côncavo, e no lado
palmar (teto), pelo ligamento anular do carpo, no retináculo dos flexores. Nove tendões flexores e o nervo mediano
passam por esse túnel.
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Articulações do quadril e membros inferiores


• os ossos do quadril se articulam com o sacro através das faces auriculares do íleo e do sacro, formando a
articulação sacro-ilíaca > articulação sinovial plana, com pouca mobilidade

- mais profundamente a articulação sacro-ilíaca, apresenta-se uma sindesmose posterior chamado ligamentos
sacroiliacos interósseos, que unem profundamente a tuberosidade do sacro com o íleo

- saindo da espinha ilíaca em direção L5, há o ligamento Ílio lombar

- revestindo anterior e superiormente articulação sacro-ilíaca, apresenta-se os


ligamentos sacroiliacos anteriores da pelve, que são considerados ligamentos
capsulares

- recobrindo a face dorsal do sacro, em uma vista posterior, há os ligamentos


sacroiliacos posteriores, que saem do lábio interno da Crista ilíaca e espinha
ilíaca póstero superior ( também
são ligamentos capsulares)

- ligamento sacroespinhal: sai da


região dorsal do sacro até a
espinha isquiática do ísquio

*
- ligamento sacrotuberal sai da face dorsal do sacro e do cóccix e se *
estende até o tuber isquiático do ísquio

- OBS: os ligamentos sacroespinhal e sacrotuberal delimitam duas


aberturas, formando o forame isquiático maior (*) e o forame isquiático
menor (#) ( por eles passam nervos vasos que irão para coxa, como
nervo isquiático, nervos e vasos glúteos, nervo pudendo)

• anteriormente, os ossos do quadril se articulam através de suas Faces


sinfisiais, constituindo a sínfise púbica > classificada como sínfise,
revestida por tecido cartilaginoso > essa articulação é revestido superiormente pelo ligamento púbico superior,
inferiormente pelo ligamento púbico inferior; centralmente, entre os ossos púbicos, localiza-se o disco interpúbico,
citado por alguns autores como ligamento interósseo, o qual sofre a influência de alguns hormônios, como relaxina (
esta Teoricamente propicia relaxamento e afastamento dessa sínfise púbica, facilitando o parto)

• articulação sacrococcígea: entre o ápice do sacro e cóccix, que é reforçada pelos ligamentos sacrococcigeos
anteriores, posteriores e laterais

articulação do quadril (Coxo femoral)


• ligamento iliofemoral tem formato de y, com um feixe Medial e um feixe lateral ( também chamados oblíquo e
transverso) > se estende da espinha ilíaca anteroinferior até a linha intertrocantérica do fêmur > por estar localizado
na região anterior da coxa, esse ligamento exerce função de limitar a hiperextensão do quadril e um pouco da sua
adução

• ligamento pubofemoral: sai do corpo do púbis em direção a linha intertrocantérica > por estar posicionado
medialmente, limita o movimento de abdução e rotação lateral
15 Mari Gomes- T32

• ligamento isquiofemoral, na posição posterior do


quadril: é o mais facilmente luchado, e limita a rotação
medial dessa articulação

• ligamento da cabeça do fêmur: ocorre entre a fóvea


da cabeça do fêmur e a fossa do acetábulo > o ramo
acetabular da artéria obturatória acompanha esse
ligamento para irrigar essa região

• ligamento transverso do acetábulo: ocupa a região


correspondente à incisura do acetábulo; é contínuo
com o Lábio do acetábulo

• Falando de luxação: o ligamento mais facilmente


luxado nessa região é o isquiofemoral, localizado na
região posterior da articulação do quadril > geralmente
associada a um Impacto frontal em acidentes automobilísticos

• excesso de rotação lateral e abdução pode gerar luxação anterior do quadril

• movimentos da articulação do quadril: flexão, extensão, hiperextensão, abdução, adução, rotação lateral e rotação
medial

Articulação do joelho
• é primariamente uma articulação do tipo ginglimo, que realiza movimentos de flexão e extensão; quando o joelho
está fletido, possibilita também alguns movimentos de rotação medial e lateral

• formada pela extremidade distal do fêmur, extremidade proximal da tíbia e patela (fíbula não faz parte > atua mais
na estabilização e formação da articulação talocrural, inserção de músculos)

• tem três partes articulares distintas:

1) articulação femorotibial Medial:

2) articulação femorotibial lateral:

3) articulação femoropatelar: entre a face articular da patela e a face patelar do fêmur

• na vista anterior da articulação são visíveis o


ligamento cruzado anterior (sai da área intercondilar
anterior da tíbia em direção ao côndilo lateral do
fêmur; função: limita a translação anterior da tíbia
em relação ao fêmur) e ligamento cruzado posterior
( tem como função evitar posteriorização da tíbia em
relação ao fêmur, limitando a translação posterior da
tíbia em relação ao fêmur) > Ambos são ligamentos
capsulares

• na vista anterior também é visível o ligamento


transverso do joelho, que também é ligamento
capsular e mantém posição os meniscos lateral e
Medial, conectando-os
16 Mari Gomes- T32

• como ligamentos extracapsulares, tem-se os ligamentos colaterais fibular ( sai da região do epicôndilos laterais do
fêmur em direção a cabeça da fíbula > é mais visível na prática) e tibial (saindo do epicôndilo Medial em direção a
face lateral da tíbia)

- ligamento colateral tibial resiste ao estresse em valgo

- ligamento colateral fibular resiste ao estresse em varo (ou seja, forças que tendem a abrir a articulação)

• lesão de estresse em valgo valgo: quando se exerce um trauma direto na face lateral do joelho, o que aumenta a
angulação em valgo, gerando uma abertura Medial do joelho, com consequente rompimento dos ligamentos
colaterais tibiais

