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ANATOMIA DOS DENTES DECÍDUOS

ANATOMIA DENTAL II
Parte II – CARACTERÍSTICAS PARTICULARES DOS DENTES DECÍDUOS
INCISIVOS DECÍDUOS – 51 , 52 / 61 , 62 / 71 , 72 / 81 , 82

INCISIVOS CENTRAIS SUPERIORES DECÍDUOS 51/61

 4°mês de vida intrauterina – início da calcificação da borda incisal


 1°mês de vida – calcificação da coroa
 6°mês de vida – Formação do terço cervical da raiz
 9°mês de vida – irrompimento
 4°ano de vida – início da Rizólise
 7°ano de vida – esfoliação.

INCISIVOS LATERAIS SUPERIORES DECÍDUOS 52/62

 4°mês de vida intrauterina – início da calcificação da borda incisal


 1°mês de vida – calcificação da coroa
 6°mês de vida – Formação do terço cervical da raiz
 9° e 10° mês de vida – irrompimento
 5°ano de vida – início da Rizólise
 8°ano de vida – esfoliação.

INCISIVOS CENTRAIS INFERIORES DECÍDUOS 71/81

 4°mês de vida intrauterina – início da calcificação da borda incisal


 2°mês de vida – calcificação da coroa
 7°mês de vida – Formação do terço cervical da raiz
 6° mês de vida – irrompimento
 4°ano de vida – início da Rizólise
 7°ano de vida – esfoliação.
INCISIVOS LATERAIS INFERIORES DECÍDUOS 72/82

 4°mês de vida intrauterina – início da calcificação da borda incisal


 2°mês de vida – calcificação da coroa
 7°mês de vida – Formação do terço cervical da raiz
 6° mês de vida – irrompimento
 4°ano de vida – início da Rizólise
 7°ano de vida – esfoliação.

ANATOMIA PARTICULAR DOS INCISIVOS


VISTA VESTIBULAR

INCISIVOS CENTRAIS SUPERIORES DECÍDUOS 51/61

 Convegência para cervical mais discreta em geral, em relação ao permanente.


 Convergência mais evidente nos decíduo, mais próximo da linha coroa raiz
(Característica comum aos decíduos).
 Convegência para cervical mais evidente, em relação ao decíduo.
 Convergência mais gradual, ao logo do contorno da coroa.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS:
 As coroas dos dos incisivos centrais decíduos são mais sim métricas que as
dos laterais superiores decíduos, que por sua vez são mais assímétricas,
sendo que estes apresentam a dimensão MD da coroa, menor que a IC, numa
vista vestibular.

 As raízes dos incisivos decíduos são muito mais longas, proporcionalmente às


respectivas coroas, em comparação aos permanentes. As raízes dos incisivos
decíduos superiores são 2 vezes mais longas que as coroas. As raízes dos
laterais decíduos superiores chegam proporcionalmente mais longas.

 As raízes dos incisivos decíduos são muito mais longas, proporcionalmente às


respectivas coroas, em comparação aos permanentes. (Vistas Vestibulares
incisivos inferiores).

 As bordas incisais dos incisivos centrais superiores são planas, exceto próximo
do ângulo inciso distal, onde ocorreu arredondamento. Os ângulos incisos
distais dos incisivos laterais, são mais ainda arredondados. Os contornos
messias dos incisivos centrais superiores são relativamente planas, ao passo
que os contornos distais são mais convexos.

 As coroas dos incisivos inferiores decíduos, são próximas e de certa forma


parecidas com as anatomias dos incisivos inferiores permanentes, massão
dentes bem menores. Assim como no permanente, a coroa do incisivo lateral
decíduo é levemente maior que a coroa do central, e mais assimétricos,
apresentando maior arredondamento do ângulo inciso distal. Os centrais
decíduos, por sua vez, assim como os centrais permanentes, apresentam um
perfil mais simétrico dos contornos das coroas.

 Áreas de contorno e Bossas proximais


 As localizações dos contatos proximais e das bossas proximais nos
incisivos decíduos são comparáveis aos dos incisivos permanentes

 Sulcos e depressões nas superfícies vestibulares


 As superfícies vestibulares dos incisivos centrais superiores são lisas.
Frequentemente não há depressões. Os incisivos inferiores apresentam
superfícies relativamente lisas, mas podem apresentar depressões
rasas nas suas superfícies vestibulares, nos terços incisais.

