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ESPLANCNOCRÂNIO
forma a parte anterior do crânio e consiste nos ossos que circundam a boca (maxila e mandíbula), nariz/cavidade nasal, e a maior parte das
órbitas (cavidades orbitais).
viscerocrânio é formado por 15 ossos irregulares: três ossos ímpares centralizados ou situados na linha mediana (mandíbula, etmoide e vômer) e
seis ossos pares bilaterais (maxilas; conchas nasais inferiores; e zigomáticos, palatinos, ossos nasais e lacrimais).
A maxila e a mandíbula abrigam os dentes. As maxilas representam a maior parte do esqueleto facial superior, formando o esqueleto da arcada
dentária superior, que está fixada à base do crânio. A mandíbula forma o esqueleto da arcada dentária inferior, que é móvel porque se articula
com a base do crânio nas articulações temporomandibulares.
Mandíbula - osso em formato de U com processo alveolar que sustenta os dentes mandibulares. Consiste em uma parte horizontal, o
corpo, e uma parte vertical, o ramo. Inferiormente aos segundos dentes pré molares estão os forames mentuais para os nervos e vasos
mentuais. A protuberância mentual forma a proeminência do queixo.
o ramo e o processo coronoide da mandíbula são locais de fixação de músculos fortes, para produzir força para morder e mastigar.
cabeça 1
⇒
concha nasal inferior Inferiormente aos ossos nasais está a abertura
piriforme, a abertura nasal anterior no crânio. O septo nasal ósseo divide a
cavidade nasal em partes direita e esquerda. Na parede lateral de cada
cavidade nasal há lâminas ósseas curvas, as conchas nasais.
cabeça 2
Lacrimais - abrigam o saco lacrimal e sustentam o conteúdo da órbita;
cercados anteriormente pela maxila, superiormente pelo osso frontal e
posteriormente pelo osso etmoide. tamanho aproximado de uma unha.
cabeça 3
da cavidade nasal. A placa perpendicular contribui para formar a parede
lateral da cavidade nasal, onde contacta com o processo (apófise) pterigoide
do osso esfenoide. O osso palatino também contribui ligeiramente para
formar o assoalho (pavimento) da órbita, através da apófise orbitária que se
encontra no ápice superior da sua placa perpendicular.
Zigomáticos (ossos da bochecha, malares) situam-se nas paredes inferior e lateral das órbitas, apoiados sobre as maxilas. As margens
anterolaterais, as paredes, o assoalho e grande parte das margens infraorbitais das órbitas são formados por esses ossos. Forame
zigomaticofacial perfura a face lateral de cada osso. Os zigomáticos articulam-se com o frontal, o esfenoide, o temporal e a maxila.
Etmoide - uma placa horizontal + uma vertical. Da cavidade orbitária somente a placa vertical pode ser vista na parede medial. Ela pende do
teto da cavidade nasal e a separa em duas passagens nasais. Seus apêndices incluem as conchas (cornetos) nasais superior e média. Dentro da
órbita ela é cercada anteriormente pelo osso lacrimal, superiormente pelo osso frontal, inferiormente pela maxila e pelo processo (apófise)
orbitário do osso palatino, e posteriormente pelo osso esfenoide.
Esfenoide - asas maior e menor compõem a parede posterior da cavidade orbitária. Elas contém todos os três orifícios: o canal óptico e as
fissuras orbital superior e inferior. O osso esfenoide é cercado e mantém contato com todos os ossos que formam a cavidade orbitária.
⇒ vista inferior da base do crânio
arco alveolar da maxila (a margem livre dos processos alveolares que circundam e sustentam os dentes maxilares);
COURO CABELUDO
Formado por pele (normalmente com pelos) e tecido subcutâneo, que cobrem o neurocrânio desde as linhas nucais superiores no occipital até as
margens supraorbitais do frontal. Lateralmente, o couro cabeludo estende-se sobre a fáscia temporal até os arcos zigomáticos.
O couro cabeludo tem cinco camadas, sendo que as três primeiras são muito próximas e se movem como uma só (p. ex., ao enrugar a fronte e
movimentar o couro cabeludo). As 5 são:
Pele: fina, exceto na região occipital; contém muitas glândulas sudoríparas e sebáceas, além de folículos pilosos. A irrigação arterial é abundante
e há boa drenagem venosa e linfática
Tecido conjuntivo: forma a tela subcutânea espessa, densa e ricamente vascularizada, bem suprida por nervos cutâneos.
