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Ossos da face:
2 zigomáticos
2 nasais Possuímos 2 ossos que
2 maxilares são mais usados para
2 cornetos enxertos ósseos que é, o
2 palatinos zigomático é o parietal.
2 lacrimais
1 Vômer
1 Mandíbula
OFTÁLMICO
Primeira divisão do nervo trigêmeo, é puramente sensitivo e dirige-se em direção a orbita,
onde penetra pela fissura orbital superior e se ramifica em três ramos:
Nervo nasociliar
Nervo frontal
Nervo lacrimal
MAXILAR
Esse Nervo é a segunda divisão do nervo trigêmeo também é puramente sensitivo penetra
pelo forame redondo a caminho da face, vai em direção ao forame infra-orbital onde se tem uma
ramificação e se denomina nervo infra-orbital, que inerva somente tecidos moles como a asa do
nariz, pálpebra inferior, lábio superior, gengiva vestibular dos dentes, de incisivo a pré-molar.
5 mm antes de passar pelo forame infra-orbital, emite um ramo intra óssea denominado
nervo alveolar superior anterior, da mesma forma que 10 mm antes de passa pelo forame, emite
outro ramo que se denomina nervo alveolar superior médio.
MANDIBULAR
Possui inervação tanto sensitiva como motora. É ele quem dá a inervação motora para o
nervo trigêmeo e se divide em 5 nervos e 1 ramo raro.
BUCAL
Inerva tecidos moles como a mucosa jugal, gengiva vestibular de molares e pré-molares inferiores.
LINGUAL
Inerva a gengiva lingual ou palatina de molares até incisivos inferiores, também é
responsável pela inervação de dois terços da língua e assoalho da boca.
ALVEOLAR INFERIOR
É um nervo intraósseo, faz toda a inervação dos dentes molares e pré-molares, quando
chega ao forame mentoniano se ramifica em 3 partes: incisivo, mentoniano e Milo-hióideo.
Dentes: 35, 36, 37, 38 e 45, 46, 47, 48
MENTONIANO
Ramificação do N. alveolar, após penetrar pelo forame mentoniano, emite um ramo que
recebe essa denominação. É responsável pela inervação da gengiva vestibular de incisivo a pré-
molar e lábio inferior. Quando anestesiamos esse nervo, devemos observar a dormência do lábio
inferior, ocorrendo isso, a anestesia teve sucesso.
INCISIVO
Continuação intraóssea do nervo alveolar inferior é responsável pela inervação dos dentes
incisivos, canino e primeiro pré-molar.
Para anestesiar esse nervo pode se usar a técnica na qual a anestesia o forame
mentoniano, e assim por difusão do anestésico,
anestesiar o nervo incisivo. Anestesiando o N alveolar inferior,
Dentes: 31, 32, 33, 34 e 41, 42, 43, 44 todos os dentes inferiores serão
anestesiados, porem se o paciente
possuir o Milo hioideo inervando o
incisivo, é necessário uma anestesia
complementar nessa região.
MILO-HIÓIDEO RARO
O nervo mandibular ao chegar próximo a lingula da madibula, omite um ramo que é
denominado milo-hioideo, cujo sera responsável pela inervação do musculo milo-hioideo e em 5%
dos casos ele faz a inervação do incisivo do lado oposto de sua origem. É um ramo raro.
ALGUMAS OBSERVAÇÕES
Quando o trajeto do nervo é intra ósseo, significa que ele é responsável pela inervação de
estruturas ósseas.
Quando anestesiamos o paciente e alguma estrutura da face fica com um aspecto “caído”
significa que o nervo facial foi juntamente anestesiado.
Durante as técnicas de anestesias, por difusão do anestésico, somente é inervado
estruturas a frente do forame, estruturas atrás do mesmo, não serão anestesiadas.
Instrumentos específicos
Seringa
Agulha
Tubete
Outros equipamentos e o seu preparo.
SERINGAS
Descartáveis e não descartáveis.
Carregamento lateral e superior.
Componentes:
o Adaptador da agulha
o Corpo da seringa
o Anel do polegar
o Embolo com arpão
o Empunhadura para os dedos
AGULHAS
Permite que a solução de anestésico local saia do tubete anestésico e chegue aos tecidos à
volta de sua ponta.
Curtas e longas
Componentes:
Bísel
Haste
Quanto menor o número, maior o diâmetro
Canhão
de luz.
Extremidade
Ex.: uma agulha calibre 30G tem diâmetro
Adaptador da
interno menor que uma agulha de calibre
seringa
25 ou 27G.