ANATOMIA PARTICULAR DOS INCISIVOS


VISTA LINGUAL

 Os cíngulos dos incisivos superiores decíduos são frequentemente


proporcionalmente volumosos, de tal forma que a fossa lingual ocupa apenas
os terços médio e incisal da face lingual, sendo o terço cervical ocupado pelo
cíngulo. A superfícies linguais dos incisivos inferiores também apresentam
cíngulos desenvolvidos (porém mais discreto sem relação aos superiores) e
fossas linguais mais rasas.

 Cristas Marginais
 Disposição e convergências semelhantes aos dentes permanentes. Nos
decíduos, as cristas marginais dos superiores são salientes, distintas e
proeminentes, ao passo que, nos inferiores as cristas marginais são
mais discretas.

 Convergência para lingual


 Como ocorre nos incisivos superiores, as raízes e coroas dos incisivos
decíduos, apresentam dimensões (IC e MD nas coroas) e (CA –
Cérvico Apical e MD nas raízes) menores na lingual, do que no
vestibular, de tal sorte, que por uma vista lingual, pode-se observar o
contorno das faces vestibulares.

ANATOMIA PARTICULAR DOS INCISIVOS


VISTAS PROXIMAIS

 Embora, a dimensão VL destas coroas se apresenta menor, em relação aos


permanentes, as coroas são largas no sentido VL, em seus terços cervicais,
devido ao grande desenvolvimento do cíngulo.
 Os terços cervicais das faces vestibulares são bem convexos e proeminentes,
em todos os incisivos decíduos.

 As bordas incisais dos incisivos centrais decíduos estão posicionadas à lingual


da linha coroa-raiz, ao passo que as bordas incisais dos incisivos decíduos
inferiores estão localizadas na linha coroa-raiz, ou levemente deslocada para
lingual.

 As raízes dos incisivos superiores apresentam um formato em “S”, curvando-se


para lingual no terço cervical até o terço médio, e para vestibular, por volta de
10° no terço apical. As raízes dos incisivos inferiores, em contraste, são
retilíneas nos seus terços cervicais, mas curvam-se para vestibular por volta de
10° nos terços apicais. Esta curvatura abre espaço e caminho para o
desenvolvimento dos incisivos permanentes, os quais devem estar
posicionados à lingual e mais apical em relação aos incisivos decíduos.

ANATOMIA PARTICULAR DOS INCISIVOS


VISTAS INCISAIS

 As coroas dos incisivos possuem um contorno vestibular levemente convexo,


em relação ao contorno lingual. A borda incisal é relativamente curvada.
 As cristas marginais convergem para o cíngulo
 As faces proximais convergem para lingual.

 As coroas dos incisivos centrais decíduos, são muito mais largas no sentido
MD, do que no sentido VL (por até 2,4mm), comparado aos incisivos laterais
decíduos, os quais são apenas 0,9mm mais largos no sentido MD. Ambos as
coroas dos incisivos inferiores, possuem dimensões MD e VL semelhantes.

ANATOMIA PARTICULAR DOS INCISIVOS


VISTA VESTIBULAR

 As coroas dos caninos superiores decíduos, são mais amplas no sentido MD,
do que longas no sentido IC. Os caninos inferiores apresentam uma coroa mais
alongada no sentido IC, do que ampla no sentido MD, sendo em média 1,3mm
mais estreitos no sentido MD, em relação aos superiores.

 Devido a maior dimensão MD, as coroas dos caninos superiores são mais
constritas na região cervical (setas).
As coroas apresentam um contorno mesial distal convexos, com o contorno distal mais
convexo, ou arredondado, do que o mesial.

