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MATERIAL

COMPLEMENTAR
ANATOMIA

RESUMOS
SUMÁRIO

Aula 01 – Neurocrânio .................................................................................................3

Aula 3 – Fossas e base externa do crânio ....................................................................14

Aula 04 – Pontos Cefalométricos..................................................................................18

Aula 05 – Anatomia da Órbita .......................................................................................24

Aula 06 – Cavidades: Anatomia do nariz ......................................................................30

Aula 07 – Anatomia da boca .........................................................................................37

Aula 8 – Anatomia das glândulas salivares ...................................................................43

Aula 9 – Irrigação arterial da face ................................................................................48

Aula 10 – Artéria maxilar ..............................................................................................56


PRODUTO ÚNICO - ANATOMIA 3

Aula 01 – Neurocrânio
Definição: conjuntos de ossos responsáveis por proteger o sistema nervoso central.
 Formado por 8 ossos.

Frontal (Região de Fronte dos indivíduos)

Ajuda a formação da fossa anterior do crânio junto ao etmoide e esfenoide (asas


menores).
 Dividido em duas partes – Dividido por uma incisura (onde irá articular o osso
etmoide).
 Crista frontal (projeção presente à frente da incisura).
 Osso frontal + Etmoide → Formação do forame cego (em 1% da população pode
passar uma veia emissária que drena a cavidade nasal até o seio sagital superior).
 Lâmina (horizontal) orbital: fossa anterior de crânio e teto da cavidade orbital
e escama (fronte do indivíduo).
» Arcos superciliares - Região muito exposta a traumas, costumam
ser mais projetados em homens e, quanto mais projetados, maior a
pneumatização do seio frontal.
» Glabela – Auxilia a formação da raiz do nariz.
» Forame/Incisura supraorbital – Passagem de complexo vascular e
nervoso até a fronte do indivíduo.

Parietal (2)

Tuber do parietal
 Linha temporal superior → Inserção da fáscia temporal.
 Linha temporal inferior → Inserção do músculo temporal.
 Internamente: osso sulcado para a passagem das artérias meníngeas médias.

Occipital (formação da base do crânio)

Base – Formação do maior forame do crânio (magno; atualmente chamado de fora-


me occipital) → Permite a comunicação do sistema nervoso central da caixa craniana com
o sistema da medula espinhal.
 Côndilos – Estruturas laterais ao forame occipital à Servem para articulação da
primeira vértebra cervical → Movimentos anteroposteriores da cabeça (movimento
de “Sim”).
PRODUTO ÚNICO - ANATOMIA 4

Crista occipital externa – Linha nucal superior e inferior.


 Região interna – É dividida em 4 fossas, divididas entre si por sulcos (passam
os seios venosos da dura-máter – seio transverso e seio sagital superior) com uma
protuberância na região central.
 Protuberância occipital interna.
 Fossas cerebrais (superiores) – Abrigam o lóbulo occipital do cérebro.
 Fossas cerebelares (inferiores) – Abrigam os hemisférios cerebelares.

Escama

Temporal (2) – Responsável pela formação da calvária


 Parte escamosa – Articula com o osso parietal
 Parte mastoidea.
 Parte petrosa do temporal – Região mais dura óssea do corpo humano à Região
onde está formada toda estrutura auditiva internamente ao crânio.
 Meato acústico externo – Orifício por onde passam as ondas sonoras.
 Processo zigomático do osso temporal – Região à frente do meato acústico
externo.
 Fossa mandibular –Articula-se com a cabeça da mandíbula para a formação da
ATM.
 Região à frente da fossa → Tubérculo articular.
 Processo estiloide.

Esfenoide – Osso em forma de morcego

 Asas menores – Anteriormente


 Fissura orbital superior (entre as asas do esfenoide) → Permite contato de
estruturas da fossa craniana média para a cavidade orbital (nervosos e vasos entre
órbita e caixa craniana).
 Asas maiores – Lateralmente.
 Processo pterigoide (região inferior).
 Lâmina lateral.
 Lâmina medial.
» Entre tais lâminas se forma um espaço chamado fossa pterigoide.
 Corpo – Região com uma pequena depressão (sela turca) que abriga a glândula
hipófise → Apresenta em seu interior os seios esfenoidais.
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Etmoide – Osso pequeno, em formato cuboide e frágil

 Crista etmoidal – Projeção superior.


 Lâminas orbitais – Contribuem com a formação de cavidade orbital (parede medial
da órbita) e nasal (parede lateral da cavidade nasal).
 Células Etmoidais – Espaços aéreos que fazem parte do seio paranasal à Na
porção medial dessa região apresentam-se as conchas nasais superior e média.
 Fazem parte da parede lateral da cavidade nasal.
 Lâmina perpendicular – Porção inferior. Contribui com a formação do septo ósseo
da cavidade nasal quando articulado com osso vômer.
 Lâmina cribriforme (crivosa) – Região superior do etmoide (teto da cavidade nasal
e assoalho da fossa anterior do crânio) → Passagem de terminações nervosas do
bulbo olfatório.