Aponeurose (aponeurose epicrânica): a lâmina tendínea larga e forte que cobre a calvária e é o local de inserção de músculos (músculo
occipitofrontal, músculos temporoparietal e auricular superior). A aponeurose + os músculos constituem o epicrânio musculoaponeurótico
(inervado pelo nervo facial)
Tecido conjuntivo frouxo: camada esponjosa com espaços virtuais, que podem ser distendidos por líquido em caso de lesão ou infecção. Essa
camada permite o livre movimento do couro cabeludo propriamente dito (as três primeiras camadas – pele, tecido conjuntivo e aponeurose
epicrânica) sobre a calvária
Pericrânio: camada densa de tecido conjuntivo que forma o periósteo externo do neurocrânio. Está firmemente inserido, mas pode ser arrancado
do crânio de pessoas vivas, exceto nos locais onde é contínuo com o tecido fibroso nas suturas do crânio.
cabeça 4
pele firmemente unida à aponeurose epicrânica, que se movimenta livremente sobre o pericrânio e o crânio por causa do tecido conjuntivo frouxo interposto. obs: LCS =
líquido cerebrospinal.
Ventre frontal do músculo occipitofrontal traciona o couro cabeludo anteriormente, enruga a fronte (testa) e eleva as
sobrancelhas/supercílios.
Ventre occipital do músculo occipitofrontal traciona o couro cabeludo posteriormente (move o couro cabeludo para trás), esticando a pele da
fronte.
cabeça 5
Anterior: Ramos das três divisões do Nervo Trigêmeo (V)
Posterior: Nervos Cutâneos Espinais (C2 e C3)
cabeça 6
VEIAS DO COURO CABELUDO
A drenagem venosa das partes superficiais do couro cabeludo - veias supraorbitais e supratrocleares.
A drenagem das áreas do couro cabeludo anteriores e posteriores às orelhas, respectivamente - veias temporais superficiais e veias
auriculares posteriores.
A veia auricular posterior pode receber uma veia emissária mastóidea do seio sigmóideo, um seio venoso da dura-máter.
Todos os vasos linfáticos da cabeça e do pescoço drenam direta ou indiretamente para os linfonodos cervicais profundos, uma cadeia de
linfonodos localizada ao longo da VJI no pescoço. A linfa desses linfonodos profundos segue até o tronco linfático jugular, que se une ao ducto
torácico no lado esquerdo e à VJI ou veia braquiocefálica no lado direito.
FACE SUPERFICIAL
A face é a superfície anterior da cabeça, da fronte ao queixo e de uma orelha à outra. A individualidade resulta principalmente da variação
anatômica: diferenças do formato e proeminência relativa dos acidentes ósseos do crânio; deposição de tecido adiposo; da cor e dos efeitos do
envelhecimento sobre a pele; e abundância, natureza e distribuição dos pelos na face e no couro cabeludo. O tamanho relativamente grande dos
corpos adiposos da bochecha em lactentes impede seu colapso durante a sucção e produz a aparência bochechuda. O crescimento da face é
considerável na infância, quando os seios paranasais se desenvolvem e os dentes permanentes irrompem.
A maioria dos músculos se fixa ao osso ou fáscia e atua mediante tração da pele.
Todos os músculos da expressão facial desenvolvem-se a partir do mesoderma nos segundos arcos faríngeos.
