Você está na página 1de 186

SISTEMA

MUSCULOESQUELÉTICO

PROF FREIRE.
MESTRANDO EM CIÊNCIAS DA ATIVIDADE FÍSICA
22 999613786
 O termo Osteologia significa “estudo dos ossos”. Apesar de sua aparência simples, o
osso é um tecido vivo, complexo e dinâmico, formado por um conjunto de tecidos
distintos e especializados que contribuem para o seu arranjo final.

OSTEOLOGIA
 ESQUELETO AXIAL - Consiste nos ossos da cabeça
(crânio), do pescoço (vértebras cervicais) e do tronco
(costelas, esterno, vértebras e sacro).

EIXO  ESQUELETO APENDICULAR - Consiste nos ossos dos


membros, incluindo aqueles que formam os cíngulos do
CORPORAL membro superior e do membro inferior.
 Plano sagital é um plano
paralelo à linha sagital. Divide o
corpo nas porções esquerda e
direita.

 Plano frontal ou coronal divide o
corpo nas porções anterior
(frente) e posterior (costas).

 Plano transversal divide o corpo


nas porções cranial (superior) e
caudal (inferior).
DIVISÃO ÓSSEA
MORFOLOGIA

 OSSOS LONGOS
 CURTOS
 CHATOS OU PLANOS.
 ALONGADOS
 IRREGULARES
 PNEUMÁTICOS
 Eles possuem o comprimento maior do que a largura
e a espessura. Os ossos longos apresentam duas
extremidades: as epífises; além de um corpo, a
diáfise, que apresenta o canal medular no seu
interior (por isso também os ossos longos são
chamados de tubulares).

OSSOS LONGOS
 São ossos formados por tecido esponjoso, cuja superfície
possui um fino revestimento de tecido compacto. O formato
desses ossos é parecido com um cubo, já que
comprimento, altura e largura são praticamente iguais. 

OSSOS CURTOS
 Possuem fina espessura e comprimento e largura
equivalentes. Como exemplo, podemos citar
os ossos do crânio e escápulas.

OSSOS PLANOS
 São aqueles cujo o comprimentos são
maiores que a largura e espessura, no
entanto não possuem canal medular.

OSSOS ALONGADOS
São aqueles que possuem tanto
acidentes ósseos ( processos, cavidades
e forames) que fica difícil de fazer uma
medida adequada.

OSSOS IRREGULARES
São aqueles que possuem entre duas
tábuas ósseas uma camada de ar que
serve para diminuir o peso do osso,
aumentar a resistência a impactos e a
ressonância na fonação e da audição.

OSSOS PNEUMÁTICOS
OSSOS DA CABEÇA
CRÂNIO E FACE
 Frontal:- o osso frontal forma,
essencialmente, a fronte (testa); o
teto da cavidade nasal e as órbitas.

 Parietais, direito e esquerdo,


formam os lados e o teto do crânio e
se articulam na linha mediana
formando a sutura sagital.

 Temporais: direito e esquerdo,


constituem as paredes laterais do
crânio; são formados por uma
 Esfenóide: Seguintes acidentes: processos clinóides anteriores e posteriores, porção escamosa, que se articula
fossa hipofisária, forame redondo, forame oval, forame espinhoso, canal com o parietal na sutura escamosa,
óptico. uma porção mastóidea (processo
mastóide), porção tímpânica e
 Etmóide:- Possui uma lâmina horizontal, a lâmina crivosa, que é atravessada porção petrosa (ou rochosa).
pelos filetes do nervo olfatório; uma lâmina perpendicular, que, juntamente
com o vômer, constitui o septo nasal ósseo. Identifique ainda as conchas nasais
superior e média.

 Occipital:- o osso occipital forma a parte posterior e parte da base do crânio;


articula-se anteriormente com os ossos parietais formando a sutura
lambdóide.
Lacrimais:- estão situados na parte anterior da parede medial
da órbita, e delimitam a fossa do saco lacrimal, que se continua
no canal naso-lacrimal, que se abre no meato inferior da
cavidade nasal.

Nasais: os ossos nasais, direito e esquerdo, articulam-se entre si


no plano mediano , formam o esqueleto ósseo de parte do
dorso do nariz.