 As bordas incisais dos caninos são anguladas e “lembram” uma cúspide. As


bordas incisais dos superiores são mais agudas, com as duas arestas
longitudinais se encontrando em um ângulo agudo. A aresta longitudinal mesial
é mais longa que a distal (o que é o posto do que ocorre com os caninos
superiores permanentes). A aresta mesial é plana, ou levemente côncava, e
menos inclinada para incisal, do que a aresta longitudinal distal, que é mais
inclinada para incisal e mais convexas e mais curta. Os caninos inferiores,
também possuem uma borda incisal angulada, aproximando-se de um formato
de ponta de flecha. Como ocorre nos caninos inferiores permanentes, eles
apresentam a aresta longitudinal mesial mais curta, em relação a distal, mais
longa.
 As áreas de contato distais dos caninos fazem contato e relação interproximal
com as faces mesiais dos primeiros molares, desde que na dentição decídua
não há pré-molares. Os contatos proximais mesial e distal dos caninos
superiores decíduas estão localizados próximas do terço médio da coroa, no
sentido IC. O canino inferior possui ambos as áreas de contato localizam das
mais para incisal, sendo a mesial, localizada mais para incisal em relação a
distal.

 As raízes dos caninos superiores decíduos, são as mais longas da dentição


decídua (cerca de 13,5mm) convergindo para um ápice arredondado. As raízes
dos caninos inferiores são mais convergentes para apical, e possuem um ápice
mais agudo, sendo mais curtas (cerca de 1,8mm) em relação aos caninos
superiores. (características nem sempre observáveis em dentes extraídos,
devido à absorção radicular).

ANATOMIA PARTICULAR DOS INCISIVOS


VISTA LINGUAL

 O cíngulo nos caninos superiores é volumoso, bem desenvolvido, assim como


as cristas marginais mesial e distal Estas características são menos evidentes
e desenvolvidas em relação ao canino superior permanente Nos caninos
decíduos inferiores, todas as estruturas estão presentes, porém menos
evidentes, ou mais discretas, (como no canino inferior),em comparação ao
canino superior decíduo.

ANATOMIA PARTICULAR DOS INCISIVOS


VISTAS PROXIMAIS

 O terço cervical dos caninos decíduos é muito mais amplo no sentido VL, em
relação aos incisivos decíduos.

 Nos caninos superiores, as bordas incisais estão posicionadas


consideravelmente mais para vestibular, em relação a linha do eixo radicular,
ao passo que a para os caninos inferiores, a borda incisal está localizada
levemente para lingual em relação a linha do eixo radicular. Os terços cervicais
da face vestibular são proeminentes em ambos os caninos decíduos, superior
e inferior, similar ao que ocorre com os cíngulos.
ANATOMIA PARTICULAR DOS INCISIVOS
VISTAS INCISAL

 As linhas coroas raiz dos caninos decíduos superiores e inferiores curvam se


para incisal mais na mesial do que na distal e se posiciona mais apical na face
lingual em relação a face vestibular. As raízes dos caninos decíduos superiores
e inferiores são espessas e amplas nos terços cervical e médio convergindo
mais acentuadamente no terço apical onde se curvam para vestibular, similar
ao que ocorre com os incisivos centrais e laterais decíduos.

 Os contornos das coroas dos caninos superiores decíduos são angulados e as


cristas marginais convergem acentuadamente para o cíngulo assim como as
proximais para lingual. A metade mesial das coroas são mais amplas no
sentido VL, que as metades distais (semelhante ao que ocorre nos caninos
superiores). O cíngulo se posiciona centralmente na face lingual, no que diz
respeito ao sentido MD.

 A partir de uma vista incisal, os caninos inferiores decíduos, apresentam um


formato de diamante e relativamente simétrico, exceto, pela porção distal que
aparenta um aumento discreto da amplitude VL, em relação a porção mesial
além disso a borda incisal desloca se para mesial. O cíngulo pode se
apresentar centralizado ou deslocado para distal na face lingual, no que diz
respeito ao sentido MD. Os caninos superiores são mais amplos no sentido VL,
em relação aos incisivos, mas ainda são mais amplos no sentido MD (cerca de
2 0 mm a mais) do que no sentido VL Os caninos inferiores também são mais
amplos no sentido VL, em relação aos incisivos inferiores, e são mais amplos
no sentido MD (cerca de 0 4 mm) do que no sentido VL A diferença entre as
dimensões MD e VL, é mais acentuada nos caninos superiores.
VISTAS INCISAL
Caninos Superiores Caninos Inferiores
 Os contornos das coroas dos  A partir de uma vista incisal, os
caninos superiores decíduos são caninos inferiores decíduos,
angulados e as cristas marginais apresentam um formato de
convergem acentuadamente para diamante e relativamente
o cíngulo, assim como as simétrico, exceto, pela porção
proximais para lingual. distal, que aparenta um aumento
 A metade mesial das coroas são discreto da amplitude VL, em
mais amplas no sentido VL, que relação a porção mesial.
as metades distais (semelhante  O cíngulo pode se apresentar
ao que ocorre nos caninos centralizado ou deslocado para
superiores). distal na face lingual, no que diz
 O cíngulo se posiciona respeito ao sentido MD.
centralmente na face lingual, no  Perfil mais simétrico.
que diz respeito ao sentido MD.  Convergência para o cíngulo das
 Perfil mais assimétrico cristas marginais e das proximais
 Aresta longitudinal mesial mais para lingual, menos acentuada
longa (sentido MD) e distal mais em relação ao superior.
curta.  Aresta longitudinal mesial mais
curta (sentido MD) e distal mais
longa.