Grupo orbital
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orbicular do olho: fecha as pálpebras: a parte palpebral com suavidade; a parte orbital com firmeza (piscar)
corrugador do supercílio: leva o supercílio medial e inferiormente, criando rugas verticais acima do nariz (interesse ou preocupação)
Grupo nasal
prócero: abaixa a extremidade medial do supercílio; enruga a pele sobre o dorso do nariz (desdém ou aversão/nojo)
nasal: parte transversa - compressor das narinas e parte alar - dilatador das narinas;
Grupo oral
orbicular da boca (esfíncter oral): fecha a rima da boca; protrai os lábios ao beijar e resiste a distensão ao soprar;
bucinador (músculo da bochecha): pressiona a bochecha contra os dentes molares; atua com a língua para manter o alimento entre as faces
oclusais e fora do vestíbulo da boca; resiste à distensão (ao soprar)
levantador do lábio superior e asa do nariz: levanta o lábio superior e abre a narina (raiva, esforço)
levantador do lábio superior: levanta o lábio superior; ajuda a formar sulco nasolabial;
zigomático maior: move o canto da boca para cima e lateralmente (sorrir, zombar)
levantador do ângulo da boca: levanta o canto da boca; ajuda a formar o sulco nasolabial
abaixador do ângulo da boca: move o canto da boca para baixo e lateralmente (tristeza)
abaixador do lábio inferior: (“fazer beicinho”); move o lábio inferior para baixo e lateralmente;
platisma: abaixa a mandíbula (contra resistência); tensiona a pele da região inferior da face e do pescoço (tensão e estresse);
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INERVAÇÃO DOS MÚSCULOS DA FACE
Todos os músculos faciais são inervados pelo nervo facial (NC VII)
4. ramo bucal → risório, levantador do ângulo da boca, zigomáticos maior e menor, bucinador, levantador do lábio superior, orbicular da boca,
nasal, levantador do lábio superior e asa do nariz
5. ramo marginal da mandíbula → mentual, abaixador do lábio inferior, abaixador do ângulo da boca
parte orbital do m. orbicular do olho → fecha as pálpebras com firmeza (piscar com força/cerrar os olhos)
temporal → eleva a mandíbula, fechando a boca; fibras posteriores são os primeiros retratores da mandíbula
masseter → eleva a mandíbula, fechando a boca; as fibras superficiais contribuem pouco para a protrusão da mandíbula
pterigóideo medial → atua com o músculo masseter para elevar a mandíbula; contribui para a protrusão; a atividade unilateral
alternada produz movimentos menores de rangido
músculos supra-hióideos e infra-hióideos (localizados em cada lado do pescoço) - elevam e abaixam o hioide e a laringe,
respectivamente, durante a deglutição → pode ajudar a abaixar a mandíbula
cabeça 9
músculos da mastigação (atuam na mandíbula)
parte sensitiva (ramos oftálmico e maxilar e parte sensitiva do ramo mandibular) ⇒ inerva a face
parte motora (parte motora do ramo mandibular) ⇒ inerva os músculos da mastigação
nervo oftálmico (V1)
sensitivo
nervo frontal → forma os nervos cutâneos supraorbital e supratroclear, distribuídos para a fronte e o couro cabeludo
nervo lacrimal → ramo cutâneo (sensitivo) com algumas fibras secretomotoras (inervação da glândula lacrimal)
nervo nasociliar → divide-se na órbita em nervos etmoidal posterior, etmoidal anterior e infratroclear; nervo nasal externo
(ramo terminal do etmoidal anterior)
sensitivo
trajeto: gânglio trigeminal → deixa o crânio através do forame redondo → entra na fossa pterigopalatina → emite ramos para o
gânglio pterigopalatino → ramos entram na órbita através da fissura orbital inferior
nervos zigomaticofacial
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nervo zigomaticotemporal → emite um ramo comunicante que leva fibras secretomotoras para o nervo lacrimal
dá origem a ramos palatinos, ramos para a túnica mucosa do seio maxilar e ramos para os dentes posteriores
nervo mandibular (V3) → fibras sensitivas do gânglio sensitivo + raiz motora do NC V no forame oval
raiz motora do NC VII ⇒ supre os músculos da expressão facial (platisma, músculos auriculares, músculos do couro cabeludo)
emerge do crânio através do forame estilomastóideo
origina o nervo auricular posterior → supre o músculo auricular posterior e o ventre occipital do músculo occipitofrontal
plexo intraparotídeo → origina os 5 ramos terminais do nervo facial: temporal, zigomático, bucal, marginal da mandíbula e
cervical
ramo temporal do NC VII → supre os músculos auricular superior e auricular anterior; o ventre frontal do músculo
occipitofrontal; e a parte superior do músculo orbicular do olho.