Maxilares:- direita e esquerda, ocupam quase toda a face,


formando o maxilar. Cada maxila apresenta um corpo, um
processo frontal, que se articula com o osso frontal, um
processo palatino que, juntamente com a lâmina horizontal do
osso palatino, forma o palato duro; processo alveolar, em cujos
Palatinos:- direito e esquerdo, são dois pequenos ossos em forma de alvéolos estão implantados os dentes, e um processo
L, com uma lâmina horizontal e outra, lâmina vertical , localizados zigomático.
atrás das maxilas e anteriormente aos processos pterigóides do osso
esfenóide, participam da delimitação das cavidades bucal, nasal e Zigomáticos (ou malares):- os ossos zigomáticos, direito e
orbitária. esquerdo, são duas massas ósseas salientes que formam as
proeminências da face; através do seu processo temporal do
Nasais inferiores:- são ossos independentes, laminares, situados na osso zigomático, que se articula com o processo zigomático do
cavidade nasal, podem ser observadas através da abertura osso temporal, forma o arco zigomático; limitam a órbita
piriforme do nariz. juntamente com a maxila.
Vômer:- é um pequeno osso situado na face inferior do crânio, onde se
articula com o osso esfenóide; possui uma lâmina que, juntamente com
Mandíbula:- é um osso ímpar e móvel, articula-se com os
a lâmina perpendicular do osso etmóide, concorre para a formação do
temporais através dos côndilos, formando a articulação têmporo- septo nasal ósseo.
mandibular (ATM).
A mandíbula é um
osso singular que possui um
formato distinto e simétrico em
ferradura. Ela é a parte móvel
dos ossos envolvidos no processo
da mastigação, e por esse motivo
todos os músculos mastigatórios,
incluindo os músculos
pterigóideos medial e lateral, o
músculo temporal e o músculo
masseter se inserem nela.
O processo (apófise) condilar é uma
extrusão óssea posterior ao processo
(apófise) coronoide, que forma o
componente ósseo inferior da articulação
temporomandibular, juntamente com o
osso temporal. Ele é formado de maneira
diferente do processo (apófise) coronoide,
porque possui uma haste muito mais fina,
com uma protuberância maior em seu topo.
Esse formato cria um colo para o côndilo, e
permite que o músculo pterigóideo lateral
 se insira na fóvea pterigóidea, sobre ele.

Disfunções na articulação têmporo-mandibular (ATM), responsável pela mastigação, pelo abrir e fechar da boca, pelo bocejar e o beijar,
podem provocar problemas na coluna lombar, na cervical, no pescoço. E vice-versa. A razão da ligação tão íntima entre as duas partes do
corpo são as fáscias, uma película que envolve todos os músculos do corpo.

Existem cadeias inteiras de mais de um músculo unidas por um único conjunto de fáscias específicas. A fáscia superficial cervical, por
exemplo, está ligada da cervical até o quadril posteriormente ao corpo. E anteriormente da mandíbula até a pelve. Uma lesão na pelve
pode, através do sistema fascial, atingir a ATM e vice-versa. As tensões se transmitem passando de uma estrutura próxima, para a mais
distante ao longo de uma cadeia miofascial”, 
 Disfunções na articulação têmporo-mandibular (ATM), responsável pela mastigação, pelo abrir e
fechar da boca, pelo bocejar e o beijar, podem provocar problemas na coluna lombar, na cervical, no
pescoço. E vice-versa. A razão da ligação tão íntima entre as duas partes do corpo são as fáscias, uma
película que envolve todos os músculos do corpo.

 Existem cadeias inteiras de mais de um músculo unidas por um único conjunto de fáscias específicas. A fáscia
superficial cervical, por exemplo, está ligada da cervical até o quadril posteriormente ao corpo. E anteriormente
da mandíbula até a pelve. Uma lesão na pelve pode, através do sistema fascial, atingir a ATM e vice-versa. As
tensões se transmitem passando de uma estrutura próxima, para a mais distante ao longo de uma cadeia
miofascial”, 

https://www.youtube.com/watch?v=uzy8-wQzQMY
OSSOS DA COLUNA VERTEBRAL
DIVISÃO DA COLUNA
VÉRTEBRAS CERVICAIS
VÉRTEBRAS CERVICAIS
VÉRTEBRAS CERVICAIS

São as menores vértebras e se distinguem das demais por um


forame no processo transverso. A primeira, a segunda e sétima
vértebra cervical apresentam características especiais.
VÉRTEBRAS CERVICAIS
Atlas
 É a primeira vértebra cervical e recebe esse nome por sustentar, assim como o titã
da mitologia grega, o globo da cabeça. Sua característica mais marcante é não
possuir corpo vertebral.

