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UNIDADE IV

Semiologia Aplicada
à Fisioterapia

Prof. Me. Cláudio Cazarini


Complexo Articular Temporomandibular

Fonte: NETTER, 7 ed. 2019.


Anatomia Muscular

Fáscia temporal
Músculo levantador
do lábio superior
Músculo temporal
Músculo levantador do lábio
superior e da asa do nariz

Arco zigomático

Disco
Músculo zigomático menor
temporomandibular
Músculo zigomático maior
Parte profunda do
músculo masseter
Músculo levantador
do ângulo da boca Parte superficial do
músculo masseter
Músculo orbicular
da boca Ducto parotídeo

Músculo mental Músculo bucinador

Músculo depressor do ângulo da boca


Músculo depressor
do lábio inferior Fonte: NETTER, 7 ed. 2019.
Anatomia Muscular

 Músculo temporal
 Músculo pterigóideo medial
 Músculo digástrico posterior e anterior
 Músculo estiloide
 Músculo masseter
 Músculo pterigóideo lateral inferior e superior
 Músculo milo-hióideo

Fonte: David J. Magee, 2010.


Anatomia Muscular

Músculos infra-hióideos e supra-hióideos


Osso hióide Músculo digástrico (ventre anterior)
Membrana tíreo-hióidea Músculo milo-hióideo
Músculo hioglosso
Músculo tíreo-hióideo Músculo estilo-hióideo
Músculo digástrico
(ventre posterior)
Artéria carótida externa Alça fibrosa para o tendão
digástrico intermediário
Veia jugular interna Músculo esterno-hióideo
omo-hióideo (seccionado)
Cartilagem tireoide Músculo tíreo-hióideo
Fonte: NETTER, 7 ed. 2019.
Ligamento cricotireóideo Linha oblíqua da cartilagem tireoide
Músculo omo-hióideo
Músculo esternotireóideo
(ventre superior)
Músculos escalenos Músculo cricotireóideo
Músculos trapézio
Músculo omo-hióideo
(ventre superior)
Músculos omo-hieóideos (seccionado)
(ventre inferior)
Glândula tireoide
Músculos externo-hióideo
Músculo esterno-hióideo
Cartilagem cricoide (seccionado)
Traqueia Clavícula
Anatomia Ligamentar
Ligamento esfenomandibular
Vista lateral Ligamento lateral (temporomandibular)
Cápsula articular

Processo estiloide

Ligamento estilomandibular

Nervo mandibular
e gânglio ótico
Artéria meníngea média

Cápsula articular
Nervo auriculotemporal
Artéria maxilar

Nervo alveolar inferior


Nervo lingual
Ligamento esfenomandibular
Ligamento estilomandibular

Artéria e nervo milo-hióideos

Fonte: NETTER, 7 ed. 2019. Vista medial


Função

 É uma articulação sinovial, condilar, ovoide modificada e do tipo gínglimo, com superfícies
fibrocartilagíneas em vez de cartilagem hialina, além de possuir um disco articular.

 Esse disco divide completamente cada


articulação em duas cavidades distintas.

Fonte: NETTER, 7 ed. 2019.


Biomecânica Articular

Músculo Movimento para a frente


Cavidade articular superior do disco e da mandíbula
pterigoideo lateral
A Fossa mandibular Disco articular B na articulação superior

Fonte: NETTER, 7 ed. 2019. Membrana


sinovial
Cápsula

Fibrocartilagem na Protrusão
superfície articular
Cavidade da
articulação Depressão
Tubérculo articular Movimento de dobradiça na
inferior articulação inferior

BOCA FECHADA BOCA ABERTA


Biomecânica Articular

Posição de repouso: Tubérculo articular


 Boca discretamente aberta, Disco articular

 Lábios juntos e dentes sem contato.

Posição de congruência máxima:


 Dentes bem cerrados. Cápsula articular

Padrão capsular:
 Limitação de abertura bucal.

Mandíbula fechada

Mandíbula amplamente aberta


(Combinação das ações de
pivô e deslizamento)

Mandíbula levemente aberta


(predomina a ação de pivô)
Fonte: NETTER, 7 ed. 2019.
Exame Físico

 Posicionamento em
repouso (1ª imagem)

 Posicionamento em
congruência máxima
(2ª imagem)

 Padrão capsular
(3ª imagem)
Fonte imagem 1 e 3 : OHRBACH R, et al., 2014
Fonte da imagem 2: Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de SP.
Exame Físico – Avaliação dos Movimentos Ativos

Fonte imagem 1,3,4,5,6: OHRBACH R, et al., 2014


Fonte imagem 2: Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de SP.
Complexo Articular da Coluna Vertebral

Fonte: Spine Saúde.


