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Fixam-se nos ossos por meio de fibra colágena que constitui o ligamento periodontal ,
esta união da raiz do dente ao seu alvéolo gonfose .
O dente é formado por coroa e raiz, unidas numa porção intermediária chamada colo.
A junção cemento esmalte, desenha uma linha sinuosa nítida a linha cervical.
Faces livres
Faces proximais
Face oclusal (O) é a superfície do dente que entra em contato com as homônimas dos
dentes antagonistas durante a oclusão.
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RAIZ
Quanto menor a coroa, menor a raiz. Dentes molares, de coroas grandes, têm duas ou
três raízes.
Toda raiz têm uma extremidade livre conhecida como ápice, no qual há uma abertura
denominada forame apical.
TERÇOS
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As vertentes lisas e triturantes mesiais são separadas das homônimas distais por arestas
transversais.
Crista marginal – eminência linear romba situada nas bordas mesial e distal da face
lingual de incisivos e caninos.
Sulco principal – depressão linear aguda, estreita, que separa as cúspides umas das
outras.
Faces curvas – as faces da coroa de um dente são sempre curvas, na maioria das vezes,
convexas: há convexidades em todas as faces de todos os dentes.
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Face vestibular maior que a lingual – em consequência da convergência das faces de
contato par lingual, a face vestibular tem dimensões maiores do que a face lingual.
Face mesial maior que a distal – em consequência da convergência das faces livres
para a distal, a face mesial possui dimensões maiores que a face distal.
Desvio distal da raiz – a raiz em geral desvia distalmente, o desvio é devido a posição
distalizada da artéria nutridora do dente durante sua formação.
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Face de contato – as vistas mesial e distal desse dente ilustra o seu aspecto de cunha. As
faces V e L convergem acentuadamente na direção incisal.
Raiz – grosseiramente cônica, mais larga na V do que na L. Ápice rombo não desvia
para distal.
Face Lingual - cristas marginais geralmente mais salientes e fossa lingual mais profunda.
Entre o cíngulo e a fossa lingual geralmente surge uma depressão em forma de fosseta –
forame cego.
Faces de contato - São muito parecidas com as do incisivo central, mas a menor
dimensão vestibulolingual ao nível do terço cervical, faz com que a linha cervical seja de
curva fechada.
Raiz – mais longa que a do central, mais afilada achada no sentido mesiodistal e treco
apical mais desviado para distal.
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INCISIVO CENTRAL INFERIOR (31 OU 41)
É menor e mais simétrico da dentição permanente.
Face vestibular – sua largura corresponde a 2|3 da largura do incisivo central superior. É
convexa no terço cervical, torna-se plana nos terços médio e incisal.
As bordas mesial e distal encontra-se os ângulos incisais quase retos, muito pouco ou
quase nada arredondados.
Face de contato – face mesial e distal são triangulares. Os dois terços incisais da coroa
aparecem, então, mais inclinados para o lado lingual em relação à raiz.
Raiz - a raiz é retilínea, sem inclinação para qualquer lado, e muito achatada
mesiodistalmente. Isso torna larga no sentido vestíbulolingual.
Face vestibular – apresenta borda mesial e distal mais inclinadas (mais convergentes), o
que da o aspecto de dente triangular.
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Face de contato – o que difere os incisivos inferiores é a projeção lingual do ângulo
distoincisal. A borda incisal é girada distolingualmente, de tal forma que o ãngulo
distoincisal fique em uma posição mais lingual que o ãngulo mesioincisal.
Raiz – ela é mais longa, mais robusta, com sulcos mais profundos, principalmente a distal.
É geralmente desviada para distal.
Face vestibular – tem uma coroa de contorno pentagonal, isso deve á presença de uma
cúpide na borda incisal que a divide em duas inclinações.
As bordas mesial e distal convergem para o colo. A borda mesial é mais alta e mais
plana do que a borda distal.
