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ANATOMIA DENTAL DE INTERESSE A ENDODONTIA

Câmera pulpar: espaço interior do dente que tem polpa dental ou polpa coronária
limitado por toda sua extensão pela dentina exceto no forame apical. O corno pulpar
ou teto é a parte de cima da câmera pulpar. O assoalho é a parte de baixo da câmera
pulpar de superfície convexa e lisa.
Canal radicular: espaço interior do dente que tem polpa radicular.
Alterações anatômicas de interesse: curvaturas radiculares atípicas, rizogenese,
dentina reparadora, calcificações, reabsorções apicais etc.

DENTES ANTERIORES
1. INCISIVO CENTRAL SUPERIOR: achatado sentido VP. Alargado sentido MD.
Canal: longo, único e amplo (100 dos casos). Complicações: ombro palatino.
2. INCISIVO LATERAL SUPERIOR: achatado sentido VP, alargado sentido MD, só
que com proporções menores. Canal: único, cônico e menor que ICS, apresenta
frequentemente curvatura do ápice para distal. Complicações: curvatura apical
pronunciada e presença de dens in dente.
3. CANINO SUPERIOR: câmara pulpar amplo maior diâmetro sentido VP,
constrição sentido MD. Teto tem projeção acentuada semelhante a uma
cúspide. Canal amplo, quase sempre reto e único em 100 por cento dos casos.
4. INCISIVO CENTRAL INFERIOR: semelhante ICS, com dimensões bem menores. A
raiz e o canal tem grande achatamento MD. Mas o canal é bem amplo na
porção media sentido VP. Normalmente canal único. A presença de septos por
vezes na dentina pode ocasionar a bifurcação do canal que pode terminar em
forame único e bem raramente dois canais. Complicações anatômicas: ombro
lingual. De todos os dentes anteriores esse é o que tem mais chance de ter dois
canais.
5. INCISIVO LATERAL INFERIOR: Semelhante a do ICI, canal único na maioria dos
casos com direção para distal e em 15 por cento presença de dois canais.
Complicações: ombro lingual que dificulta acesso ao canal.
6. CANINO INFERIOR: Semelhante ao canino superior. Geralmente canal único,
bifurcação em somente 11 por cento dos casos. Depois do ICS tem maior
incidência de raiz reta, MD achato, VL maior diâmetro. Complicações: ombro
lingual. Canal amplo no nível vestibular e mais contrito na lingual.
PRE MOLARES SUPERIORE E INFERIORES
1. 1 PRE MOLAR SUPERIOR: ovoide, irregular e achatada MD. Teto apresenta 2
projeções, VP, sendo a vestibular mais pronunciada. A existência de assoalho
condiciona-se a presença de mais de um canal. 2 canais na maioria dos casos,
quando único é achatado no sentido MD, quando 2 apresentam se de forma
circular. Pode apresentar 3 canais, raramente. Normalmente uma raiz palatina
e um vestibular. Complicações: sobreposição radiográfica das raízes VP, porção
apical da raiz pode ser bem afinada.
2. 2 PRE MOLAR SUPERIOR: semelhante ao primeiro. Metade apresenta canal
único, achatado MD alargado VL. As vezes septo de dentina divide em dois,
podendo estar completamente separados os dois canais ou convergindo em
um único forame.
3. 1 PRE MOLAR INFERIOR: Duas projeções no teto correspondente a cuspede VL,
vestibular pronunciada, inclinação da face oclusal para lingual. Geralmente
único mas pode apresentar bifurcação.
4. 2 PRE MOLAR INFERIOR: Semelhante ao 1 pré molar. O canal radicular também
semelhante porem maior e menos achatado sentido MD. Canal único, em
casos raros apresenta bifurcação.
MOLARES INFERIORES
1. 1 MOLAR INFERIOR Cuboide com tendência a forma triangular próxima ao
assoalho. Teto apresenta projeções referente as cúspides. Parede mesial
convexa dificulta localização de canas. Apresentam duas razies diferenciadas e
separadas na maioria dos casos, excepcionalmente apresenta uma terceira raiz.
Apresenta 3 canais normalmente, dois mesiais e um distal. As vezes apresenta
quarto canal. Podem apresentar trajetória independente que termina em dois
forames ou convergente que termina em um único canal e canal único.
Complicações: pode apresentar ramificação no assoalho da câmara pulpar; a
raiz mesial apresenta no terço cervical uma concavidade, região de possível
trepanação; presença de um terceiro canal na raiz mesial
2. 2 MOLAR INFERIOR: 3 canais, mesmas dificuldades técnicas do primeiro, os
canais mesiais se unem aqui com mais frequência, as vezes pode ter apenas 2
canais.
MOLARES SUPERIORES
1. 1 MOLAR SUPERIOR: Tendência a forma triangular, cuboide, achatado sentido
MD. Teto com projeção referente as cúspides. As paredes são geralmente
convexas. Raízes separadas em todos os casos. O orifício de entrada esta abaixo
da cúspide correspondente. Os canais V e P da raiz mesiovestibular são de
difícil identificação pela sobreposição radiografia. 3 canais normalmente e as
vezes 4.
2. 2 MOLAR INFERIOR: Metade de raiz separada metade de raiz
fusionada. Também apresenta 3 canais normalmente com menor incidência
de 4 canais (2 na raiz mesio vestibular).