Coluna Vertebral

33 vértebras: Vista
Vista
lateral Vista
anterior
 7 na região cervical Atlas (C1)
esquerda
Atlas (C1)
posterior

 12 na região torácica
Áxis (C2) Áxis (C2) Vértebras
cervicais
C7 C7

 5 na região lombar T1 T1

 5 na região sacral Vértebras


torácicas
 4 que formam o cóccix
T12
T12
L1
L1
Vértebras
lombares

L5 L5

Sacro (S1-5)
Sacro (S1-5)
Sacro (S1-5)

Cóccix Cóccix Cóccix


Fonte: Aula de Anatomia
Coluna Vertebral Cervical

Fonte: Spine Saúde.


Anatomia Óssea

 Atlas e Áxis Atlas Áxis


Processo odontoide
Forame transverso
 7 vértebras  Lordose cervical

 Maior mobilidade
Corpo
vertebral Processo
Forame transverso
transverso

Forame
vertebral
Processo
espinhoso

Fonte: NETTER, 7 ed. 2019.


Anatomia Muscular
Ramo da mandíbula
Glândula parótida (seccionada)
Processo mastoide
Processo estiloide Músculo masseter

Músculo estiloglosso Glândula submandibular


Músculo estilo-hióideo Músculo hioglosso
Músculo digástrico (ventre posterior)
Corpo da mandíbula
Músculo esplênio
Músculo longo da cabeça Músculo milo-hióideo
Músculo constritor médio da faringe
Músculo digástrico (ventre anterior)
Músculo constritor inferior da faringe
Osso hioide
Músculo levantador da escápula
Fonte: NETTER, 7 ed. 2019. Músculo externo-hióideo
Músculo escaleno posterior
Músculo tíreo-hióideo
Músculo escaleno médio Músculo omo-hióideo
(ventre superior)
Músculo escaleno anterior
Músculo esternotireóideo
Músculo trapézio

Acrômio Cabeça esternal do músculo


esternocleidomastóideo
Músculo deltoide
Manúbrio esternal
Plexo braquial
Clavícula Músculo peitoral maior Cabeça clavicular do músculo
Músculo omo-hioide (ventre inferior) esternocleidomastóideo
Anatomia Muscular

1. Escalenos anterior e posterior


2. Omo-hióideo
3. Esternocleidomastóideo (clavicular)
4. Esternocleidomastóideo
5. Elevador da escápula
6. Inserção esternocleidomastóidea
7. Trapézio
8. Esplênio do pescoço

Fonte: David J. Magee, 2010


Plexo Cervical

N. Auricular magno
N. acessório (NC XI)
N. Hipoglosso (NC XII)
N. Occipital menor
M. gênio-hióideo
C1
Ramos anteriores C2 Ponto nervoso do pescoço
Que formam C3
as raízes do C4 M. tíreo-hióideo Inervação:
plexo cervical C5 Alças entre ramos
N. Cervical transverso anteriores
adjacentes dos Nn.
Alça cervical Espinais C1-C5
Ramos sensitivos
M. omo-hióideo Ramos motores
Nervos cranianos
Nn. Supraclaviculares (NC XI e XII)
N. frênico

M. esterno-hióideo
Clavícula M. esternotireóideo

Fonte: Anatomia, papel e caneta.


Coluna Cervical

Base da
cabeça: C1 +
occipital

C7: processo
espinhoso
proeminente

Fonte: Irmandade da Santa Casa


de Misericórdia de São Paulo.
Exame Físico

Fonte: Irmandade da Santa Casa


de Misericórdia de São Paulo
Exame Físico – Movimentos Ativos

Fonte: Irmandade da Santa Casa de


Misericórdia de São Paulo
Amplitude Articular − Goniometria

Flexão da coluna cervical:


 Ocorre no plano Sagital MOVIMENTO COLUNA CERVICAL
 Amplitude articular: (GRAUS)

 0°-80/90° (MAGEE, 2002).


Flexão 0 – 65º

Precauções: Extensão 0 – 50º


 Evitar a flexão de tronco; Flexão lateral 0 – 40º
 Evitar a rotação e flexão lateral
da coluna cervical. Rotação 0 – 55º

Fonte: The American Academy of Orthopaedic Surgeons, 1965 e The Veterans


Administration of United States of North America, 1963.
Rotação da Coluna Cervical

 Ocorre no plano transversal.


