Você está na página 1de 24

CÂMARA PULPAR………………………,............ …….

É uma cavidade única que ocupa o centro da coroa


dental assemelhando à superfície externa dos dentes.
O teto da câmara pulpar está localizado abaixo da
margem incisal e costuma apresentar divertículos
pulpares. O assoalho da câmara é a face oposta ao
teto, onde estão localizados as entradas dos canais
(orifícios radiculares), aberturas que conectam a
câmara pulpar ao SCR (sistema de canais radiculares).
→ É importante salientar que podem ocorrer variações
na forma da câmara como: idade, contínua deposição CLASSE DOS CANAIS RADICULARES…………………………...…
de dentina secundária e terciária, formação de → CLASSE I:
calcificações e nódulos pulpares. - Calibre amplo

RAMIFICAÇÕES DOS CANAIS RADICULARES .................... - Reto com curvatura discreta

Forame apical é a principal abertura do canal radicular - Acessível à região apical com lima #15

por meio do qual os tecidos da polpa e o ligamento


periodontal se comunicam, e por onde penetram os
vasos sanguíneos que irão suprir a polpa. O ápice
anatômico é a ponta da raiz. Na maioria dos dentes o
ápice encontra- se lateralmente à raiz.
→ CLASSE II:
- Calibre constrito
- Curvatura gradual acentuada (26° a 40°)
-Acesso à região apical com lima #10, com dificuldade

→ CLASSE III:
- Calibre mediano ou constrito
- Curvatura acentuada
- Raízes com dilaceração
♡ ZONA CRÍTICA APICAL: - Acesso à região apical com lima #08, #06
Região de grande complexibilidade anatômica em
associação com limitações nas práticas de limpeza e
instrumentação.
→ 2° MOLAR SUPERIOR:
Fusões de raízes são mais comuns que 1° MS
3 canais (50%); 4 canais (50%).
→ 1°MOLAR INFERIOR:
Dente mais volumoso da arcada (5 cúspides); 2 raízes

VARIAÇÕES ANATÔMICAS DO SRC…… ………………………... (M- D).

→ INCISIVO CENTRAL SUPERIOR: → 2° MOLAR INFERIOR:


Semelhante ao 1° MI com menores dimensões; 3 canais
Câmara pulpar > no sentido MD; canal radicular único
amplo e reto; raiz cônico piramidal.
→ INCISIVO LATERAL SUPERIOR:
Semelhante em menor escala ao ICS; Terço apical
pode apresentar curvatura DP; raiz delgada com suave
achatamento MD.
→ INCISIVO CENTRAL INFERIOR:
Maior dimensão do canal no sentido VL; raiz fortemente
achatada no sentido MD podendo dividir o canal em 2
- V e L.
→ INCISIVO LATERAL INFERIOR:
Semelhante ao ICI, porém com menores dimensões.
→ CANINO SUPERIOR:
Dente mais longo da arcada; raiz única cônico-
piramidal; curvatura D ou DV.
→ CANINO INFERIOR:
Semelhante ao CS com menores dimensões; raiz
achatada no sentido MD, podendo dividir em V e L.
→ 1° PRÉ SUPERIOR:
Coroa no sentido VP > MD; 2 canais (84,2%) estreitos e
retilíneos.
→ 2° PRÉ SUPERIOR:
Canal e raiz única, achatadas no sentido MD; 1 canal
(53,7%); 2 canais (46,3%).
→ 1° PRÉ INFERIOR:
Raiz ovóide achatado no sentido MD podendo dividir
em V e L no terço apical.
→ 2° PRÉ INFERIOR:
Anatomia semelhante ao 1 PMI.
→ 1°MOLAR SUPERIOR:
Raiz MD: achatada geralmente apresenta curvatura
para distal.;
3 ou 4 canais (30%/ 70%).
Raiz DV: menores dimensões do que MV e menos
acentuadas.
Raiz P: mais volumosa. Reta ou curva para V
Câmara estreita MD e mais alongada VP.
CIRURGIA DE ACESSO............................... ..........................
⤷ OBJETIVOS:
- Acesso livre e direto aos canais
- Remoção do conteúdo pulpar
- Obturação adequada

⤷ PRINCÍPIOS:
→ CANINOS:
1- PONTO DE ELEIÇÃO:
- Ponto de eleição:
Região de escolha do dente onde irá se iniciar o
2 a 3 cm abaixo/acima do cíngulo.
desgaste do esmalte e dentina. Face palatina/lingual
- Forma de contorno:
ou oclusal.
Triangular ou em lança com base para incisal.
★ Broca esférica adiamantada 1012 ou 1014
- Direção de trepanação:
★ Broca 1557
Semelhante ao incisivo.
2- FORMA DE CONTORNO:
Forma geométrica dada ao acesso seguindo as
características da câmara pulpar. Acompanha a
anatomia externa do dente.
3- DIREÇÃO DE TREPANAÇÃO:
Posicionamento e angulação de entrada das brocas
em direção à câmara pulpar.
★ Broca 1557 → PRÉ-MOLARES:
4- FORMA DE CONVENIÊNCIA: - Ponto de eleição:
- Conseguir visibilidade adequada aos orifícios Face oclusal no ponto central ligeiramente para a
- Possibilitar limpeza adequada do SRC mesial.
- Evitar escurecimento dos dentes (causados por - Forma de contorno:
restos de lesões cariosas etc) Oval
★ Verificar restos de remanescentes de teto da - Direção de trepanação:
câmara pulpar com a broca endo Z (possui ponta Superior: 90° em direção à câmara com leve
inativa). inclinação para a raiz palatina
⤷ ABERTURA CORONÁRIA NOS DIFERENTES GRUPOS DE Inferior: 90° em direção à câmara.
DENTES:
→ INCISIVOS:
- Ponto de eleição:
2 a 3 cm abaixo/acima do cíngulo
- Forma de contorno:
Triangular com base para incisal
- Direção de trepanação:
Desgaste inicial a 90°(+/- 2mm). Ao atingir a câmara
pulpar mudar para 45°.
★ Ao cair na camara mudar para endo z.
→ MOLARES: → LESÃO AO GERME DO PERMANENTE:
- Ponto de eleição: Face oclusal na fosseta principal. - Dilacerações coronárias
- Forma de contorno: - Lesão ao germe durante a fase de deposição dos
Superior: Trapezoidal com base maior para V. tecidos mineralizados
Inferior: Trapezoidal com base maior para M. - Alterações morfológicas
★ Atenção às calcificações! → DILACERAÇÃO RADICULAR
- Direção de trepanação: Desgaste 90° em direção a
parte mais proeminente da câmara pulpar.

VARIAÇÕES MORFOLÓGICAS DA CAVIDADE PULPAR… ……..


→ IDADE:
A formação de dentina secundária ao longo da vida
faz com que a cara pulpar diminua de tamanho. A
disposição não é uniforme e é maior no teto e assoalho
da câmara.
→ RESPOSTA À FATORES IRRITANTES:
- Deposição de dentina reacional:
A quantidade e qualidade de dentina depositada
depende da duração e intensidade do estímulo.
Diminuição irregular e localizada da câmara.
⤷ Lesão cariosa; Exposição dentinária traumática;
Preparo cavitário; Doença periodontal.
- Calcificações pulpares:
Dificulta o acesso à câmara pulpar e canal radicular.
⤷ Nódulos ou calcificações pulpares; Calcificações
difusas.
- Obliteração do canal radicular pós-traumático:
Reação pulpar após traumatismos moderados em
dentes jovens.
⤷ Deposição acelerada de dentina nas paredes da
câmara causada pela lesão ao feixe vásculo- nervoso
apical → Diminuição acentuada da câmara e canal
radicular na radiografia!
- Reabsorções internas:
Atividade incontrolada de células clásticas resultante
de inflamações pulpares ou infecção dos túbulos
dentinários. Radiograficamente apresenta como um
aumento localizado oval na luz do canal.
restauradores. Possui menor permeabilidade e é

Dentina depositada mais rapidamente.