INSTRUMENTAL ENDODONTICO
Padronização: uniformidade de diâmetro, comprimento, conicidade, numeração etc.
Formas de haste metálica: losangular, triangular, quadrangular, circular etc.
Metal utilizado ate 61 era aço carbono, passou a ser aço inox/niti. Método de
fabricação, por torção que são os alargadores e lima tipo K e por usinagem limas de
heastroem e Niti.
A parte ativa sempre 16 mm de comprimento o que muda é o comprimento da haste
ou intermediário.

Limas tipo K: hastes quadrangulares, retorcidas, parte ativa contem espirais de passo
curto, ângulo formado pela lâmina é 45 graus. São eficientes no alargamento
(introdução, rotação, tração com pressão lateral), limagem (introdução e tração de
encontro as paredes) e exploração. São resistentes e apresentam flexibilidade.
Limas de headstroem: fabricado por usinagem e de hastes circulares, espiral sob
forma de cones, a parte cortante fica na base dos cones, utilizada apenas com
movimento de limagem, ou seja, introdução e tração com pressão lateral contra as
paredes, nunca gire ela no instrumento do canal. Tem excelente capacidade de corte,
útil na regularização das paredes e remoção dos resíduos. Sempre usadas após as
limas tipo K por exemplo que servem para abertura do espaço.

INSTRUMENTOS COMPLEMENTARES
Acesso: ponta diamantada HL, 1012, 1014 e 1016. Podendo usar ENDOZ 4083.
Instrumentos: limas hestroem, brocas gates gilden, broca LA etc.
Gates Glindden: haste fina e longa, ponta em forma de chama. Cortam na lateralidade,
não se usa para movimentos de alavanca, fraturam.
Brocas LA: aço inoxidável e nitrito de titânio.
Outros instrumentos: régua milimétrica, seringa luer de vidro, cânula pra sucção,
seringa ML para hidróxido de cálcio, espaçadores (condensação lateral),
condensadores de paiva etc.

ABERTURA CORONARIA
Fase operatória inicial do tratamento endodôntico. Brocas diamantadas esféricas,
1012, 1014, 1016 HL. Esféricas de aço, 02, 03 e 04. 4083 ENDO Z ponta ativa.
Isolamento absoluto, grampos 211, 212.

Abordagem: determinar ponto de eleição e desgaste superficial do esmalte.


Formas de contorno: realizada pela remoção do reto da câmara pulpar.
Direção de trepanação: manobra na dentina em direção ao maior volume da câmara
pulpar.
Forma de conveniência: feita por meio de desgastes que permite melhor visão da
câmara e acesso aos canais.
Nos incisivos a abordagem é a face palatina e lingual, bem no centro. Caninos, centro
da face palatina e lingual. Nos incisivos forma de contorno triangular nos caninos
losangular.

