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Acidentes e complicações em cirurgia dento-alveolar

Acidentes ≠ complicações →Exames complementares;

→Acidente é trans-operatório – durante a →Correta assepsia, técnica cirúrgica e


cirurgia; anestésica;

→Complicações são pós-operatório – depois →Terapêutica medicamentosa;


da cirurgia; Acidentes:
→Toda cirurgia tem risco, mas é possível Lesão de tecidos moles:
diminui-los;
→Retalho inadequado (planejamento incorreto);
→Sempre explicar ao paciente os possíveis
→Falta de atenção;
riscos do procedimento;
→Uso inadequado de: afastadores (deve apoiar
→Leva a acidentes/complicações e
no osso, segurando com dois dedos), brocas
consequentemente insegurança ao paciente e
(haste), descoladores, extratores e cinzeis;
profissional:
→Força excessiva e descontrolada;
→Técnicas cirúrgicas empíricas;
→3 passos para prevenir:
→Instrumental inadequado;
1. A criação de tamanho adequado de
→Uso de antibióticos de forma indiscriminada;
descolamento do tecido para evitar
→Desrespeito as regras de assepsia; excesso de tensão nele;
2. O uso de quantidade controlada de força

MARIA LUIZA MENDONÇA E SILVA 2019.2


→Técnica cirúrgicas e anestésicas inadequadas;
para retração do retalho;
→As complicações são resultado de: 3. A criação de incisões de alivio, quando
→Falta de reconhecimento; indicado;

→Variações anatômicas; →Se uma laceração ocorre no retalho, este


deve ser cuidadosamente reposicionado, uma
→Força excessiva; vez que a cirurgia esteja concluída;
→É principalmente falta de planejamento; →Tratamento:
Falta de planejamento cirúrgico
→Proteger a área afetada com vaselina gel ou
→Completa anamnese; pomadas;

→Conhecimento anatômico; →Prescrever bochechos;


→Fazer compressão em casos de
→Interpretação radiográfica;
sangramento;
→Pomada: Ad muc a base de camomila ou →Tratamento:
oncilon, com cotonete, 3x ao dia ate sarar, →Remover o fragmento;
primeiro passa cotonete seco para secar e
depois o outro lado do cotonete com a →Avaliar grau de luxação do dente antes da
pomada; fratura;

Danos aos dentes adjacentes →Radiografia periapical – para avaliar situação;


→Visualização adequada (confecção de retalho,
→Causas:
irritação, aspiração);
→Uso de instrumentos inadequados; →Extratores apicais (movimentos cuidados);
→Força excessiva; →Manutenção do fragmento (o que determina
manter o fragmento dentro do alvéolo): em
→Ausência de osteotomia e/ou odontosecção;
que ser menor que 3mm, ausência de patologia
→Tratamento: associada e risco de lesão as estruturas nobres
– para evitar um prejuízo maior ainda, que
→Uso adequado das técnicas exodônticas;
deve ser avisado ao paciente;
→Confecção de osteotomia e/ou OBS: é comum a fratura radicular de dentes
odontosecção; multirradiculares, quando se faz o movimento
de rotação;
→Controle da força;
OBS: para remover o fragmento, se desgasta o
→Esplintagem semi-rigida (07-15 dias); septo, ATENÇÃO não é indicado se for fazer
→Dieta liquida ou pastosa; implante posteriormente;

Fratura do túber maxilar:

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→Alivio oclusal – sem morder no local;
→Raízes longas, curvas ou divergentes;
Fratura radicular
→Dente erupcionado;
→Acidente mais comum;
→Paciente de idade avançada;
Fatores associados:
→Ausência de osteotomia e/ou
→Raízes longas, curvas ou divergentes;
seccionamento;
→Áreas de osso compacto – mais comum
OBS: da pra sentir quando fraturou durante a
fraturar na mandíbula por isso;
cirurgia;
→Ausência de osteotomia e/ou
OBS: o tuber da maxila é a área de osso
seccionamento;
esponjoso adjacente ao 18 ou 28, que com o
→Alterações radiculares (hipercementose, passar da idade vira cortical, sendo a parede
anquilose alvéolo-dental); posterior do seio maxilar, precisando ficar
atento a uma comunicação bucosinusal, →Perdas dentárias;
também no túber se tem os forames
→Alterações oclusais;
alveolares, por onde passam as artérias
alveolares superiores posteriores, tendo risco OBS: para evitar o acidente, usar abridor de
de hemorragia; boca de borracha;
OBS: mas na maioria dos casos, a fratura do →Tratamento:
túber não tem importância clinica;
→Reposicionamento imediato – manobra de
DICA CLÍNICA: luxou o dente, ele ta solto, mas nelaton – CUIDADO para o paciente não
não sai, significa que fraturou o tuber da maxila; morder o seu dedo, o ideal é que o paciente
esteja sentado encostado na parede;
OBS: pode ser “resolvido” com uma boa sutura
que deve ser retirada com no mínimo 15 dias, →Depois faz uma bandagem na cabeça do
dessa forma a comunicação é fechada sem paciente, para ele não abrir a boca por no
precisar de outro procedimento; mínimo 24hrs;

→Tratamento: →Prescrição de analgésicos, anti-inflamatórios e


relaxantes musculares;
→Abortar o procedimento – quando não se
-Ciclobenzaprina (miosan) de 5 ou 10mg – 1
tem experiência e instrumental para resolver;
comprimido de 8 em 8hrs, por 3 a 5 dias –
→Realizar a sutura oclusiva; relaxante muscular;
-Antinflamatório 3 dias – nimesulida 100mg, 1
→Regularizar bordos ósseos;
comprimido a cada 12hrs;
→Orientar o paciente; -Analgésico 2 dias – dolamin flex é indicado,
não tem mg, já que so tem 1 tipo, 1 comprimido

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Fratura óssea alveolar:
de 8 em 8hrs ou 6 em 6 hrs, durante 2 dias,
→Abrir o retalho para visualizar a fratura; nesse caso não precisa associar com relaxante;

OBS: abortar – dizer ao paciente medificar com EXEMPLO DE CASO CLÍNICO – hipoplasia
analgésico, antinflamatório; condilar devido a trauma;

→Esplintagem do tipo rígida para evitar Fratura de mandíbula


pseudoartrose;
→Dente erupcionado é mais difícil de tirar, por
→Imobilizar o bloco de dente com um fio de conta do ligamento periodontal;
aço – manobra feita em hospital;
→Paciente de idade avançada, >35 anos;
Luxação da ATM: →Ausência de ostectomia e/ou
→Ruídos articulares; seccionamento;

→Disfunção muscular;
OBS: sempre que se vai trabalhar com →Saúde do seio maxilar;
mandíbula, é necessário fazer um contra-peso
com a mão oposta, para contra por a ação da OBS: membrana que reveste o seio maxilar é
alavanca e não sobrecarregar o osso; roxa, extremamente fina e vista nesta
comunicação;
→Uso inadequado de fórceps e alavancas –
usar força; OBS: manobra – irriga com soro e o paciente
sente agua no nariz;
OBS: área de transição é área de fragilidade
óssea; →Primeiro avalia o tamanho da comunicação e
saúde do seio;
→Tratamento:
→Comunicação buco-sinusal (<2mm):
→Remoção do dente;
1. Assegurar a formação de um bom
→Redução e fixação dos segmentos
coagulo sanguíneo, por meio de uma
fraturados (fio de aço, miniplacas ou BMM);
sutura criteriosa da região;
→Prescrição de antibióticos, anti-inflamatórios e 2. Evitar aumentos ou diminuições na
analgésicos; pressão do ar no interior do seio, a fim
→Tratamento em hospital com bucomaxilo; de impedir o deslocamento do coagulo,
paciente não pode fumar por conta da
Comunicação buco-sinusal pressão negativa e positiva quando
OBS: o dente mais próximo do dente maxilar é traga;
o segundo molar (17, 16, 18); 3. Evitar assoar o nariz, espirrar
violentamente, beber de canudo e
Área de maior probabilidade de comunicação
fumar;
buco-sinusal – primeiro molar, que é o dente
4. Não sondar a comunicação usado cureta