ANATOMIA PARTICULAR DOS MOLARES


SEGUNDOS MOLARES SUPERIORES 55 – 65

 Segundos molares superiores decíduos - Diferenças com os Primeiros


Molares Permanentes Superiores

 Devido a proeminência da região mésio vestíbulo cervical (Tubérculo de


Zuckerkandl e de ter uma face oclusal anatômica pequena, estes
molares decíduos, quando vistos por proximal, apresentam uma
convergência para oclusal mais acentuada.

 Numa vista oclusal, o ângulo ML ou MP é achatado, e comprimido em


direção a distal, deslocando a cúspide ML ou MP mais distalmente, em
comparação ao primeiro molar superior permanente Como resultado a
ponte de esmalte não é tão oblíqua, como no permanente, chegando a
ser quase retilínea, ou pouco inclinada na face oclusal, no sentido VL A
fossa triangular distal nos decíduos é menor A convergência das faces
proximais dos segundos decíduos é para lingual.

 A cúspide MV é quase igual em tamanho, sendo levemente menor, à


cúspide MP Nos primeiros molares permanentes superiores, a cúspide
MP, apresenta um tamanho marcadamente maior em relação a cúspide
MV.

 Devido a proeminência da região mésio vestíbulo cervical (Tubérculo de


Zuckerkandl e de ter uma face oclusal anatômica pequena, estes
molares decíduos, quando vistos por proximal, apresentam uma
convergência para oclusal mais acentuada.
ANATOMIA PARTICULAR DOS MOLARES
SEGUNDOS MOLARES INFERIORES 75 – 85

 Segundos molares inferiores decíduos - Diferenças com os Primeiros


Molares Permanentes Inferiores

 As raízes dos decíduos são mais delgadas e mais divergentes. (Assim


como dos molares superiores, já descrito nos slides anteriores) A furca
é bem próxima da coroa, com um tronco radicular bem curto.
 As raízes chegam a ser duas vezes mais longas em relação as coroas
e são afinadas no sentido MD A raiz mesial é larga no sentido VL e
plana, terminando em um ápice arredondado Apresenta uma depressão
rasa longitudinal (no sentido Cérvico Apical) A raiz distal também é
larga no sentido VL e plana, porém, é mais estreita em todos os
sentidos e termina em um ápice menos arredondado em relação a raiz
mesial.
 As três cúspides vestibulares ( Med e DV) são próximas em tamanho
(principalmente MV e Med A cúspide Med é a maior (mais larga na MD),
seguida da MV e da DV Assim como nos permanentes, estas cúspides
são separadas pelos sulcos principais OV e DV As cúspides ML e DL
são bem próximas de em tamanho e altura OC, levemente mais curtas
no sentido OC em comparação as cúspides vestibulares Um sulco OL
separa as cúspides linguais.

ANATOMIA PARTICULAR DOS MOLARES


PRIMEIROS MOLARES SUPERIORES 54 – 64

 Primeiros Molares Superiores


 Os primeiros molares superiores decíduos estão localizados na posição
4 sobre ou oclusal ao germem de formação dos primeiros pré-molares
superiores, distais aos caninos e mesiais aos segundos molares
superiores decíduos.
 De acordo com alguns autores, estes dentes se assemelham a
anatomia dos pré-molares, mais especificamente dos primeiros pré-
molares, que os substituirão.
 A coroa dos primeiros molares é ligeiramente mais larga no sentido MD
em relação aos primeiros pré-molares.

