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1. A FACE
2. A REGIÃO ORBITAL
3. A REGIÃO NASAL E MÉDIO-FACIAL
4. A BOCA
5. OUVIDO
6. A PELE E O ENVELHECIMENTO DA FACE
A face
Região parietal
Região frontal
Região temporal
Região zigomática
Região
Infraorbital
Região oral
Região mentoniana
Região Triângulo
esternocleidomastóidea omotraqueal
Região zigomática
Região auricular
Região nasal
Região mastoide Região Infraorbital
Região bucal
Região cervical posterior
Região mentoniana
Triângulo carotídeo
Triângulo submentoniano
Vértebra proeminente (C7) Triângulo submandibular
4
Introdução
Região orbital
Região infraorbital
Região oral
Região zigomática
Região bucal
Região auricular
Triângulo submandibular
Triângulo submental
Triângulo carotídeo
Triângulo Região
omotraqueal esternocleidomastóidea
Região parietal
Região temporal
Região occipital
Região auricular
Região mastoide
Região
parotídeo-massetérica
Região
cervical lateral
Vértebra
proeminente (C7)
5
A face
Galea
aponeurotica
Occipitofrontal,
ventre frontal
Temporoparietal
Prócero
Depressor do lábio
inferior
Mandíbula
Mentoniano
Compartimento
de gordura
submentoniana
Fig 1-28 A metade direita da face mostra a camada de gordura subcutânea removida e a gordura da bochecha exposta. Metade
esquerda da face mostra o músculo orbicular do olho removido e a gordura retro-orbicular do olho (ROOF), gordura suborbicular
do olho (SOOF) e compartimentos de gordura bucal expostos.
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A face em vista anterior
A relação entre os compartimentos de gordura e os múscu- tes do músculo corrugador do supercílio. Embora a maior
los faciais foi o principal tópico da seção anterior. Nas figuras parte desse músculo passe por baixo do ventre frontal do
a seguir, os próprios músculos faciais serão abordados direta- músculo occipitofrontal, suas fibras devem penetrar nesse
mente, começando novamente com as camadas musculares músculo. A remoção completa do músculo orbicular dos
mais superficiais do rosto. olhos expõe o septo orbital. Em sua margem caudal, o fo-
rame infraorbital torna-se visível assim que o músculo ele-
Fig 1-29 O lado esquerdo da face mostra os músculos fa- vador do lábio superior é levantado. Isso também permite
ciais superficiais. O músculo occipitofrontal (visto aqui: ven- que o músculo elevador do ângulo da boca seja completa-
tre frontal) está conectado à resistente gálea aponeurótica. mente visível. A remoção do músculo depressor do lábio in-
Os tratos fibrosos dos músculos depressores do supercílio ori- ferior expõe a porção do lábio inferior do músculo orbicu-
ginam-se da região da glabela e tornam-se concomitantes com lar da boca. A fáscia envolvendo a glândula parótida tam-
as fibras musculares da região da sobrancelha. Algumas fibras bém foi removida.
musculares se fundem com o músculo orbicular do olho. Na re-
gião da glabela, o músculo prócero se estende e corresponde Fig 1-33 Quando a fáscia temporal é removida (metade es-
às fibras do músculo occipitofrontal subjacente. O esqueleto querda da face), o músculo temporal fica exposto. Além disso,
cartilaginoso externo do nariz é coberto pelo músculo nasal, o processo temporal do compartimento adiposo bucal torna-se
músculo dilatador nasal anterior e músculo compressor nasal visível. As partes da região do queixo do músculo orbicular da
menor. No limite entre o músculo orbicular do olho e o nariz, o boca passam por baixo dos músculos depressores do lábio infe-
músculo elevador do lábio superior e da asa do nariz segue um rior e acima do músculo mentoniano.
trajeto estreito, mas longo. Na região do lábio inferior, o mús-
culo orbicular da boca é totalmente recoberto pelos músculos Fig 1-34 O músculo corrugador do supercílio corre por
depressor do ângulo da boca e lábio inferior. O lábio superior baixo do ventre frontal do músculo occipitofrontal. No en-
é parcialmente sobreposto pelos músculos elevador do lábio tanto, suas fibras eventualmente penetram no ventre fron-
superior e da asa do nariz, elevador do lábio superior e zigo- tal para se inserir no tecido conjuntivo subcutâneo. Partes do
mático menor. No canto da boca, o músculo zigomático maior músculo prócero, que se estende por cima do ventre frontal,
se insere junto com o músculo risório, com fibras que correm foram mantidas visíveis na metade esquerda da face. Também
preferencialmente na horizontal. Ainda mais posteriormente, na metade esquerda da face, a fáscia do músculo masseter foi
algumas extensões do músculo platisma percorrem a margem removida. O ducto parotídeo perfura o compartimento adi-
da mandíbula. A ponta do queixo é dominada pelo músculo poso bucal e o músculo bucinador próximo à margem anterior
mentoniano. Grande parte dos músculos da bochecha inferior do músculo masseter.
