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Curso: Odontologia

Profa: Dra. Kelly Soares Farias

Irrigação da Face Campina Grande, 27/10/220


Tópicos da Discussão

• Contextualização com lesões;


• Demonstrar a circulação arterial da
cabeça e do pescoço - trajeto e
destino dos ramos da artéria
carótida externa;
• Questionamentos

(TORTORA E DERRICKSON, 2005)


Contextualizando:
Lesões na face
O rosto humano é conhecido por seu abundante suprimento
sanguíneo e potencial sangramento quando traumatizado.
A maioria dos eventos hemorrágicos resulta de lesões em vários
vasos menores e algum sangramento de ramos maiores da artéria
carótida externa.
Os tecidos moles e os ossos da face protegem os principais vasos,
mas especificamente em algumas regiões quando eles emergem e
cruzam estruturas ósseas, os vasos se tornam mais vulneráveis ​e
suscetíveis a lesões.
Contextualizando:
Fraturas – maxila e mandíbula

Fraturas de Le Fort
Contextualizando:
Fraturas – maxila e mandíbula

Fraturas de Le Fort

Lesõ es vasculares devem estar presentes na


avaliaçã o de traumas faciais, principalmente na
lista de complicaçõ es tardias
Contextualizando:
Lesões em tecidos moles
Contextualizando:
Lesões em tecidos moles

A fá cil localizaçã o da arté ria e ligadura é


um procedimento de rotina em abordagens
de pele para o tratamento de fraturas de
mandíbula e é facilmente realizada pelo
cirurgiã o buco maxilo.
E quais as
consequências para
a irrigação da face?
Mas, quem irriga a face?
• Ramos do arco da A. Aorta
• Tronco braquiocefálico:

• A. Carótida Comum direita


• A. subclávia direita
• A. Carótida Comum esquerda
• A. subclávia esquerda

(Atlas virtual de anatomia humana)


Artérias do pescoço

Cada a. carótida comum se bifurca,


na altura da cartilagem tireóidea,
em a. carótida interna e a. carótida
externa. (Atlas virtual de anatomia humana)
Artérias anteriores
do pescoço
o Artéria carótida externa: emite
8 ramos ascendentes no
pescoço.

o Artéria carótida Interna não


emite ramos no pescoço.

(MOORE et al, 2018)


Artérias anteriores
do pescoço
o Artéria carótida externa: emite
8 ramos ascendentes no
pescoço.

o Artéria carótida Interna não


emite ramos no pescoço.

A vascularizaçã o pela a. caró tida externa é


profusa, o que faz com que os ferimentos
sangrem muito, mas cicatrizem com
rapidez. (MOORE et al, 2018)
Artéria Tireóidea superior

A. Tireóidea
superior

Irriga a glândula tireoide


Artéria Lingual
A. Profunda
da língua A. sublingual

Irriga a língua, músculos do assoalho da


boca, glândula sublingual e epiglote. (MADEIRA, 2012)
Artéria Lingual
A. Profunda
da língua A. sublingual

Alerta! Um instrumento cirú rgico ou um disco rotató rio que atinja o assoalho da boca pode
seccionar a artéria sublingual. A hemorragia provocada, à s vezes, precisa ser estancada com
a ligadura da artéria lingual, já que o pinçamento é muito difícil de ser feito nessa regiã o

(MADEIRA, 2012)
Artéria Lingual
A. Profunda
da língua A. sublingual

Alerta! Um instrumento cirú rgico ou um disco rotató rio que atinja o assoalho da boca pode
seccionar a artéria sublingual. A hemorragia provocada, à s vezes, precisa ser estancada com
a ligadura da artéria lingual, já que o pinçamento é muito difícil de ser feito nessa regiã o

Alerta! Se uma incisã o profunda sagital mediana for praticada na língua, nã o seccionará
arté rias grandes e nã o causará grande sangramento. Se a incisã o for lateral, transversal ou
oblíqua, o resultado será outro (MADEIRA, 2012)
Artéria Faríngea ascendente
Artéria Facial