 Primeiros Molares Superiores – Proporções da Coroa


 A partir de uma vista vestibular, estas coroas apresentam se mais
largas no sentido MD do que altas no sentido OC e são visivelmente
mais curtas no sentido OC, na porção distal Numa vista oclusal, a
dimensão VL, é mais ampla no terço mesial, devido à presença, do
Tubérculo de Zuckerkandl que nos primeiros molares superiores é mais
desenvolvido, em relação aos outros molares decíduos.
 Primeiros Molares Superiores – Tamanho e formato das cúspides
 As duas cúspides maiores são, a maior no sentido MD, cúspide MV e a
mais estreita e mais distinta, cúspide ML Além destas duas cúspides
mais indistintas, a DV e a DL (que está frequentemente ausente, ou
extremamente diminuta) Dessa maneira é muito frequente termos
primeiros molares superiores decíduos com três cúspides ( ML e DV). A
cúspide DL, quando presente é bem discreta, e frequentemente se
manifesta, como uma pequena saliência na crista marginal distal O
sulco OL, ou OP apenas está presente, quando a cúspide DL também
está.
 A cúspide MV é sempre a mais alta no sentido OC, e mais arredonda
no seu ápice em relação a ML que por sua vez é a segundo mais alta
no sentido OC, e apresenta uma ponta de cúspide mais angulada.
 Não há sulco vestibular distinto entre as cúspides vestibulares (na face
vestibular) (MV e DV), mas há uma fosseta vestibular discreta que
separa as duas cúspides esta fosseta está localizada do centro para
distal, em relação ao centro da coroa.
 A crista marginal mesial é quase tão ampla no sentido VL, quanto a
distância entre as cúspides MV e ML. Ela pode ser atravessa por um
sulco.
 A área de contato mesial é plana e contata a distal do canino no terço
oclusal A área de contato distal é mais convexa, e constata a mesial do
segundo molar superior decíduo tendendo ou já no terço médio.

 Primeiros Molares Superiores – Contorno Oclusal


 A coroa é oblonga VL MD com a dimensão VL maior cerca de 1 4 mm
em relação a MD A coroa nesse aspecto apresenta, numa vista oclusal
um contorno trapezoidal. O ângulo ML é arredondado, semelhante ao
que ocorre com os segundos molares decíduos superiores Esse
arredondamento acarreta na inclinação da crista marginal mesial de
maneira oblíqua de VL, ao invés de ser retilínea A crista marginal distal
apresenta se retilínea no sentido VL, unindo se as arestas longitudinais
distais das cúspides DV e DL (se houver a cúspide), ou DV e ML
*quando a DL está ausente.

 Primeiros Molares Superiores – Anatomia Oclusal


 Há três depressões na face oclusal dos primeiros molares Uma fossa
central média uma fossa triangular mesial mais larga e profunda e uma
diminuta fossa triangular distal.
 Os sulcos principais destes dentes, assumem uma configuração de
letra “. A parte central do “H”, é o sulco principal mésio distal curto, que
une a fossa central com a fóssula triangular mesial. Sulcos secundários
nas vertentes internas mesiais no sentido VL, forma a porção mesial do
“H”. O sulco ocluso vestibular, que é curto, e apenas está presente na
face oclusal anatômica, combinado com o sulco ocluso lingual (quando
existe a cúspide DL), formam a porção distal do “H”.
ANATOMIA PARTICULAR DOS MOLARES
PRIMEIROS MOLARES INFERIORES 74 – 84

 Primeiros Molares Inferiores


 Os primeiros molares inferiores decíduos não se assemelham a
nenhum outro dente (decíduo ou permanente)
 Tem como característica marcante, o grande desenvolvimento da
metade mesial da coroa, em relação a distal

 Primeiros Molares Inferiores - Proporções da coroa e convergência


 As coroas destes molares, numa vista vestibular, apresentam a
dimensão MD maior que a OC (por 1 6 mm) As coroas perdem volume
e convergem mais em direção distal devido a presença do Tubérculo de
Zuckerkandl na porção mesial mésio cervical). A altura OC da
mesial é maior que a altura OC da distal. Devido as estas
características, a linha coroa raiz no vestibular, vem de mesial, numa
posição mais cervical, e se dirige para distal, numa posição mais
oclusal.
 As faces livres convergem para distal, a convergência da face vestibular
é mais acentuada, que na lingual, a dimensão VL mesial da coroa, é
maior que a dimensão VL da distal.