→ PRÉ-DENTINA:
A dentina é uma estrutura avascular que não Camada de dentina não mineralizada que separa a
apresenta células no seu interior, apenas dentina circumpulpar da camada de odontoblastos.
prolongamentos dos odontoblastos que se encontram Evita o contato direto da dentina mineralizada com a
dentro de túbulos que percorrem desde a polpa até a polpa e consequente reabsorção.
junção amelodentinária. É um tecido conjuntivo → DENTINA PERITUBULAR:
mineralizado que constitui a maior parte do dente. É um colar de dentina intensamente calcificado que
A dentina madura é composta de 70% de material delimita os túbulos.
inorgânico (hidroxiapatita), 18% de matéria orgânica
→ DENTINA ESCLERÓTICA:
(colágeno tipo I) e 12% água.
É constituída por túbulos dentinários que se tornaram
TIPOS DE DENTINA…………………………………………………….. obliterados com material calcificado. Admite-se que a
→ DENTINA PRIMÁRIA: dentina esclerótica seja uma resposta fisiológica.
A maior parte do dente é formada pela dentina Como ela reduz a permeabilidade da dentina, a
primária. É formada durante a dentinogênese até o esclerose pode ajudar a prolongar a vitalidade pulpar.
momento do fechamento do ápice radicular. TÚBULOS DENTINÁRIOS…………………………………….
- Dentina do manto: São canalículos que atravessam a camada da dentina,
1° camada de dentina depositada pelos odontoblastos. contendo em seu interior os prolongamentos dos
Pouco mineralizada. Está em contato com a junção odontoblastos.
amelodentinária (camada mais externa na dentina São responsáveis pela permeabilidade dentinária, o
coronal). que pode intensificar um processo carioso e acentuar
- Dentina circumpulpar: a resposta da polpa a procedimentos de restauração.
Dentina peritubular (parede dos túbulos) e intertubular.
- Porção coronária:
É depositada após a mineralização da dentina do
Trajetos em formato de S e estendem da polpa até o
manto e estende-se até a pré-dentina.
esmalte.
→ DENTINA SECUNDÁRIA: Fisiológica
- Porção radicular:
Depositada após o dente se tornar funcional e
São mais retos e estendem-se da polpa até o
representa a contínua, porém mais lenta deposição de
cemento.
dentina pelos odontoblastos. A maior deposição de
Túbulos dentinários de maior diâmetro e em maior
dentina secundária no teto e assoalho da câmara
número são encontrados na dentina à medida que se
pulpar leva a uma redução assimétrica de seu
aproximam da polpa.
tamanho e do número de odontoblastos.
★ Produtos tóxicos bacterianos atingem a polpa antes
★ Evidências indicam que os túbulos da dentina
das bactérias.
secundária sofrem esclerose (preenchidos com
material calcificado) com mais facilidade. Este
processo tende a reduzir a permeabilidade da dentina
protegendo a polpa!
→ DENTINA TERCIÁRIA: Dentina reacional
É produzida em reação a estímulos como: lesões
cariosas, atrito, procedimentos operatórios e materiais
ZONAS MORFOLÓGICAS DA POLPA…………………………………
Polpa → CAMADA ODONTOBLÁSTICA:
Formada pelos corpos dos odontoblastos, na periferia
É um tecido conjuntivo frouxo, circundado em toda
da polpa.
extensão pela dentina e que comunica-se com o
→ CAMADA SUBODONTOBLÁSTICA:
ligamento periodontal por meio do forame apical e
Se encontra logo abaixo da camada de odontoblastos
foraminas acessórias.
e é dividido em:
FUNÇÕES:
- Zona pobre em células:
⤷ Formativa (secreção de dentina), nutritiva, nervosa,
É atravessada por prolongamentos de células
defensiva.
subjacentes, vasos sanguíneos e fibras nervosas,
ODONTOBLASTOS…………………………………………………….. principalmente do tipo amielínico → Plexo de Rasckow
Principais células do tecido pulpar e são responsáveis
(ramificações dos feixes neurovasculares abaixo dos
pela síntese de dentina. Embora a camada
odontoblastos).
odontoblástica esteja na região mais periférica da
- Zona rica em células:
polpa, os odontoblastos, após formarem a dentina,
É constituída pelos corpos de células que emitem seus
mantêm uma relação com esse tecido pois seus
prolongamentos para a zona acelular. A maioria são
prolongamentos ficam contidos nos túbulos
células indiferenciadas e fibroblastos.
dentinários.
→ REGIÃO CENTRAL:
♥ Papel sensorial: É constituído por tecido frouxo singular, em razão de
Íntima relação com terminações nervosas que permite sua organização e localização, rodeada pela dentina.
a produção de estímulos percebidos por elas frente às São encontradas: Células- tronco, macrófagos, e
agressões. linfócitos (desempenhando funções como
♥ Papel defensivo: reconhecimento e processamento de antígenos e
Esclerose tubular; Formação de dentina reparadora; fagocitose), fibroblastos e nervos e vasos.
Inflamação.
FIBROBLASTOS………………………………………………………….
São as células mais abundantes do tecido pulpar,
principalmente na região coronária (onde formam a
zona rica em células).
FUNÇÕES:
⤷ Formar e manter a matriz pulpar, a qual consiste em
colágeno e substância fundamental amorfa.
- FIBRAS:
• Fibras colágenas: Tipo I (60% na polpa; mais presente
na polpa radicular) e III.
• Fibras elásticas: INERVAÇÃO E SENSIBILIDADE……………………………………...
Presente nos vasos. É muito escassa. Nervos que contém fibras sensoriais provenientes do
• Fibras reticulares: nervo trigêmeo e ramos simpáticos do gânglio cervical
Se distribuem em grande quantidade no tecido superior penetram pelo forame apical e forames
mesenquimal da papila dentária. acessórios. Esses feixes são constituídos por feixes
- SUBSTÂNCIA FUNDAMENTAL AMORFA: mielínicos e amielínicos e atravessam a polpa
Apresenta componentes de carboidratos com chegando à câmara. Nessa região, ramificam-se em
proteínas: proteoglicanas e glicoproteínas- direção a periferia, especialmente na região
Consistência gelatinosa. Possui como função a defesa subodontoblástica em que constituem o plexo de
contra a disseminação de produtos tóxicos e ajudam Raschow.
na regulação da pressão intrapulpar: INFLAMAÇÃO.
mantêm a pressão osmótica removendo proteínas e
A-DELTA FIBRAS C
outras macromoléculas do tecido.
VELOCIDADE DE MAIOR MENOR
CONDUÇÃO

