Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Conceitos anatômicos
Posição anatomia
Antimeria: Plano mediano que divide o corpo em duas metades, ou seja, duas metades opostas
que se completam (simetria bilateral).
Paquimeria: Segmento axial constituído esquematicamente por dois tubos: posterior que abriga o
sistema nervoso central e o anterior que abriga o tronco.
Metameria: Superposição, no sentido longitudinal, de segmentos semelhantes.
Estratificação: princípio o qual o corpo é constituído de camadas, uma mais interna, uma media
e uma mais superficial.
Sistema esquelético
O sistema esquelético tem a função de proteger órgãos internos, de sustentação, de
conformação, armazenamento (substancias, nutrientes e íon), hematocitopoiese e de compor o
sistema locomotor.
Ossos longos: apresentam a largura equivalente a espessura, porem menor que o comprimento.
Possuem no seu interior um canal medular que é ocupada pela medula óssea.
Ossos curtos: apresentam as três dimensões equivalentes.
Ossos Irregulares: apresentam morfologia complexa, no qual o osso não possui uma forma
geométrica definida.
Biomecânica
Pilares
Pilar canino: inicia-se no processo alveolar dos caninos, dirige-se pela borda lateral da abertura
piriforme, continua pelo processo frontal da maxila e termina na extremidade medial da borda
supra orbital
Pilar Zigomático ramo ascendente: inicia-se no processo alveolar dos pré-molares, vai em direção
a crista zigomática e termina no processo frontal do zigomático
Pilar zigomático ramo horizontal: inicia-se no processo alveolar dos pré-molares, vai em direção a
crista zigomática, se direciona para o arco zigomático e termina na crista supra mastoidea
Pilar pterigoideo: inicia-se no processo alveolar dos molares e termina no processo pterigoideo
Pilar Vomeriano: parte da pressão mastigatória é absorvida pelo próprio osso vômer e essas
forças tendem a se concentrar na área mediana, escoam preferivelmente para a base do crânio
através do vômer. Isso faz desse osso um próprio pilar de sustentação, mas que no caso não se
origina diretamente da maxila e sim do palato
Arcos
Supra Orbital e Infra Orbital: une os pilares caninos aos pilares zigomáticos ascendentes
Supranasal e Infranasal: une os pilares caninos
Zigomático pterigoideo: une o pilar zigomático horizontal ao pilar pterigoideo
Palatino: liga o lado esquerdo e o direito de todos os pilares do processo palatino
Trajetória
Fossas
Fossa Temporal: é uma depressão plana situada na face lateral do crânio e é formada por parte
dos ossos zigomático, frontal, temporal, parietal e pela asa maior do esfenoide
Limite superior: linha temporal superior
Limite inferior: plano horizontal que atravessa o arco zigomático
Limite anterior: face temporal do zigomático
Limite posterior: crista supramastóidea
Limite medial: osso frontal, esfenoide, parietal e temporal
Limite lateral: aberto
Fossa temporal: depressão situada inferiormente a parte anterior da fossa temporal da qual se
separa ela presença da crista infratemporal do esfenoide
Limite superior: plano horizontal que atravessa o arco zigomático
Limite inferior: plano horizontal que tangencia a margem da mandíbula
Limite anterior: tuberosidade da maxila
Limite posterior: aberto
Limite medial: face medial do ramo da mandíbula
Limite lateral: face medial do ramo da mandíbula
Fossa pterigopalatina: é um pequeno espaço triangular em fenda, afunilado, situado abaixo da
base do crânio, entre a maxila, o processo pterigoide e a lamina perpendicular do palatino
Limite superior: lâmina lateral do processo pterigoide e asa maior do esfenoide
Limite inferior: região de união dos ossos esfenoide, maxila, palatino
Limite anterior: tuberosidade da maxila/ superfície posterior do corpo da maxila
Limite posterior: processo pterigoide
Limite medial: é mais profunda e formada pela lâmina perpendicular do palatino
Limite lateral: aberto/ fissura pterigomaxilar
Articulações
Articulação são uniões ou junções entre dois ou mais ossos ou partes rígidas do esqueleto.
Existem três classes de articulações que são divididas de acordo com a forma ou o tipo de
material pelo qual os ossos são unidos
Fibrosas
As fibrosas são classificadas como sinartrose. Nesse tipo de junção, as duas superfícies
ósseas tornam-se quase continuas, uma diante da outra; entre elas há apenas uma cama de
tecido conjuntivo ou cartilaginoso. No caso dos ossos do crânio esse tecido é calcificado. Uma de
suas características é possuir uma mobilidade quase nula. Essa articulação é dividida em:
Suturas
Sutura coronal: osso parietal com o osso frontal
Sutura Sagital: entre os ossos parietais
Sutura Lambdóide: osso parietal com o osso occipital
Sutura Escamosa: osso parietal com o osso temporal
Sutura mediana (em bebês): divide o osso frontal em duas metades
Sindesmose
Gonfoses
É uma articulação especifica que fica entre os dentes e seus receptáculos, os alvéolos dentários
Esquindileses
Cartilagíneas
Sincondroses: os ossos são unidos por hialina, o que permite leve curvatura no início na
vida.
