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Técnicas anestésicas maxilares

BLOQUEIO DO NERVO ALVEOLAR SUPERIOR POSTERIOR….


• TÉCNICA:
- Afastar bochecha do paciente do lado que será
anestesiado
- Introduzir agulha no fundo do saco vestibular, na
altura da raiz distovestibular do segundo molar, em
ângulo de 45° com linha média e plano oclusal
- Injetar o anestésico lentamente realizando o refluxo.

SUPRAPERIOSTEAL………………………………………………...
Nessa técnica o anestésico será infiltrado na área que
será realizado o procedimento.
• NERVO ANESTESIADO:

É a mais utilizada para anestesia de dentes superiores! Nervo alveolar superior posterior
• ÁREAS ANESTESIADAS:
Molares superiores (com exceção da raiz
mesiovestibular do primeiro molar), tecido periodontal,
osso, periósteo, tecido conjuntivo e membrana da
mucosa vestibular adjacente à região.
BLOQUEIO DO NERVO ALVEOLAR SUPERIOR MÉDIO ….
Possui utilidade clínica limitada, pelo fato de o nervo
• INDICAÇÕES:
alveolar superior médio estar presente em 30% da
Tratamentos envolvendo poucos dentes (1 ou 2) e
população.
tecidos moles adjacentes.
Está contraindicada em casos de infecção ou • TÉCNICA:
inflamação na área da injeção! Introduzir agulha até alcançar o ápice do segundo
pré-molar superior (semelhante a uma anestesia
• REGIÃO ANESTESIADA:
supra periosteal).
Mucosa vestibular e elemento a ser trabalhado.
• PONTO DE PUNÇÃO:
Fundo de saco adjacente ao elemento
• PENETRAÇÃO DA AGULHA:
Inserção da agulha paralela ao longo eixo do dente até
que sua ponta esteja próxima ao ápice do dente. Bisel
voltado para osso.
• NERVO ANESTESIADO: • NERVOS ANESTESIADOS:
Nervo alveolar superior médio Nervos alveolar superior anterior, alveolar superior
• ÁREAS ANESTESIADAS: médio e ramos terminais do nervo infra-orbital.
Primeiro e segundo pré-molar, raiz mesiovestibular do • ÁREAS ANESTESIADAS:
primeiro molar superior, tecidos periodontais, osso, Incisivo central, incisivo lateral, canino, primeiro e
periósteo e mucosa vestibular adjacente à região segundo pré molares e raiz mesiovestibular do
anestesiada. primeiro molar superior tecido gengival vestibular
BLOQUEIO DO NERVO ALVEOLAR SUPERIOR ANTERIOR …. periósteo osso alveolar da região pálpebra inferior, asa
Utilidade clínica para procedimentos que envolvem do nariz e lábio superior.
dentes anteriores maxilares. BLOQUEIO DO NERVO PALATINO MAIOR ….
• TÉCNICA: • TÉCNICA:
Introduzir a agulha até que alcance uma posição Área de introdução da agulha região do forame
acima do ápice do canino superior. palatino maior: O forame palatino maior fica localizado
entre os segundos e terceiros molares superiores,
aproximadamente a 1 cm da margem gengival
palatina, no sentido da linha média.
Posicionar a agulha de forma a que faça um ângulo
reto com a região palatina, para isto é importante que
o corpo da seringa esteja direcionado do lado oposto
ao que será anestesiado.