MIELÍNICA SIM NÃO

LIMIAR DO BAIXO ALTO


ESTÍMULO

CARACTERÍSTIC RÁPIDA PROLONGADA


A DA DOR

★ Toda agressão à polpa capaz de estimular a


sensibilidade das fibras sensoriais é DOR.
TEORIA HIDRODINÂMICA DE BRANNSTROM……………………
Estímulos externos seriam responsáveis pela
movimentação do fluido dentinário no interior dos
túbulos da dentina da dentina causando deformação
mecânica às fibras nervosas (A-delta) presentes nos
túbulos ou tecido pulpar adjacente.
Os estímulos externos podem ser:
→ Estimulação térmica:
- Frio: Contração do fluido, que flui em direção ao
exterior (+ rápido).
- Calor: Quantidade maior de dentina precisa ser
afetada.
→ Preparos cavitários sem refrigeração:
1- Atrito à seco gerado pela broca
2- Calor e pressão
3- Desidrata a dentina
4- Substituição do fluido perdido
→ Restauração mal adaptadas:
Infiltração salivar entre restauração e dente → A
pressão ou mastigação pode fazer com que a
restauração atue como um êmbolo contra os túbulos
movimentando o fluido.
→ Alimentos doces:
Restaurações insatisfatórias + açúcar → Oscilações
osmóticas provocam a movimentação do fluido
(diferença de concentração).
VASCULARIZAÇÃO PULPAR………………………………………….
Artérias de pequeno calibre penetram na polpa pelo
forame apical e forames acessórios. Na câmara as
artérias se ramificam e formam um plexo na região
subodontoblástica. A partir dessa região capilatica
(responsável pela nutrição dos odontoblastos). As
fibras nervosas simpáticas servem como controle do
fluxo (exercem efeitos sobre o sistema vascular).
Os vasos linfáticos originam-se na polpa coronária
(parte central) dirigindo-se ao forame apical. Eles
⤷ Responsável pelo efeito pró inflamatório → É um
Microbiologia potente estimulador da resposta do hospedeiro,
induzindo uma série de eventos biológicos que levam a

O esmalte e o cemento protegem e isolam a dentina e uma reação inflamatória.

polpa da agressão microbiana. Quando um desses ⤷ São capazes de estimular a liberação de citocinas
tecidos é perdido, são criadas condições para a pró inflamatórias: IL-1B; IL-6; TNF-a; PGE-2.
invasão bacteriana. ★ O LPS é liberado da GRAM - por lise ou durante o
As principais vias são: processo de divisão celular na forma de vesículas,
• Lesão cariosa sendo o lipídio A o responsável pelos seus efeitos.
• Túbulos dentinários expostos GRAM +
• Canais laterais LTA (ácido lipoproteico)
• Via anacorética (corrente sanguínea sistêmica) ⤷ Estão presentes na superfície de GRAM - e
• Exposição pulpar direta apresentam propriedades de adesão à hidroxiapatita.
★ A infecção bacteriana é necessária e suficiente para ⤷ São estimuladores de leucócitos, monócitos e
que se instale uma lesão periapical! macrófagosna liberação de mediadores inflamatórios.

FATORES DE SELEÇÃO DE MICRORGANISMOS………………… ★ Exerce importante papel na formação de biofilme,

Na cavidade oral existem mais de 700 diferentes promovendo resistência bacteriana a antibióticos.

espécies de microrganismos potenciais infectantes TIPOS DE INFECÇÃO………………………………………………….


dos canais radiculares, porém apenas um grupo → INTRARRADICULAR PRIMÁRIA:
restrito é capaz de colonizar o canal. Os fatores são: Ocorre logo após a necrose, são infecções
• Nutricionais polimicrobianas constituídas por MO anaeróbios
• Ph estritos.
• Temperatura → INTRARRADICULAR SECUNDÁRIA:
• Disponibilidade de oxigênio: É causada por MO que não estavam presentes
- Aeróbios inicialmente nos canais radiculares, mas invadiram por
- Anaeróbios facultativos microinfiltração coronária ou apical após o tratamento
- Anaeróbios estritos: Na cavidade oral são raros endodôntico.
• Interações: - INTRARRADICULAR PERSISTENTE:
- Positivas: Está associada a permanência de MO após antissepsia
Ambas espécies se beneficiam da relação- ou devido a canais não localizados.
Mutualismo e comensalismo A microbiota encontrada nos canais com insucesso
- Negativas: endodôntico se deve a alta resistência de MO ao
Uma espécie se beneficia da outra, disputando espaço preparo químico-mecânico e a capacidade de
e nutriente- Antagonismo e competição. sobreviver em um meio nutricional restrito com mínima

FATORES DE VIRULÊNCIA……………………………………………. relação interbacteriana.

Entre os fatores de virulência, estão os componentes → EXTRARRADICULAR:


estruturais e os produtos do metabolismo bacteriano. São originadas de infecções intrarradiculares. Biofilmes
extrarradiculares são raros.
GRAM -
LPS (Lipossacarídeo)= Endotoxinas
★ MO anaeróbios estritos GRAM- (elevados níveis de - Opsonização:
LPS) → Necrose pulpar e periodontite apical Fixação de hemoglobina para fagocitose.
sintomático AGUDO. - Ativação do complemento.
★ MO anaeróbios estritos GRAM + → Necrose pulpar e ⤷ LINFÓCITO T:
periodontite apical assintomático CRÔNICO. - Células de memória.

Imunologia
- T citotóxico.
- Linfócito auxiliar:
Produz citocinas→ Produção de anticorpos; Inflamação
local; Macrófagos e neutrófilos.
INFLAMAÇÃO PULPAR………………………………………………..
⤷ Resposta da polpa à inflamação: MEDIADORES NEUROGÊNICOS:................................... ..
Agressão de microorganismos (principal estímulo) ⤷ Neuropeptídeos:
induz inflamação na polpa e sua resposta irá São neurotransmissores produzidos e liberados pelos

depender da duração e intensidade do estímulo → Na neurônios, que participam da inflamação atuando na

presença desses agressores, são liberados mediadores regulação homeostática da polpa e aumentando o

(resposta pró-inflamatória do organismo) → Ocorre fluxo sanguíneo pulpar e permeabilidade vascular.

vasodilatação na tentativa de aumentar o fluxo ★ Compressão das fibras nervosas A-delta e C

sanguíneo e permitir a chegada de mais células de estimulam produção de neuropeptídeos pelos

defesa (hiperemia) → Simultaneamente à neurônios.

vasodilatação, se tem o aumento da permeabilidade CITOCINAS..........................................................................


vascular, com o objetivo de facilitar a chegada de São proteínas que modulam a função de diferentes
células de defesa → Esses dois fenômenos tipos de células. São liberados principalmente por
desencadeiam a exsudação (saída de líquido dos macrofagos e estimulam a chegada de linfócitos no
vasos para o tecido conjuntivo) → Com a local de agressão.
vasodilatação, a pressão sanguínea aumenta ⤷ TNF-a (fator de necrose tumoral):
causando o edema → Compressão de fibras, causada Pró inflamatória. Atua na parede dos vasos
por contração da polpa nas paredes dentinárias possibilitando extravasamento de fagocitos.
promove a liberação de mais mediadores, ⤷ IL-1 (Interleucina 1)
alimentando mais o processo → Alteração no lúmen ⤷ INF-y (Interferon gama):
impede a drenagem e pouca chegada O2 → Causando Ativa fagócitos e potencializa TNF-a.
morte celular → Necrose. ⤷ IL-10:
⤷ 1° célula de defesa pulpar: Pró Inflamatória e anti inflamatória*.
Odontoblastos→ Irão promover produção de dentina FAGOCITOSE E APRESENTAÇÃO...........................................
esclerosada e terciária (possuem menos RRP se liga a parte específica do patógeno → Quando
permeabilidade). ocorre essa ligação, são liberados sinais que

RESPOSTA IMUNE…………………………………………………….. estimulam o sistema imune e promove a fagocitose. A

MO estimulam odontoblastos a deposição de dentina e célula externaliza o peptídeo antigênico que será

liberação de moléculas pró inflamatórias→ Recrutação apresentado para outras células de defesa junto com

de células de defesa imune (Resposta imune inata- 1 o MHC.

resposta), são elas: Macrofagos, neutrofilos e ceulas SUBPOPULAÇÃO DE LINFÓCITOS T......................................