A face vestibular tem no centro uma elevação longitudinal em forma de crista que
termina na ponta da cúspide .
Face lingual – mais estreita principalmente na cervical. Cristas marginais e cíngulo são
bem desenvolvido.
Cíngulo robusto.
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CANINO INFERIOR (33 OU 43)
Tem coroa mais longa e estreita.
Face vestibular – face vestibular é mais convexa, mas não tem a crista cervicoincisal tão
marcada.
Borda distal mais inclinada e curva, forma um ângulo com a superfície distal da raiz.
Face língua – nem cíngulo nem as cristas marginais são bem marcadas.
Face de contato – por essa vista, a borda vestibular é menos convexa que a do canino
superior.
Raiz - é 1 ou 2mm mais curta que a do canino superior e bastante achatada no sentido
mesiodistal.
Face lingual – tem o mesmo contorno da face vestibular, mais lisa, convexa e menor em
todas as dimensões.
Face de contato – as bordas vestibular e lingual das faces de contato são quase
paralelas, mais ainda assim convergem para oclusal.
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A borda lingual é mais convexa e inclinada. Na borda vestibular, a maior projeção fica
entre os terços cervical e médio.
Face oclusal – tem forma pentagonal por que a borda vestibular é nitidamente dividida
em mesiovestibular e distovestinular.
As bordas mesial e distal convergem para a lingual. Já que a face lingual é menor que a
vestibular.
Raiz – geralmente tem duas raízes cônicas de inclinação distal, sendo uma vestibular e a
lingual menor. Algumas vezes se apresentam fusionadas, com uma linha demarcatória
bem nítida, pode ou não haver bifurcação apical.
Sulco primário é central e não deslocado para lingual como no primeiro pré-molar.
Raiz – a raiz única (90% dos casos) é muito achatada mesiodistalment, com sulcos
profundos longitudinais que dão à sua secção transversal.
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1º PRÉ-MOLAR INFERIOR (34 OU 44)
Face vestibular - lembra um canino, menos alta.
É bilateralmente simétrica, com cúpide situada sobre o longo eixo. A face vestibular é
lisa, convexa e inclinada para a lingual.
Face lingual – é bem menor que a vestibular devido à acentuada convergência das
faces mesial e distal.Pelo aspecto lingual vê-se quase toda face oclusal.
Face de contato - observando o dente por mesial ou por distal nota-se forte
convexidade da face vestibular e sua inclinação para lingual.
Face oclusal – o aspecto oclusal do dente é ovóide com polo maior na vestibular. As
bordas mesial e distal convergem para lingual.
As cúspides vestibular e lingual são quase sempre unidas por uma ponte de esmalte.
Face vestibular – a cúspide vestibular é menos pontiaguda com sua aresta longitudinal
mais horizontalizada.
As borda mesial e distal são menos convergentes para o colo. A área de contato mesial
fica em um nível ligeiramente mais alto.
Face lingual – é mais larga, podendo ser mais larga que a vestibular, a cúspide lingual é
central ou um pouco deslocada para a mesial.
Face oclusal – tem contorno circular por causa de grandes dimensões da cúspide e da
face lingual. As vezes o sulco é interrompido por uma ponte de esmalte.
Raiz – é cônica, oval sem secção transversal, com sulcos longitudinais muito pouco
pronunciados.
Os lados mesial e distal do trapézio convergem a partir das áreas de contato em direção
a cervical.
A borda mesial é mais alta, além de ser mais reta, menos convexa.
Face lingual – maior que a vestibular, cúspide mesiolingual é maior que a distolingual.
Como características, a face lingual mostra na sua metade mesial (junto á cúspide
mesiolingual) um tubérculo
Tubérculo de Carabelli
2 cúspides mesiais são separadas por um sulco de direção mesiodistal, que vai da fosseta
mesial à fosseta central.
2 cúspides linguais são separadas por um sulco curvo, que sai da fossa lingual á fosseta
distal.