• NERVO ANESTESIADO:
Nervo alveolar superior anterior
• ÁREAS ANESTESIADAS:
Incisivo central, incisivo lateral e canino, maxilar,
tecidos periodontais, osso, periósteo, mucosa
vestibular adjacente à região anestesiada e lábio
superior.
BLOQUEIO DO NERVO INFRAORBITÁRIO …. • ÁREAS ANESTESIADAS:
É o ramo terminal do nervo maxilar. Emerge pelo Porção posterior do palato duro e tecidos moles
forame infraorbitário e divide-se em ramos palpebral sobrejacentes, limitando se anteriormente a área do
inferior, nasal lateral e lábio superior. primeiro pré molar e medialmente pela linha média.
• INDICAÇÃO: Indicado para procedimentos cirúrgicos, periodontais
Procedimentos que envolvem os dentes e tecidos ou que necessitem manipulação palatina, como
locais, nos casos de infecções localizadas na região colocação de grampos para isolamento absoluto,
maxilar como forma de bloqueio quando as injeções adaptação de matriz subgengival, etc.
supraperiosteias locais forem ineficazes. BLOQUEIO DO NERVO NASOPALATINO ….
• TÉCNICA: • INDICAÇÃO:
Introdução da agulha longa na prega muco-vestibular, Esta técnica está indicada quando da necessidade de
de preferência, no primeiro pré-molar superior com manipulação dos tecidos palatinos da região anterior
bisel voltada para o osso. Manter agulha paralela ao maxilar durante tratamentos odontológicos, como nas
longo eixo do dente. exodontias, restaurações subgengivais, inserção de
matriz subgengival grampos, etc.
• TÉCNICA:
Introduzir agulha lateralmente à papila incisiva, em um
ângulo de 45° com a linha média, com bisel voltado
para os tecidos moles palatinos.
• NERVO ANESTESIADO:
Nervos nasopalatinos bilaterais
• ÁREAS ANESTESIADAS:
Porção anterior do palato duro desde a face medial do
primeiro pré molar superior esquerdo ao primeiro pré
molar superior direito.
ANESTESIA TRONCULAR: BLOQUEIO DO NERVO MAXILAR..

Técnicas anestésicas
É um método eficaz para se obter anestesia profunda
de toda hemi maxila.
• TÉCNICA:
Introduzir agulha longa na altura da prega mandibulares
muco-vestibular, acima da face distal do segundo
molar superior, sendo o alvo o nervo maxilar em que
atravessa a fossa pterigopalatina.
Ponto de referência: Tuberosidade e processo
zigomático da maxila.

BLOQUEIO DO NERVO ALVEOLAR INFERIOR ….


• INDICAÇÃO:
Procedimentos em múltiplos dentes mandibulares,
situações em que é necessária anestesia de tecidos
• NERVO ANESTESIADO: moles bucais e linguais.

Todo nervo maxilar, com todas as suas divisões • CONTRA INDICAÇÃO:


periféricas. Infecção ou inflamação aguda na área
• ÁREAS ANESTESIADAS: • DESVANTAGENS:
Região temporal anterior e zigomática, pálpebra Taxas de sucesso em torno de 80% (pequena em
inferior, asa do nariz, lábio superior, dentes superiores relação às anestesias maxilares, que são de 95
da hemi maxila, osso alveolar e mucosas adjacentes, observa se aspiração positiva em aproximadamente 15
palato duro e mole, tonsila, parte da faringe e septo e dos casos (deve se ter cuidado para não realizar
soalho nasal. injeção do anestésico dentro do vaso), a anestesia de
amplas áreas, do lábio e língua pode ser perigosa para
alguns pacientes como crianças, pelo risco de
automutilação (mordedura de tecidos moles).
• TÉCNICA:
Pontos de reparo anatômico incisura coronóide (maior
concavidade da borda anterior do ramo), rafe
pterigomandibular e plano oclusal dos dentes mandíbula e a rafe pterigomandibular, a 1 cm acima
posteriores mandibulares. Com o dedo indicador ou do plano oclusal).
polegar da mão esquerda, palpar a incisura coronóide Penetrar com a agulha aproximadamente 5 mm,
e afastar os tecidos, para facilitar a injeção. Traçar atingindo o nervo bucal. Depositar aproximadamente
uma linha imaginária da ponta do dedo até a rafe 0,5 ml da solução anestésica lentamente.
pterigomandibular.
O ponto de introdução da agulha situa-se a três
quartos da distância anteroposterior da incisura até a
rafe, geralmente a 1 cm acima do plano oclusal.

SEGUNDA POSIÇÃO: Inserir mais 5 mm da agulha (10


mm no total) e injetar mais 0,5 ml da solução
anestésica, bloqueando o nervo lingual.