Suturas – Articulações bem intricadas, sem mobilidades

 Osso frontal + Parietal → Sutura coronal


 Ossos parietais entre si → Sutura sagital
 Osso occipital + Parietais (sutura em formato de “V” invertido) → Sutura Lambidóidea
 Osso temporal + Parietal → Sutura escamosa
 Osso temporal + Esfenoide → Sutura esfenoescamosa
 Osso esfenoide + Frontal → Sutura esfenofrontal

 No momento do nascimento, o crânio necessita se estreitar e, por isso, há a


formação de espaços ocupados por tecidos: fontanela anterior, posterior e esfenoidal.
 O osso frontal (região anterior) se forma em duas partes com uma sutura central.
Caso permaneça após a vida adulta, chama-se sutura metópica.
PRODUTO ÚNICO - ANATOMIA 6

Aula 2 – Viscerocrânio
Definição: formado por 14 ossos (2 ímpares – Vômer e mandíbula e 6 ossos pares –
Maxilas, zigomáticos, lacrimais, nasais, conchas nasais inferiores, palatinos).
1) Mandíbula
 Osso único, em forma de U, com cortical óssea extremamente densa (em função
da grande força mastigatória imposta nele e em todos os músculos inseridos).
 Insere o arco dentário inferior.
 Osso móvel (abertura e fechamento de boca).
Componente horizontal → Corpo
Componente vertical → Ramo
A união entre ramo e corpo da mandíbula gera o ângulo da mandíbula.
 Processo coronoide (anterior do ramo) – inserção do músculo temporal.
 Processo condilar/côndilo (posterior do ramo) – Região que articula com o crânio
(permite abertura e fechamento de boca).
 Cabeça da mandíbula (região mais achatada, ligeiramente elíptica, que entra
em contato com o crânio) → Polo medial e lateral.
 Colo – Região mais estreita abaixo da cabeça.
 Fóvea pterigoide – Inserção do pterigoídeo lateral.
 Incisura (região central do ramo, depressão).
 Processo alveolar (parte alveolar da mandíbula) – Orifícios de inserção dos dentes
→ A perda dos dentes gera uma perda desse processo.
 Tuberosidade massetérica (ângulo da mandíbula) – Local de inserção do músculo
masseter (auxilia no fechamento da mandíbula).
 Tuberosidade pterigoide (porção medial do ângulo) – Local de inserção do músculo
pterigoídeo medial.
 Forame mentual → Presente no corpo da mandíbula, permite a passagem de vasos
e nervos mentuais, geralmente posicionado entre os pré-molares (1º e 2º)
 Linha oblíqua → Linha presente no ramo descendente da mandíbula e se insere na
área retromolar. Serve para fixação do músculo bucinador (continuação da margem
anterior do ramo).
 Protuberância mentual; tubérculo mentual.
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 Região lingual da mandíbula.

 Fossa digástrica – Local de inserção do músculo digástrico.


 Espinhas genianas (processo gene) – Elevações (4) acima da fossa digástrica.
Servem para a fixação muscular dos músculos gênio-hióideo e genioglosso
(espinhas superiores).
Linha milo-hióidea – Linha elevada no qual se origina o músculo de mesmo nome
(milo-hióideo) → Músculo responsável pela formação de assoalho da boca.
Fossa submandibular e sublingual – Regiões que alojam as glândulas com os nomes
respectivos (submandibular e sublingual).
Forame mandibular – Entrada do canal mandibular, local onde há a entrada de nervos
e vasos alveolares inferiores. À frente desse forame existe um processo chamado língula.
PRODUTO ÚNICO - ANATOMIA 8

2) Maxila
 Osso que participa da formação de 3 cavidades da face → Nasal, bucal e órbita
 Articula-se com todos os ossos do viscerocrânio.
 Apresenta 1 corpo central e 4 processos.
 Abriga o maior dos seios paranasais → Seio maxilar.

 Processo frontal da maxila – Processo superior que se articula com o osso frontal
→ Participa da formação da parede lateral da cavidade nasal.
 Processo zigomático – Formação da projeção lateral da face junto ao osso
zigomático.
 Processo alveolar – Abriga os dentes superiores → Na região retromolar (atrás
do terceiro molar superior), há uma área de tuberosidade (tuberosidade da maxila →
Entrada de nervos e vasos que irão irrigar os ossos e os dentes desse componente
ósseo).
 Processo palatino – Forma todo palato ósseo (teto da cavidade bucal e assoalho
da cavidade nasal).
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 Forame incisivo – Local por onde passam os vasos e nervos nasopalatinos.


 Lâmina horizontal do osso palatino – Região mais posterior (representado em
branco na imagem) –Articula-se com o processo palatino, finalizando a formação do
teto da cavidade bucal e assoalho da cavidade nasal.
O teto do seio maxilar forma o assoalho da cavidade orbital (representado pela seta
vermelha).

 Região inferior de órbita.

Sulco infraorbital e forame infraorbital (círculo vermelho) → Através desse sulco en-
tra o complexo vasculonervoso infraorbital e este sai pelo forame de mesmo nome para
irrigar e fornecer o suprimento nervoso da região de face.
PRODUTO ÚNICO - ANATOMIA 10

A maxila é um osso par, por isso se articula e forma a sutura intermaxilar (região cen-
tral – linha vermelha) e apresenta um processo chamado de espinha nasal anterior (ajuda
na inserção das cartilagens nasais – círculo vermelho).