dendriticas →Essas células são capazes de capturar o Macrófago apresenta o antígeno + citocina
antígeno e apresentar para outras células de defesa.(a estimulando o linfocito T → Célula T imatura passa por
partir desse momento se tem uma resposta expansão clonal se diferenciando em:
adaptativa pois é específica) além de liberar - Célula de memória
mediadores→ Essas células de defesa são os linfócitos, - Célula T citotóxica: Ataca células infectadas por vírus
que, posteriormente, irão se proliferar e diferenciar em - Célula T auxiliar- Atua na estimulação de síntese e
células efetoras→ LINFÓCITOS B e T. secreção de citocina.
⤷ LINFÓCITO B: ⤷ TH1: Resposta pró inflamatória → Atua na progressão
- Se diferencia em plasmócito → Produz anticorpos. da lesão e ativação de mais macrofagos.
- Neutralização de fatores de virulência.
⤷ TH2: Resposta imunossupressora → Ativação de
RANK RANKL OPG
linfócito B.
DESENVOLVIMENTO DA NECROSE...................................... Receptor de Citocina Citocina
A necrose total do tecido pulpar é resultante de membrana produzida por produzidas por
osteoblastos osteoblastos
necrose em pontos até que toda a polpa esteja
necrosada. A inflamação periapical inicia-se antes da Estimula
necrose completa. Osteoclasto diferenciação Osteoprotegeri
Após 28 dias a necrose avança por toda a polpa. de osteoclastos na

MO ativa macrofagos → Dependedo da intensidade ele


pode:
REPARO PERIAPICAL.........................................................
⤷ Aumentar inflamação:
REGENERAÇÃO: Reparo com tecidos de mesma
Expressão de TH1 pró-inflamatório que libera citocinas
características. Ligamento periodontal permite a
e estimula reabsorção óssea. regeneração.
⤷ Diminuir inflamação: 1- Reparação de cemento e dentina por cemento
Liberação de TH2 reparando reabsorção óssea. neoformado
REABSORÇÃO ÓSSEA PERIAPICAL....................................... 2- Reposição do osso
Osteoblasto produz RANKL. RANKL se liga ao RANK que 3-Produção e inserção de novas fibras periodontais
está localizado na superfície do osteoclastos inativos 4-Restauração da dimensão normal do espaço
Ao se ligar, RANKL ativa osteoclasto promovendo periodontal
reabsorção óssea periapical. 5- Ausência de fenômenos inflamatórios no periápice
Em um quadro reparador, osteoblasto libera OPG que → CONDIÇÕES SISTÊMICAS QUE PODEM ATRASAR O
se liga ao RANKL. Ao se ligarem, terá menos RANKL para REPARO:
se ligar no osteoclasto inibindo a reabsorção óssea. - Pacientes idosos
- Deficiência nutritiva
- Diabetes
- Paratormônio e calcitonina
- Osteoporose
♡ Tratamento endodôntico de sucesso é expresso por:
- Ausência de sintomatologia
- Espessura uniforme do espaço do ligamento
periodontal
- Integridade da lâmina dura.
É importante a confirmação dos sintomas e constatar
os sinais presentes! Sempre analisar dentes vizinhos e
antagonistas aos suspeitos da presença de alterações.
→ PALPAÇÃO APICAL:
Tateamento da região apical verificando se há alguma
resposta dolorosa ou presença de alterações
patológicas de sua forma. Edema, aumento de volume
periapical endurecido, perda de continuidade na • Avermelhada: Hemorragia- Sangue penetra nos
integridade do osso. túbulos.

→ PERCUSSÃO:
Percutir a coroa do dente, inicialmente com o dedo
com leves toques. Na presença de processos
patológicos, muitas vezes esse toque é suficiente para
gerar dor. Caso a manobra seja negativa, utilizar o
cabo do espelho, percutindo perpendicularmente.
★ Dor no sentido vertical (incisal ou oclusal): Alteração
periapical de origem endodôntica.
- Tecidos de suporte:
★ Dor no sentido horizontal: Alteração no periodonto.
• Tumefação: Identificado pela palpação. Quando
→ INSPEÇÃO:
próxima a cervical indica origem periodontal. Próximo
- Alteração na coloração coronária:
ao ápice indica alteração nos tecidos pulpares.
• Escurecimento próximo a restauração: Infiltração de
• Fístula: Canal de comunicação entre a alteração dos
cárie.
tecidos periapicais e a cavidade oral, podendo estar
presente extra oralmente.
★ RASTREAMENTO DE FÍSTULA: Introduzir guta percha
com suave pressão até o ponto de maior resistência-
Radiografar! Importante ressaltar que nem sempre a
fístula estará do lado do dente acometido.
• Avaliar: Mobilidade e bolsa periodontal.

• Amarelado: Metamorfose cálcica (reação de defesa TESTES DE SENSIBILIDADE…………………………………………..


Determinam a função nervosa do tecido pulpar →
ao trauma - Deposição de dentina).
Resposta da fibra A delta (indica normalidade ou não
do tecido).
OBS: Sempre realizá-lo durante o processo de
diagnóstico de origem endodôntica; Para diagnóstico
diferencial; Antes de realizar restaurações profundas.
→ TESTE FRIO:
• Acinzentada: Decomposição do tecido pulpar- • Realizar primeiro no mesmo dente do lado oposto→
NECROSE. Comparação.
• Passar o algodão com produto na face vestibular
• Comando do paciente: Levantar a mão ao início da
sensibilidade e abaixar ao final.
• Duração é mais importante que intensidade. Cessa rapidamente com a remoção do estímulo.
- Inflamação inicial: Ao retirar o estímulo da dor para. - TRATAMENTO:
- Inflamação avançada: Duração da dor é maior. Remoção do agente agressor e restauração do
★ Tomar cuidado com interpretação dos resultados elemento dentário.
pois pode ocorrer um falso positivo → Necrose Se não houver comprometimento direto do tecido
acontece aos poucos. pulpar realiza-se tratamento conservador.
→ TESTE QUENTE: → PULPITE IRREVERSÍVEL SINTOMÁTICA:
• Menor confiabilidade do que o teste frio. É usado • Dor aguda e espontânea
como diagnóstico diferencial. • Estímulos térmicos provocam episodios prolongados
• Pode agravar a situação pulpar de dor
• Em um quadro de inflamação a reação é imediata e • Abaixar a cabeça aumenta a dor: Aumento de
intensa. Na polpa normal se tem uma resposta tardia. pressão na câmara
♡ FIBRAS A DELTA: • Dor localizada ou difusa
Responde a estímulos pequenos; Resposta mais rápida - ETIOLOGIA:
pois está localizada em regiões periféricas da polpa. • Lesão cariosa profunda
♡ VIABILIDADE DE FIBRAS C: • Restauração profunda
Podem manter excitabilidade mesmo após ausência
- RADIOGRÁFICO:
de circulação sanguínea → Resistência à baixa
• Lesão cariosa profunda
oxigenação. Estão relacionados a falsos positivos.
• Restauração mal adaptada e/ou profunda
DIAGNÓSTICO CLÍNICO DAS ALTERAÇÕES PULPARES......... - ANAMNESE:
Evolução do processo inflamatório com permanência
Dor espontânea e latejante
do agressor:
Dor que não alivia com uso de medicamentos
- TESTE DE PALPAÇÃO: -
- TESTE DE PERCUSSÃO: -
→ POLPA NORMAL: - TESTE DE SENSIBILIDADE: +++
• Ausência de sinais clínicos! Sensibilidade dolorosa contínua por período