ramo zigomático do NC VII → supre a parte inferior do músculo orbicular do olho e outros músculos faciais inferiores à órbita
cabeça 11
ramo bucal do NC VII → supre o músculo bucinador e os músculos do lábio superior (partes superiores do músculo orbicular
da boca e fibras inferiores do músculo levantador do lábio superior)
ramo marginal da mandíbula do NC VII → supre os músculos risório e do lábio inferior e do queixo
ramos que dá origem → artéria labial superior, artéria labial inferior, artéria nasal lateral e artéria angular (último ramo da facial)
possui dois ramos arteriais: frontal e parietal → acompanham ramos do nervo auriculotemporal
divide-se em muitos ramos que suprem a glândula parótida e seu ducto, o músculo masseter e a pele da face; anastomosa-se com
ramos da artéria facial.
cabeça 12
VEIAS EXTERNAS DA FACE
vias de drenagem profunda → por meio das anastomoses com o seio cavernoso, o plexo venoso pterigóideo e a veia jugular interna
vias de drenagem superficial → veias facial e retromandibular/jugular externa
veias faciais → são veias avalvulares responsáveis pela drenagem superficial primária da face
tributária da veia facial ⇒ veia facial profunda, que drena o plexo venoso pterigóideo da fossa infratemporal.
a veia facial drena para a veia jugular interna (VJI)
comunicações
no ângulo medial do olho → veia oftálmica superior (drena para o seio cavernoso)
veia retromandibular
vaso profundo
ramo posterior → se une à veia auricular posterior (para formar a veia jugular externa)
cabeça 13
CAVIDADES DA FACE
CAVIDADES NASAIS
parte óssea: ossos nasais, processos frontais das maxilas, parte nasal do osso frontal e sua espinha nasal e parte óssea do septo nasal;
parte cartilaginosa: cinco cartilagens principais: duas cartilagens laterais, duas cartilagens alares e uma cartilagem do septo
cartilagens alares → livres e móveis; dilatam ou estreitam as narinas quando há contração dos músculos que atuam sobre o nariz.
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2. cavidade nasal
áreas da cavidade
respiratória ⇒ (dois terços inferiores da túnica mucosa do nariz) lá o ar é aquecido e umedecido antes de atravessar o restante das vias
respiratórias superiores até os pulmões.
olfatória ⇒ (terço superior da túnica mucosa do nariz) contém o órgão periférico do olfato; a aspiração leva ar até essa área.
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LIMITES DA CAVIDADE NASAL
teto → formado por três partes (frontonasal, etmoidal e esfenoidal), nomeadas de acordo com os ossos que formam cada parte
assoalho → formado pelos processos palatinos da maxila e pelas lâminas horizontais do palatino
paredes laterais → as conchas nasais (três lâminas ósseas: superior, média e inferior)
anterior: narinas
posterior: coanas
a concha nasal inferior é a maior das três, formada pelo osso concha inferior que é coberto por uma túnica mucosa
cabeça 16
superior → entre as conchas superior e média → se abrem os seios etmoidais posteriores por meio de um ou mais orifícios
médio → entre as conchas média e inferior → abertura/ducto frontonasal - conexão com seio frontal
inferior → entre a concha inferior e o processo palatino da maxila → abertura/ducto lacrimonasal - drena lágrimas do saco lacrimal
Recesso Esfenoetmoidal Posterossuperior → entre os ossos esfenoide e etmoide, onde se abre o seio esfenoidal
as conchas são a parte mucosa que reveste os cornetos (parte óssea domaxilar)
a parte posterior é o torotubario → formado pelo espessamento do músculo salpingofaríngeo (m. da região cervicalposterior). o músculo
forma
dilatação
abertura → óstio faríngeo datuba auditiva → conexão cavidade auditiva e faringe → CORRELAÇÃO CLÍNICA: otite média (infecção
no ouvido devido a patógeno que entrou pelo nariz)
plexo venoso submucoso → faz a drenagem venosa do nariz por meio das veias esfenopalatina, facial e oftálmica. esse plexo venoso é um
termorregulador (aquece o ar antes de entrar nos pulmões).
o sangue venoso do nariz drena para a veia facial através da veia angular e veia nasal lateral
⚠ triângulo perigoso⚠ → comunicações com o seio cavernoso (dura-máter) → infecções no nariz podem ser espalhadas para o sistema
nervoso central.
inervação do nariz
região posteroinferior - nervo maxilar (através do nervo nasopalatino para o septo nasal, e os ramos do nervo palatino maior até a parede
lateral)
região anterossuperior - nervo oftálmico (NC V1) (através dos nervos etmoidais anterior e posterior, ramos do nervo nasociliar)
a maior parte do nariz (dorso e ápice) também é suprida pelo NC V1 (via nervo infratroclear e ramo nasal externo do nervo etmoidal
anterior), mas as asas são supridas pelos ramos nasais do nervo infraorbital (ramo do NC V2).