 Amplitude articular: MOVIMENTO COLUNA CERVICAL
(GRAUS)
 0°-70/90° (MAGEE, 2002).
Flexão 0 – 65º
Precauções:
Extensão 0 – 50º
 Evitar a rotação do tronco;
 Evitar a flexão, a extensão e a Flexão lateral 0 – 40º
flexão lateral do tronco
Rotação 0 – 55º

Fonte: The American Academy of Orthopaedic Surgeons, 1965 e The Veterans


Administration of United States of North America, 1963.
Extensão da Coluna Cervical

 Ocorre no plano sagital.


 Amplitude articular: MOVIMENTO COLUNA CERVICAL
(GRAUS)
 0°-70° (MAGEE, 2002).
Flexão 0 – 65º
Precauções:
Extensão 0 – 50º
 Evitar a extensão de tronco;
 Evitar a flexão lateral e rotação Flexão lateral 0 – 40º
da coluna cervical.
Rotação 0 – 55º

Fonte: The American Academy of Orthopaedic Surgeons, 1965 e The Veterans


Administration of United States of North America, 1963.
Flexão da Coluna Cervical

 Ocorre no plano frontal.


 Amplitude articular: MOVIMENTO COLUNA CERVICAL
(GRAUS)
 0°-20/45° (MAGEE, 2002).
Flexão 0 – 65º
Precauções:
Extensão 0 – 50º
 Evitar a flexão, extensão e rotação
de tronco; Flexão lateral 0 – 40º
 Evitar a elevação do ombro
Rotação 0 – 55º
no lado testado.

Fonte: The American Academy of Orthopaedic Surgeons, 1965 e The Veterans


Administration of United States of North America, 1963.
Avaliação da Força Muscular Cervical

Fonte: Irmandade da Santa Casa


de Misericórdia de São Paulo
Avaliação da Força Muscular Cervical

Fonte: Irmandade da Santa Casa de


Misericórdia de São Paulo
Interatividade

 Qual é a ação dos músculos estenocleidomastóideos e o masseter?


Resposta

Esternocleidomastóideos:
 Contração unilateral: flexão lateral da cabeça, rotação da cabeça para o lado oposto.
 Contração bilateral: elevação da cabeça, flexão do pescoço em direção ao tórax.
 Outros: auxiliar na inspiração.

Masseter:
 Elevação da mandíbula e ligeira protrusão.
Coluna Vertebral Torácica

Fonte: Spine Saúde.


Anatomia Óssea

 São 12 vértebras que diminuem de


tamanho de T1-T3 e que aumentam
progressivamente até T12.

 Possui 12 costelas no total, sendo


as 7 primeiras consideradas
verdadeiras, da 8ª à 10ª são
costelas falsas e as duas últimas
(11ª e 12ª) são consideradas
flutuantes.

Fonte: Anatomia em foco.


Anatomia Óssea

Corpo

Forame vertebral

Incisura vertebral superior


(forma a margem inferior Fóvea costal superior
do forame intervertebral) Pedículo

Ângulo da face articular


Face articular superior

Lâmina Fóvea costal


transversa

Processo espinhoso

Fonte: NETTER, 7 ed. 2019.


Escoliose

 É a curvatura lateral da coluna


vertebral associada à rotação das
vértebras com desvios bem tolerados
e assintomáticos.
Cervical
spine

Thoracic
spine
Fonte: Scoliosis Research Society

Lumbar
spine

Sacrum
and
coccyx
Escoliose

 A escoliose é considerada patológica quando a curvatura é maior que 10º, sendo


classificada em idiopática, neuromuscular, congênita e adulta

 A classificação é descrita mediante sua gravidade, sendo: leve (entre 10º e 20º);
moderada (entre 20º e 40º) e severa (maior que 40º ou 50º)

Fonte: Scoliosis Research


Society
Avaliação dos Movimentos Ativos

Fonte: Irmandade da Santa Casa de


Misericórdia de São Paulo
Coluna Vertebral Lombar

Fonte: Spine Saúde


Vértebra Lombar
Proc. Articulares
Epífise Corpo superiores
anular vertebral
Face
Fóvea costal interver
superior tebral

Proc. articular
Corpo
superior
vertebral Proc. transverso
Fóvea costal Arco
do processo vertebral
transverso
Arco vertebral
Proc. transverso Lâmina do
arco vertebral Proc. espinhoso
Forame vertebral