Petro-occipital: placa de cartilagem para unir a parte petrosa do osso temporal com a parte
basilar do osso occipital
Esfeno- petrosa: é a juntura cartilaginosa da parte petrosa do temporal com a margem inferior
da asa maior do esfenoide, na fenda esfeno-petrosa.
Esfeno-occipital: é a juntura cartilaginosa entre uma superfície posterior do corpo do esfenoide
com a extremidade anterior da parte basilar do osso occipital
Esfenoetmoidal: é a juntura cartilaginosa entre o labirinto do osso etmoide com o corpo do
esfenoide
Fontanelas: amplos espaços de tecido fibroso encontrados nos crânios de recém-nascidos.
Tem como função permitir o desenvolvimento do encéfalo, proteção e facilitar a passagem no
parto normal. Elas são: anterior, posterior, antero lateral e póstero lateral.
Sínfises: são articulações fortes, ligeiramente moveis unidas por fibrocartilagem. Os discos
intervertebrais são um exemplo disso
Sinoviais
Os ossos são unidos por uma capsula articular, formada por uma camada fibrosa externa e
por uma membrana sinovial, que transpõe e reveste a cavidade articular. A cavidade articular de
uma articulação sinovial é um espaço potencial que contem um volume pequeno de liquido
sinovial lubrificante.
ATM – Articulação Têmporo-Mandibular
Músculos
Músculos da mastigação
Músculo Temporal
Ação: Levantador e retropulsor da mandíbula
Origem: Fossa temporal
Inserção: Processo coronóide da mandíbula
Músculo masseter
Ação: Levantador da mandíbula
Origem: Feixe superficial: margem inferior do arco zigomático
Feixe profundo: face média da parte temporal do arco zigomático
Inserção: Feixe superficial: ângulo da mandíbula
Feixe profundo: face lateral do ramo da mandíbula
Músculo Pterigoideo Lateral
Ação: contração conjunta: propulsão da mandíbula e abaixamento
Origem: Cabeça superior: face infartemporal da asa maior do esfenoide
Cabeça inferior: lâmina lateral do processo pterigoideo do esfenoide
Inserção: Cápsula e disco articular da ATM e fóvea pterigoidea
Músculo Pterigoideo Medial
Ação: levantador da mandíbula (sinérgico ao músculo masseter)
Origem: fossa pterigoidea
Inserção: tuberosidade pterigoidea da mandíbula
Hioide
Na evolução das espécies o osso hioide participou da reorganização das inserções dos
músculos que movimentam a mandíbula. O sinergismo e fixação muscular estre estes músculos
aprimorou tanto a mastigação como a deglutição.
Conceitos: São músculos que, tendo como referencia o osso hioide, fixam-se em estruturas
torácicas, e estão envolvidos em movimentos mandibulares, movimentos do osso hioide e
movimentos da laringe
Músculos Supra-hióideos
M. Milo-Hióideo
Ação: Abaixador da mandíbula, levantador do osso hioide e levantador da língua e assoalho da
boca.
Origem: Linha milo-hióidea
Inserção: Rafe milo-hióidea e corpo do osso hioide
M. Geniohióideo
Ação: Levantador do osso hioide e assoalho da boca; abaixador da mandíbula e retropulsor
Origem: Espinha mentual
Inserção: Corpo do osso hioide
M. Estilo-hioide
Ação: Músculo levantador do osso hioide
Origem: Processo estiloide
Inserção: Osso hioide
M. digastrico
Ação: Abaixador e retropulsor da mandíbula, levantador do osso hioide
Origem: Ventre posterior: processo mastroide
Ventre anterior: Fóvea digastrica
Inserção: Tendão intermediário do osso hioide
Músculo Infra-hioideos
M. Esterno-hioideo
Ação: Fixador do osso hioide para a ação dos músculos supra hioides; abaixadores da laringe e
osso hioide
Origem: manúbrio do esterno
Inserção: Corpo do osso hioide
M. Omo-hioideo
Ação: Fixador do osso hioide para a ação dos músculos supra hioides; abaixadores da laringe e
osso hioide
Origem: Margem superior da escapula
Inserção: corpo do osso hioide
M. Esternotireóideo
Ação: Fixador do osso hioide para a ação dos músculos supra hioides; abaixadores da laringe e
osso hioide
Origem: Manúbrio do esterno
Inserção: Cartilagem tireóidea
M. tireo-hioideo
Ação: Fixador do osso hioide para a ação dos músculos supra hioides; abaixadores da laringe e
osso hioide
Origem: Cartilagem tireóidea
Inserção: Corpo do osso hioide
Coração
O coração é um órgão muscular que bombeia sangue através dos vasos sanguíneos do
sistema circulatório. O sangue fornece ao corpo oxigênio, nutriente e ajuda a eliminar resíduos
metabólicos.