Deflexão: as agulhas de calibre maior possuem deflexão menor, isto é leva a uma precisão maior.
Não correm o risco de uma curvatura na agulha na hora da anestesia, evitando assim uma
anestesia mal sucedida.
Em resumo:
Somente precisa haver agulha para anestesia local no gabinete dentário, a agulha longa
calibre 25, pode ser usada em todas as técnicas anestésicas, não encontrada nesse calibre, utilizar
a 27G.
TUBETE:
Existe em varias cores
Componentes: Conteúdo:
o Cilindro Anestesio local
o Colo Vasoconstritores
o Rolha Cloreto de sódio
o Diafragma Agua destilada
o Tampa de alumínio
o Embolo de borracha
OUTROS EQUIPAMENTOS
Antisséptico
Anestésico tópico
Cotonetes (aplicadores)
Pinça hemostática
Jogo clinico
Preparo:
Montar a seringa
O auxiliar (não estéril) retira o lacre da agulha e insere na carpule que está na mão do operador
(estéril), após rosquear a agulha na carpule, é removida a capa que envolve a agulha.
O operador deve colocar o tubete previamente descontaminado na carpule, na direção em que o
diafragma do tubete esteja voltado para a agulha.
Após esse procedimento, desprezar algumas gotas antes de introduzi-la no paciente.
Desmontar a seringa
1. Fricção:
o Anestésico tópico
o Pomada ou spray
o Primeiramente é feita a secagem da mucosa, depois coloca-se sobre essa região a
bolinha de algodão com anestésico, espera por mais ou menos 3 minutos.
2. Vaporização:
Muito empregada atualmente
Anestésico em forma de spray
Endoscopia e odontologia
Secar a mucosa para uma anestesia mais efetiva.
3. Refrigeração:
Técnica cloreto de etila
Em contado com o tecido, passa do estado liquido para o gasoso, provocando uma queda brusca
na temperatura que determina a anestesia.
Densidade óssea:
ANESTESIA TERMINAL INFILTRATIVA
Supra periosteal Maxila: a porosidade desta região, auxilia na difusão
Sub periosteal do anestésico.
Intra óssea
Intra pulpar Mandíbula: por ser um osso cortical, impede-se a
Intra ligamentar difusão do anestésico, sendo assim a polpa não é
Região da mucosa anestesiada, nesse caso, temos que usar o bloqueio
regional, alveolar inferior, mentoniano e incisivo para
1. Intra pulpar uma anestesia efetiva.
o Exposição da raiz
o Anestesia mais dolorida que existe
o Pela dificuldade de encontrar a polpa, é preciso entortar a agulha, mesmo sendo um
método perigoso. É utilizada nos últimos casos.
2. Intra óssea
o Anestésico no tecido ósseo
o Perfuração do osso com uma broca
o Tecido ósseo pouco inervado
o Mesmo sendo um osso poroso, na maxila também é preciso fazer a perfuração, mas
em alguns casos, essa etapa pode ser pulada.
3. Intra ligamentar
o Agulha entre o osso alveolar e ligamento periodontal
o Anestesia bastante efetiva
o Não indicada para restauração e tratamento periodontal
o Indicada para extração do elemento dental
4. Região da mucosa
o Na anestesia o dente
o Usada para cirurgia de diagnostico, mesmo sendo uma biopsia excisional
o Não anestesiar o local a ser operado, removido na cirurgia
5. Supra periosteal
o Acima do periósteo, de 2 a 3 mm acima do ápice na maxila e 2 a 3 mm abaixo do ápice
na mandíbula.
o Agulha paralelamente ao longo eixo do dente.
6. Sub-periosteal
o Abaixo do periósteo, portanto tem contato ósseo
o Agulha mais inclinada ao longo eixo do dente
o Na maxila essa anestesia não é muito indicada, por motivo do tecido ósseo muito
próximo da mucosa do palato
o Dói mais que a supra, pelo fato do deslocamento do periósteo do osso alveolar
o Mais efetiva e mais duradoura.
BLOQUEIOS REGIONAIS
Posicionamento da Maxila – plano oclusal dos dentes deve estar posicionado em torno de 45º
a 60º, desde que o paciente esteja de boca aberta.
Posicionamento da Mandíbula – plano oclusal dos dentes deve estar paralelo ao plano do solo,
desde que o paciente esteja com a boca aberta.
Pontos de reparo:
- Prega mucovestibular;
- Tuberosidade da maxila;
Agulha tem que passar por trás do
- Processo zigomático maxilar.
processo zigomático maxilar;
De 2 a 3 mm de distância do
Área de introdução:
processo alveolar – ângulo de 45º;
- Altura da prega mucovestibular do 2º molar.