Raiz: o primeiro molar superior tem um bolbo radicular que se divide em três raízes, nas
posições mesiovestibular, distovestibular e lingual. A raiz lingual é a maior e mais longa de
todas, tem forma cônica e diverge muito das outras.
Face oclusal: cúspide distolingual bem menor, a borda lingual desta face é menor que a
borda vestibular.
O sulco que une a fosseta central à fosse distal, passando transversalmente sobre a
ponte de esmalte é bem profundo.
Raiz: 3 raizes , mais curtas e menos divergentes. As raízes vestibulares são paralelas, muito
próximas e se inclinam para distal.
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1º MOLAR INFERIOR (36 OU 46)
É o maior dente da boca, sua coroa é alongada .
Face vestibular: tem um contorno trapezoidal de grande base oclusal. A base menor
coincide com a linha cervical que é praticamente reta.
A face vestibular é muito convexa no terço cervical. Os dois terços restantes são mais
planos e muito inclinados para a lingual.
Face lingual: tem contorno semelhante ao da face vestibular, mas é menor porque as
faces mesial e distal convergem para lingual.
Face de contato: a face mesial é maior que a distal. As faces livres convergem para
distal.
Face oclusal: é mais larga na borda mesial do que a distal, e mais larga na borda
vestibular do que na lingual.
Os sulcos principais da face oclusal são de maneira variáveis, o sulco mesiodistal tem
inicio na fosseta mesial e termino bifurcado.
Os sulcos secundários são comuns nas vertentes triturantes das cúspides, terminam no
sulco mesiodistal.
Raiz: as duas raízes deste dente estão sempre bem separadas e curvam-se levemente
para dista.
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2º MOLAR INFERIOR (37 OU 47)
Possui 4 cúspides, um pouco menor que o 1 molar inferior.
Face vestibular: mostra sua borá somente duas projeções relativas as cúspides
mesiovestibular e distovestibular e somente um sulco vestibular.
A convergência das bordas nesse mesial e distal para o colo é mais discreta neste
dente.
Face de contato: face distal menos convexa e sem projeção referente a 5ª cúspide, que
no seu lugar aparece a concavidade da crista marginal.
Face oclusal: contorno retangular e mais nítido porque as bordas estão mais próximas do
paralelismo. Convergências menos acentuada das faces livre para a distal e das faces
de contato para lingual, no sentido horizontal.
O diâmetro transversal é maior no arco superior do que o inferior, o que nos faz entender
o porque o arco superior envolve o inferior.
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Nesse envolvimento ou sobreposição, na posição de oclusão, as bordas incisais dos
incisivos e caninos inferiores tocam as faces linguais dos homólogos superiores e as
cúspides vestibulares soa pré-molares e molares inferiores ocluem com as fossetas
oclusais dos superiores.
Distância entre duas linhas verticais que passem pela borda incisal de incisivos superiores
e face vestibulares dos incisivos inferiores (trespasse horizontal) overjet.
Além de ser mais largo (55mm em média), o arco superior é 2mm mais longo .
CURVA SPEE
Curva determinada pela faces oclusais dos dentes que começa dos molares e termina
no canino.
*Essa curva existe devidos a posição que os dentes ocupam nos alvéolos*
Inicia-se com a erupção dos caninos e pré-molares e termina com a erupção dos
segundos molares.
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CURVA DE WILSON
Observando pelo plano frontal, nota-se uma curva transversal de concavidade superior.
Cada arco deve-se considerar a inclinação ou direção dos dentes de duas formas:
vestibulolingual e mesiodistal.
DIREÇÃO VESTIBULOLINGUAL
No arco superior, todos os dentes tem seu longo eixo inclinado para lingual (raiz voltada
para lingual), coroa voltada para vestibular.
Esse desvio ocorre porque, durante a mudança, os dentes incisivos permanentes situa-se em
posição lingual em relação as raízes dos decíduos e para ocuparem sua posição final no arco
suas coroa precisam se movimentar com um desvio vestibular durante a erupção.