 Eminências caninas (A) – Áreas de inserção das raízes dos caninos


 Crista zigomaticoalveolar (B)– Área densa que comunica o processo zigomático
da maxila até seu processo alveolar e provém força para face (sustentação).
3) Palatino
Formado por 2 lâminas → Horizontal e perpendicular.
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 Sutura palatina transversa → Região de encontro entre processo palatino da maxila


e lâmina horizontal do osso palatino.
 Forame palatino maior – Medialmente aos molares → Permite a passagem de
estruturas da fossa pterigopalatina até a região de palato.
 Forames palatinos menores – Mais posteriores, em região de palato mole.
 Lâmina perpendicular do osso palatino (Obs.: – Na videoaula, houve uma
troca nos nomes, quando ela se refere à lâmina que ascende a cavidade nasal, ela
está se referindo à lâmina PERPENDICULAR): Forma a cavidade nasal lateralmente
e participa da cavidade orbital.
4) Concha nasal inferior

 Parede lateral da cavidade nasal.


 Possui concavidade voltada para baixo → Delimita o meato nasal inferior (região
de passagem do canalículo lacrimonasal para drenagem de lágrima).
 3 processos distintos → Permite que esse osso se articule com as estruturas de
mesmo nome.
 Processo etmoidal.
 Processo maxilar.
 Processo lacrimal.
PRODUTO ÚNICO - ANATOMIA 12

5) Osso lacrimal

 Osso delgado que participa da formação da:


 Parede lateral da cavidade nasal.
 Parede medial da órbita.
 Apresenta uma concavidade junto com a maxila. Forma a fossa lacrimal → Aloja o
saco lacrimal (drenagem das lagrimas).

6) Osso Nasal - Também conhecido como “Ossos próprios do nariz – OPN”


 Osso retangular localizado na raiz do nariz → Osso projetado na face, o que facilita
sua fratura.
 Contribui na delimitação da abertura piriforme.

7) Vômer
 Osso fino, plano e quase trapezoide.
 Contribui na formação da parte óssea do septo nasal.
 Ele está situado na linha sagital mediana.
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8) Osso zigomático - Também conhecido como osso malar

 Projeção lateral da face → Formação da “maçã do rosto”.


 Contribui na formação da parede lateral e inferior da órbita.
 Apresenta 3 processos:
 Frontal – Articula com o osso frontal para formar a parede lateral da órbita.
 Temporal – Articula com o processo zigomático do osso temporal para a
formação do arco zigomático.
 Maxilar – Articulação com a maxila.

 Forame zigomático facial – Região externa do osso zigomático.


 Forame zigomático orbital – Porção orbital do arco zigomático.
PRODUTO ÚNICO - ANATOMIA 14

Aula 3 – Fossas e base externa do crânio


Fossas cranianas – Base do crânio dividido em 3 fossas:

 Anterior → Abrange do osso frontal até a asa menor do osso esfenoide (inclui o
osso etmoide) → teto da cavidade orbital e nasal.

 Delimita teto da cavidade orbital.


 Lâmina cribriforme – Também corresponde ao teto da cavidade nasal.
 Nessa região existe o Forame Cego – Formado pela união da crista etmoidal com
a crista do osso frontal.
 Média → Partes do osso esfenoide e osso temporal.
 Limite posterior: margem superior da parte petrosa do osso temporal (parte óssea
extremamente dura).
 As duas fossas médias se encontram unidas pelo corpo do osso esfenoide.
 Sela turca à Fossa hipofisal (abriga a glândula hipófise) e a formação do seio
esfenoide (no corpo do osso esfenoide).
 Sulco carótico – Local de passagem da artéria carótida interna.
 Forame óptico – Local de passagem do nervo óptico (1) e artéria oftálmica (2).
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 Nessa região, há a passagem das 3 divisões do nervo trigêmeo:


 Fissura orbital superior à Comunica fossa craniana média com fossa orbital:
» Nervo oftálmico (V1); Nervo oculomotor; N. troclear; N. abducente.
 Forame redondo (comunica fossa craniana média com fossa pterigopalatina)
à Nervo maxilar (V2).

Fossa pterigopalatina:

 Espaço imediatamente posterior à maxila.


 Apresenta forma de lágrima invertida.
 Apresenta comunicação com a fossa média do crânio, fossa infratemporal,
assoalho de órbita, cavidade nasal, teto de cavidade bucal.
 Dá passagem para o nervo maxilar e onde ele irá emitir seus ramos.
 Contém o gânglio pterigopalatino.

Fossa pterigopalatina x Fissura pterigomaxilar

Fissura pterigomaxilar: desenho de abertura que vai para a fossa pretigopalatina, em


forma de lágrima invertida.
 Forame oval (comunica fossa craniana média com a fossa infratemporal) à Nervo
mandibular (V3).
PRODUTO ÚNICO - ANATOMIA 16

Delimitada abaixo da fossa temporal (margem superior de arco zigomático e base de


mandíbula medialmente).
 Impressão trigeminal à Pequena depressão na região da fossa craniana média
onde está abrigado o nervo trigêmeo.

Forame lacerado:
 Forame irregular.
 Fechado por membrana fibrocartilagínea em indivíduo vivo.

Resumo de forames:

A fissura orbital superior dá passagem para órbita e forame redondo dá passagem


para fossa pterigopalatina e, por isso, não aparecem na visão inferior do crânio.
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 Posterior → Delimitado pelo temporal e occipital e forma o maior forame do crânio


(fora magno/occipital)

 Protuberância occipital interna – Abriga a confluência dos seios da dura-máter.