TERCEIRA POSIÇÃO: Retirar a agulha de forma a deixar


apenas a ponta no interior dos tecidos Girar o conjunto
até a região do segundo pré molar do lado oposto.
Reintroduzir a agulha até tocar levemente o osso e

Penetrar com a agulha até que ela toque levemente o recuar 1 mm. Depositar 1 ml da solução anestésica

osso 20 a 25 mm, em torno de 2/3 da agulha) Nesse lentamente Nesse momento o nervo alveolar inferior

momento, a ponta da agulha deve estar pouco acima será anestesiado.

do forame mandibular. Ao tocar o osso, recuar 1 mm e


injetar aproximadamente 1 ml da solução anestésica,
lentamente, após realizar refluxo.
• NERVO ANESTESIADO:
Nervo alveolar inferior e seus ramos nervo mentoniano
e nervo incisivo.
• ÁREAS ANESTESIADAS:
Todos os dentes mandibulares do hemiarco até a linha
média e corpo da mandíbula e porção inferior do ramo BLOQUEIO DO NERVO BUCAL……………………………………
mandibular (nervo alveolar inferior), mucosa vestibular • INDICAÇÃO:
anterior ao primeiro molar inferior (nervo mentoniano Usada quando se deseja realizar procedimentos
dois terços anteriores da língua e assoalho da envolvendo tecidos moles vestibulares da região de
cavidade oral (nervo lingual). molares inferiores.
• TÉCNICA:
Utiliza-se geralmente a mesma agulha da técnica do
bloqueio do nervo alveolar inferior.
A agulha será introduzida na mucosa vestibular do
➔ POSSUI 3 TEMPOS:
dente molar inferior mais distal do arco (geralmente
PRIMEIRA POSIÇÃO: A agulha penetra inicialmente no
segundo ou terceiro molar).
mesmo ponto de punção da técnica direta (a 3/4 da
distância anteroposterior entre o ramo anterior da
Os pontos de reparo são os molares inferiores e prega
muco-jugal.

BLOQUEIO DO NERVO LINGUAL ….


Essa anestesia é geralmente obtida durante a técnica
de bloqueio do nervo alveolar inferior. Nos casos em
que se pretende anestesiar apenas o nervo lingual,
utiliza-se os mesmos parâmetros, entretanto a
profundidade em que será injetada a solução será
menor, pois o nervo lingual se posiciona mais
superficialmente. Introduzir a agulha no mesmo local
da técnica direta do alveolar inferior.
BLOQUEIO DOS NERVOS MENTONIANO E INCISIVO………..
Nessa técnica geralmente se anestesia os dois nervos,
que são ramificações do nervo alveolar inferior.
• TÉCNICA:
Introduzir a agulha no fundo do saco do vestíbulo, na
direção do primeiro pré-molar, orientando a seringa
para o forame mentoniano.
Penetrar aproximadamente 5 mm e injetar de 0,5 a 1 ml
da solução lentamente após refluxo.
ANALGESIA PREEMPTIVA: Início antes do estímulo
nocivo - fármacos que previnem a hiperalgesia
complementada por anestésicos locais de longa EFEITOS TERAPÊUTICOS:
duração. • Antipirese: Reduz a temperatura elevada de forma
ANALGESIA PREVENTIVA: Início imediatamente rápida e eficaz (comprimidos de 500 mg 4/4 h)
após a lesão tecidual antes do início da • Analgesia: Alívio da dor de baixa e média intensidade
sensação dolorosa - ainda sob o efeito da (comprimidos de 500 mg 4/4 h)
anestesia e manutenção curta pós-operatória.
• Artrite reumatóide: É o medicamento padrão para o
ANALGESIA PERIOPERATÓRIA: É iniciado antes do
tratamento da artrite, em doses maiores. Na AR a lesão
estímulo nociceptivo, sendo mantido no período
das articulações é o componente mais difícil de ser
pós-operatório imediato.
tratado e a redução da inflamação é importante para
➜ Geralmente a dor pós operatória tem seu ápice de 6
atenuar ou retardar o desenvolvimento de
a 8 horas após o procedimento e o edema inflamatório
deformações incapacitantes.
é máximo 36 horas após. Por isso é interessante em
• Profilaxia de doença cardioembólica: Por seu efeito
procedimentos com expectativa de dor, iniciar o uso
inibindo a síntese de TXA2 reduz a agregação
do fármaco 1 hora antes do procedimento ou
plaquetária (100 mg/dia).
imediatamente após e manter por até 3 dias, no
OBS: Geralmente não é muito utilizado na Odontologia,
máximo!
principalmente pelo risco de aumentar o tempo de
sangramento.
EFEITOS INDESEJADOS:
• Efeitos locais: Distúrbios gastrintestinais