e da região temporal ainda está coberta por uma fáscia sólida. O músculo nasal, parte dorsal, foi removido na metade esquerda
O quiasma dos músculos faciais nos cantos da boca é denomi- da face para expor a cartilagem lateral superior do nariz.
nado modíolo. É formado pelos músculos orbicular da boca,
bucinador, elevador do ângulo da boca, depressor do ângulo Fig 1-35 Na metade direita da face, partes do músculo
da boca, zigomático maior, risório e platisma. prócero, que passa acima do músculo corrugador do supercí-
lio, são preservadas. Todos os músculos que se irradiam para a
Fig 1-30 Assim que o platisma, o músculo risório e a fáscia região perioral, como o músculo elevador do ângulo da boca
na região da bochecha profunda são removidos na parte es- (que ainda é visível na metade direita da face), têm conexões
querda da face, a glândula parótida, o ducto parotídeo, o mús- com as fibras do músculo orbicular da boca.
culo masseter e a bola gordurosa de Bichat tornam-se expostos.
Fig 1-36 O orbicular da boca e os músculos bucinadores
Fig 1-31 Após a remoção da porção periférica do músculo formam uma unidade funcional que envolve a cavidade oral.
orbicular do olho na metade esquerda da face, a inserção do Além de percorrer a cavidade oral em um padrão circular, as
músculo elevador do lábio superior na maxila torna-se visível. fibras do músculo orbicular da boca também irradiam para o
Além disso, na metade esquerda da face, os músculos zigomá- músculo bucinador.
tico menor e maior e o músculo depressor do ângulo da boca
são removidos. Como resultado, o trajeto do ducto parótico, Fig 1-37 O vestíbulo oral é formado pelo músculo bucina-
que atravessa o músculo masseter, pode ser rastreado. Além dor na maxila e na mandíbula.
disso, algumas partes da mandíbula se tornam visíveis.
Fig 1-38 A metade direita da face é mostrada com o mús-
Fig 1-32 Na metade esquerda da face, o músculo de- culo bucinador e a gengiva mantidos.
pressor do supercílio foi removido para expor algumas par-
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A face
Até este ponto, a gordura facial e os músculos faciais foram re- Fig 1-43 A face é inervada pelo nervo trigêmeo (principal-
movidos camada por camada até que o crânio fosse exposto. Nas mente sensorial, mas com inervação motora para os músculos da
figuras a seguir, o trajeto dos vasos e nervos será mostrado em mastigação) e pelo nervo facial (motor). Além disso, o nervo au-
sua relação com os músculos, novamente camada por camada, ricular maior espinhal cobre alguma inervação sensorial da face.
mas agora aumentando até que a superfície facial seja alcançada.
O nervo trigêmeo, o quinto nervo craniano (NC V), tem três
Fig 1-41 A artéria carótida externa corre anterior à ore- ramos: o nervo oftálmico (NC V1), o nervo maxilar (NC V2) e o
lha e se torna a artéria temporal superficial. Dá origem a ra- nervo mandibular (NC V3).
mos parietais e anteriores. Da artéria carótida externa também
surgem vários vasos que entram na região maxilar e facial. A O nervo oftálmico é dividido em um nervo frontal, um nervo
maioria não é visível nesta vista anterior. A artéria facial ori- lacrimal e um nervo nasociliar. O nervo frontal corre na órbita
gina-se da artéria carótida externa e gira ao redor do corpo e cranialmente do globo ocular, onde se divide em nervo su-
da mandíbula e lateralmente da boca. Aqui, as artérias labial praorbital e supratroclear. O ramo lateral mais forte do nervo
inferior e labial superior se ramificam. Em seu trajeto lateral supraorbital sai para a região facial através do forame supraor-
até o nariz, a artéria facial é chamada de artéria angular. No bital ou na incisura supraorbital. Ele irriga a pele da testa até o
canto medial do olho, ele se funde com a artéria dorsal nasal; vértice. Também atinge a conjuntiva da pálpebra superior e a
este é um ramo da artéria supratroclear, que se originou da ar- mucosa do seio frontal. O ramo medial do nervo supraorbital
téria oftálmica (portanto, da artéria carótida interna). A arté- deixa a órbita mais medialmente na incisura frontal e se espa-
ria supratroclear segue em direção à região média da testa. A lha pela região da testa.