Através do canal do nervo hipoglosso passa o nervo de mesmo nome – Inervação de
musculatura intrínseca e extrínseca da língua.

Forame jugular e Canal carótico


 O processo estiloide da inserção para o músculo estilo-hioide e ligamento estilo-
mandibular.
 Processo mastoide à Células da mastoide.
 Entre o processo mastoide e o processo estiloide há o forame estilomastóideo
(círculo vermelho menor) responsável pela passagem do nervo facial (VII Par) –
Inervação motora dos músculos da mímica facial.
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Aula 04 – Pontos Cefalométricos


A cefalometria analisa padrões de normalidade do complexo craniofacial, permite
observações de crescimento da face e é determinante no plano de tratamento e avaliação
dos resultados terapêuticos.

Análise cefalométrica

 Análise lateral e frontal – São feitas por meio das radiografias de perfil e frontal e
realizadas manualmente ou de forma digital.
Tal análise busca prever a simetria entre ossos, tecidos moles e dentes:
 Relação entre maxila, mandíbula e base do crânio.
 Relação entre maxila e mandíbula.
 Relação dos incisivos com a base óssea.
 Proporcionalidade dos terços da face.

Para avaliação cefalométrica, algumas estruturas são destacadas:


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As olivas (estrutura metálica utilizada durante a tomada radiográfica) representam o


local do meato acústico externo.
A posição dentária é obtida por meio do desenho dos incisivos centrais (superior e
inferior) e primeiros molares (inferior e superior).
Pontos cefalométricos:
 Ponto Sela (S) – Corresponde ao espaço geométrico da sela turca.
 Ponto Násio (N) – Corresponde à sutura entre osso frontal e nasal (ponto mais
anterior à sutura frontonasal).
 Ponto A – Localizado na maior concavidade da porção anterior da maxila.
Por meio desses três pontos é possível avaliar a relação entre maxila e base craniana por
meio do ângulo SNA, que possui média de 82° (variação de 2°), formado pelo plano SN e NA.

 Ângulo SNA > 82° - Maxila muito para frente em relação à base do crânio.
 Ângulo SNA < 82° - Maxila muito para trás em relação à base do crânio.
É possível avaliar também se o aumento de um overjet é causado por problemas ós-
seos ou dentários por meio de outros pontos.
 Ângulo 1.NA → Representa o ângulo entre a linha feita no longo eixo do incisivo
superior com a linha NA.
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 Ponto B – Ponto marcado na maior concavidade da porção anterior da sínfise


mentoniana → Tal ponto avalia a posição da mandíbula em relação à base do crânio
e esse posicionamento é avaliado pelo ângulo SNB.

Tal ângulo tem valor médio de 80° (variação de 2°).


 SNB > 80° – Mandíbula muito para frente (paciente classe III esquelética).
 SNB < 80° - Mandíbula muito para trás.
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 Ângulo 1.NB → Representa o ângulo entre a linha NB e a linha formada no longo


eixo do incisivo inferior.

O aumento ou diminuição desse ângulo pode representar uma compensação dentá-


ria de uma anomalia esquelética.

 Ângulo ANB → Representa a relação maxilomandibular, determina a relação


apenas entre maxila e mandíbula.

Toda vez em que há modificação óssea há também modificação em tecidos moles,


visto que há sempre uma relação entre eles.
 Recuo de maxila → Depressão da ponta do nariz e aumento da base alar.
 Recuo da mandíbula → Aumento da “papada” e estreitamento das vias aéreas.
PRODUTO ÚNICO - ANATOMIA 22

 Ângulo SN.GoGn
Como achar os pontos GoGn
Ponto Go (gônio) à Traçado por meio de uma bissetriz do ângulo formado por meio
das linhas traçadas nos pontos mais posterior e inferior da mandíbula.

Ponto Gn (gnátio) à Traçado por meio da bissetriz do ângulo formado entre a linha
traçada na base da mandíbula e a linha NPog (Ponto Pog – Ponto feito na região mais an-
terior da sínfise mandibular).

 Ângulo SN.GoGn alto → Face mais alongada (maior crescimento vertical).


 Ângulo SN.GoGn pequeno → Face mais curta (menor crescimento vertical).
PRODUTO ÚNICO - ANATOMIA 23

Movimentações feitas no intuito de intruir maxila devem ser analisadas por meio
desse ângulo, pois modificá-lo representa gerar um encurtamento do terço inferior da face
em função da rotação mandibular (sentido anti-horário) causada pela intrusão maxilar.
PRODUTO ÚNICO - ANATOMIA 24

Aula 05 – Anatomia da Órbita


 Órbita à Cavidade que contém o bulbo do olho e as estruturas acessórias da
visão.
 Olho à Bulbo + Nervo óptico = Órgão da visão.
 Região orbital à Área da face sobre a órbita e o bulbo do olho.
 Pálpebras superior e inferior.
 Aparelho lacrimal.

Margem supraorbital à Incisura/Forame supraorbital: passagem de artéria e nervo


supraorbital em direção à fronte da face.
PRODUTO ÚNICO - ANATOMIA 25

Através da incisura frontal passam complexo vasculonervoso supratroclear.