ABERTURA CORONARIA INCISIVOS: Broca diamantada no ponto de eleição


perpendicular a superfície lingual do dente, ate alcançar a junção amelo dentinaria.
Aprofunda se ate atingir a câmara pulpar, para melhor identificar utiliza-se a sonda
também. Movimentos de tração ampliam a área exposta. OBS: a parede vestibular não
deve ser tocada com a broca. Se a sonda prender após, remover o restante com broca
4083. A não remoção de todo teto da câmara pulpar pode causar escurecimento do
dente. Incisivos e caninos inferiores podem apresentar dois canais, por isso
necessidade de remover todo ombro lingual. Grampos 210, 211.

PRE MOLARSES SUPERIORES E INFERIORES: isolamento assim como anteriores,


absoluto, isolando apenas o dente tratado, nos casos dos pré molares os grampos são
207 209 ou 00. Abordagem: ponto de eleição é a o centro da face oclusal. Aqui a
broca entra paralela ao longo eixo do dente. Forma de contorno: oval com maior
diâmetro no sentido VL. Desgaste é feito ate que se chegue à dentina, desgaste deve
ser mais amplo sentido VP. Não ampliar abertura sentido MD. Sempre direcionando
para porção mais volumosa da câmara pulpar. Não toque com a broca no assoalho da
câmara pulpar. Remova todo o teto, tirada a 1012, 1014, 1016, use a diamantada 4083
para tirar as irregularidades e dar divergência as paredes. Localize a entrada dos
canais.

MOLARES SUPERIORES E INFERIORES:


Molares inferiores: Isolamento absoluto, grampos 201, 203, w8a. ponto de eleição:
centro da face oclusal. Forma de contorno, triangular ou trapezoidal. Com base maior
para mesial. Direção de trepanação paralelo ao longo eixo do ente.
Molares superiores: Centro da face oclusal, pontas diamantadas 1012.. forma de
contorno triangular com base para vestibular. Direção de trepanação longo eixo do
dente. Depois utilizar a 4083 pelos mesmos motivos.

ODONTOMETRIA
Limite apical para o campo de ação da endodontia, restrito ao canal dentinario. CDC
[constrição apical]. As dificuldades: consiste em identificar exatamente esse limite.
Prognostico desfavorável: instrumentação ou quando a obturação ultrapassa o ápice
anatómico, extrusão da dentina infetada ou instrumentação incompleta.

O forame apical nem sempre esta no ápice dental, pode estar aquém ou na lateral. Em
dentes mais velhos essa distancia entre o ápice o forame pode ser maior devido a
disposição de semento.

Cumprimento de trabalho: limite de atuação dos instrumentos no interior do canal. Há


três situações distintas na prática:
1. Biopulpectomia: há vitalidade da polpa, o tratamento remove a polpa,
preservando saúde do periapice, CT 1 MM aquém do ápice radiográfico.
2. Necropulpectomia I: não há vitalidade, não há lesão periapical visível, visa
remover a polpa necrosada mantendo a condição de saúde do periapice, CT
1MM aquém do ápice.
3. Necropulpectomia II: não há vitalidade pulpar, há lesão periapical visível, visa
remover fatores etiológicos, ou seja, polpa necrosada reparando o tecido do
periapice, CT de 0,5 a 1 MM aquém do ápice.