SEIOS PARANASAIS ⇒ são extensões, cheias de ar, da parte respiratória da cavidade nasal para os ossos frontal, etmoide, esfenoide e maxila
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seios frontais (direito e esquerdo)
drenagem: através de um ducto frontonasal para o infundíbulo etmoidal, que se abre no hiato semilunar do meato nasal médio
podem ter 2 partes: uma parte vertical na escama frontal e uma parte horizontal na parte orbital do frontal
células etmoidais ⇒ invaginações da túnica mucosa dos meatos nasais médio e superior para o etmoide entre a cavidade nasal e a órbita
céls etmoidais anteriores - drenam para o meato nasal médio (através do infundíbulo etmoidal)
inervação: ramos etmoidais anterior e posterior dos nervos nasociliares (NC V1)
seios esfenoidais
origem: derivados de uma célula etmoidal posterior que começa a invadir o esfenoide por volta dos 2 anos de idade
apenas lâminas finas de osso separam os seios de várias estruturas importantes: os nervos ópticos e o quiasma óptico, a hipófise, as artérias
carótidas internas e os seios cavernosos
estão nos corpos das maxilas e se comunicam com o meato nasal médio
assoalho - formado pela parte alveolar da maxila. (as raízes dos dentes maxilares podem produzir elevações cônicas no assoalho do seio)
drenagem: para o meato nasal médio da cavidade nasal por meio do hiato semilunar, através do óstio maxilar (abertura)
cabeça 18
cavidade própria da boca - espaço entre as arcadas dentais maxilar (superior) e mandibular (inferior)
LÁBIOS ⇒ pregas musculofibrosas móveis que circundam a boca, vão dos sulcos nasolabiais e narinas lateral e superiormente até o sulco
mentolabial inferiormente
músculos: m. orbicular da boca (esfíncter), músculos do lábio inferior e músculos do lábio inferior
funções: atuam como as válvulas da rima da boca, controlando a entrada e a saída da boca e dos sistemas digestório superior e respiratório.
apreender o alimento, sugar líquidos, manter o alimento fora do vestíbulo da boca, produzir a fala e osculação
INERVAÇÃO
lábio superior → ramos labiais superiores dos nervos infraorbitais (do NC V2)
lábio inferior → ramos labiais inferiores dos nervos mentuais (do NC V3)
músculos: bucinadores
cabeça 19
GENGIVA ⇒ formadas por tecido fibroso coberto por túnica mucosa [alveolar]; circunda os dentes e cobre regiões do osso alveolar.
gengiva lingual superior e gengiva lingual inferior (= gengivas propriamente ditas)
DENTES
localização: fixados em alvéolos dentais (cavidades), em dois arcos ósseos elevados na mandíbula embaixo e nas maxilas em cima
funções: cortar, reduzir e misturar o alimento à saliva durante a mastigação; ajudar sua própria sustentação nos alvéolos dentais; participar
da articulação (fala conectada distinta)
um dente pode ser decíduo (primário → 6 meses a 2 anos) ou permanente (secundário → 6 anos até a fase adulta)
tipos de dentes:
formação dos dentes ⇒ maior parte do dente é formada por dentina, que é coberta por esmalte sobre a coroa e por cemento sobre a raiz
cavidade pulpar → tecido conectivo, vasos sanguíneos e nervos.