 Funciona como um apoio ao crânio, é a vértebra responsável por ser articular com
o Áxis e permitir os amplos movimentos que possuímos entre a cabeça e a coluna
vertebral.
VÉRTEBRAS CERVICAIS

VISÃO SUPERIOR
VÉRTEBRAS CERVICAIS
VÉRTEBRAS CERVICAIS

Áxis
È a segunda vértebra cervical e tem esse nome por formar um eixo de rotação para
a cabeça (crânio), através do Atlas, ao redor do seu dente. Sua característica mais
marcante é o seu dente, que a distingue facilmente das demais vertebras. Graças a
esse tipo de articulação podemos fazer o movimento de rotação da cabeça.
VÉRTEBRAS CERVICAIS

Áxis – vista anterior


Áxis – vista postero-superior
VÉRTEBRAS CERVICAIS

Sétima Vértebra Cervical


 É bem parecida com as demais, porém possui um processo espinhoso longo e bem proeminente,
sendo esta sua característica especial. Por isso recebe o nome de vértebra proeminente.
VÉRTEBRAS CERVICAIS

 Note na mesma figura que a 5º vértebra cervical apresenta um processo espinhoso bífido,
bifurcado. Na maioria das pessoas esse é o padrão mais encontrado.
VÉRTEBRAS CERVICAIS – CARACTERÍSTICAS REGIONAIS
VÉRTEBRAS – CARACTERÍSTICAS GERAIS

 Corpo Vertebral,

 Forame Vertebral,

 Pedículo Vertebral,

 Processo Transverso,

 Processo Articular:
superior e inferior,

 Processo espinhoso

 Lâmina vertebral.
VÉRTEBRAS – CARACTERÍSTICAS GERAIS -
TORÁCICA

 Fóveas costal,

 Superior e Inferior
VÉRTEBRAS – CARACTERÍSTICAS GERAIS -
LOMBAR

Processo Mamilar.
VÉRTEBRAS – CARACTERÍSTICAS GERAIS - SACRO

 Forames Sacrais e o Promontório.


https://www.youtube.com/watch?v=VeJOitThyMY
OSSOS DA CAIXA TORÁCICA
A caixa torácica é o arcabouço ósseo do tórax e é
formado pelo esterno, pelas 12 vértebras torácicas, 12
pares de costelas e suas cartilagens costais associadas.
A caixa torácica também pode ser descrita como
um arcabouço osteocartilaginoso, formado pelas
estruturas descritas anteriormente e pelos discos
intervertebrais (IV), interpostos entre as vértebras
torácicas.
 Proteger os órgãos torácicos e abdominais vitais de forças
externas.

 Resistir às pressões internas negativas geradas pelo recuo elástico


dos pulmões e movimentos respiratórios.

 Fornecer fixação para os membros superiores e sustentar o seu


peso.

 Fornecer locais de inserção para muitos músculos que


movimentam e mantêm a posição dos membros superiores em
relação ao tronco.
Esterno Manúbrio: incisuras supraesternal (jugular) e claviculares; articula-se com o corpo do esterno, as duas primeiras
costelas e as clavículas
Corpo: articula-se com as cartilagens costais da segunda à sétima costelas e com o processo xifoide (articulação
xifoesternal)
Processo xifoide: nível de T10; constitui o limite inferior da parte central do tórax

Vértebras torácicas Doze no total, constituídas de um corpo, um arco vertebral e facetas costais

Costelas Típicas: cabeça, colo, tubérculo, corpo


Atípicas: uma ou duas facetas e uma tuberosidade (1ª, 2ª, 10ª-12ª)
Verdadeiras: 1ª à 7ª, contêm suas próprias cartilagens costais e se inserem diretamente no esterno
Falsas: 8ª, 9ª, 10ª; suas respectivas cartilagens se inserem na cartilagem costal da costela acima
Flutuantes: 11ª e 12ª costelas, articulam-se apenas com a vértebra correspondente, a outra extremidade fica
pendente

Espaços intercostais Nomeados de acordo com a costela que forma a borda superior do espaço; contêm músculos intercostais, vasos e
nervos