Margem infraorbital à Forame infraorbital (passagem de complexo vasculonervoso
de mesmo nome em direção a terço médio da face) (circulo vermelho)

A glândula lacrimal produz secreção durante todo dia. Essa secreção é drenada para
o saco lacrimal, que assume um sentido descendente através do canal lacrimonasal e se
abre no meato inferior da cavidade nasal, abaixo da concha nasal inferior.

 Ligamento palpebral medial → Estruturas que “abraçam” os sacos lacrimais


e ajudam em sua drenagem por meio da contração. Estão inseridos nas cristas
lacrimais.
 Ligamento palpebral lateral → Insere-se 3 milímetros atrás da parede lateral da
órbita no Turbéculo de Whitnall.
Clinicamente, esses ligamentos podem ser chamados de ligamentos cantais.
PRODUTO ÚNICO - ANATOMIA 26

 Paredes orbitais
 Cada órbita apresenta-se como uma cavidade piramidal quadrilátera, na qual
sua cavidade se encontra aberta e sua região mais posterior corresponde à região
de canal óptico.
 Responsáveis pela contenção do bulbo do olho e estruturas acessórias.

Apresenta uma parede fina (às vezes translúcida) formada basicamente pelo osso
frontal.
 As glândulas lacrimais estão presentes no teto da cavidade orbital, na sua porção
lateral.
 Fóvea troclear – Insere um tecido fibroso (tróclea – inserida na região medial do
teto da cavidade ocular) que permite a passagem do músculo oblíquo superior para
chegar ao bulbo do olho.
 Canal óptico – Região extrema posterior da parede superior → Passagem do nervo
óptico e artéria oftálmica (ramo da artéria carótida interna).
PRODUTO ÚNICO - ANATOMIA 27

Através do canal óptico emerge também a meninge dura-máter:


 Lâmina externa da dura-máter → Revestimento de periórbita.
 Lâmina interna de dura-máter → Reveste bulbo do olho, formando uma cápsula.

Parede mais forte entre as 4 e definida entre as fissuras orbitais (superior e inferior)
– Basicamente formada por osso esfenoide e zigomático.
 Fissura orbital superior: proporciona comunicação entre órbita e caixa craniana
através da fossa média da caixa craniana.
 Fissura orbital inferior: proporciona comunicação entre órbita com a fossa
infratemporal e a fossa prterigopalatina.
PRODUTO ÚNICO - ANATOMIA 28

Parede extremamente friável (fina) e com grande possibilidade de fraturas.


 Formado pelo osso zigomático, maxila e osso palatino.
 Apresenta o canal infraorbital e forame de mesmo nome.

Quantos ossos formam a órbita?


7 ossos

Assim como a inferior é uma parede frágil em função de ser formado basicamente
pelo osso etmoide (bastante pneumatizado).
 Formado posteriormente à crista lacrimal posterior.
 Apresenta dois pequenos forames – Etmoidais anterior e posterior → Complexo
nervoso de mesmo nome.
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Septo orbital à Tecido fibroso que se insere nas margens da órbita.


 Perfurado por aponeurose de músculo palpebral superior (músculo levantador da
pálpebra superior), que puxa a pálpebra para cima, expondo o bulbo do olho.
 Tarso → Reforço palpebral que dá uma estrutura de suporte a essa estrutura e se
fixa nas pálpebras através dos ligamentos palpebrais.
 Apresenta glândulas sebáceas (proteção e contenção das lágrimas no interior
da cavidade).

Tecido de proteção (estrutura muscular fina), basicamente sem tecido subcutâneo.


 Permite espalhar o conteúdo lacrimal na conjuntiva.
 Rima palpebral – Espaço entre as duas pálpebras.
PRODUTO ÚNICO - ANATOMIA 30

Aula 06 – Cavidades: Anatomia do nariz


 Área extremamente importante, pois seu bom funcionamento influencia no
crescimento do esqueleto e as raízes dentárias superiores estão próximas a estruturas
do sistema respiratório.
Pirâmide nasal – Linha média à Facilita o trauma direto do nariz por ser mais expos-
ta em região da face.

 Ossos Nasais à Compõem a região superior da pirâmide nasal (articulam-se na


linha média); ossos planos e extremamente frágeis.
 Maxila à Compõe a região lateral da pirâmide nasal, projetando o processo
frontal da maxila e se une na região central, formando a espinha nasal anterior (ponto
cefalométrico importante em cirurgia ortognática).
 Abertura piriforme → Corresponde à abertura óssea da cavidade nasal.

Parte cartilaginosa
PRODUTO ÚNICO - ANATOMIA 31

Propicia flexibilidade à região anterior da cavidade nasal.


 Cartilagem septal à Faz parte do dorso e septo nasal.
 Cartilagens alares à Funcionam para manter aberto o tempo inteiro as narinas e
permitem a passagem de ar.
 Base alar (nasal) – Inserção da asa do nariz do lado direito e esquerdo.

Tecido que se forma à frente da cartilagem septal (tecido mole), que conclui a forma-
ção da cavidade nasal.

O septo nasal anteriormente é formado pela cartilagem septal, mas em sua região
posterior é composta por osso.

Parte óssea:
PRODUTO ÚNICO - ANATOMIA 32

1) CAVIDADE NASAL

 Vestíbulo → Região deprimida lateralmente, revestida de tecido cutâneo onde


estão presentes os pelos nasais (vibrissas).
 Vibrissas → Têm como função iniciar a filtragem do ar (partículas maiores).