Irriga a pele, os mú sculos da face, lá bio


superior e inferior, fronte, glâ ndula
submandibular, tuba auditiva, tonsila
palatina, faringe e assoalho da boca

(MADEIRA, 2012)
Artéria Facial

Lesã o da A. Facial: a regiã o pró xima ao 1º molar inferior, local onde esta artéria cruza a base da
mandíbula para ascender na face. Incisõ es cirú rgicas e instrumentos para a extraçã o de enxerto
do corpo da mandíbula podem lesar esta artéria. Nas cirurgias, esse vaso pode ser(MADEIRA,controlado
2012)
Artéria Facial
Artéria occipital
Artéria auricular posterior

Irriga a parte posterior da orelha e glâ ndula


paró tida.

(MADEIRA, 2012)
Artéria Maxilar
A mais complexa!

A. Meningea média
A. Alveolar inferior
B. Massetérica
A. Temporal profunda
Ramos pterigoides
C. Bucal
A. Alveolar superior posterior

(MADEIRA, 2012)
Artéria Maxilar
A mais complexa!

A. Meningea média
A. Alveolar inferior
B. Massetérica
A. Temporal profunda
Ramos pterigoides
C. Bucal
A. Alveolar superior posterior

Artéria maxilar: Por causa da estreita relaçã o com o colo da mandíbula, pode ocorrer
possíveis lesõ es e hemorragias nas fraturas e cirurgias do processo condilar e nas anestesias
altas. (MADEIRA, 2012)
Artéria Maxilar
A mais complexa!

A. Meningea média
A. Alveolar inferior
B. Massetérica
A. Temporal profunda
Ramos pterigoides
C. Bucal
A. Alveolar superior posterior

• Lesã o na artéria alveolar superior posterior pode acontecer nas anestesias de bloqueio dos
nervos alveolares superiores posteriores, ocorrendo sangramento e hematoma que, quando
visível, localiza-se à frente do masseter.
• Instrumentos cirú rgicos aí usados també m podem provocar acidente semelhante.
(MADEIRA, 2012)
Artéria Maxilar
A. infraorbital

Lesã o da A. palatina maior: incisõ es transversais no palato ou no sentido anteroposterior a


1 cm da margem gengival, causando hemorragia. Atrofia maxilar - a margem gengival fica
pró xima a esta arté ria.
(MADEIRA, 2012)
Artéria temporal superficial

Irriga a regiã o temporal, escalpo frontal e parietal


e parte da orelha, glâ ndula e ducto paró tida.
Questionamentos para estudo
• Quais artérias originadas da carótida externa?
• Quais artérias originadas da artéria maxilar?
• Quais artérias irrigam o couro cabeludo?
• Onde ocorre a maior probabilidade de lesão da artéria facial?
• Quais artérias irrigam a glândula parótida?
• Qual a principal artéria da face e o seu território de irrigação?
• Quais as artérias irrigam os dentes superiores e inferiores e de quais
artérias são originadas?
• Onde ocorre mais facilmente lesões na artéria maxilar?
Drenagem venosa do pescoço
•Veias superficiais
o Veia jugular externa (VJE)
Formação - v. auricular posterior +
divisão posterior da v. retromandibular
Drenagem - maior parte da face e
couro cabeludo
Término - v. subclávia ou v. jugular
interna

(MOORE et al, 2018)


Drenagem venosa do pescoço
•Veias superficiais

o Veia jugular anterior

Formação - região submentual

Término - v. jugular externa ou v.


subclávia

(MOORE et al, 2018)


Drenagem venosa do pescoço
•Veias profundas

• Consiste em tributárias da
Veia Jugular Interna (VJI), em
geral a maior veia no pescoço

• A VJI drena sangue do


encéfalo, da região anterior
da face, das vísceras cervicais
e dos músculos profundos do
pescoço.
(MOORE et al, 2018)
Referências

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