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mais removido;
(contra-indicado);
→Dilaceração radicular; 5. Monitorar o paciente de perto, para
→Pacientes de idade avançada; avaliar uma possível infecção, ou ate
desenvolver sinusite;
→Uso de força excessiva;
OBS: NÃO USA ANTIBIOTICO, pois não
→Mais comum na região dos primeiros tem necessidade;
molares;
→Comunicação buco-sinusal (2-6mm):
→Pneumatização do seio maxilar, quando se
retira um elemento; 1. Fazer sutura em forma de oito, para
*pneumatização do seio maxilar, comum ajudar a assegurar a manutenção do
quando se tira segundo molar e segundo PM; coagulo;
2. Precauções respiratórias anteriores;
→Tratamento:
3. Terapêutica medicamentosa amoxicilina
→Avaliar o tamanho da comunicação; 500mg + clavulonato de potássio 125mg
(Clavulin), 1 capsula de 8 em 8 horas por interfere na pós-operatório,
7 dias, + descongestionante nasal profundidade exige destreza do
(neosor), analgésico e antinflamatório; do fundo de operador, FBS de
sulco, grande tamanho
OBS: levofluxacina (em paciente alérgico
indicada para
a penincilina) 500 ou 750mg, de 5 a 7
pacientes
dias, 1 comprimido por dia; desdentados
totais;
COLOCAR POST IT COM EXEMPLO DE
Enxerto Técnica, Pacientes com
PRESCRIÇÃO pediculado relativamente, abertura de boca
do CAB simples, limitada, exige
→Comunicação buco-sinusal (>7mm):
fechamento destreza e técnica
1. Fechamento com retalho e se de FBS de do operador,
grande possibilidade de
necessário reduzir a altura de parte do
tamanho necrose e/ou
processo alveolar; (>10mm) ou infecção do
2. Precauções respiratórias anteriores quando do enxerto (metaplasia
3. Terapêutica medicamentosa: clavulin por insucesso das tecidual), edema e
7 dias, descongestionante nasal, técnicas dor;
analgésico e anti-inflamatório anteriores,
suprimento
→Retalhos locais – retalho deslizante vestibular, sanguíneo do
retalho rotatório palatino e enxerto pediculado retalho;
do corpo adiposo da bochecha – mais comuns →Enxerto ósseo,
de serem usados; →Membranas reabsorvíveis;
Técnica Vantagens Limitações CASO CLINICO:
Retalho Técnica Redução da

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deslizante simples, fácilprofundidade do →Retalho deslizante vestibular: uma incisão
vestibular execução, fundo de sulco (por com duas relaxantes
cicatrização isso não é indicado
primária para paciente →OBS: sutura com bordas isquemiadas,
desdentado), significa que suturou sob pressão, assim a
perfusão sanguínea sutura vai abrir transformando-se em uma
limitada, FBS de
fistula bucosinusal;
moderado/grande
tamanho em
pacientes
desdentados totais
Retalho Técnica Exposição de
rotatório relativamente tecido ósseo na
palatino simples, área palatina
suprimento (cicatrização
sanguíneo do secundária), edema
retalho, não e dor, desconforto
Aspiração ou deglutição dentária →Caracterizada, principalmente, por dor forte
de 2 a 3 dias após a exodontia, odor, fétido,
→Monitorar a respiração do paciente; halitose, ausência de infecção e tecido necrótico
→Importância do posicionamento do paciente no alvéolo dentário;
na cadeira, não deixando ele deitado; OBS: o paciente relata dor e é importante
→Solicitar radiografia de tórax; notar ausência de febre e pus no local;

→Observar alterações na falar – sibilo da voz; -1 a 3% das exodontias simples;

→Analisar a ocorrência de tosse – -20 a 25% das exodontias c/ historia previa de


provavelmente foi pra via respiratória; pericoronarite;

→Outros materiais podem ser deglutidos ou →Clinicamente, o alvéolo pode apresentar-se


aspirados; seco ou c/ tecido de granulação, dando um
aspecto denominado de epúlide granulomatosa;
→Depois que passa pelo istmo das fauces tem
2 caminhos: estomago e vias aéreas; OBS: anticoncepcional, fumar e cirurgia
traumática são fatores predisponentes para
OBS: encaminhar paciente para radiografia de alveolite;
tórax e dorso, ou até tórax de perfil, para
avaliar onde ta o corpo estranho; OBS: casos de pacientes que fazem bochecho
pós cirurgia, deslocando o coagulo;
Deslocamento de dentes
OBS: Caldwell-luc – acesso ao seio maxilar
→Remover o dente ou fragmento radicular;
→NÃO USA ANTIBIÓTICO NO
→Prescrever antibiótico; TRATAMENTO, pois não é infecção;