Articulações Sínfise manubrioesternal: manúbrio e corpo do esterno


Esternoclaviculares: manúbrio do esterno e clavículas
Xifoesternal: processo xifoide e corpo do esterno
Esternocostais: esterno e cartilagens costais
Costocondrais: cartilagem costal e costela
Intercondrais: une as cartilagens costais umas às outras
Costovertebrais: formada pelas costelas e pelos corpos vertebrais
Intervertebrais: entre as vértebras
OSTEOLOGIA DO ESQUELETO APENDICULAR
A clavícula é um osso em formato de “S”, que fica localizado na
parte superior do tórax e é responsável por fazer a ligação entre o
tronco, ficando conectada a um osso chamado esterno, e os
braços, conectando-se também ao ombro.
ESCÁPULAS
ESCÁPULAS
A escápula, também conhecida como omoplata, é um osso
triangular, achatado, localizado na parte posterior do
tronco, sobre a superfície posterior das costelas 2 a 7. A
escápula, juntamente com a clavícula e o manúbrio do 
esterno, constituem a cintura escapular (ombro), que
conecta o membro superior do esqueleto apendicular ao 
esqueleto axial.
ESCÁPULAS
 Fornece ponto de inserção para vários músculos do braço e do ombro.

 Articula também com o úmero e com a clavícula, formando a articulação


glenoumeral (ombro) e a articulação acromioclavicular, respectivamente.

 A escápula movimenta-se livremente através da parede torácica posterior


(articulação escapulotorácica).
ESCÁPULAS
 O aspecto medial da escápula não está diretamente conectado ao
esqueleto axial, mas conectado ao tórax e à coluna vertebral por
músculos.

 Isso permite que o braço se movimente juntamente com a


escápula, proporcionando uma grande amplitude de movimento
e mobilidade para o membro superior em comparação com o
membro inferior.
ESCÁPULAS
ÚMERO
O ÚMERO é um osso longo onde
devemos identificar os acidentes da
epífise proximal: cabeça, colo
anatômico, tubérculos: maior e
menor.

Epífise distal temos as fossas:


coronóide, radial e olecraneana;
tróclea, capítulo e epicôndilos:
lateral e medial.
É um osso longo e o maior do membro superior que se
localiza no braço, articulando com a escápula, o rádio e
com o cúbito, através das articulações do ombro e do
cotovelo, apresentando na sua anatomia duas epífises, a
proximal e a distal, e uma diáfise constituídas por dezesseis
acidentes anatómicos.
Epífise Proximal

•Cabeça do Úmero - Articula-se com a cavidade glenóide


da escápula.
•Tubérculo Maior - Situa-se lateralmente à cabeça e ao
tubérculo menor.
•Tubérculo Menor - Projeta-se medialmente logo abaixo do
colo.
•Colo Anatômico - Forma um ângulo obtuso com o corpo.
•Colo Cirúrgico -Local frequente de lesões ( fraturas;
reparações).
•Sulco Intertubercular - Sulco profundo que separa os dois
tubérculos.
Epífise Distal

Tróclea - Semelhante a um carretel. Articula-se com o cúbito.


Capítulo - Eminência lisa e arredondada. Articula-se com o rádio
Epicôndilo Medial - Localiza-se medialmente à tróclea.
Epicôndilo Lateral- Pequena eminência tuberculada. Localizado
lateralmente ao capítulo
Fossa Coronóide - Pequena depressão que recebe processo coronóide da
ulna na flexão do antebraço.
Fossa Radial - Pequena depressão.
Fossa do Olécrano - Depressão triangular profunda que recebe o
olécrano na extensão do antebraço.
Sulco do Nervo Ulnar - Depressão localizada inferiormente ao epicôndilo
medial.
Diáfise

Tuberosidade Deltoídea - Elevação triangular áspera para inserção do


músculo deltóide.

Sulco do Nervo Radial - Depressão oblíqua ampla e rasa.


ÚMERO –
GENERALIDADES
Extremidade Proximal
A extremidade proximal do úmero consiste em
uma cabeça, um colo anatômico e os tubérculos
maior e menor.

Cabeça
A cabeça tem formato hemisférico,
com cartilagem hialina cobrindo sua superfície
articular lisa. Na posição anatômica, a cabeça
está voltada para uma direção medial, superior
e posterior, onde se articula com a fossa
glenoide da escápula.
ÚMERO –
GENERALIDADES

Colo Anatômico

O colo anatômico é um discreto estreitamento


abaixo da superfície articular da cabeça. É o
local de inserção da cápsula articular
do ombro.
ÚMERO –
GENERALIDADES
Tubérculo maior

O tubérculo maior é a porção mais lateral da extremidade


proximal do úmero. Consiste em três impressões lisas e planas no
aspecto posterosuperior para a inserção dos músculos.