O coração está situado na cavidade torácica entre os pulmões, num espaço denominado
mediastino.
Limite Anterior: Esterno
Limite Posterior: Coluna vertebral (entre a 4 e 8 vertebra)
Limite Lateral: pulmões
Limite Superior: Abertura superior do tórax
O coração é envolvido por um saco fribroso e seroso chamado PERICARDIO. O pericárdio
tem a função de auxiliar na fixação do coração na cavidade torácica, limitar a expansão do
coração durante a diástole ventricular e de proteção.
Pericárdio Seroso Lâmina Parietal fica em contato com a fibrosa
Entre as lâmina parietal e visceral tem uma cavidade pericárdica que está preenchido
com um liquido chamado líquido pericárdio que serve para lubrificar as superfícies, diminuindo o
atrito durante os movimentos cardíacos
A idade, o sexo e o peso interferem no peso do coração, tal fato ocorre em virtude do período
gestacional, as trocas entre mãe e feto acontecem na placenta. Portanto, o coração do bebe
realiza um maior esforço a fim de vencer a barreira placentária
Anatomia geral
O coração é um órgão quadricavitório ( 2 átrios e 2 ventrículos) que possui 8 vasos em sua base
Artéria sai do coração: força centrifuga
Veia chega no coração: força centrípeta
Átrio Direito: Veia cava superior e Veia cava Ventrículo Direito: tronco pulmonar (a.
inferior pulmonar direita e esquerda)
Átrio esquerdo: 4 veias pulmonares Ventrículo Esquerdo: Aorta
Os septos intra-atrial, intra-ventricular separam o átrio e o ventrículo em cavidades. Os
átrios que comunicam com os ventrículos por meio de óstios atrioventriculares direito e esquerdo.
Valvas: conjunto de válvulas ou cúspides, as valvas têm a função de fazer o sangue ir em um
único sentido
Tricúspide ou valva atrioventricular direita
Bicúspide ou valva atrioventricular esquerda
Semilunares: valva da aorta (posterior, esquerda e direita), valva do tronco
pulmonar (anterior esquerda e direita)
Sístole: contração
Diástole: relaxamento
Quando há uma sístole atrial o ventrículo está em diástole e vice e versa, nunca os dois entram
em sístole ou em diástole juntos.
Circulação
A circulação pode ser categorizada em: pulmonar, sistêmica, coronária ou cardíaca, fetal, portal e
colateral (defesa).
Circulação sistêmica
A circulação sistêmica leva o sangue rico em oxigênio, presente no ventrículo esquerdo, para
todas as partes do corpo. O sangue sai do coração por meio da artéria aorta, que se ramifica por
todos os tecidos, que é onde ocorre as trocas de nutrientes e catabólicos. O sangue, agora pobre
em oxigênio, retorna ao coração e é lançado diretamente no átrio direito
Circulação Pulmonar
O sangue pobre em oxigênio encontrado no ventrículo direito é bombeado por meio da artéria
pulmonar para os pulmões, mais precisamente para os alvéolos. Nesse local, ele sofre o
processo de hematose, tornando-se oxigenado. O sangue é, então, transportado de volta para o
coração, sendo lançado no átrio esquerdo
Vasos do Sangue
Túnicas
Interna: células endoteliais (epitélio simples pavimentoso) tecido conjuntivo subendotelial
Lâmina elástica interna
Média: Camadas concêntricas de células musculares lisas, elementos fibrosos que formam
lamelas
Lâmina elástica externa
Adventícias: tecido conjuntivo frouxo (fibroblastos, fibras colágenas e fibras elásticas)
2. Calibre
Grande ( > 7mm)
Médio (2,5 – 7 mm)
3. Estrutura e Função
Elástica
Grande calibre
Artérias
As artérias emitem:
Terminais: quando as artérias emitem ramos e o tronco deixa de existir em
função da divisão
Colaterais: emitem ramos em diversos ângulos e o tronco de origem continua
existindo
Recorrentes: quando o ramo colateral forma com a artéria tronco um ângulo
obtuso, cujo sangue circula em direção oposta a aquela da artéria de origem
Artérias Veias
A nomenclatura se da a partir da situação Tributárias ou afluentes: as veias recebem
(artéria braquial), direção (artéria circunflexa da numerosas tributarias e seu calibre aumenta a
escápula), órgão irrigante (artéria renal) e peça medida que se aproxima do coração
óssea irrigada (artéria femoral) O número de veias é maior do que o numero
de artéria
As valvas das veias são pregas, em forma de bolsa, membranosas da túnica interna da
veia. Auxiliam o retorno de sangue ao coração
A artéria possui uma maior pressão hidrostática (pressão que o sangue exerce sobre o
vaso) em relação a veia
Anormalidades das Artérias
Arteriosclerose: enrijecimento das artérias (fibroses e calcificação)
Aterosclerose: deposito de líquidos
Aneurisma: Dilatação ou rompimento dos vasos
Todos esses problemas trazem como consequência a isquemia do coração, o infarto do
miocárdio, gangrena, derrame aórtico ou derrame cerebral
Anormalidade das veias
Possuem características como: dilatação, perda de função e inflamação
Enfraquecimento das veias
Veias varicosas
Flebite
Características de átrios e ventrículos
ÁTRIOS
Ventrículo
Formado pela artéria basilar e pelas artérias carótidas interna direita e esquerda, esse circulo
dará origem as artérias cerebrais anteriores, médias e posteriores.