Proc. espinhoso

Fonte: Anatomia online


Vértebra Lombar

Fonte: Netter. 7 ed. 2019


Anatomia Muscular

Fonte: Netter. 7 ed. 2019


Anatomia Muscular

Face costal do processo transverso para


Ligamento longitudinal anterior o tubérculo da costela

Face articular costal inferior


para a cabeça da costela Ligamento
costotransversário lateral
Ligamento esternocostal Ligamento
intra-articular intertransversário

Face articular costal superior Ligamento


para a cabeça da costela costotransversário
superior

Ligamento radiado

Fonte: Atlas de Anatomia Sobotta


Plexo Lombar

Fonte: NETTER. 7 ed. 2019


Distribuição Sensitiva

Fonte: NETTER. 7 ed. 2019


Exame Físico – Inspeção

 Postura global da coluna vertebral.

 O paciente deve ser examinado na posição em pé e depois sentado.

 Paciente deve ser observado nas vistas anterior, posterior e lateral.

 Observar marcas cutâneas ou presença de lesões na pele.


Exame Físico – Palpação

 Durante a palpação da coluna lombar e músculos associados, o fisioterapeuta deve observar


qualquer dor à palpação, temperatura, espasmo muscular ou outros sinais e sintomas.

Face anterior:
 Crista Íliaca, EIAS.

Face posterior:
 Crista Ilíaca, EIPS, processos espinhosos da coluna lombar, sacro, tuberosidade isquiática,
nervo isquiático.
Exame Físico – Movimentos Ativos

Fonte: Irmandade da Santa Casa de


Misericórdia de São Paulo
Interatividade

 Paciente E.M.N, de 32 anos, apresenta déficit de extensão do hálux e foi diagnosticada com
hérnia de disco lombar.

Qual raiz nervosa foi comprometida?


Resposta

 L4 – L5 Relação das Raízes Nervosas com as Vértebras

Base do crânio
 Raiz de L4 1º nervo cervical (C1) sai
acima da vértebra C1
Intumescência cervical

8º nervo cervical sai abaixo da vértebra


C7 (existem 8 nervos cervicais, mas
somente 7 vértebras cervicais)

Intumescência Nervos cervicais


lombossacral Nervos torácicos
Nervos lombares
Nervos sacrais e coccígeos
Cone medular
(extremidade da
medula espinhal)
Cauda equina
Filamento terminal interno da pia-máter

Sacro
Terminação do saco dural

Filamento terminal externo da dura-máter

Nervo coccígeo
Fonte: NETTER, 7 ed. 2019 Cóccix
Avaliação Postural

Fonte: Clínica do Esporte MT.


Avaliação Postural

Método subjetivo de avaliação (qualitativo):


 Vestimenta adequada.
 Observação minuciosa no paciente.

Materiais:
 Ficha de avaliação postural .
 Simetrógrafo.

Fonte: Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.


Sistema Postural

Função:

 Lutar contra a gravidade e manter a postura ereta;

 Opor-se às forças externas em situações;

 Situar-nos no espaço-tempo estruturado que nos envolve;

 Equilibrar-nos durante o movimento;

 Guiar e reforçar o movimento.


Definições Posturais

 Posição anatômica

 Posição ereta, com a face direcionada para frente, membros superiores ao lado do corpo,
palmas direcionadas para frente e os dedos e polegares estendidos.
Definições Posturais

 Planos e eixos

Fonte: Anatomia online.


Eixos

São linhas sobre as quais o movimento ocorre:

 Eixo sagital: localizado no plano sagital, estende-se horizontalmente na direção ântero-


posterior. Os movimentos de abdução e adução ocorrem sobre este eixo no plano coronal.

 Eixo coronal: localizado no plano coronal, estende-se horizontalmente na direção látero-


lateral. Os movimentos de flexão e extensão ocorrem sobre este eixo no plano sagital.
Eixos

São linhas sobre as quais o movimento ocorre:

 Eixo longitudinal: estende-se verticalmente na direção crânio-caudal. Os movimentos


de rotação medial e lateral, abdução e adução horizontal do ombro ocorrem sobre
este eixo no plano transverso.
Planos

Os três planos básicos de referência derivam das dimensões no espaço e formam


ângulos retos entre si:

 Plano sagital: é vertical e estende-se na direção ântero-posterior. O plano sagital mediano


divide o corpo nas metades direita e esquerda.