METODOS DE DETERMINACAO
Visam diminuir erros na determinação do CT e na odontometria.
1. Método tátil: apesar de útil não e tão confiável, tem dificuldades como,
variações anatômicas, tamanho tipo e idade do dente e calcificações
coronárias.
2. Método radiográfico: determina o ápice radiográfico, mas não o forame apical,
imagem apenas bidimensional.
ODONTOMETRIA:
1: radiografia de diagnostico
2: medir o dente na radiografia de diagnostico desde borda incisal ou ponta da cúspide
ate o ápice. Ex. 22 mm.
3: Diminuir 3 MM de medida e transferir este comprimento pra uma lima ISO. Ex. 19
mm. Marcado por um cursor de silicone, temos o CPT, comprimento provisório de
trabalho.
4: Colocar o instrumento no canal até o cursor tocar o borda incisal ou cúspide. Não
utilizar Hedstrom.
5: Nova radiografia.
6: Medir diferença entre a ponta do instrumento e o ápice radicular. Ex. 2mm.
7: somar o CTP – 19 – com a medida da ponta do instrumento ao ápice da raiz – 2 -,
temos então o comprimento real do dente – CRD 21.
8: Diminua 1 mm do CRD e transfira para o instrumento, esse e o comprimento de
trabalho, CT – 20mm.
9: Realizar nova radiografia.
Obs: O CT deve ser estabelecido aquém do CRD. Bipulp. E necro I – 1 mm aquém e
necro II, de 0,5 a 1 mm aquém. Limas de hedstrom podem causar fraturas. Sempre
anotar os dados.
3. Método eletrônico: utilização associada de localizador foraminal com
radiografia. é preferível em relação ao método radiográfico. Indicado para
situações rotineiras de tratamento endodôntico, detecção de perfurações,
fraturas e reabsorções radiculares, muito bem indicado para gestantes, idosos
e especiais.
Limitações: pacientes portadores de marca-passo, processo de reabsorção
apical avançado identificado em radiografia, dentes com formação apical
incompleta.
Sequencia operatória: abertura, isolamento absoluto, irrigação, clip labial na
comissura do paciente, preparo de entrada, sucção da solução irrigadora,
acoplar o localizador ao instrumento compatível com o tamanho do canal,
Inserir ate chegar no limite do ápice sem ultrapassar, posicionar o stop de
silicone em um referencial, remover o instrumento e anotar a medida.
Vantagens: vai ate o forame apical a medição e não somente ate o ápice
radiográfico, rápido e fácil, reduz exposição a raio x, capaz de detectar, fratura,
trinca ou perfuração. Desvantagens: investimento alto, dentes com destruição
coronária extensa por conta do isolamento absoluto.

PREPARO BIOMECANIMO
Tem por objetivo limpeza, modelagem e desinfecção. Mecânicos – instrumentos –
físicos – irrigação e aspiração – químicos – substancias químicas auxiliares. Visa
remover detritos do canal diminuindo a microbiota e facilitando a instrumentalização,
umedecer as paredes do canal, melhor ação da medicação, permitir melhor contato do
material obturador com as predes do canal.
1. MEIOS FISICOS: Irrigação e aspiração: lavar a cavidade bucal com solução
adequada. Movimentos deve ser de vai e vem, cânula aspiradora na entrada do
canal e irrigadora no ápice sem obstruir o canal. A cânula deve atingir o terço
apical. Aprofundar o máximo possível, deve ser fina e sem bisel, efetuar
movimento de bombeamento de cânula. Deixar a câmara pulpar e canais
radiculares inundados de solução durante todo preparo biomecânico.
Momento de irrigação: antes, durante e após instrumentos endodônticos.
2. MEIOS QUIMICOS: São soluções que devem ter boa viscosidade, baixa tensão
superficial, biocompatibilidade, ação antimicrobiana e solvente de tecido. São
exemplos de substancias químicas auxiliares, soro fisiológico, água oxigenada,
detergentes, compostos halogenados como o hipoclorito de sódio, sendo este,
o mais usado, em concentrações 0,5 ou 1, pois suas propriedades dissolvem
matéria orgânica, desidrata substancias protéticas, tem ação rápida, dupla ação
detergente, bactericida, ph alcalino e neutraliza produtos tóxicos. Pode ser
irritante aos olhos, pele, mucosa e o gosto e desagradável.
3. MEIOS MECANICOS: instrumentação manual.
Técnica de preparo cervico-apical: LIMAS NITI M. Fabricadas em NITI pelo
método usinagem, alta flexibilidade e resistência a fratura, recuperam a forma
original ao final do preparo.
ETAPAS:
1. Exploração inicial do canal com limas tipo k: Irrigação com NaOCl 1 por
cento, movimentos de exploração com limas tipo K ate o CRT, EX limas k10
ou k15, alargamento ate o instrumento ficar livre.
2. Preparo da entrada do canal Easy M: usada em dentes posteriores,
irrigação com hipoclorito, utilizar a lima M niti 1510, introduzir ate sentir
resistência, rotação de 5 voltas.
3. Preparo coroa-apice Easy M: utilizar limas M niti, taper de conicidade 05.
Ex: irrigar, lima inial M niti 40 05, introduzir ate sentir resistência,
irrigação, e vai pra limar de menor diâmetro a 35 05, irriga a cada troca
de instrumento, 30 05, 25 05, ate atingir o CRT.
4. Preparo apical Easy M: Definir o batente apical que é o ponto de
travamento do cone de guta percha no momento de obturação. Trabalhar
no CRT com duas ou 3 limas NITI M taper 03 de maiores diâmetros que a
lima que chegou no CRT. Exemplo: se a lima anterior foi a 2505, serão,
3003, 3503 e 4003.