• Dentes saudáveis também podem apresentar prolongado após remoção do estímulo

sensibilidade - TRATAMENTO:
Tratamento endodôntico radical.
• Sem inflamação ou muito iniciais
→ PULPITE IRREVERSÍVEL ASSINTOMÁTICA:
→ PULPITE REVERSÍVEL:
• Ausência de dor:
• Hiperemia pulpar
Exposição de tecido pulpar = ausência de aumento de
• Dente assintomático
pressão.
• Sensibilidade a estímulos térmicos cessa
• Exsudatos inflamatórios drenados rapidamente
rapidamente ao ser interrompido
• Estado de quiescência
• Reversível ao eliminar a causa
- ETIOLOGIA:
- ETIOLOGIA:
• Lesão cariosa profunda ou trauma extenso
• Dentina exposta
• Exposição do tecido pulpar
• Lesão cariosa
- RADIOGRÁFICO:
• Restauração profunda
Lesão cariosa profunda ou perda extensa da estrutura
- RADIOGRÁFICO:
coronária atingindo a câmara pulpar
• Lesão cariosa
- ANAMNESE:
• Restauração ma adaptada (infiltração) • Ausência de dor
• Restaurações profundas • Pode haver relato de dor prévia
- ANAMNESE:
- TESTE DE PALPAÇÃO: -
Dor ao ingerir alimentos gelados que passa rápido
- TESTE DE PERCUSSÃO: -
- TESTE DE PALPAÇÃO: -
- TESTE DE SENSIBILIDADE:
- TESTE DE PERCUSSÃO: -
- calor e frio
- TESTE DE SENSIBILIDADE: ++
+ elétrico
Dor Teste de Teste de RX
- TRATAMENTO: percussão palpação
Tratamento endodôntico radical.
→ NECROSE: • Intensa; +++ + ou - •Espessamento
• Interrupção do suprimento sanguíneo e oxigenação • Espontânea do LP

do tecido pulpar • Localizada; • Processo


• Dor ao rápido:
• Morte do tecido pulpar
mastigar Sem grande
• Ausência de resposta aos testes de sensibilidade reabsorção
• Necessidade de realização do tratamento óssea
endodôntico
- ETIOLOGIA: - TRATAMENTO:
Variado • Tratamento endodôntico radical
- RADIOGRÁFICO: • Redução de oclusão
Pode haver leve espessamento do ligamento
• Medicamentos
periodontal
→ PERIODONTITE APICAL CRÔNICA:
Alteração atingindo a câmara pulpar
Geralmente reposta inflamatória é eficaz na redução
- ANAMNESE:
da intensidade da agressão e a resposta cronifica
Pode haver relato de dor prévia
Se o agente agressor for de baixa intensidade, a
Ausência de dor a dor forte
resposta crônica pode se estabelecer sem ser
- TESTE DE PALPAÇÃO: -
precedida por uma aguda.
- TESTE DE PERCUSSÃO:
★ Periodontite apical crônica inicial; Granuloma; Cisto
- não associado à periodontite
periapical ⇨ São estágios diferentes da PAC.
+ se estiver associado com periodontite
- TESTE DE SENSIBILIDADE: -
DIAGNÓSTICO CLÍNICO DAS ALTERAÇÕES PERIAPICAIS….. Periodontite apical Granuloma/ Cisto
crônica inicial perirradicular
O desenvolvimento da lesão perirradicular está
relacionada com as respostas imunes inatas e Assintomático com Assintomático
adaptativas, contra a infecção intra radicular, na possível episódio prévio de
tentativa de conter a propagação de infecção ao osso dor
e outros locais do corpo.
Lesão cariosa ou Lesão cariosa ou
restauração extensa restauração extensa

Em geral teste de Em geral teste de


★ Dependendo da virulência dos microorganismos e sensibilidade negativo sensibilidade negativo
resposta de defesa do hospedeiro essa evolução pode
não ser linear Percussão e palpação Percussão e palpação em
negativos alguns casos com ligeira
→ PERIODONTITE APICAL AGUDA:
sensibilidade
Resposta inflamatória aguda no ligamento periodontal
em resposta à agressão bacteriana. RX: ELP normal ou RX: Área radiolúcida
Aumento da permeabilidade vascular ⇨ Edema espessado

(sensação de dente crescido) ⇨ Elevação da pressão Tratamento endodôntico Tratamento endodôntico


hidrostática tecidual ⇨ Compressão das fibras. radical radical
→ ABSCESSO PERIRRADICULAR AGUDO:
• Exacerbação da resposta inflamatória frente à
agressão microbiana quando não há sucesso em
eliminar o agente agressor ou reduzir a intensidade da
agressão.
• Caracterizada por inflamação purulenta
Risco de disseminação da infecção para espaços
anatômicos da cabeça e do pescoço - Quadros
clínicos graves.

Dor Espontânea, pulsátil e


localizada

Pode apresentar Linfadenite regional, febre e


envolvimento sistêmico mal estar

Inspeção Tumefação intra ou extra


oral

Teste de sensibilidade Negativo


Fazer testes frios
(resultado +seguro)

Testes • Percussão: Positivo


perirradiculares
• Palpação: Positivo

RX • Inicial: Espessamento do
ELP
• Agudização: Destruição
óssea perirradicular

Tratamento Drenagem; Tratamento


endodôntico radical;
Medicamentos

→ ABSCESSO PERIRRADICULAR CRÔNICO:


Cronificação do abscesso perirradicular agudo

Dor Assintomático

Drenagem Intermitente ou contínua


por fístula intra ou extra
oral

Inspeção Cárie ou restauração


extensa ; Fístula (ativa ou
não)

Testes de sensibilidade Negativos

Testes perirradiculares • Percussão: Negativo


• Palpação: Negativo

Tratamento TER
LIMAS ENDODÔNTICAS MANUAIS……………………………..
Fabricadas com aço inoxidável e possuem forma final
por torção ou usinagem.
CABO: Número do instrumento determinado pelo
diâmetro.
Cor → + escuras: calibre menor
+ claras: calibre maior Oscilação Limagem
HASTE/INTERMEDIÁRIO: Variam entre 21, 25 e 31 mm → BROCAS GATES GLIDDEN:
PARTE ATIVA: 16 mm (Medida fixa!) Pré alargamento das porções coronárias: Sempre
★ CONICIDADE: É o quanto aumenta em diâmetro a trabalhar de forma passiva contra as paredes
cada mm da lima. A cada mm a um aumento de 0,02 externas.
mm no diâmetro. Possuem ponta inativa; Três arestas laterais
- USO:
Utilizar sempre com solução irrigadora
Movimento de vai e vem
Trabalhar de forma passiva contra as paredes
★ De D0 até D16 → 0,32mm (16 x 0,02= 0,32)
externas
D16= 0,32+ D0
PRINCÍPIOS DA INSTRUMENTAÇÃO……………………………
→ LIMAS TIPO K:
→ TRÍADE DE TAYLOR:
Possuem seção quadrada ou triangular; Forma de
torção; Movimentos de oscilação e limagem.
- USO: Esvaziamento e dar formato a parede dos

◻️
canais

- SECÇÃO :

Menos flexível ; menos afiada (maior ângulo).

- SECÇÃO Δ:
⤷ PREPARO MECÂNICO QUÍMICO DO SRC:
Mais flexível; Mais afiada (menor ângulo).
INSTRUMENTOS ENDODÔNTICOS:
→ LIMAS HEDSTROM:
Extremamente cortantes; Secção transversal em • Ampliação e modelagem
vírgula; Forma de usinagem; Movimento apenas de • Remoção de tecido pulpar
limagem. • Macro anatomia
- USO: Alisamento das paredes dos canais. ➕
SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS AUXILIARES:
• Ação química e mecânica:
• Remoção de tecido pulpar
• Eliminação de microorganismos
• Neutralização de conteúdo séptico
→ PRINCÍPIOS DE SCHILDER: Selecionar ponto de referência → Ponto mais alto da
• Desenvolver forma cônica → De acordo com cúspide do dente a ser tratado. Essa referência deve
anatomia ser mantida até o final do tratamento.