 Primeiros Molares Inferiores - Tamanho e Formato das cúspides


 A cúspide MV destes molares é sempre a maior (mais larga e mais alta)
que a cúspide DV ocupando quase 2 3 s da superfície vestibular há
uma depressão rasa que separa estas duas cúspides. A cúspide ML é
maior e mais longa, em relação a cúspide DL. As cúspides DV e DL,
são próximas em altura, porém mais curtas que as cúspides MV e ML.
 Os dentes são estreitos ou comprimidos no sentido VL. É o elemento
dental que apresenta maior compressão VL, dentre todos os molares
decíduos.

 Primeiros Molares Inferiores - Contornos proximais e áreas de contato


 A crista marginal mesial é muito desenvolvida A crista marginal mesial é
côncava e mais deslocada para oclusal em relação a crista marginal
distal (Vistas Mesial e distal) A crista marginal distal é curta no sentido
VL e menos proeminente, em relação a crista mesial, é deslocada mais
para cervical, sendo assim, pela face distal, pode se observar mais da
face oclusal e o contorno mesial.
 A linha coroa raiz é convexa para oclusal na mesial, deslocando-se
mais para oclusal, à medida que se aproxima da lingual. Na distal a
linha coroa raiz é praticamente plana de vestibular para lingual, também
se deslocando levemente para oclusal, à medida que se aproxima da
lingual.

 Primeiros Molares Inferiores - Inclinação da face oclusal para lingual


 Numa vista mesial, ou distal, levando em consideração a implantação
do dente no arco, a coroa se inclina para lingual, posicionando as
cúspides vestibulares sobre o eixo da linha coroa raiz Esta
característica é observada nos molares inferiores permanentes, mas é
mais acentuada nos molares decíduos O contorno vestibular da coroa é
relativamente plano nos terços médio e oclusal, a partir da porção mais
proeminente do Tubérculo de Zuckerkandl O contorno lingual é
gradualmente convexo, entre os terços cervical e médio, sendo mais
plano no terço oclusal.
 A forma geral das coroas é ovalada (maior no sentido MD do que no
sentido VL)) (Vista Oclusal) A face oclusal anatômica é estreita no
sentido VL A face oclusal anatômica, é consideravelmente menor que o
contorno da coroa. Por uma vista Oclusal, o ângulo MV é agudo e
proeminente, devido a presença do Tubérculo de Zuckerkandl O ângulo
disto vestibular é obtuso.

 Primeiros Molares Inferiores - Anatomia Oclusal


 Numa vista oclusal, as cúspides são frequentemente difíceis de
distinguir, mas o exame cuidadoso de superfície de dentes não
desgastados, revelarão, as cúspides MV ML DV e a menor de todas a
DL primeiros. A face oclusal anatômica, à distal da ponte de esmalte é
maior no sentido VL, do que na porção mesial da ponte de esmalte. Há
a presença de uma ponte de esmalte transversa entre as cúspides MV
e ML. Os primeiros molares inferiores decíduos, possuem uma fossa
triangular mesial pequena e uma fossa triangular distal maior e que
estende quase até o centro face oclusal, não há fossa central. Um sulco
central mésio distal) bem discreto e raso, que separa as cúspides
vestibulares e linguais e que se conecta a crista marginal mesial Há um
sulco ocluso vestibular curto, que não se estende para a superfície
vestibular e um sulco ocluso lingual que invade a superfície lingual,
tornando se uma depressão rasa, ambas as cristas marginais são
invadidas por sulcos secundários da face oclusal, e estes servem com
vias de escape do alimento durante a mastigação.

 Primeiros Molares Inferiores - Raízes


 Há duas raízes uma mesial e uma distal com a mesial mais larga e
plana e mais longa que a raiz distal A raiz distal é mais arredondada,
mais estreita, afilada e mais curta que a mesial, ambas as raízes
possuem a dimensão MD menor que a dimensão VL. Há duas furcas,
uma vestibular e outra lingual.

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