Antiinflamatórios não esteroidais • Efeitos sistêmicos:


-Salicismo: Intoxicação moderada crônica (zumbido,
CASCATA DO ÁCIDO ARACDÔNICO tontura, diminuição da audição, náuseas, vômitos)
Lesão tecidual promove uma resposta inflamatória → - Hipersensibilidade cutânea
Ativação da enzima fosfolipase A2 que irá atuar nos - Síndrome de Reye: Distúrbio raro em crianças,
fosfolipídeos das membranas liberando ácido associação de distúrbios hepáticos e encefalopatia
araquidônico → Via ciclooxigenase e lipoxigenase. que pode seguir se a uma doença viral aguda. Não
VIA CICLOOXIGENASE: administrar AAS a crianças com infecção viral.
COX 1: É encontrada em grandes quantidades nas - Alterações metabólicas: Podem alterar equilíbrio
plaquetas, rins e mucosa gástrica. Pela ação da COX 1, ácido básico e eletrolítico. Cuidado em pacientes
as prostaglandinas são formadas sem precisar de asmáticos.
estímulos inflamatórios, ou seja, estão envolvidas em - CONTRA INDICADA EM CASOS DE DENGUE , pelo
processos fisiológicos. aumento do risco de sangramento.
COX 2: Está presente em pequenas quantidades nos DIPIRONA……………………………………………………….
tecidos e sua concentração é aumentada após um USO TERAPÊUTICO:
estímulo inflamatório. • Predomínio dos efeitos analgésicos antipiréticos.
QUANDO E COMO EMPREGAR OS AINES • Fraca atividade antiinflamatória, apenas em altas
ÁCIDO ACETILSALICÍLICO (AAS)………………………….. doses.

→ Inibe irreversivelmente a COX • Além de sua ação inibitória não seletiva sobre a COX,
→ Predomínio dos efeitos analgésicos e antipiréticos. atua diretamente no nociceptor, dessensibilizando o

Fraca atividade antiinflamatória, apenas em altas (por ação ativando diretamente canais de potássio)

doses. Por isso, é um analgésico muito útil para modular a dor


já estabelecida, após o estímulo álgico.
• Deve ser evitado durante gravidez e lactação Pode ser utilizado durante a gravidez quando
EFEITOS INDESEJADOS: necessário.

• Toxicidade gastrintestinal POSOLOGIA: Nunca exceder 4g/dia.


ADULTOS
• Reações cutâneas
Expectativa de dor leve a moderada após
• Discrasias sanguíneas: Risco de Agranulocitose e
procedimento:
aplasia de medula óssea.
Comprimidos 500 ou de 750 mg 6/6 horas por 24 a 48
USO EM ADULTOS E ADOLESCENTES ACIMA DE 15 ANOS:
horas
Expectativa de dor leve a moderada após
Expectativa de dor moderada, procedimentos mais
procedimentos odontológicos:
invasivos:
Comprimidos 500 mg 6/6 horas por 24 a 48 horas
750 mg logo após o término do procedimento + doses
Expectativa de dor moderada, após procedimentos
de manutenção de 500 mg de 6/6 h por até 48 horas.
mais invasivos:
CRIANÇAS
1 g de dipirona logo após o término do procedimento +
Via oral: 10 a 15 mg/kg de 6/6 h; dose máxima 4 doses
doses de manutenção de 500 mg de 6/6 h por até 48 h
ao dia
Supositório: 10 a 20 mg/Kg/dia (máximo 60 mg/Kg/dia)
SOLUÇÃO ORAL 500 mg/ml
Apresentação: Suspensão oral 100 mg/ml, 32 mg/ml;
Cada 1 ml = 20 gotas
solução gotas 200 mg/ml; Comprimidos 500 e 750 mg.
★ Adultos e adolescentes acima de 15
OBS: Geralmente usa-se 1 gota/Kg até o máximo de 35
anos: Tomar 20 a 40 gotas em
gotas 1 ml de solução gotas 20 gotas.
administração única ou até o máximo
de 40 gotas, 4 vezes ao dia (cada 20 IBUPROFENO…………………………………………………..
gotas contém 500mg). POSOLOGIA:
ADULTOS: 400 a 600 mg - 6/6 h