As conchas nasais superiores não são vistas ao exame clínico.


Conchas nasais: projeções da parede lateral da cavidade nasal (inferior, média e su-
perior).
Meato médio e inferior à Espaços entre as conchas nasais – Servem para drena-
gemdos seios paranasais (principalmente meato médio).
PRODUTO ÚNICO - ANATOMIA 33

Entre concha nasal média e inferior (meato médio) há as principais drenagens dos
seios paranasais à Drenagem de seio frontal (primeira seta), drenagem do seio maxilar
(seta mais abaixo).
 Drenagem do seio esfenoidal → Drena no teto da cavidade orbital no recesso
esfenoidal (não drena no meato médio).
Drenagem do canalículo lacrimonasal (seta azul-clara): local de drenagem das lágri-
mas que vão para o local de meato inferior (dentro da cavidade nasal).
PRODUTO ÚNICO - ANATOMIA 34

Inervação – Cavidade nasal (sensitiva) → Nervo trigêmeo (V par).

Nervo palatino maior inerva a cavidade nasal através do canal palatino maior e lança
ramos nas conchas nasais média e meato médio.

Alcançam parede lateral da cavidade nasal (através da parede medial da orbital) e


septo nasal. Inervam também seios paranasais.
PRODUTO ÚNICO - ANATOMIA 35

Participa basicamente de inervação de septo – Vem posteriormente da cavidade na-


sal e pode descender para inervar o assoalho da cavidade nasal → Passa através do canal
incisivo e inerva palato duro.
Fratura da lâmina cribriforme do osso etmoide → Tal lâmina divide soalho de base de
crânio e teto de cavidade nasal. A fratura gera drenagem de líquor (liquorreia e meningite)
e alteração do olfato (hiposmia ou anosmia) (inervação sensitiva especial – Bulbo olfató-
rio).

Irrigação arterial e drenagem venosa

Artérias etmoidais (ramos da artéria oftálmica)


PRODUTO ÚNICO - ANATOMIA 36

Plexo de kisselbach (Área de littlel) → Região bem vascularizada (encontro das arté-
rias) e anterior na cavidade nasal, o que gera propensão a sangramento nasal.

Drenagem

Superior – Seio cavernoso → Veia jugular interna.

Posteriormente – Plexo pterigoide → Maxilar e retromandibular.

Anteriormente – Veia facial.


PRODUTO ÚNICO - ANATOMIA 37

Aula 07 – Anatomia da boca

Anteriormente, é limitado pelos lábios (quando a boca está fechada).


Posteriormente é aberta, dando passagem para o bolo alimentar.

Palato

 Corresponde ao limite superior (teto) da cavidade bucal.


 Limite inferior (assoalho) da cavidade nasal.
Deformações de palato têm repercussão na cavidade oral e na respiração. Atuações
nessa região podem gerar comunicação bucossinusal.

Anteriormente: palato duro.


PRODUTO ÚNICO - ANATOMIA 38

Forame incisivo – Passagem de complexo vasculonervoso (assoalho de cavidade


nasal para teto de cavidade bucal).
Forame palatinos maiores – Medial aos processos alveolares da maxila.
Forames palatinos menores – Mais posteriores aos forames palatinos maiores.

Todos os nervos são provenientes do nervo trigêmeo e têm função sensitiva.

Na região central, sobre a sutura mediana, existe uma área sem deposição de tecido
submucoso por baixo, conhecida como rafe palatina mediana.
Papila incisiva – Elevação ovoide da mucosa, compatível com região de forame in-
cisivo.
Pregas palatinas transversas – São irregulares. Cada indivíduo tem seu padrão (au-
xiliam no reconhecimento cadavérico, pois são consideradas as impressões digitais da
mucosa bucal).
PRODUTO ÚNICO - ANATOMIA 39

Aponeurose palatina – Estrutura inelástica que permite a inserção de musculatura


de palato mole.
M. tensor do véu palatino – Compõe o palato mole. Tem uma função maior em na-
sofaringe (abrir tuba auditiva para passagem de ar e secreção para região de nasofaringe)
do que no palato mole.

Músculo palatoglosso + mucosa = Arco palatoglosso – Aponeurose palatina → Base


de língua.
M. Palatofaríngeo + mucosa = Arco palatofaríngeo – Mais posterior ao m. palato-
glosso.
Tonsila palatina → Aglomerado linfoide, responsável pela proteção da entrada do sis-
tema digestório. Está presente na fossa palatina e visível facilmente na abertura de boca.
PRODUTO ÚNICO - ANATOMIA 40

Istmo das Fauces

 Limitado superiormente pelo palato mole, inferiormente pelo dorso da língua, e


lateralmente pelos m. palatoglosso.

Auxilia na classificação em cirurgia para intubação endotraqueal – Visualização de


abertura de ádito de laringe.

BOCHECHAS

Paredes laterais → Formadas pelo músculo bucinador.


 Fixado acima do processo alveolar da maxila e abaixo do processo alveolar da
mandíbula.

Tal região não apresenta grandes acidentes anatômicos, sendo a papila parotídea a
única em destaque.
 Localizado na altura do segundo molar superior dos dois lados.
 Serve como drenagem de saliva da glândula parótida.
PRODUTO ÚNICO - ANATOMIA 41

ASSOALHO DE BOCA

Espaço pequeno delimitado abaixo da região de língua pelo músculo milo-hióideo.