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DIREÇÃO MESIODISTAL
O arco superior apresenta os dentes com inclinação para distal ( raiz voltada para distal,
coroa voltada para mesial), com exceção muitas vezes dos terceiros molares.
OCLUSÃO DENTAL
- todos os dentes de um arco, individualmente, devem ocluir com dois dentes do arco
oposto.
- nos dentes anteriores, o terço incisal da face vestibular dos inferiores deve ocluir na
face lingual dos superiores, incluindo a cúspide do canino inferior.
- nos dentes posteriores, as pontas das cúspides vestibulares dos dentes inferiores devem
ocluir nas fossetas centrais dos dentes superiores, e as cúspides linguais dos superiores
devem ocluir nas fossetas centrais dos dentes inferiores. As cúspides são chamadas de
cúspides de proteção ou de contenção.
Mordida cruzada
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A partir da relação estática entre os maxilares, como na posição de máxima
intercuspidação, podem se iniciar os movimentos excêntricos, para direita e para
esquerda, a fim de triturar os alimentos.
Se a lateralidade for para a direita, este lado será o lado de balanceio, o lado esquerdo
estão será o lado de trabalho.
RELAÇÃO CENTRAL: os dentes podem ser mantidos apenas em ligeiro contato e então a
mandíbula pode ser movida para trás, num movimento de retrusão da ordem de 1 e 2
mm.
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A relação centra independe de dentes, ela é uma posição óssea (temporomandibular),
retrusão não forçada da mandíbula , com os côndilos ocupando uma posição
anterossuperior em relação ao centro da fossa mandibular.
Da posição de abertura máxima, a mandíbula pode ser deslocada para frente e para
cima, isto é movimentos de protrusão e elevação.
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ANATOMIA INTERIOR DOS DENTES
A cavidade pulpar é um espaço situado no centro da coroa e da raiz do dente. É limitada quase
exclusivamente por dentina e contém a polpa dental.
CÂMARA PULPAR
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CANAL RADICULAR
O canal radicular acompanha a forma da raiz, sendo sempre mais amplo no seu início
no soalho da câmara e a partir daí, vai se afilando até o seu término no forame apical.
O forame apical nem sempre se situa no ápice , podendo estar deslocado para uma
das faces da raiz.
Número de Canais
raízes
Incisivo C. 1 1
Incisivo L 1 1
Canino 1 1
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Número de Canais
raízes
1º pré-molar S. 2 2
2º pré-molar S. 1 2
Número de Canais
raízes
1º pré-molar I. 1 1
2º pré-molar I. 1 1
Número de Canais
raízes
1º molar S. 3 4
2º molar S. 3 4
Número de Canais
raízes
1º molar I. 2 3
2º molar I. 2 3
Maior Menor
Dimensão vertibulolingual
maior no terço cervical
Borda incisal – cíngulo Borda incisal e ângulo reto A coroa parece estar torcida em
relação a raiz.
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Cristas marginais e crista lingual Bem evidentes e Discretas e ausente
frequentemente
cíngulo Proeminente Menos proeminente
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1º pré-molar inferior 2º pré-molar inferior
Contorno e inclinação da face Ovóide, mais inclinado para Circular e menos inclinado para
oclusal distal. distal
Forma e posição do sulco Curvilíneo mais próximo a face Quase sempre curvilíneo, mais
principal lingual, quase sempre próximo a face oclusal
interrompido pela ponde de
esmalte
Face lingual Deixa ver quase toda a face Somente parte da face oclusal
oclusal, cúspide lingual é pode ser vista pela face lingual,
centralizada e um sulco o vértice da cúspide lingual é
oclusolingual deslocado para mesial.
Crista marginal mesial Em nível mais baixo que a distal Mais alta que a distal
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1º molar inferior 2º molar inferior
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