• Manter canal apicalmente estreito Radiografar o dente para obtenção do CPC:


Comprimento de patência do canal - Borda incisal até
• Preparar em múltiplos planos → V, M, D, L
o ápice radiográfico.
• Nunca transportar forame apical → Manter trajetória
original
TÉCNICAS DE INSTRUMENTAÇÃO……………………………….
• Mater forame limpo e livre ⤷ TIPOS DE MOVIMENTOS:

→ SITUAÇÕES CLÍNICAS: → PRIMEIRO MOVIMENTO: EXPLORAÇÃO OU CATETERISMO


1- POLPA COM VITALIDADE OU PULPITE IRREVERSÍVEL: Realizados com os instrumentos com os menores
diâmetros possível para não gerar degraus,
• Realizar pulpectomia
principalmente em curvaturas.
• Os microrganismos se encontram confinados à
Pequenos movimentos de oscilação e de avanços e
porção mais superficial do tecido pulpar, não havendo
retornos em direção apical. Com esse movimento é
contaminação do tecido no interior dos canais
possível perceber:
radiculares.
• Direção e calibre dos canais
• Manter a cadeia asséptica → Remoção do tecido e
• Presença de curvatura
criação de condição morfológica.
2- POLPAS NECROSADAS:
• Existência de obstruções

Há um grande número de bactérias no SCR • Possibilidade de acesso ao terço apical


Além de remover restos teciduais, também é
necessário reduzir o número de microorganismos
presentes no SRC.
Devido à complexa anatomia do SRC a completa
eliminação de MO e remanescentes de tecidos pulpar → SEGUNDO MOVIMENTO: LIMAGEM E OSCILAÇÃO
pode não ocorrer.
• Movimentos no sentido horário fazem o instrumento
Máxima redução + efetividade seladora + resposta
penetrar na dentina e o movimento anti-horário corta
imune = Condições favoráveis para o reparo
a dentina.
→ LIMITE APICAL DE INSTRUMENTAÇÃO:
• Canais únicos: Movimento contra todas as paredes
Independentemente da condição pulpar prévia
• Canais bi/trifurcados : Movimento contra a parede do
presente, todos elementos dentários submetidos ao
nome do canal.
tratamento endodôntico deverão passar por limpeza e
modelação do interior do SRC.
• Movimentos oscilatórios: 1 terço ou 1/4 de volta.

É definido a partir da manobra de odontometria após a → TÉCNICAS CROWN-DOWN:


realização da exploração inicial do SRC. Baseiam-se em um alargamento prévio das porções

→ 0,5 aquém do ápice radicular mais coronárias dos canais radiculares antes da

★ PATÊNCIA APICAL: realização da instrumentação das porções mais

É a limpeza passiva do forame apical com uma lima de apicais.

pequeno calibre (K#10 ou K#15) , que tem como - Suas vantagens são:

objetivo remover raspas de dentina contaminadas, • Menores tensões


restos pulpares e microorganismos que possam • Acesso mais livre ao terço apical
interferir no processo de reparo. • Redução da ocorrência de erros
★ GLIDE PATH: • Maior volume de substância irrigadora
Caminho suave e reprodutível para instrumentação e
obturação sem riscos.
GLIDE PATH ≠ PATÊNCIA APICAL
→ ODONTOMETRIA:
Estabelecimento do comprimento real do canal: a
partir da referência externa até sua saída pelo forame
apical.
INSTRUMENTOS DE NITI………………………………… ………. e isso leva a um processo de fadiga mecânica. Esse

Liga metálica composta por níquel e titânio mais carregamento cíclico gera mudanças microestruturais

flexíveis do que os de aço inoxidável. nos instrumentos, que se acumulam levando à

→ PROPRIEDADES: nucleação de trincas, que crescem progressivamente,

• Biocompatibilidade reduzindo a massa central do instrumento e se


propagam até causar uma fratura por fadiga
• Resistência à corrosão
Prevenção: Controle no número de usos dos
• Baixo módulo de elasticidade
instrumentos.
• Superelasticidade*: Capacidade de um material de
se recuperar de grandes deformações não lineares por
meio de aquecimento.
.
• Efeito memória de forma*: Capacidade de um
material se recuperar de deformações através de
remoção de tensão.
Essas duas últimas propriedades acontecem por
causa da TRANSFORMAÇÃO MARTENSÍTICA, que é
caracterizada por uma mudança de fase no estado
sólido da liga.
Quando se tem uma aplicação de tensão ou redução
da temperatura, uma fase alta de simetria (austenita),
passa para uma fase de baixa simetria, chamada de
fase martensita a transformação reversa, de
martensita para austenita, ocorre com a retirada de
tensão ou aumento da temperatura.

→ FRATURA DAS LIMAS ENDODÔNTICAS DE NITI:


• FRATURA POR TORÇÃO:
Ocorre quando a ponta ou qualquer outra parte do
instrumento fica preso dentro do canal enquanto a
haste fica girando. Isso submete o instrumento a altos
níveis de tensão, que podem exceder o limite elástico
do material. Se a tensão nesse ponto for superior à
resistência do instrumento, esse passará por uma
deformação plástica e sofrerá uma fratura.
Prevenção: Não realizar pressão apical durante a
instrumentação dos dos canais, controle de torque do
motor e realizar a exploração inicial e pré alargamento
dos canais.
• FRATURA POR FADIGA:
Durante a instrumentação de canais curvos, os
instrumentos são submetidos a repetidos ciclos de
forças de tração e de compressão, que se acumulam
principalmente no ponto de flexão máxima dos canais
O uso de soluções irrigadoras, de produtos que *Segunda imagem representa túbulos dentinários livres após

favorecem a modelagem de canais atrésicos e de Limpeza

fármacos que contribuem para a desinfecção do → CARACTERÍSTICAS IDEAIS DE UMA SOLUÇÃO


sistema de canais constitui o que, didaticamente, tem IRRIGADORA:

sido denominado de preparo químico do canal A-Atividade antimicrobiana

radicular. B- Dissolução de matéria orgânica


C- Capacidade de remoção de smear layer
IRRIGAÇÃO E ASPIRAÇÃO………………………………………...
D- Neutralização de toxinas
→ OBJETIVOS:
E- Biocompatibilidade
- AÇÃO MECÂNICA:
F- Baixa tensão superficial e viscosidade
Remover (por movimentação e/ou dissolução) os
G- Manter suspensão de detritos
detritos presentes no interior do canal radicular, sejam
H- Efeito residual
os preexistentes (restos pulpares, materiais do meio
I- Lubrificante
bucal), sejam aqueles decorrentes da instrumentação
→ FATORES QUE INFLUENCIAM NA EFICIÊNCIA DA
(raspas de dentina). Esses detritos tendem a se
IRRIGAÇÃO:
acumular no terço apical do canal, obstruindo-o pela
ação dos instrumentos endodônticos, podendo ainda
• Frequência: ↑ Fluxo ↑ Eficiência

ser impulsionados para a região periapical, onde • Volume de solução


exercerão uma ação agressiva, principalmente se • Tipo de solução utilizada
estiverem contaminados. • Forma de irrigação
- AÇÃO QUÍMICA: • Profundidade de penetração da agulha
Reduzir o número de bactérias existentes nos canais • Espaço para refluxo
radiculares pela lavagem e pela ação antibacteriana
• Lima de patência: + fina
da substância utilizada.
→ IRRIGAÇÃO CONVENCIONAL:
- FACILITAR A INSTRUMENTAÇÃO:
Ação lubrificante nas paredes dentinárias.
♡ Resumidamente a irrigação busca:
• Limpeza
• Desinfecção
• Lubrificação
O sucesso da terapia endodôntica depende da
limpeza e manutenção de condições assépticas no
SRC!