área da testa acima dos olhos é suprida pela artéria supraorbi-
tal, que passa pelo forame supraorbital. A região infraorbital é O nervo supratroclear também é um ramo do nervo frontal.
suprida pela artéria infraorbital, que emerge do forame infra- Emerge do canto medial, atinge a pele e a conjuntiva e se es-
orbital. A artéria mentoniana, ramificando-se da artéria alveo- tende até a pele do nariz.
lar inferior e passando pelo forame mentoniano, supre as regi-
ões do queixo e do lábio inferior. O canto externo do olho é inervado pelo nervo lacrimal. Este
nervo se ramifica do nervo oftálmico dentro da órbita e supre
Fig 1-42 A região da testa tem um arranjo altamente va- a glândula lacrimal antes que ela saia da órbita. O nervo nasal
riável de veias confluentes que, na região anterior, levam prin- externo passa pelos seios etmoidais e forma os ramos terminais
cipalmente para a veia supratroclear (também conhecida aqui do nervo etmoidal anterior, que se origina do nervo nasociliar,
como veia frontal). Essa veia corre medialmente às órbitas e mais ele próprio um ramo do nervo oftálmico.
abaixo no meio da face em direção à borda lateral da mandíbula
e acabará desaguando na veia jugular interna. Nesse trajeto, seu O nervo infraorbital sai pelo forame infraorbital. É o forte ramo
nome muda várias vezes. Na região da testa, também é chamada terminal do nervo maxilar (NC V2). O nervo zigomático, outro
de veia frontal. Na região glabelar, ele se conecta com a veia su- ramo do nervo maxilar, corre lateralmente na órbita antes de
praorbital. Medial às órbitas, ele se conecta com a veia oftálmica se ramificar e passar por canais individuais no osso da região zi-
superior e, portanto, com a drenagem venosa da órbita e do seio gomática até a superfície. O ramo zigomático-temporal supre a
cavernoso. Na região do nariz ósseo, os arcos venosos superior e pele da têmpora e da testa. O nervo zigomático-facial sai pelo
inferior da pálpebra (arcos palpebrais venoso superior e inferior) forame zigomático-facial (às vezes o forame pode ter várias
entram na veia, que passa a se chamar veia angular. Em seu tra- aberturas) e supre a pele da região e do canto lateral.
jeto lateral para baixo do nariz, a veia angular coleta o sangue
das pequenas veias do nariz e das bochechas. Também se anasto- O nervo auriculotemporal origina-se do nervo mandibular e
mosa com a veia infraorbital, que passa pelo forame infraorbital. corre lateralmente sob o forame oval. Ainda medialmente a
Além disso, há influxo venoso através da veia facial profunda da partir do ramo mandibular, continua dorsalmente antes de pe-
região lateral ao olho. Na região da bochecha, é chamada de veia netrar na glândula parótida para atingir a pele atrás do pro-
facial. Aqui, ele coleta o fluxo das veias labial superior e labial in- cesso condilar e da orelha. A partir daí, ele se estende sobre a
ferior. Depois de se conectar com as veias da região do queixo, a pele da têmpora.
veia finalmente atravessa a borda mandibular e, no pescoço, de-
ságua na veia jugular interna. O nervo maxilar também possui ramos para todos os dentes
Os vasos localizados na região parietal se aglomeram na veia da maxila. Os dentes da mandíbula são alcançados por ramos
temporal superficial, que, por sua vez, passa para a veia jugu- do nervo alveolar inferior, que é o ramo terminal do nervo
lar externa. mandibular (NC V3). O nervo mandibular entra na mandíbula
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A face em vista anterior
Artéria supraorbital
Artéria supratrochlear
Artéria nasal dorsal
Arco palpebral
Artéria zigomaticoorbital arterial superior
Ramo da mandíbula
39
A face em vista anterior
Galea
aponeurotica
Músculo temporal
Corrugador do supercílio
Ramo mandibular
Artéria e veia faciais
marginal (CN VII)
Fig 1-48 Artérias e veias (metade direita da face) e nervos (metade esquerda da face) em relação aos músculos.
49
A face
Fig 1-105 Sobreposição de todas as artérias, veias e nervos da cabeça em vista vertical.
112
A cabeça em vista vertical
Artéria e veia
supratroclear
Ramos temporais
(NC VII)
Artéria e veia
temporais superficiais Nervo auriculotemporal
(NC V3 )
Artéria e veia
auricular posterior Nervo auricular
posterior
(NC VII)
3º nervo occipital
(C3)
Fig 1-106 Visão vertical do crânio mostrando no lado esquerdo as artérias e veias profundas, e os troncos das artérias e veias
superficiais (corte), e no lado direito a inervação.