OBTURAÇAO
Preenchimento do canal radicular com material inerte e antisséptico, que selem de
forma tridimensional evitando sobrevivência de organismos e infiltração de líquidos e
estimule o processo de reparo, fase final do tratamento endodôntico.

Condições para obturar um canal: dente não pode apresentar dor espontânea ou
provocada, o canal deve estar limpo e modelado, seco e sem exaduto, ausência de
fistula ou tumefação, ausência de odor, a restauração provisória deve estar intacta.

Limite apical da obturação: relacionado ao CRT. Todo espaço modelado deve ser
preenchido, os melhores resultados é quando a obturação fica a 1mm do forame
apical.
Cones de gutapersha: principais – são calibrados, normas ISO 1540 e 4580-
secundários, r7,r8,rs. Vantagens: adaptam se as irregularidades do canal, são tolerados
pelo tecido normalmente, são radiopacos, podem ser plastificados por meios físicos
como calor e químicos como solventes orgânicos. Possuem estabilidade dimensional,
não alteram a cor da coroa dental, podem ser facilmente removidos do canal.
Desvantagens: pouca rigidez, dificuldade em canais curvos, não apresentam
adesividade, necessidade de cimentos endodônticos.
Cimentos endodônticos: são a base de oxido de zinco e eugenol. Po, ex. oxido de zinco
e resina hidrogenada, liquido eugenol. Propriedades biológicas: biocompatibilidade,
pode ser reabsorvido em caso de extravasamento, estimula ou permite selamento
biológico, tem ação antimicrobiana. Propriedades físico-químicas: fácil inserção, bom
tempo de trabalho, bom selamento, não permeável, possui escoamento, torna-se
solido posteriormente após a inserção, sendo plástico antes. Propriedades físico-
quimicas: radiopaco, não mancha estrutura dental, impermeável no canal, insolúvel
nos fluidos teciduais etc.

Seleção do cone principal: deve apresentar diâmetro similar ao diâmetro do canal na


porção apical, o calibre do ultimo instrumento utilizado durante o preparo
biomecânico deve ser observado e o CRT para o comprimento. Coloca-se esse cone
para avaliar se ele irá adaptar, quando sim, oferece discreta resistência a tração –
remoção do canal – travando o cone.

Espaçadores: utilizado para condensação lateral dos cones de guta-percha. Deve ser
introduzido 1 mm aquém do crt para não deslocar o cone principal.

Condensadores de paiva: corte do excesso de material obturados através de


instrumento aquecido (condensação lateral) e realização da condensação vertical da
guta persha com instrumento frio.

Condensação lateral guta-percha: escolhe o cone principal semelhante ao diâmetro da


lima memoria no CRT. Realiza radiografia sendo que o canal deve estar repleto de
hipoclorito de sódio 1 por cento. Aspira a solução, seca o canal com cones de papel do
mesmo calibre, devendo ir ate o CRT. O cone principal é levado ao canal com cimento
obturador, introdução do cone de guta persha com cimento no CRT, com espaçador
selecionado, realiza condensação lateral, introdução ate 1mm aquém do CRT. Remove
o espaçador com rotação em sentido anti horário e introduz cone secundário no local.
Inicialmente r7 e depois cones r8. Faça ate preencher o canal, assim o espaçador vai
subir cada vez mais, se algum cone entortar, retire e coloque outro. Quando não
entrar mais o espaçador o canal foi preenchido, para verificar realiza se radiografia. O
excesso coronário é cortado em nível cervical com condensador de paiva aquecido por
lamparina. Com um condensador frio realiza se condensação vertical adaptando o
material obturador as paredes do canal. Limpa se a cavidade pulpar com bolinha de
algodão e álcool e após restauração provisória, por fim, radiografia.

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