canal da raiz (canal pulpar) → dá passagem a nervos e vasos que entram e saem da cavidade pulpar através do forame do ápice do
dente
cabeça 20
face mesial - voltada em direção ao plano mediano da parte facial do crânio
drenagem venosa → veias alveolares superiores e inferiores → drenam para o plexo pterigóideo
inervação → ramos dos nervos alveolares superior (NC V2) e inferior (NC V3) → plexos dentais
⇒
PALATO forma o teto curvo da boca e o assoalho das cavidades nasais; separa a cavidade oral das cavidades nasais e da parte nasal da
faringe, a parte da faringe superior ao palato mole
esqueleto ósseo formado pelos processos palatinos da maxila (parte anterior do palato duro) e as lâminas horizontais dos palatinos
(parte posterior do palato duro)
a margem posterior livre do palato duro projeta-se posteriormente no plano mediano como a espinha nasal posterior
fossa incisiva → depressão na linha mediana do palato ósseo, onde se abre os canais incisivos
se elevado → fecha o istmo faríngeo e exige que a pessoa respire pela boca
tensor do véu palatino → tensiona o palato mole e abre o óstio da tuba auditiva durante a deglutição e o bocejo
cabeça 21
palatoglosso → eleva a parte posterior da língua e leva o palato mole sobre a língua
deglutição
1º - palato mole é tensionado para que a língua seja pressionada contra ele, levando o
bolo alimentar para a parte posterior da boca
2º - palato mole é elevado contra a parede da faringe, impedindo, a entrada de alimento na cavidade nasal
cabeça 22
parte óssea do palato
nervo palatino maior (gengiva, a túnica mucosa e as glândulas da maior parte do palato duro)
nervos do palato
cabeça 23
funções - articulação (formar palavras durante a fala) e compressão do alimento para a parte oral da faringe (deglutição)
partes da língua
raiz - parte posterior fixa que se estende entre a mandíbula, o hioide e a face posterior da língua
faces da língua
dorso (face mais extensa, superior e posterior) → sulco terminal da língua, cujo ângulo aponta posteriormente para o forame cego
o sulco terminal divide o dorso em parte pré-sulcal (na cavidade da boca) e parte pós-sulcal (parte oral da faringe)
unida ao assoalho da boca por uma prega mediana denominada frênulo da língua (permite o movimento da parte anterior da língua)
há uma carúncula (papila) sublingual de cada lado da base do frênulo, que inclui o óstio do ducto submandibular da glândula
submandibular
papilas circunvaladas: grandes e planas, paredes com receptores gustativos nos calículos gustatórios
papilas folhadas: pequenas pregas laterais na túnica mucosa, contêm receptores gustativos nos calículos gustatórios
papilas fungiformes: dispersos entre as papilas filiformes, no ápice da língua, contêm receptores gustativos nos calículos gustatórios
tonsilas linguais (amígdalas) → nódulos linfoides na túnica mucosa da parte posterior da língua
cabeça 24
músculos da língua
músculos extrínsecos (4) modificam a posição da língua → originam-se fora da língua e se fixam a ela
Genioglosso ⇒ a atividade bilateral abaixa a língua; (parte posterior) puxa a língua anteriormente para protrusão; (parte anterior)
retrai o ápice da língua protrusa;
Hioglosso ⇒ abaixa a língua e puxa suas laterais para baixo; ajuda a encurtar a língua
Estiloglosso ⇒ retrai (encurta) a língua e curva (eleva) suas laterais, atua com o genioglosso para formar uma depressão central
durante a deglutição
Palatoglosso ⇒ eleva a parte posterior da língua ou abaixa o palato mole; contrai o istmo das fauces
músculos intrínsecos (4) modificam o formato da língua → têm suas fixações completamente na língua e não estão fixados a osso
Longitudinal superior ⇒ Curva a língua longitudinalmente para cima, elevando o ápice e as laterais da língua; encurta (retrai) a
língua
Longitudinal inferior ⇒ Curva a língua longitudinalmente para baixo, abaixando o ápice; encurta (retrai) a língua
Transverso ⇒ Estreita e alonga (protrai) a língua
Vertical ⇒ Achata e alarga a língua
vertical e transverso atuam simultaneamente para protrair a língua
inervação motora
os músculos da língua são inervados pelo nervo [motor] hipoglosso (NC XII).
exceção: músculo palatoglosso - suprido pelo nervo vago (NC X). (plexo faríngeo)
túnica mucosa dos dois terços anteriores da língua é suprida pelo nervo lingual, um ramo do NC V3 (trigêmeo)
1/3 posterior + papilas circunvaladas → ramo lingual do nervo glossofaríngeo (NC IX)
pequena área da língua imediatamente anterior à epiglote → nervo laríngeo interno, um ramo do nervo vago (NC X)
pequena área da língua imediatamente anterior à epiglote → nervo laríngeo interno, um ramo do nervo vago (NC X)
cabeça 25
raiz → artérias dorsais da língua
veias profundas da língua → começam no ápice e seguem para além do frênulo para se unirem à veia sublingual
essas veias podem drenar para a veia jugular interna (VJI) → diretamente ou através da formação de uma veia lingual
glândulas submandibulares
localização: ao longo do corpo da mandíbula, parte superior e parte inferior à metade posterior da mandíbula, e parte superficial e parte
profunda ao músculo milo-hióideo
ducto submandibular ⇒ origina-se da parte da glândula situada entre os músculos milo-hióideo e hioglosso. abre-se na carúncula
sublingual junto à base do frênulo da língua.