113
A face
Orbicular da boca
Risório
Platisma
Mento
Platisma
146
Expressão Facial
Prócero
Corrugador do supercílio
Orbicular da boca
Nasal
Zigomático menor
Zigomático maior
Depressor do
lábio inferior
Mento
147
A região orbital
Fig 2-39 Em contraste com o teto da órbita, que é relativa- O músculo orbicular dos olhos cobre o olho e sua periferia. A
mente espesso, onde faz fronteira com o cérebro e o seio fron- elevação da pálpebra superior é facilitada pelo músculo eleva-
tal, o assoalho da órbita é muito fino. Em direção ao seio maxi- dor da pálpebra superior; o tendão do músculo se insere so-
lar, o assoalho da órbita pode ter a espessura de papel perga- bre uma grande área na parte palpebral do músculo orbicular
minho. Lesões no terço médio da face podem levar ao colapso do olho. Além disso, o tarso da pálpebra superior é elevado
do assoalho da órbita e ao abaixamento do globo ocular. pelo músculo tarsal superior. O músculo tarsal inferior move
Occipitofrontal,
ventre frontal
Seio frontal
Prócero
Corrugador do supercílio
Occipitofrontal,
Elevador da ventre frontal
pálpebra superior
Orbicular dos olhos,
Reto superior porção orbital
Córnea
Fórnice conjuntivo
Tarso
inferior
inferior
Reto inferior
Oblíquo inferior
Seio maxilar
Fig 2-39 Seção sagital vertical ligeiramente medial à região do meio do olho.
210
Anatomia seccional da região orbital
Seio frontal
Occipitofrontal,
ventre frontal
Corrugador do supercílio
Elevador da
pálpebra superior
Prócero
Reto superior
Orbicular do olho,
Esclera porção orbital
Tecido adiposo
Retina
da órbita
Músculo tarsal superior Orbital
septo
Corpo ciliar
Fórnice conjuntivo
superior
Glândulas
Fibras da zônula meibomianas,
glândulas tarsais
Íris
Lente
Tarso superior
Tarso inferior
Glândulas de Moll,
Orbicular do olho,
glândulas ciliares
porção palpebral
Músculo tarsal
Cílios
inferior
Tarso inferior
Saco malar
Orbicular do olho,
porção palpebral
Nervo infraorbital
(NC V2 )
Seio maxilar
Fig 2-40 Seção sagital vertical através da região do meio do olho, periorbital e pálpebra.
Fig 2-41 Seção sagital vertical através das pálpebras.
211
O nariz em vista lateral
Prócero
Cartilagem lateral
superior
Crura lateral da
cartilagem alar,
Cartilagem
porção lateral
alar
Cartilagens
Músculo compressor
sesamóides
menor das narinas
Cartilagem
Crura lateral lateral superior
da cartilagem alar,
porção lateral Cartilagem
quadrangular
Cartilagens
sesamóides Cartilagem alar,
ponto que define a ponta
Tecido
conjuntivo
Crura lateral da
lobular
cartilagem alar,
porção central
Crura medial da
cartilagem alar
Fig 3-29 O nariz em vista lateral com o músculo elevador do lábio superior e da asa do nariz removido.
Fig 3-30 O esqueleto nasal em vista lateral.
233
Anatomia na área ao redor do ramo mandibular
N. massetérico
(NC V3 )
A. temporal
superficial Artérias alveolares
superiores posteriores
Posterior
masseteric a.
A. bucal
N. facial (NC VII)
N. pterigóide
V. retromandibular medial (NC V3 )
A. alveolar
inferior
N. bucal (NC V3 )
N. alveolar inferior
(NC V3 )
Pterigóide
N. lingual medial
(NC V3 )
Masseter
V. facial
N. alveolar
inferior (NC V3)
A. facial.
A. mentoniana
N. mentoniano
(NC V3)
Fig 4-32 Trajeto dos nervos e vasos medial e lateralmente a partir do ramo mandibular, na vista anterior.
291
O ouvido
incisura
anti-hélice- Trágus
antitrágus
Fig 5-5 Esqueleto cartilaginoso da aurícula direita em vista Fig 5-6 Esqueleto cartilaginoso da aurícula direita em vista
lateral. medial.
Auricular Auricular
superior superior
Auricular
anterior
Auricular
Maior da
oblíquo
hélice
Espinha da
hélice Auricular
Menor da transverso
hélice
Auricular
posterior
Auricular
posterior
Trágico
Antitrágus Antitrágus
Fig 5-7 Esqueleto cartilaginoso da aurícula direita com Fig 5-8 Esqueleto cartilaginoso da aurícula direita com
músculos em vista lateral. músculos em vista medial.
321
A pele e o envelhecimento do rosto
Prolapso de
gordura na frente
Pés de galinha
Sulco
palpebromalar
Prolapso da gordura
da pálpebra inferior
“Goteira lacrimal”
Sulco
nasolabial
Linha de marionete
= Sulco mentolabial
Sulco
labiomentual
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