Artéria facial
Ramos posteriores
Artéria Occipital
Artéria Temporal superficial
Ramos terminais
Artéria Auricular posterior
Artéria Maxilar
Artéria tireóidea superior
Artéria lingual
Artéria facial
Parte cranialmente a artéria lingual, as veze do tronco línguo-facial, possui um trajeto sinuoso.
Principais subdivisões
Artéria palatina ascendente: vai para o palato mole e faz parte da irrigação do
palato duro
Artéria submentual: mais rente a pele e anastomose com a artéria mentual
Artéria labial superior e inferior
Artéria angular: faz anastomose com a artéria oftálmica, que é um ramo da
carótida interna
Áreas de irrigação: arcos palatinos e tonsila, glândulas submandibulares, lábios e dorso nasal
Ramo medial
Anastomose com a palatina ascendente
Área de irrigação: músculos da faringe, tonsila, periósteo da cavidade craniana posterior
Artéria occipital
Ramo terminal
Atravessa a glândula parótida e ascende anteriormente a orelha externa
Áreas de irrigação: glândula parótida, gálea aponeurótica, musculo temporal, músculos da mimica
facial
Principais subdivisões
Ramos frontal e parietal
Artéria temporal média
Artéria transversa da face, abaixo do arco zigomático
Artéria zigomático-orbital, acima do arco zigomático
As artérias transversa da face e zigomático-orbital irrigam a região lateral da face em direção ao
olho
Artéria maxilar
Ramo terminal
Origina-se medialmente a região do colo do côndilo da mandíbula, curso anterior e medial na
fossa infratemporal, na maioria dos casos lateralmente ao musculo pterigoideo lateral, até
penetrando na fossa pterigopalatina
Envia 14 ramos que podem ser divididos em ascendente, descendente, anterior e terminais
Ramos ascendentes
Artéria auricular profunda: irriga a ATM
Artéria timpânica anterior
Artéria meníngea média
Artéria temporal profunda anterior
Artéria temporal profunda posterior
Áreas de irrigação: ATM, tímpano, periósteo da fossa média do crânio, musculo temporal
Ramos descendentes
Artéria alveolar inferior
Artéria milo-hioidea: irriga a polpa dental, osso alveolar, gengiva
lingal
Artéria Mentual: pele e músculos do mento
Artéria massetérica
Artéria pterigoidea
Artéria bucal: irriga o musculo bucinador, mucosa jugal e gengiva vestibular dos molares
inferiores
Artéria alveolar superior posterior Irriga o osso alveolar, polpa dental e gengiva
Artéria alveolar superior anterior vestibular dos dentes superiores
Ramo Anterior
Artéria infraorbital: irriga parte anterior da bochecha e raiz do lábio inferior
Ramos terminais
Artéria esfenopalatina: irriga septo nasal e conchas nasais
Artéria do canal pterigoideo
Artéria palatina descendente Artéria palatina maior Irriga o palato duro posterior e
o palato mole
Artérias palatinas menores
Drenagem venosa
Seios da dura máter: condutores sanguíneos venosos de paredes rígidas, revestidos de endotélio
que drenam o sangue do encéfalo e o conduzem principalmente à veia jugular interna, havendo
porém, comunicação entre eles e veias extracranianas
Os seis são: sagital superior, sagital inferior, reto, occipitais, transversa, sigmoides, cavernosos,
petroso superior e inferiores
Componentes
Vasos linfáticos
Órgão linfoide
Plasma
Linfa ( amarelo claro e do intestino delgado= quilo)
Capilares linfáticos
Linfonodos