inervação: fibras secretomotoras parassimpáticas pré-ganglionares (conduzidas pelo nervo corda do tímpano, do nervo facial que se une
ao nervo lingual - ramo do mandibular)
glândulas sublinguais
menores glândulas
irrigação: artérias sublinguais e submentuais, ramos das artérias lingual e facial, respectivamente
inervação: fibras secretomotoras parassimpáticas pré-ganglionares são conduzidas pelos nervos facial, corda do tímpano e lingual e
fazem sinapse no gânglio submandibular
glândulas parótidas
cabeça 26
maiores glândulas
plexo intraparotídeo do nervo facial (NC VII) está inserido na glândula parótida
revestida por uma cápsula fascial resistente e inflexível, a fáscia (cápsula) parotídea
ducto parotídeo ⇒ passa anteriormente pela superfície externa do músculo masseter e depois penetra o músculo bucinador da bochecha
e se abre na coroa do segundo dente molar superior.
conteúdos da glândula: plexo intraparotídeo do nervo facial (NC VII) e seus ramos, a veia
retromandibular (que se continua como veia jugular externa) e a artéria carótida externa (que se divide em artéria temporal superior e
artéria maxilar (que irriga partes profundas))
inervação da fáscia parotídea (não é pelo facial!!!!): nervo auriculotemporal (ramo do NC V3) e nervo auricular magno (ramo do plexo
cervical de fibras dos n. espinais C2 e C3)
inervação parassimpática: nervo glossofaríngeo (IX) envia fibras secretoras pré-ganglionares para o gânglio ótico
REGIÃO TEMPORAL ⇒ área lateral do couro cabeludo e os tecidos moles mais profundos sobre a fossa temporal do crânio
articulação temporomandibular → sinovial do tipo gínglimo → deslizamento (translação),
pequeno grau de rotação (giro), flexão (elevação) e extensão (abaixamento)
disco articular da articulação temporomandibular separa as faces articulares ósseas → cria cavidades articulares
fossa temporal
limites da fossa:
cabeça 27
anterior → frontal e zigomático
assoalho da fossa: partes dos ossos frontal, parietal, temporal e esfenoide (formam o ptério)
fossa infratemporal ⇒ espaço inferior ao arco zigomático. comunica-se com a fossa temporal através do intervalo entre o arco zigomático
e os ossos cranianos
limites da fossa:
Inferior: onde o músculo pterigóideo medial se fixa à mandíbula, perto de seu ângulo
conteúdos da fossa:
cabeça 28
Músculos pterigóideos lateral e medial
Artéria maxilar
Gânglio ótico
inervação da fossa infratemporal ⇒ nervo mandibular (V3), nervo auriculotemporal (ramo do V3), nervo alveolar inferior, nervo
lingual, gânglio ótico
drenagem venosa ⇒ plexo venoso pterigóideo → anastomosa-se com a veia facial através da veia facial profunda e com o seio
cavernoso através das veias emissárias
primeira parte (mandibular) → a. meníngea média, a. alveolar inferior, a. auricular profunda, a. timpânica anterior, a. meníngea
acessória
terceira parte (pterigopalatina) → a. alveolar superior posterior, a. infraorbital, a. do canal pterigóideo, ramo faríngeo, a.
palatina descendente, a. esfenopalatina
fossa pterigopalatina ⇒ comunica-se através de passagens, distribuindo e recebendo nervos e vasos que entram e saem do viscerocrânio
situa-se entre o processo pterigoide do esfenoide posteriormente e a face posterior arredondada da maxila anteriormente
conteúdos: parte terminal (pterigopalatina) da artéria maxilar, as partes iniciais de seus ramos e veias acompanhantes (tributárias do
plexo venoso pterigóideo), nervo maxilar (NC V2), bainhas neurovasculares dos vasos e nervos + matriz adiposa no espaço
remanescente.
cabeça 29
cabeça 30