*Primeira imagem representa parede dentinária com MO.


SOLUÇÕES IRRIGADORAS……… ……. ………………. CLOREXIDINA:
- HIPOCLORITO DE SÓDIO: - É classificada como detergente catiônico com

Principal solução irrigadora de escolha: atividade antimicrobiana de largo espectro.

- Boa capacidade de limpeza - Tem ação prolongada decorrente de sua

- Efetivo poder anti microbiano capacidade de aderir às superfícies (substantividade).

- Solvente de tecido orgânico Ao ligar-se a hidroxiapatita é liberada lentamente por

- Ação lubrificante longos períodos.

- Ação desodorizantes - Ação bactericida e bacteriostática

- Baixa tensão superficial (alcança -Mesmo sendo um eficiente antimicrobiano, a

áreas de difícil acesso) clorexidina parece não oferecer vantagens sobre o

- Clareador hipoclorito de sódio como solução irrigadora. Não


possui a capacidade dissolvente de tecido orgânico,
não tem a ação clareadora desse fármaco, nem
melhor biocompatibilidade.
- É uma ótima opção para irrigação final dos canais:
Possui atividade antimicrobiana complementar à do
hipoclorito de sódio e substantividade.
★ CUIDADO COM A INTERAÇÃO ENTRE HIPOCLORITO DE
SÓDIO E CLOREXIDINA:
A interação entre as duas substâncias formam um
precipitado que obstrui os túbulos dentinários, pode
REAÇÃO DE SAPONIFICAÇÃO
pigmentar o dente e é considerado citotóxico→
HIDRÓXIDO DE SÓDIO:
Estudos mostram que esse precipitado possui uma
Atividade solvente de matéria orgânica.
substância chamada paracloroanelina, e ela pode
REAÇÃO DE CLORAMINAÇÃO:
ÁCIDO HIPOCLOROSO: estar relacionada à formação de carcinomas.

Atividade solvente de matéria orgânica. ÁCIDO ETILENODIAMINO TETRACETICO:


Atividade antimicrobiana: Depende do ph do meio: - Indicado para o final da instrumentação, ou seja,
antes da colocação do curativo de demora ou da

obturação.
• O ácido hipocloroso em um ph ácido se encontra em
- Atua na dissolução de matéria inorgânica (raspas de
forma ionizada. Possui atividade antimicrobiana e de
dentina)
dissolução alta.
- Objetivo de remover a lama dentinária (smear layer).
É uma reação pouco estável pois o conteúdo de cloro
Com a remoção do smear layer temos a liberação dos
se perde muito rápido
túbulos dentinários aumentando a permeabilidade e ,
• Em Ph básico o ácido se encontra em formas assim , um melhor vedamento com cimento obturador.
ionizadas. Nessa condição se tem a redução da - É uma ótima opção para irrigação final dos canais:
velocidade de dissolução tecidual. Por ser mais estável Possui atividade antimicrobiana complementar à do
mantém sua atividade por mais tempo. hipoclorito de sódio e substantividade.
Utilizar concentração de 2,5% → Maior segurança!
★ O hipoclorito de sódio é tóxico em contato com
tecidos orgânicos. Em casos de acidentes é necessário:
• Reconhecimento rápido do ocorrido
• Irrigação abundante com soro fisiológico
• Contole da dor com anestecsia local e analgesico
• Compressa quente para estimular circulação local
• Monitoramento e acompanhamento do paciente
OBJETIVOS………………………………………………………….. HIDRÓXIDO DE CÁLCIO:
• Eliminar ou impedir a proliferação de Mo viáveis que Utilizado quando o preparo do canal estiver concluído

permaneceram no CSR após preparo independente da situação pulpar.

mecânico-químico (ação complementar à irrigação). Principal escolha de medicamento:

• Inativar os produtos de MO - Ação anti inflamatória


- Ação antimicrobiana
• Modulação da resposta imunológica periapical
- Neutraliza LPS (gram -) e LTA
redução da inflamação, exsudação e dor.
(gram +)
• Barreira física contra a reinfecção dos canais
- Atua como obturação temporária:
• Estímulo do reparo por tecido mineralizado e
impede bactérias de proliferar no
apicificação.
canal principal.
• Prevenir ou interromper a reabsorção radicular. - Possui capacidade de induzir a formação de tecido
MEDICAMENTOS…………………………………………………… mineralizado.
PARAMONOCLOROFENOL: - Ação higroscópica: Diminui edema por ter ph alto.
Utilizado em casos de necrose pulpar nos quais a -Inibe reabsorção inflamatória externa → A reabsorção
instrumentação ainda não foi finalizada. acontece por meio de estímulos de bactérias. Por isso,
- Muito volátil: Possui ação por enquanto houver presença de bactérias dentro dos
contato direto pelos vapores canais, a reabsorção irá progredir.
liberados. Ação em média por 48 O hidróxido de cálcio paralisa essa reabsorção por
horas. meio de:
- Alta toxicidade. Colocar bolinha • Neutralização de ácidos
de algodão sem excesso de
• Inibição da atividade enzimática
medicação na câmara pulpar.
• Morte da célula clástica
• Combate de microorganismos.
- O excesso de PMCC pode causar pericementite!
- Promove indução de reparo por necrose de
OTOSPORIN:
coagulação e deposição de tecidos mineralizados.
Utilizado em casos de vitalidade pulpar nos quais a
→ VEÍCULOS DO HIDRÓXIDO DE CÁLCIO:
instrumentação ainda não foi finalizada.
Eles devem possibilitar sua dissociação iônica para
- Principal ação: Anti-inflamatório → Tem
que suas propriedades sejam exercidas →
na sua composição hidrocortisona.
Dependendo do tipo de veículo, a velocidade e a
Usado nesses casos pois a polpa está
intensidade da dissociação muda.
inflamada, então o otosporin exerce
potente ação anti-inflamatória.
- Atividade antimicrobiana → Possui sulfato
de neomicina e sulfato de polimixina B.
Ajuda a combater infecções superficiais e Hidróxido de cálcio dissociado em um veículo aquoso.
prevenir disseminação de bactérias. A liberação de íons OH- promovem o aumento local do
- Ação por até 7 dias. ph (deixa meio básico). Esse ions possui ação oxidante,
e faz com que ocorra perda da integridade da
membrana citoplasmática da bactéria.
AQUOSO: HIDRÓXIDO DE CÁLCIO + SORO FISIOLÓGICO
Promove alto grau de solubilidade e rápida atividade
da pasta.
VISCOSO: POLIETILENOGLICOL
Promove lenta solubilidade. Longos intervalos de
trocas.
OLEOSO: PASTA LC
São insolúveis em água e oferecem baixa solubilidade
e difusão da pasta. Podem permanecer nos canais por
um período maior de tempo.
redução da carga microbiana, o organismo modula
resposta imune diminuindo exsudato.
• Secagem dos canais → Exsudato prejudica o
vedamento.
→ AUSÊNCIA DE SINTOMATOLOGIA OU FÍSTULA:
• Ausência de fístula → É um sinal do abscesso apical
crônico.

Obturação é o preenchimento da porção modeladora • Ausência de dor espontânea → Sinal de processo


do canal radicular com materiais que promovam inflamatório agudo

selamento tridimensional que estimulem e não • Resposta negativa aos testes de percussão e
interfiram no processo de reparo. palpação → São sinais de inflamação.