De superior para inferior, os músculos que se inserem nessas


impressões são:
•Supra-espinal
•Infra-espinal
•Redondo menor

O músculo deltoide cobre a face lateral do tubérculo maior,


resultando na forma arredondada normal do ombro. O aspecto
lateral também contém vários forames vasculares.
ÚMERO –
GENERALIDADES
Tubérculo Menor

O tubérculo menor está localizado anterior ao


colo anatômico e tem uma impressão muscular
lisa e palpável. A parte lateral forma a margem
medial do sulco intertubercular.

O músculo subescapular se insere nesse


tubérculo e o ligamento transverso do ombro
também se insere na sua parte lateral.
ÚMERO –
GENERALIDADES
O sulco intertubercular é uma reentrância localizada entre os
dois tubérculos. Às vezes é chamado de sulco bicipital. O longo
tendão do bíceps braquial e um ramo ascendente da artéria
circunflexa anterior do úmero estão localizados dentro do
sulco.

O sulco consiste em um lábio lateral e um lábio medial. O


tendão do músculo peitoral maior se insere ao lábio lateral
(também conhecido como crista do tubérculo maior), enquanto
o tendão do redondo maior se insere no lábio medial. Além
disso, o tendão do latíssimo do dorso se insere na face posterior.
ÚMERO –
GENERALIDADES

Colo Cirúrgico

Também há um estreitamento abaixo


dos tubérculos, conhecido como colo
cirúrgico, que é um local comum de
fratura.
SEGMENTO DO ANTEBRAÇO
 O segmento do antebraço é formado por dois ossos.

 Medialmente a ulna e lateralmente o rádio.

 Ambos os ossos são classificados como longos e


consequentemente cada um deles apresenta duas epífises e
uma diáfise.

 O rádio e a ulna articulam entre si, proximal e distalmente,


além disso a epífise proximal de ambos se articulam com o
úmero e a distal do rádio com os ossos do carpo.
A ULNA, de localização medial, apresenta
em sua epífise proximal: olecrâneo,
incisura troclear, processo coronóide,
incisura radial e tuberosidade ulnar e na
epífise distal temos a cabeça e o processo
estilóide.
RÁDIO

O osso RÁDIO, no antebraço, é de localização lateral


onde encontramos em sua epífise proximal: cabeça,
fóvea, colo, tuberosidade radial; na epífise distal:
incisura ulnar, processo estilóide, sulco dos
extensores e o tubérculo dorsal.
SEGMENTO DA MÃO

A MÃO é dividida em CARPO, METACARPO (ossos metacarpianos) e


DEDOS com suas falanges proximal média e distal. No CARPO
encontramos oito ossos dispostos em duas fileiras: escafóide,
semilunar, pirâmidal e pisiforme, fazem parte da fileira proximal.
Trapézio, trapezóide, capitato e hamato estão localizados na fileira
distal.
Ossos do Membro Inferior
Ossos do Membro Inferior
FÊMUR
 O FÊMUR é um osso longo onde podemos
identificar em sua Epífise proximal: cabeça, colo,
fóvea, trocanter maior e menor, linha inter-
trocantérica e a fossa trocantérica.

 Na Epífise distal: côndilos lateral e medial, fossa


intercondilar, face patelar e epicôndilos lateral e
medial. Identificaremos a PATELA que é o maior
osso sesamóide do esqueleto.
TIPOS DE FRATURA NO
FÊMUR
Fratura da Cabeça do Fêmur
Fratura do Colo do Fêmur
Fratura transtrocanteriana → Essa fratura ocorre quando a parte
da metáfise é fraturada, mais especificamente entre as duas
estruturas chamadas de trocanteres, por isso chamada fratura
transtrocanteriana.
TÍBIA & FÍBULA
A TÍBIA é o osso medial da perna
onde em sua epífise proximal
devemos observar: côndilos lateral
e medial e as faces articulares,
eminências intercondilares e a
tuberosidade tibial. Na diáfise
identificaremos a margem anterior
e na epífise distal: maléolo medial e
incisura fibular.
A FÍBULA é o osso lateral
onde observaremos na
epífise proximal; cabeça, o
ápice e o colo. Na diáfise a
margem anterior e na
epífise distal: maléolo lateral
e fossa maleolar.
O PÉ se divide em TARSO, METATARSO (metatarsianos) e
DEDOS com suas falanges proximal média e distal. No TARSO
identificaremos: calcâneo, cubóide, talus, navicular, e cuneiformes:
lateral, intermédio e medial.
MOVIMENTO
ENVELOPE DE FUNÇÃO