 Glândula sublingual – Alojada na fossa sublingual, que vai se abrir no assoalho de


boca para liberação de saliva.
 Carúncula sublingual - Abertura do ducto da glândula submandibular, lateralmente
ao freio lingual.
 Freio lingual – Tecido conjuntivo que auxilia na limitação da língua.

 O vermelhão do lábio apresenta estrias que se formam na gestação e é objeto de


estudo da odontologia legal, pois também é uma característica individual de cada
pessoa.
 A linha mucocutânea deve ser bem demarcada, o que representa saúde.
PRODUTO ÚNICO - ANATOMIA 42

Mucosa oral

 - Processo alveolar à Gengiva inserida: espessa, bem inserida, cor rosada, com
aspecto de casca de laranja, com projeções entre os dentes, em formato triangular
(papila interdental).
 - Fórnice do vestíbulo à Mucosa alveolar: frouxa, fina, altamente vascularizada.
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Aula 8 – Anatomia das glândulas salivares


 Glândulas exócrinas – Secreção liberada para o meio.
 Mucosa, serosa ou mista.
• Glândulas salivares maiores (pares).

Glândula Parótida

 Glândula serosa.
 Apresenta-se como uma massa irregular, amarelada e bem lobulada.
 Localiza-se em região pré-auricular (em frente à orelha).
 Encerrada por uma fáscia parotídea.

Limites:
 Superiormente → Pode se estender até arco zigomático; maior parte abaixo do
pavilhão auditivo.
 Anteriormente → Recobre a parte posterior do músculo masseter.
 Inferiormente → Ângulo de mandíbula.
 Posteriormente → Recobre a região anterior do ECOM.
No seu aspecto medial chega até o pterigóideo medial.
PRODUTO ÚNICO - ANATOMIA 44

Uma parte da população (20%) pode apresentar uma glândula acessória – entre arco
zigomático e o ducto da glândula parótidea.
 Ducto parotídeo (Stensen ou Stenor).

Por ser um ducto longo, pode estar relacionado à formação de calcificações (cálcu-
los – sialolitíases) que, às vezes, ocluem o ducto e impedem a passagem da saliva.
 Ao passar pelo masseter curva-se praticamente 90° e atravessa o corpo adiposo
da bochecha para se comunicar com a cavidade bucal.
 Comunica-se com a cavidade bucal na altura do 2° molar superior → Papila
parotídea.
PRODUTO ÚNICO - ANATOMIA 45

Apesar de atravessar a glândula, o nervo facial (responsável pela mímica facial) não
inerva essa glândula.
A artéria carótida externa entra na glândula e emite seus dois ramos terminais à A.
maxilar e A. temporal superficial.

Carótida interna e veia jugular estão estruturalmente próximas da carótida.

Glândula submandibular

Tem a maior parte abaixo da basilar mandibular. A parte anterior se coloca sobre o
ventre anterior do M. digástrico, mas não está totalmente localizado abaixo da basilar e se
estende superiormente também.
PRODUTO ÚNICO - ANATOMIA 46

 Fossa submandibular → Aloja a parte superficial da glândula.


 Entre a glândula submandibular e fossa mandibular, a arterial facial contorna a
região.

A glândula transpassa o músculo milo-hióideo e chega próximo à glândula sublin-


gual e forma seu ducto.

 Ducto da glândula submandibular (Wharton).

Sua abertura está presente lateralmente ao freio lingual.


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Glândula sublingual

 Predominantemente mucosa.
 Superficial no assoalho de boca (recoberta apenas pela mucosa do assoalho).
 Coloca-se acima da linha milo-hióidea e se coloca na fossa sublingual.

Tal glândula apresenta diversos ductos. O ducto de Bartholin pode existir e represen-
ta uma condensação de alguns ductos da região anterior da glândula.
 Glândulas salivares menores:
 Labiais;
 Bucais;
 Palatoglossais;
 Palatinas;
 Linguais (anteriores e posteriores);
 Von Ebner - Estão presentes nas papilas foliadas e circunvaladas da língua.
São glândulas serosas, que sintetizam e secretam uma secreção rica em água,
eletrólitos e lipase lingual.

Secreção de enzimas – Amilase salivar


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Aula 9 – Irrigação arterial da face


Sistema Carótico

 A A. carótida comum tem trajeto ascendente juntamente com a veia jugular interna
e se apresenta lateral à traqueia, tireoide, faringe e esôfago.

Na altura da margem superior da tireoide, a artéria carótida comum se bifurca dando


origem à A. carótida interna e externa.
PRODUTO ÚNICO - ANATOMIA 49

 Bainha carotídea → Estojo fascial que envolve as três estruturas.

Estruturas presentes na bifurcação da artéria carótida comum.


Tais estruturas enviam para o sistema nervoso central informações sobre a pressão
sanguínea que segue em direção ao crânio.
 Seio carotídeo – Possui barorreceptores → Controla a tensão arterial por reflexos
de estriamento.
 Glomo carótico – Possui quimiorreceptores → Detectam redução de O2 e aumento
de CO2 e íons H+.
Trajeto
 A carótida interna ascende sem emitir nenhum ramo até a base de crânio.
 Adentra o canal carótico.
 A carótida externa ascende e começa a ficar mais superficial em relação à carótida
interna.
PRODUTO ÚNICO - ANATOMIA 50

 Divide-se na substância da glândula parótida.