CRIANÇAS: Não usar em crianças menores de 3 meses CRIANÇAS: 5 a 10 mg/kg de 6/6;

e 5 Kg de peso Dose máxima 40 mg/kg/dia

Crianças com mais de 3 meses e acima de 5 kg: Ibuprofeno gotas pediátricas de 50 mg/mL e 100

10 a 25 mg/kg/dose, de 6/6 h ; Máximo 500 mg mg/mL

Supositório: • Crianças a partir dos 6 meses: Geralmente, a dose

Crianças acima de 4 anos: recomendada é 1 gota de ibuprofeno 50 mg/mL por

300 mg, 1 a 4 vezes ao dia; crianças de 12 a 14 anos: 600 cada 1 kg de peso corporal da criança, administradas 3

mg, 1 a 4 vezes ao dia. a 4 vezes por dia, em intervalos de 6 a 8 horas

Apresentação: Gotas 500 mg/ml; Comprimidos 500 • Crianças com mais de 30 Kg: Geralmente, a dose

mg; Solução injetável 500 mg/ml; Solução oral 50 máxima recomendada é de 200 mg, o equivalente a 40

mg/ml; Supositório infantil 300 mg gotas de Ibuprofeno 50 mg/mL ou 20 gotas de

OBS: Geralmente usa-se 1/2 a 1 gota/Kg até o máximo Ibuprofeno 100 mg/mL

de 20 gotas. DOSE RECOMENDADA: 5 a 10 mg/kg

1 ml de solução gotas = 20 gotas DICLOFENACO ………………………………………………..


POSOLOGIA:
ADULTOS: Diclofenaco sódico / potássico: Comprimidos
50 mg - 8/8 horas por até 3 dias.
CRIANÇAS: Normalmente não utilizamos diclofenaco

PARACETAMOL ……………………………… em crianças.

USO TERAPÊUTICO: NIMESULIDA …


Substituto eficaz para a aspirina nas indicações É um inibidor de COX, entretanto inibe seletivamente a
analgésica e antipirética, onde o AAS é contra indicado COX 2 com potência de 5 a 20 vezes maior daquela
quando o aumento do tempo de sangramento for que inibe a COX 1. Possui efeitos analgésico,
indesejado. É fármaco de escolha em caso de dengue antipirético e anti inflamatório significativos. O efeito
Pode ser uma alternativa quando a dipirona não for analgésico também resulta da inibição da geração de
indicada. Atividade antiinflamatória fraca. citocinas inflamatórias É eficaz em inibir a infiltração de
PMN e formação de edema no local inflamado. Inibe Diminuem a vasodilatação, o acúmulo de leucócitos
contrações uterinas, por inibir a síntese de PGE. sanguíneos no local da inflamação, a atividade de
Apresenta menores efeitos gastrointestinais adversos e fibroblastos e osteoclastos.
não exerce efeitos tóxicos cardiovasculares graves QUANDO OPTAR POR CORTICOTERAPIA:
Bastante indicado em Odontologia para controle da
1) Só devem ser indicados em doenças ou
dor e inflamação.
manifestações definidamente responsivas a eles.
POSOLOGIA:
2) Só devem ser utilizados após tentativas com
ADULTOS: Comprimidos 100 mg - 2 vezes ao dia por
medicamentos de menor risco.
até 3 dias
3) Emprega-se as menores doses eficazes, pelo menor
CRIANÇAS: 5 mg/kg/dia (suspensão oral 10 mg/ml), ou
tempo possível.
1 gota/kg (solução 50 mg/ml) 2 vezes ao dia.
4) Descontinuação de tratamento prolongado deve ser
lenta e gradual, a fim de permitir reativação funcional
PRINCIPAIS AINES EMPREGADOS NA CLÍNICA progressiva do eixo hipotálamo hipófise adrenal.
PARA ADULTOS
NOME DOSE INTERVALO
GENÉRICO ENTRE DOSES