PASSIVOS
LIGAMENTOS
TENDÕES
ATIVOS
 MÚSCULOS
CÁPSULA ARTICULAR
SISTEMA ÓSSEO

05/09/2022
FÁSCIA

 A fáscia é, uma rede de tecido conjuntivo que envolve todas


as partes do corpo, da cabeça aos pés, o que lhe permite reter
suas próprias estruturas.

 A fáscia é formada principalmente por colágeno, o que a torna


flexível, permitindo que os músculos se movam livremente,
enquanto reduz seu atrito.
05/09/2022
SISTEMA MUSCULAR

05/09/2022
05/09/2022
 EPIMÍSIO PARTE DO TECIDO CONJUNTIVO E SITUA-SE
NA FACE EXTERNA DO MÚSCULO. ELE ENVOLVE TODO
MÚSCULO MANTENDO-O UNIDO.

 PERIMÍSIO SÃO PEQUENOS FEIXES DE FIBRAS


ENVOLTAS POR BAINHAS DE TECIDO CONJUNTIVO QUE
CIRCULA CADA FASCICULO MUSCULAR

 ENDOMÍSIO - SÃO FIBRAS MUSCULARES ( CÉLULAS


MUSCULARES) TAMBÉM RECORBERTA POR UMA BAINHA
DE TECIDO CONJUNTIVO.
FIBRA
MUSCULAR
SARCOLEMA - PARTE DA MEMBRANA PLASMÁTICA
QUE ENVOLVE A FIBRA MUSCULAR.
FIBRA
MUSCULAR
SARCOPLASMA – SUBSTÂNCIA GELATINOSA QUE
PREENCHE O ESPAÇO ENTRE AS MIOFIBRILAS
LOCALIZADO NO INTERIOR DO SARCOLEMA.
FIBRA
MUSCULAR
TÚBULOS TRANSVERSOS – SÃO EXTENSÕES DE
TÚBULOS TRANSVERSOS (TÚBULO T).
FIBRA
MUSCULAR – REDE LONGITUDINAL
RETÍCULO SARCOPLASMÁTICO
ENCONTRADO NO INTEROR DA FIBRA MUSCULAR.
SERVE DE LOCAL DE ARMAZENAMENTO DE CÁLCIO.
FIBRA
MIOFIBRILA– MUSCULAR
SÃO OS ELEMENTOS CONTRÁTEIS DO
MÚSCULO ESQUELÉTICOS
FIBRA
ABERTURA MUSCULAR
DO TÚBULO T – Um túbulo-T
ou túbulo transverso é uma invaginação profunda do Sarcolema
encontrado revestindo as células de músculo esquelético e
cardíaco. Estas invaginações permitem que a despolarização da
membrana rapidamente penetre no interior da célula
Articulações ou Junturas
Local de união ou junção entre dois ou
mais componentes rígidos (ossos,
cartilagens ou partes do mesmo osso). As
articulações apresentam várias formas e
funções: Algumas articulações não têm
movimento; outras possibilitam apenas
um pequeno movimento, e há aquelas
que são livremente móveis, como a
articulação do ombro.
Nomenclatura das Articulações
É feita usando os nomes dos ossos que se articulam:

 Articulação entre os corpo da vértebras: ARTICULAÇÃO


INTERCORPOVERTEBRAL

 Articulação entre o esterno e a costela – ARTICULAÇÃO


ESTERNOCOSTAL

 Articulação entre a última vértebra lombar e o osso sacro –


ARTICULAÇÃO LOMBOSSACRAL
Nomenclatura das Articulações
Nos membros , primeiramente vem o nome do osso mais proximal, ou
seja, que está mais próximo do tronco, seguido do nome do osso mais
distante.