 Plano coronal: é vertical e estende-se na direção latero-lateral. O plano coronal ou frontal


divide o corpo nas porções anterior e posterior.
Planos

 Os três planos básicos de referência derivam das dimensões no espaço e formam


ângulos retos entre si:

 Plano transverso: é horizontal e divide o corpo nas porções superior e inferior, craniana
e caudal, respectivamente.
Tipos de Alinhamentos Posturais

Fonte: KENDALL, 2003.

Postura com o deslocamento


Alinhamento Postura cifótica- Postura com o posterior do dorso (sway-
ideal Iordótica dorso plano back ou relaxada)
Referências Anatômicas

Fonte: BMClab UFABC


Software para Avaliação Postural (SAPO)

 O SAPO é um software desenvolvido em 2005 por um grupo de pesquisadores brasileiros


com a finalidade de auxiliar durante a avaliação postural a partir de imagens
digitalizadas e está disponível em domínio público e livre de código aberto para
procedimentos científicos de análise postural.

 A avaliação realizada pelo software é baseada em quatro vistas fotográficas diferentes:


frontal posterior, frontal anterior, lateral direita e lateral esquerda, sendo considerados, para
cada uma dessas vistas, pontos de referências anatômicas.
Software para Avaliação Postural (SAPO)

Fonte: BMClab UFABC


Software para Avaliação Postural (SAPO)
TABELA 14. VISTA POSTERIOR – PONTOS REFERENTES
1. Trago direito
2. Trago esquerdo
3. Acrômio direito
4. Acrômio esquerdo
5. Intersecção entre a margem medial e a espinha da escápula direita
6. Intersecção entre a margem medial e a espinha da escápula esquerda
7. Ângulo inferior da escápula direita
8. Ângulo inferior da escápula esquerda
9. Espinha ilíaca póstero-superior direita
10. Espinha ilíaca póstero-superior esquerda
Fonte: BMClab UFABC 11. Epicôndilo lateral direito
12. Epicôndilo lateral esquerdo
13. Ponto médio entre a cabeça do rádio e a cabeça da ulna direita
14. Ponto médio entre a cabeça do rádio e a cabeça da ulna esquerda
15. Processo espinhoso C7
16. Processo espinhoso T1
17. Processo espinhoso T3
18. Processo espinhoso T5
19. Processo espinhoso T7
20. Processo espinhoso T9
Software para Avaliação Postural (SAPO)

Fonte: BMClab UFABC


Software para Avaliação Postural (SAPO)

Fonte: BMClab UFABC


Desmistificando a Análise Postural
PALAVRAS-CHAVE PARA MUDANÇA NA NARRATIVA SOBRE A POSTURA
1. Não existe uma única postura “correta”
“Apesar das crenças comuns na postura, não há fortes evidências de que existe uma postura ideal ou que
evitar posturas “incorretas” impeça a dor nas costas.”
2. Diferenças na postura fazem parte da vida
“Existem variações naturais na curvaturas da coluna e não há uma curvatura específica fortemente
associada com a dor. A dor não deve ser atribuída a variações relativamente “normais”.”
3. Posturas refletem crenças e humores
Posturas podem fornecer uma melhor compreensão sobre as emoções de uma pessoa, pensamentos e
imagem corporal. Algumas posturas são adotadas como estratégia protetora e podem refletir preocupações
quanto à vulnerabilidade corporal. Entender as razões por trás de posturas preferidas pode ser útil.
4. É seguro adotar posturas mais confortáveis
Posturas confortáveis variam entre os indivíduos. Explorar diferentes posturas, incluindo aquelas
frequentemente evitadas e mudar posturas habituais pode fornecer alívio nos sintomas.
Fonte: KORAKAKIS et al., 2019
5. A coluna é forte e confiável
A coluna é uma estrutura forte e adaptável, capaz de se mover e de sustentar cargas com segurança em
uma variedade de posturas. Alertas comuns para a proteção da coluna não são baseados em evidências e
podem causar medo.
6. Sentar não é perigoso
Ficar sentado por mais de 30 minutos em uma posição não é perigoso. Não entanto, mover e mudar de
posição pode ser útil e ser fisicamente ativo é importante para a sua saúde.
7. Uma forma não serve para todos
A avaliação da postura e do movimento são previne a dor no ambiente de trabalho. Estilos de se levantar
preferidos são influenciados por curvatura espinhais variando naturalmente e, conselhos para adotar uma
postura específica ou manter o “core” aliviado não são baseados em evidências.
ATÉ A PRÓXIMA!

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