Diclofenaco 50 mg 8-12h

Ibuprofeno 400-600 mg 8-12 h

Nimesulida 100 mg 12 h

Dipirona 500 mg a 1 g 4h

Paracetamol 500-750 mg 6h

DOSES PEDIÁTRICAS: REGRA PRÁTICA


DIPIRONA: Solução oral (“gotas” com 500 mg/ml):
0,5 - 1 gota/kg/peso
PARACETAMOL: Solução oral (“gotas” com 200 mg/ml):
1 gota/kg/peso
IBUPROFENO: Solução oral (“gotas” com 50 mg/ml):
1 gota/kg/peso

Antiinflamatórios esteroidais
AÇÕES FARMACOLÓGICAS
1) Efeitos metabólicos e sistêmicos: Atuam no
metabolismo das proteínas e dos carboidratos
2) Efeitos no feedback negativo na hipófise e
hipotálamo
3) Efeitos antiinflamatórios e imunossupressores:
Inibem as manifestações iniciais e tardias da
inflamação, em doses terapêuticas ( edema, calor, dor,
cicatrização e reparo e reações proliferativas
observadas na inflamação crônica), por inibição da
enzima Fosfolipase A2.
Antibióticos
Quando se suspeita que a infecção é provocada por
bactérias que produzem betalactamases, utiliza-se um
antibacteriano associado ao ácido clavulânico.

CEFALOSPORINAS
ANTIBIÓTICOS QUE ATUAM NA PAREDE CELULAR……..
São bactericidas, com espectro de ação um pouco
A parede celular é uma estrutura exclusiva das
aumentado em relação às penicilinas, mas que não
bactérias. Sem a parede celular, a bactéria não
coincidem com os mais prevalentes nas infecções
mantém sua arquitetura devido à pressão osmótica
bucais. São menos sensíveis à ação das
interna elevada.
betalactamases.
Antibacterianos que atuam dessa forma apresentam
Efeitos adversos: São nefrotóxicas em altas doses e por
grande toxicidade seletiva, pois células de mamíferos
tempo prolongado, podem provocar colite
não possuem parede celular. Sem a parede celular,
pseudomembranosa.
ocorre entrada de líquido e ocorre lise da célula
bacteriana. São bactericidas principalmente contra
BLOQUEIAM A SÍNTESE DE PROTEÍNA…………………….
bacilos gram positivos. TETRACICLINAS
BETALACTÂMICOS: São antibacterianos que possuem •Apresenta espectro de ação mais amplo São
anel betalactâmico em sua estrutura química. São bacteriostáticas
eles: PENICILINAS, CEFALOSPORINAS, CLAVULANATO DE •Atualmente, não são muito usadas em Odontologia
POTÁSSIO. •Reações adversas:

PENICILINA SEMISSINTÉTICA Distúrbios gastrintestinais, anorexia, náuseas, vômitos,