 A. maxilar → Irrigação dos tecidos profundos da face.
 A. temporal superficial à Irrigação do couro cabeludo, lateral e anteriormente
em região de fronte.

1) Artéria tireóidea superior → 1° Ramo anterior da artéria carótida externa.

2) A. faríngea ascendente → Menor ramo da carótida externa. Ascende


lateralmente à faringe, chegando até a base de crânio.
3) A. lingual → Contribui com irrigação de língua e assoalho de boca. Emite ramos
dorsais da língua e A. supra-hioide. Apresenta dois principais ramos terminais:
 A. sublingual: irriga porção inferior da boca (assoalho), músculo milo-hióideo
e seus adjacentes.
 A. lingual profunda – Penetra a língua e se localiza lateralmente ao freio
lingual na região inferior e se anastomosa com sua contralateral.
PRODUTO ÚNICO - ANATOMIA 51

4) A. facial → Irriga todo tecido superficial da face. Forma-se na altura do ângulo


da mandíbula, passa medialmente a mandíbula, contorna a sua base e transita
superiormente de forma sinuosa.

A artéria submentual é um ramo da facial, que irriga toda região de mento.


A artéria facial possui ramos cervicais e faciais:
 Ramos cervicais:
 A. palatina ascendente → Irrigação de região de palato.
 Ramo tonsilar → Irrigação das tonsilas palatinas.
 A. submentual → Irrigação da região submentual.
PRODUTO ÚNICO - ANATOMIA 52

 Ramos faciais:
 A. labial inferior → Forma-se na região de comissura labial, corre em região
de margem inferior de lábio e irriga lábios, músculo orbicular de boca.
 A. labial superior → Mesmas funções no lábio superior; pode apresentar um
ramo septal que auxilia na irrigação de região nasal.
 A. nasal lateral → Nem sempre está presente; responde pela irrigação de
áreas de nariz (dorso e lateral).
 A. angular → Ramo terminal da facial.
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5) Artéria Occipital → Origina-se posteriormente à artéria carótida externa, passa


medialmente ao processo mastoide (sulco occipital) e irriga a porção posterior
do couro cabeludo e porção mais superior do ECOM.

6) A. auricular posterior → Passa entre processo mastoide e meato acústico


externo e dá origem a dois ramos: ramo auricular e occipital.
PRODUTO ÚNICO - ANATOMIA 54

7) Artéria Maxilar → Forma-se na altura do côndilo (colo) da mandíbula e emite


ramos para irrigação profunda da face.

8) Artéria temporal superficial → Sai da substância da parótida e passa pelo arco


zigomático. Apresenta duas ramificações:
 A. transversa da face: margem inferior do arco zigomático → Irriga as estruturas
adjacentes (principalmente pele dessa região).
 A. zigomático-orbital: margem superior do arco zigomático → Musculatura
orbicular de olho.
PRODUTO ÚNICO - ANATOMIA 55

Ramos terminais: ramo frontal (anterior); ramo parietal (posterior) → Irrigação do


couro cabeludo dessas regiões.

A artéria carótida interna à Adentra o seio cavernoso da dura-máter. Passa pelo seio
e emite um ramo que passa pelo canal óptico à Artéria oftálmica.
PRODUTO ÚNICO - ANATOMIA 56

Aula 10 – Artéria maxilar

Estrutura profunda que passa uma grande quantidade de sangue em transporte, o


que dificulta estancar sangramentos dessa artéria.
 Ramo terminal da carótida externa
 Surge na substância da glândula parótida → Atrás do colo da mandíbula.
 Passa medialmente ao côndilo mandibular.
 Cruza horizontalmente a fossa infratemporal.

Manipulações de ATM podem lesar a artéria maxilar.


PRODUTO ÚNICO - ANATOMIA 57

 Todos os ramos da porção mandibular adentram osso (5 ramos).


 Todos os ramos da porção pterigóidea adentram músculo (5 ramos).

1) A. maxilar (MANDIBULAR)
 A. auricular profunda (seta laranja) → Perfura o meato acústico externo e ajuda na
irrigação do pavilhão auditivo.
 A. timpânica anterior (seta verde-claro) → Perfura a fissura petrotimpânica,
irrigação do pavilhão auditivo.

 A. meníngea média (seta verde-claro) → Passa pelo forame espinhoso e irriga


ossos da calvária e regiões adjacentes.
 A. meníngea acessória (seta amarela) → Passa pelo forame oval e adentra crânio
(irriga músculos pterigóideos).
PRODUTO ÚNICO - ANATOMIA 58

 A. alveolar inferior (5) → Assume um trajeto descendente e adentra no canal


mandibular. Irriga ossos e dentes da região inferior.
PRODUTO ÚNICO - ANATOMIA 59

Antes de adentrar no canal mandibular emite a artéria milo-hióidea.

Irriga os dentes inferiores através dos ramos dentais até a polpa das unidades.
Após sair do canal mandibular, a artéria se bifurca e forma a artéria mentual (irriga-
ção da região de mento) e continua anteriormente através do ramo incisivo do alveolar
inferior à Abaixo de caninos e incisivos.
MATERIAL
COMPLEMENTAR

BONS ESTUDOS!

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