Canhão da agulha, no mesmo nível
Técnica: que a cúspide do primeiro molar.
I. Agulha longa
II. Prega mucovestibular acima do 2º molar
III. Bísel voltado para o osso
IV. Posição 10H; 8H
V. Tencionar os tecidos
VI. Introduzir a agulha para cima, para dentro, e para trás (45º)
VII. 16 mm em adulto e 10 mm em crianças
VIII. Aspiração (positiva em 3,1%) – refluxo
IX. Injetar 0,9 a 1,8 ml
VANTAGENS: DESVANTAGENS:
- A traumática - Risco de hemorragia
- Alta taxa de sucesso - Ausência de pontos de reparo durante a
introdução
- Menor número de injeções - Anestesia complementar na raiz mesio-
vestibular do 1º molar.
Áreas anestesiadas:
- Polpas do 1º, 2º, e 3º molar.
- Raiz mesio-vestibular do 1º molar
- Tecido periodontal e mucosa vestibular.
- osso sobrejacente aos dentes – ao redor da região
Indicações:
- Intervenções em molares superiores;
- Quando há contraindicação á anestesia terminal infiltrativa.
Contra indicação:
- Pacientes com risco de hemorragia.
Área de introdução:
- Prega mucovestibular acima do 2º pré-molar
Áreas anestesiadas:
- Polpa do 1º, 2º pré-molar.
- Raiz mesio-vestibular do 1º molar
- Mucosa do periodonto e osso sobrejacente.
Indicações:
- Quando o bloqueio do nervo infra-orbital não produzir anestesia pulpar distal ao canino.
- Procedimentos que envolvam apenas os pré-molares
Contra indicações:
- Infecções locais
Ponto de reparo:
- Prega muco bucal
- Incisura infraorbitária
- Forame infra orbital
VANTAGENS: DESVANTAGENS:
- Técnica relativamente simples - Psicologicamente – operador e paciente
- Menor quantidade de solução anestésica - Dificuldade técnica- anatomia.
Nervos anestesiados:
- Alveolar superior anterior
- Alveolar superior médio
- N infra orbital – ramo palpebral superior, nasal lateral e labial superior.
Técnica:
I. Agulha longa
II. Prega mucobucal
III. Área alvo – forame infra orbital
IV. Bísel voltado para o osso
V. Localizar o forame
VI. Afastar o lábio e manter o dedo no forame
VII. Introduzir a agulha paralelamente na altura do 2º
pré-molar
Indicação:
- Procedimentos que envolvam mais de dois dentes
- Insicesso da anestesia infiltrativa
- Processo infeccioso local
Contra indicações:
- Procedimentos em apenas um dente
- Quando necessitar hemostasia
VANTAGENS DESVANTAGENS
Minimiza as perfurações por agulha Não há hemostasia, exceto na área próxima da
infeção.
Menor volume de solução anestésica Potencialmente traumática.
Desconforto mínimo ao paciente -----
Área de introdução
- Tecidos moles levemente anteriores ao forame palatino
Área alvo
- Nervo palatino maior, quando passa anteriormente entre os tecidos moles e osso palatino duro.
Pontos de referencia
- Forame palatino maior
- Junção do processo alveolar maxilar e osso palatino
Trajeto de introdução:
- Avançar a seringa a partir do lado oposto da boca formando um ângulo de 90º com a área alvo
Orientação do Bísel:
- Voltado para os tecidos moles palatinos (o Bísel sempre será voltado para a área que deseja
anestesiar).
Ponto de reparo
- Incisivos centrais
- Papila incisiva
Áreas anestesiadas
- Porção anterior do palato duro e seus tecidos sobrejacentes anteriormente, de mesial de 1º pré-
molar a mesial de 1º pré-molar do lado oposto ou seja, bilateralmente.
VANTAGENS DESVANTAGENS
Minimiza as perfurações por agulha Não há hemostasia, exceto na área próxima da
infeção.
Menor volume de solução anestésica Potencialmente traumática.
Desconforto mínimo ao paciente -----
Técnica:
1st.Agulha longa
2nd. Forame incisivo, mucosa lateral á papila incisiva
3rd. Bísel voltado para os tecidos moles
4th. Posição 9 Horas
5th. Abrir a boca, estender e girar a cabeça.
6th. Anestesia tópica por 2 minutos, fazer pressão até isquemia.
7th. Localiza o forame e introduzir a agulha por Cinco mm
8th. Aspiração
9th. Injetar lentamente 0,45 ml