diarreia, ulcerações da boca e região perianal. Devido
Obtidas acrescentando precursores específicos no
ao amplo espectro, podem provocar superinfecções
meio onde crescem os fungos produtores das
por outros microorganismos Em altas doses e tempo
penicilinas naturais, ou como modificações da cadeia
prolongado podem ser hepatotóxico e nefrotóxico. Se
lateral da droga, gerando outras estruturas. →
deposita nos ossos e dentes, durante o
AMOXICILINA.
desenvolvimento, provocando manchas marrons,
♡Algumas bactérias produzem enzimas
hipoplasia do esmalte.
betalactamases, enzimas que conseguem destruir o
Não podem ser usadas durante a gravidez e na
anel betalactâmico das penicilinas e cefalosporinas,
infância.
inativando-as. Quando a bactéria produz essas
enzimas, elas se tornam mais resistentes ao MACROLÍDEOS
antibiótico, pois destroem sua estrutura, e o • Fazem parte drogas como a eritromicina e
medicamento não produz o efeito esperado. CLARITROMICINA.
Efeitos adversos: Dor abdominal, náuseas, vômitos, • Espectro de ação semelhante às penicilinas
diarreia são os mais comuns. • Apresentam ótima absorção e biodisponibilidade
As penicilinas G e V, amoxicilina e ampicilina não são após administração oral Distribuem se amplamente,
eficazes no tratamento de infecções causadas por com pico de concentração plasmática de 2 3 horas
bactérias que produzem betalactamases por isso, os • Excretados através da urina e bile
laboratórios farmacêuticos criaram associações de • Toxicidade baixa
penicilinas com substâncias que inativam essas
enzimas, como o CLAVULANATO DE POTÁSSIO. Ele se
une irreversivelmente às betalactamases,
inativando-as, favorecendo a ação das penicilinas
sobre as bactérias.
AZALÍDEOS infecções bucais. Utilizadas para infecções mais
graves.
• Compreende a AZITROMICINA de estrutura bem
METRONIDAZOL
parecida com os macrolídeos
Muito eficazes contra bacilos anaeróbios gram
• Possui mais vida plasmática maior, alcança altas
negativos, em infecções agudas como pericoronarite
concentrações nos tecidos infectados Não sofre ação
abscessos periapicais, GUNA, periodontites agressivas,
das betalactamases
associado à Amoxicilina.
• Não possui interações clínicas relevantes com outras
•Associação de Amoxicilina com ácido clavulânico:
drogas
deve se reservar para infecções que não respondem
LINCOSAMIDAS bem às penicilinas isoladas ou quando se identificar
• CLINDAMICINA
bactérias produtoras de betalactamases por cultura.
• Bem absorvida por via oral, presente em altas
CLINDAMICINA
concentrações em sítios infectados. Sofre
Geralmente usada para tratamento de infecções mais
biotransformação no fígado e excreção pela bile
avançadas. Deve se usar de forma criteriosa pois
• Possui espectro de ação semelhante às penicilinas,
atualmente é o fármaco de primeira escolha para
porém atingem Staphylococcus aureus e outras
tratamento de infecções em pacientes alérgicos à
bactérias produtoras de Penicilinases Também atua
penicilina ou profilaxia de endocardite infecciosa
contra bacilos anaeróbios gram negativos.
CLARITROMICINA E AZITROMICINA
• A reação adversa mais frequente é a diarreia e a
Mais eficazes no tratamento de abscessos periapicais
complicação mais importante é a colite
agudos Também são alternativas para tratamento de
pseudomembranosa, caracterizada por diarreia com
pacientes alérgicos à penicilina
sangue.
TETRACICLINA
BLOQUEIAM A SÍNTESE DE ÁCIDOS NUCLEICOS………. Antibiótico de largo espectro, mas há espécies
• METRONIDAZOL resistentes. Doxiciclina é útil para tratamento de
• Penetra facilmente nas células bacterianas aeróbias periodontites agressivas ou crônicas. Não deve ser
e anaeróbias, com maior efetividade nas anaeróbias. O utilizada na gravidez e no período de crescimento e
medicamento interrompe a síntese de DNA na bactéria desenvolvimento de dentes.
atuando como bactericida. ERITROMICINA
• Reações adversas: Seu uso está atualmente em desuso na Odontologia,
Gosto metálico na boca, dor estomacal, náuseas, devido ao surgimento de bactérias resistentes e alto
vômitos. Pode potencializar o efeito de índice de efeitos adversos gastrintestinais.
anticoagulantes. USO EM ADULTOS:
Não deve ser usado com álcool.
ANTIBIÓTICO DOSE DE INTERVALO