 Articulação entre o osso esterno e clavícula – ARTIULAÇÃO


ESTERNOCLAVICULAR

 Articulação entre a escápula e o úmero ARTICULAÇÃO


ESCAPULOUMERAL

 Articulação entre o osso do quadril ou osso coxal e a cabeça do fêmur –


ARTICULAÇÃO COXOFEMURAL
Classificação das Articulações

 FIBROSAS – SINARTROSES

 ¤ CARTILAGINOSAS – ANFIARTROSES

 ¤ SINOVIAIS - DIARTROSES
05/09/2022
 A extremidade presa a uma peça óssea que não se
desloca, ou ponto fixo, é denominada de origem. A
extremidade presa a uma peça óssea que se
desloca, ou ponto móvel, é denominada
de inserção.

 Os músculos fixam-se a essas extremidades por


intermédio de tendões e aponeuroses.
OMBRO

As inserções de origem correspondem ao
terço lateral da clavícula, acrômio e
espinha da escápula e se insere na
tuberosidade do úmero.
OMBRO
Origem Parte clavicular:
metade medial da
clavícula Parte
esternocostal:
esterno, 2ª a 7ª
cartilagens costais
Parte abdominal:
camada anterior da
bainha do reto

INSERÇÃO CRISTA DO
TUBÉRCULO MAIOR DO
ÚMERO
O peitoral menor é um
músculo em forma de
leque da cintura escapular.
Ele se origina da terceira à
quinta costelas, e se insere
no processo (apófise)
coracóide da escápula 

O músculo serrátil
anterior tem
sua origem nas laterais das
costelas superiores e
sua inserção por toda a
borda medial da escápula,
recobrindo a lateral do
tórax e fazendo parte dos
músculos do tórax.
 
 

TRAPÉZIO Origem: na base do osso ocipital,


ligamento nucal superior e processos
espinhosos, desde a 7ª cervical até a décima
segunda vértebra torácica. Inserção: no terço
lateral da clavícula, acrômio e espinha da
escápula.

DORSAL Origem no processo espinhoso das


vertebras T6-T12, sacro e cristas ilíacas, e
a inserção distal está localizada no sulco
intertubercular do úmero.
O músculo braquial se origina na metade distal da
 
face anterior do úmero. Além disso, o tendão
de origem se liga aos septos intermusculares
medial e lateral do braço.
INSERÇÃO Tuberosidade radial e fáscia profunda .
Músculo braquiorradial: se origina na crista
supracondilar lateral (entre o braquial e a cabeça
lateral do tríceps) e no septo intermuscular lateral
do úmero, e se insere no processo estiloide do
rádio.

O tendão da cabeça longa passa dentro do


ligamento capsular na cabeça do úmero e insere-
se na escápula no tubérculo supraglenoidal.
Distalmente, o bíceps braquial se fixa na
tuberosidade do osso rádio

Cabeça curta Origem: apófise coracóide da


escápula.

Inserção : Tuberosidade radial e fáscia profunda


do antebraço
 

Cabeça longa: origina-se no


tubérculo infraglenoidal da
escápula.

Cabeça lateral: origina-se na face


posterior do úmero, acima do sulco
do nervo radial.

Cabeça medial: origina-se na face


posterior do úmero, abaixo do
sulco do nervo radial.
 

O músculo desce na
superfície anterior do fêmur,
preenchendo o espaço entre
os vastos medial e lateral.
Ele dá origem a uma ampla
aponeurose, ao nível da
região distal do fêmur,
através da qual ele se insere
na base da patela. Ele
também se insere no côndilo
lateral da tíbia.
 
Tensor Fáscia lata Origem e inserção ... O
músculo se origina da crista ilíaca e da
espinha ilíaca ântero-superior do osso
ilíaco. Distalmente as suas fibras se
inserem na fáscia .

Bíceps femoral
A cabeça curta se origina no lábio lateral
da linha áspera e na linha supracondilar
lateral do fêmur. As fibras musculares de
ambos os ventres musculares
convergem para formar uma bainha
aponeurótica comum, que se insere na
cabeça da fíbula.

O músculo Glúteo se origina do sacro


(porção dorsal), ílio (atrás da linha glútea
posterior), fáscia toracolombar e
ligamento sacrotuberal. Suas fibras
caudais se inserem na tuberosidade
glútea do fêmur.
 

Origem e inserção
O músculo sóleo se origina
na linha solear da superfície
dorsal da tíbia, borda medial
da tíbia, cabeça da fíbula e
borda posterior da fíbula.
Parte de suas fibras surgem
do arco tendinoso do sóleo,
que se expande entre a tíbia
e a fíbula e se curva sobre
os vasos poplíteos e o nervo
tibial

Você também pode gostar