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→Realizar exames por imagem para →Epúlide granulomatosa = (alveolite úmida –
determinar a exata posição do fragmento ou termo que NÃO É MAIS UTILIZADO)
remanescente radicular (associar incidência de →dor ++;
Waters + perfil de face ou TC);
→Alvéolo parcialmente preenchido;
→Deslocamento do dente pro seio – pode
causar sinusite, retirar pela fossa canina pois o →Presença de coágulo em desorganização;
osso é mais fino e é a parede anterior do seio, →Presença de corpos estranhos;
com bloqueio;
→Odor fétido;
Alveolite
→Coloração róseo avermelhada;
→Acontece por conta da lise do coagulo, →Realiza curetagem
expondo as paredes do alvéolo;
→Alveolite = (alveolite seca TERMO QUE
NÃO É MAIS UTILIZADO) – não faz
curetagem por conta da dor e risco de →Tratamento da epúlide granulomatosa:
endocardite infecciosa →Remoção da sutura;
→Dor +++;
→Limpeza do alvéolo (detritos) – cureta e
→Alvéolo vazio; sutura depois;
→Ausência de coágulo; →Irrigação diária:
→Ausência de corpos estranhos (pode-se (peroxido de hidrogênio 10 volumes ou
encontrar restos alimentares); periogard + soro fisiológico)
→Odor fétido; (Iodeto de sódio 2% + peróxido de hidrogênio
10 volumes)
→Coloração acinzentada;
→Analgésicos;
SO FAZ CURETAGEM NA EPULIDE
GRANULOMATOSA →Profilaxia seguida de curetagem;

→Tratamento alveolite: Pomada alveolez = não tem necessidade;

→Remoção da sutura; OBS: tem que curetar para o tecido reacional


não continuar crescendo, mas o risco de
→Limpeza do alvéolo (detritos) – SEM endocardite é o mesmo, por isso é importante
CURETAR; a profilaxia;
→Irrigação com 3 seringas – com pressão Infecção localizada ou generalizada
para lavar o alvéolo;
→Infecção: é com frequência muito mais um
(peróxido de hidrogênio 10 volumes ou
reação de corpo estranho, que uma infecção
periogard + soro fisiológico sendo 5ml de cada)
bacteriana. Geralmente ocorre de 3 a 6 dias;

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(Iodeto de sódio 2% + peróxido de hidrogênio
OBS: o processo inflamatório acontece ate 3
10 volumes)
dias, caso após esse dia continue evoluindo ou
OBS: não precisa anestesiar; estabilize, é caso de infecção;
→Analgésico;
→Sinais e sintomas:
OBS: não precisa de antinflamatório nem
antibiótico; →Geralmente no vestíbulo da região de 3°s
molares;
→Não suturar novamente;
→Dor localizada;
POR QUE NÃO SE FAZ CURETAGEM?
Estimular uma bacteremia (curetagem tem →Desenvolvimento progressivo de edema e
sangramento e a região tem bactérias), drenagem;
endocardite infecciosa;
→Edema flutuantes, focal, adjacente a área
cirúrgica;
→Ocasionalmente trismo linfoadenopatia; OBS: se em uma cirurgia o paciente apresenta
equimose, é importante pedir um coagulograma
→Tratamento: na próxima cirurgia;
→Remoção da causa - principal; Edema
→Antibiótico – geralmente resolve em
→Um dos sinais da inflamação, que é
conjunto com remoção da causa;
importante na cicatrização – processo
OBS: antibiótico começa a ter efeito a partir do fisiológico caracterizado pelo extravasamento e
3 dia, e o uso deve ser de no mínimo 7 dias; acumulo de líquidos nos espaços intercelulares,
→Drenagem – caso não resolva; em geral leva de 48 a 72 horas para atingir o
volume máximo e a 3 a 5 dias p/ remissão;
Hematoma e equimose
→Compressa fria nas primeiras 48/72hrs e
→Causas: depois compressa quente;
→Manejo inadequado dos tecidos moles; →Corticoide no pré-operatório, 8mg de
→Ausência de medidas para controle de dexametasona (2 comprimidos 1 hora antes do
procedimento), para diminuir o edema pós
sangramento;
operatório;
→Imprudência transoperatória;
→Corticoide no pós-operatório dexametasona
OBS: hematoma causa deformação e equimose 4mg, 12/12hrs por 2 dias;
não causa deformação, mas os dois são
extravasamento de sangue do vaso; OBS: SO PRESCREVE DEXAMETASONA NO
POS OPERATORIO, SE TIVER PASSADO NO
→Evitar exposição solar – para não manchar a
PRE OPERATÓRIO;
pele;