OBJETIVOS………………………………………………………….. → AUSÊNCIA DE ODOR:


Odor dentro dos canais tem origem de produtos
• Eliminar todas as vias de infiltração a partir da
bacterianos e presença de exsudatos.
cavidade bucal ou dos tecidos perirradiculares para o
interior do SRC → Vedamento
MATERIAIS OBTURADORES……………………………………….
• Selamento de qualquer irritante que não possa ser → GUTA PERCHA:

removido durante procedimento de limpeza e


instrumentação dos canais, impedindo a reinfecção. →
Dessa forma as bactérias que restaram no interior dos
canais não irão conseguir nutrientes suficientes para - COMPOSIÇÃO:
sobreviver. • 20% polímero
• Favorecer o processo de reparo dos tecidos • 66% óxido de zinco → Da rigidez e possui ação
periapicais. antimicrobiana
CONDIÇÕES CLÍNICAS PARA REALIZAR A OBTURAÇÃO……. • 4% silicato de zinco
→ PMQ COMPLETO: • 10% ceras corantes, radiopacificador, antioxidante.
• Preparo liso e cônico É encontrada em 2 formas:
• Instrumentação compatível com anatomia radicular Alfa cristalina:
→ Permite adaptar o material obturador dentro dos Forma extraída naturalmente.
canais Em temperatura ambiente é quebradiça, por isso não é
• Remoção da smear layer → Camada de “lama” que utilizada durante os tratamentos. Quando é aquecida é
oblitera os canais. pegajosa, aderente e possui maior escoamento.

• Integridade da restauração provisória entre consultas Beta cristalina:

→ Proteger o preparo de outra contaminação. É estável e flexível em temperatura ambiente, portanto

→ AUSÊNCIA DE EXSUDATO PERSISTENTE: consegue acompanhar a curvatura dos canais.

• Controle das alterações inflamatórias após a limpeza Quando é aquecida não apresenta adesividade e
possui menor escoamento.
dos canais e remoção dos agressores → Com a
- FORMAS DA GUTA PERCHA::
• Cones principais: Maior calibre. Ocupa a maior parte • Óxido de zinco- base para reação iônica com
dos canais. eugenol
• Cones acessórios: Menor calibre. Usados para • Resina hidrogenada
preencher espaço restante ao redor do cone principal. • Sulfato de bário- promove radiopacidade
• Cones não padronizados: Usados para preencher • Subcarbonato de bismuto- plastificante (melhora
espaço restante ao redor do canal. escoamento nos canais).
• Cones padronizados. • Tetraborato de sódio- aumenta tempo de presa
- VANTAGENS: • Breu- adesividade
• Boa adaptação às irregularidade dos canais - - CARACTERÍSTICAS:
Maleável • Tempo de trabalho adequado
• Tolerada pelos tecidos periapicais- Biocompatível • Bom escoamento
• Radiopaca • Boa adesividade às paredes dentinárias
• Plastificável • Radiopacidade
• Não promovem alteração de coloração da coroa • Bom selamento e fluidez
• Podem ser facilmente removidos do interior do canal • Baixa permeabilidade, solubilidade e alteração
- DESVANTAGENS: volumétrica
• Pouca rigidez - Dificulta o seu uso em canais curvos • Pode manchar estrutura dentária- é necessário tirar
ou atrésicos excesso de região de câmara e em contato com a
• Falta de adesividade - Não é capaz de obturar os coroa.
canais sozinha, precisa ser utilizado junto com cimento • Tempo de presa 40 horas
endodôntico. CIMENTO DE RICKERT
• Se não estiver bem adaptada aos canais pode ser - COMPOSIÇÃO:
deslocada por pressão. • Óxido de zinco
→ CIMENTOS OBTURADORES: • Prata precipitada- aumenta radiopacidade
Preenche espaços que a guta percha não consegue!
• Subcarbonato de bismuto
- CARACTERÍSTICAS DE UM CIMENTO IDEAL:
• Sulfato de bário
• Fácil manipulação e inserção
• Óleo de cravo
• Boa adesividade
• Bálsamo do Canadá
• Homogêneo
- CARACTERÍSTICAS:
• Fluidez- para penetrar nas ramificações e túbulos
• Excelente escoamento
dentinários
• Radiopacidade elevada
• Tempo de trabalho prolongado
• Tempo de presa: 1 hora
• Promover selamento hermético
• Pode causar escurecimento do dente → Fazer
• Insolúvel aos fluidos teciduais
limpeza criteriosa da câmara pulpar.
• Radiopaco CIMENTOS RESINOSOS:
• Expandir ao tomar presa- melhor vedamento - COMPOSIÇÃO:
• Nao manchar tecidos dentinários • Cimento a base de resina epóxica
• Antimicrobiano • Óxido de bismuto
• Biocompatível a tecidos periapicais • Pó de prata
• Solúvel a solventes • Dióxido de titânio
- TIPOS DE CIMENTOS: - CARACTERÍSTICAS:
CIMENTO DE GROSSMAN- à base de zinco e eugenol • Biocompatibilidade
- COMPOSIÇÃO:
• Radiopacidade
Eugenol: líquido
• Boa adesão à dentina
• Ação antimicrobiana
• Difícil remoção
• Citotóxico- cuidado com extravasamento
• Excelente escoamento
Pó:
• Expansão volumétrica- melhora o vedamento.
TÉCNICA DE CONDENSAÇÃO LATERAL………………………… 7- LUBRIFICAR O CONE DE GUTA COM O CIMENTO E

1- IRRIGAÇÃO COM EDTA 17% POR 3-5 MINUTOS INTRODUZI-LO NO CANAL COM MOVIMENTOS DE VAI E

2- LAVAGEM COM HIPOCLORITO DE SÓDIO 2,5% VEM ATÉ ATINGIR O CT.

3- PROVA DO CONE COM CANAIS ÚMIDOS:


IMPORTANTE: Deixar cones de guta percha por 5
minutos no hipoclorito de sódio antes de inseri-los
dentro dos canais!
• Seleção do cone principal: M2 → Lima
mais calibrosa que trabalhou por
último no CT.
• Deve alcançar toda extensão do CT USO DE ESPAÇADOR DIGITAL
8- RADIOGRAFIA DA CONDENSAÇÃO LATERAL PARA
• Não deve sofrer deformações
VERIFICAR QUALIDADE DA OBTURAÇÃO
• Sensação tátil de travamento apical
9- AQUECER A PONTA DO INSTRUMENTO DE LUCAS AO
• Conferir com exame radiográfico de
RUBRO E CORTAR O EXCESSO DE CONES AO NÍVEL DO
prova de cone
ORIFÍCIO DE ENTRADA DO CANAL.- a massa da
obturação não pode ultrapassar o limite cervical.
10- REALIZAR COMPRESSÃO COM O CONDENSADOR
11- LIMPAR O EXCESSO DE MATERIAL OBTURADOR DE TODO
O INTERIOR DE CAVIDADE
12- RESTAURAÇÃO PROVISÓRIA
13-REMOVER ISOLAMENTO E REALIZAR RADIOGRAFIA

Cone tem que travar na região do CT e deve ser compatível


com o diâmetro da lima que foi utilizado para alargar o canal
4- SECAGEM DOS CANAIS COM CONE DE PAPEL ATÉ O CT
-5- MANIPULAR O CIMENTO OBTURADOR EM PLACA DE
VIDRO COM ESPÁTULA SUPER FLEXÍVEL ATÉ O PONTO DE
FIO:

6- LUBRIFICAR AS PAREDES DO CANAL COM CIMENTO


OBTURADOS COM M2

Você também pode gostar