Prescrição de antibióticos
MANUTENÇÃO USUAL

AMOXICILINA 500- 875 mg 8 h ou 12 h

SELEÇÃO DO ANTIBIÓTICO…………………………………. AMOXICILINA + 500 mg ou 125 8h


PENICILINAS: CLAVULANATO K mg
Primeira escolha para tratamento de infecções bucais
METRONIDAZOL 250 mg ou 400 8 h ou 12 h
bacterianas Penicilina V, Amoxicilina e Ampicilina são
mg
efetivas contra cocos aeróbios gram positivos e
bacilos anaeróbios gram negativos CLARITROMICINA 500 mg 12 h
AMOXICILINA
CLINDAMICINA 300 mg 8h
Primeira escolha entre as Penicilinas. Possui melhor
absorção oral, tempo de meia vida maior, bem PENICILINA V 500 mg 6h
tolerada.
CEFALOSPORINAS
Não são primeira escolha, possui maior espectro que
EXEMPLO RECEITA PARA MAIORIA DAS INFECÇÕES:
penicilinas, mas que não coincidem com as bactérias
predominantes nas
alta dose do antibiótico 1 hora antes do procedimento,
para que os níveis de antibiótico estejam elevados no
sangue no momento em que houver bacteremia
transitória.
SOLUÇÕES ANTISSÉPTICAS…………………………………
Solução de Iodopovidona 10 em solução aquosa
com 1 de iodo ativo (PVPI):
- Composto estável e ativo, que libera o iodo
progressivamente quando entra em contato com a
USO EM CRIANÇAS: água. O iodo oxida os fosfolípidos da parede celular e
organelas de microorganismos sendo eficaz contra
ANTIBIÓTICO DOSE INTERVALO DURAÇÃO
bactérias, fungos, vírus, protozoários, micobactérias.
AMOXICILINA - 20mg/kg 8h 7 dias - Empregado na antissepsia das mãos e braços da
susp 250 mg/ml equipe e na antissepsia extra bucal do paciente, com
gaze estéril embebida na solução, por 10 minutos,
CRIANÇAS ALÉRGICAS À PENICILINA
antes de retirar o excesso.
CLARITROMICINA- 7,5mg/kg 12 h 5-7 dias - Seguro, pode ser removido facilmente com água,
susp 250mg/5ml pode provocar manchas nos dentes e tecidos bucais
Aproximadamente 0,4% da população possui alergia
AZITROMICINA- 10mg/kg 24 h 3 dias
ao PVPI (reações cutâneas).
susp 200 mg/5ml
Clorexidina
- Muito utilizado para uso bucal tópico, por ser solúvel
EXEMPLO RECEITA PARA AMOXICILINA:
em água. Possui ação bactericida por desagregar a
membrana plasmática do microorganismo
provocando perda do conteúdo celular. Age contra
bactérias, fungos e leveduras.
- Empregada no controle químico da placa bacteriana
supra e subgengival e na assepsia extra e intrabucal
previamente a intervenções cirúrgicas odontológicas.
COMO USAR:
A) SOLUÇÃO TÓPICA PARA BOCHECHOS DIÁRIOS:

USO PROFILÁTICO……………………………………………. Digluconato de clorexidina 0,12 %


B) SOLUÇÃO PARA ANTISSEPSIA PRÉ OPERATÓRIA INTRA
Consiste no uso de antibióticos em pacientes que não
apresentam sinais de infecção, com o objetivo de ORAL:
prevenir a colonização por bactérias e suas Digluconato de clorexidina 0,2 %
complicações no pós-operatório. C) SOLUÇÃO PARA ANTISSEPSIA EXTRABUCAL:
Candidatos potenciais a profilaxia antibiótica: Digluconato de clorexidina 2%
- Pacientes com determinadas cardiopatias que
podem predispor a endocardite infecciosa → A
endocardite é iniciada por uma bacteremia transitória.
Geralmente a doença se instala no endocárdio valvar,
mas pode acometer outras estruturas do coração,
como o endocárdio das comunicações
interventriculares e as próteses valvares cardíacas.
Causa sequelas graves, com alto índice de
mortalidade, apesar dos avanços nos diagnósticos,
das técnicas cirúrgicas e do uso de antibióticos.
- Paciente imunocomprometidos: Por uso de
medicamentos, diabetes descompensada, HIV positivo
etc.

A profilaxia antibiótica deve ser realizada com uma

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