• lesão em varo: quando se exerce um trauma direto na face medial do joelho, gerando abertura no ligamento
colateral fibular

• toda articulação do tipo ginglimo apresenta ligamentos colaterais para estabilizar a articulação lateralmente

- ligamento colateral anterior pode ser lesionado, principalmente em atletas > rotação lateral do fêmur com pé
fixado no chão

• articulação tibiofibular proximal (plana): ocorre entre a face articular da cabeça da fíbula e o côndilo lateral da tíbia

• na vista posterior da articulação do joelho, vê-se:

1) ligamento cruzado posterior: sai da área intercondilar


posterior rumo ao côndilo medial do fêmur

2) ligamento meniscofemoral posterior: se estende do


menisco lateral em direção ao côndilo medial do fêmur

3) ligamento colateral tibial

4) ligamento colateral fibular

> Quanto aos ligamentos capsulares da articulação do joelho:

• ligamento poplíteo oblíquo: se origina de expansões do tendão do músculo


semimembranáceo, que se projeta posteriormente a cápsula, reforçando-a

• ligamento popliteo arqueado: se estende da cabeça da fíbula em direção a face posterior


desta articulação

• o trato iliotibial, que é o


espessamento da fáscia lata,
também atua estabilizando a face
lateral do joelho

• Lesão de ligamento cruzado anterior: quando há


translação posterior da tíbia sob o fêmur (hiperextensão
do joelho)
17 Mari Gomes- T32

Articulações da perna
• articulação tibiofibular superior ou proximal: articulação sinovial plana formada pela face
articular da cabeça da fíbula e a face articular fibular localizada no côndilo lateral da tíbia;
reforçada pelos ligamentos anterior da cabeça da fíbula e posteriormente o ligamento
posterior da cabeça da fíbula

• articulação tibiofibular distal: é considerado uma sindesmose, já que os ossos envolvidos


se unem por tecido conjuntivo fibroso; é reforçada pelo ligamento tibiofibular interósseo e
ligamentos tibiofibulares anterior e posterior, os quais mantém adequadamente articulados
os ossos tíbia e fíbula ao evitar o seu afastamento

Meniscos
• tecido fibrocartilaginoso em formato de C; tem como função primária atuar na absorção de
impactos e ajudar na melhora da congruência articular

• a região mais periférica do menisco, chamada zona vermelha, é mais vascularizada; mais
internamente, menisco já não apresenta uma vascularização adequada, o que dificulta
tratamento de lesões no centro do menisco

Articulações do tornozelo
• articulação do tornozelo (talocrural): formada pela
face articular inferior da tíbia em articulação com a
tróclea do talus; a face articular do maléolo medial da
tíbia se articula com a face maleolar medial do tálus,
enquanto a face articular do maléolo lateral da fíbula
se articula com a face maleolar lateral do talus (
envolve tíbia, fíbula e tálus > permite movimentos de
flexão dorsal e flexão plantar)

• articulação subtalar ou talocalcânea: entre tálus e calcâneo;


responsável pela inversão e eversão do pé; articulado pelo
ligamento talocalcâneo interósseo

Articulações do pé
• articulação transversa do Tarso: formada pelas articulações calcaneocuboidea e talocalcâneanavicular >
associada a movimentos de pronação e supinação, que está envolvidos com inversão e eversão do pé

• articulação tarsometatarsal: articulação plana que ocorre entre os ossos do Tarso e os ossos do metatarso

• articulação metatarsofalângica: ocorre entre a cabeça do metástase a base das falanges proximais ;é elipsóidea e
permite flexão, extensão, alguma abdução e adução do pé
18 Mari Gomes- T32

• articulações interfalangicas do pé: fazem movimento de extensão e flexão, caracterizando uma articulação do tipo
ginglimo

• articulação talocalcânea: realiza movimento de eversão e inversão do pé e a reforçada por ligamento talocalcaneo
Medial, lateral, posterior e interósseos

• ligamentos da articulação do
tornozelo:
-ligamento colateral medial ou deltoide:
Crush vamente reforça a porção mais medial
da articulação talocrural. É formado por
quatro subdivisões

1) feixe tibiotalar anterior: sai da tíbia em


direção ao tálus

2) feixe tibiotalar posterior: sai da tíbia em


direção ao tálus

3) feixe tibiocalcâneo: assistente da tíbia em


direção ao calcâneo

4) feixe tibionavicular: sai da tíbia em


direção ao osso navicular

• movimentos de eversão do pé podem


danificar esses ligamentos, caracterizando-
o entorse

• na região lateral do tornozelo, percebe-se


o ligamento colateral lateral, que
apresenta três subdivisões:

1) ligamento talofibular anterior:

2) ligamento talofibular posterior:

3) ligamento calcâneo fibular:

• movimentos de inversão do pé
Associados a flexão plantar podem
danificar o ligamento colateral lateral,
principalmente talofibular anterior e calcaneofibular

• na face dorsal e plantar do pé também existem ligamentos

• ligamentos que mantém arcos mediais e laterais do pé: na vista plantar há o ligamento calcâneo cubóide plantar (
o que sai da tuberosidade do calcâneo em direção ao osso cuboide), ligamento plantar longo ( sai das tuberosidades
mediais do calcâneo em direção as bases dos metatarsos), ligamento calcâneo navicular plantar ( sai do
sustentáculo do calcâneo em direção a osso navicular)

• ligamento plantar longo é mais superficial, seguido do ligamento calcaneocuboideplantar e depois mais profundo é
o ligamento calcâneo navicular plantar

• ligamentos metatarsais transversos profundos, ligamentos colaterais, ligamentos Palmares também fazem parte

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