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→Como prevenir:
→Paciente provavelmente apresenta algum
problema de coagulação; →Minimizar o trauma cirúrgico;
→Compressas frias até 72 horas, depois seguir
→Manejo delicado dos tecidos moles, sem
com compressa quente – para prevenir;
lacerações;
→Analisar a possibilidade de drenagem;
→Emprego de medicação AINEs ou
→Curativos compressivos;
corticoides no pré-operatório;
→Antibióticos EM CASO DE HEMATOMA –
→Como tratar?
para evitar contaminação;
→Orientar ao paciente; →Gelo no PO imediato (05/05 min. Nas
primeiras 24hrs);
→Drenagem por pulsão em casos de
hematoma grande seguido de curativo →AINE’s no PO por 3 dias (obs: gastrite,
compressivo; úlceras);
Parestesia →Importante anestesiar bem, para não precisar
anestesiar varias vezes, trauma mínimo
→Neuropraxia – esmagamento ou possível;
compressão – distensão (esticar o nervo);
→Tratamento:
→Axonotmese – ruptura parcial do nervo;
→Fisioterapia com calor e movimento
→Neurotmese – ruptura completa do nervo;
(espátula e chiclete sem açúcar);
→Sinais e sintomas associados: ausência de
→Depois de 3 dias pode fazer compressa
sensibilidade na área, formigamento,
morna ou bochechos quentes;
queimaduras, mordida acidental do lábio, língua
e bochechas; →Relaxante muscular em alguns casos, o
→Tratamento: miosan 5/10mg, 3 a 4 vezes por dia (por 2/3
dias, já costuma melhoras) ou mioflex;
→Volta espontaneamente em 6 a 8 semanas,
→Antibióticos de amplo espectro;
depois de 6 meses é definitiva;
Fístula buco-sinusal
→Terapêutica:
-Citoneurin 5000 (drágeas, VO, 3x/dia) →Trajeto epitelizado entre a cavidade oral e o
seio maxilar, sendo diagnosticado no pós
-ETNA (1 capsula, VO, 8hrs/8hrs, por no
operatório tardio;
mínimo 30 dias – tratamento caro)
→Tratamento:
→Fisioterapia com o calor – 2 sessões diárias
de 5 a 10 min →Seguir as recomendações para a CBS;
→Terapia com laser – 2 a 3 sessões de laser

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→OBS: tratar qualquer alteração existente no
por semana; seio maxilar;
OBS: ardência, prurido e sensação de →Antibiotico amplo espectro (clavu.lin);
agulhamento indicam que a sensibilidade vai
voltar; →Bochechos por uma semana;

Trismo →Irrigação da cavidade sinusal – mistura de


soro com periogard;
→Restrição de abertura bucal devido ao
espasmo dos músculos da mastigação; →Protocolo: irrigação, acetilcisteina junto com
o soro na irrigação, antibioticoterapia (clavulin),
→Associado a cirurgia do terceiro molar cirurgia EPCAB (enxerto pediculado do corpo
inferior; da bochecha, deixando uma parte exposta na
→EX: NAI, por conta do m. bucinador e pteri cavidade oral, é a que tem maior taxa de
sucesso pois é);
→Clavulin é tomado 5 dias antes do
procedimento, para melhorar o processo
inflamatório;

→Irrigação todo dia em consultório;

OBS: fistulectomia é o procedimento quando


retira o epitélio da fistula;

Deiscência de sutura

→Reposicionado e suturado sem suporte


ósseo;

→Sutura com tensão;

→Necrose – tratamento so com limpeza;

→Sutura feita com força, causa hipóxia do


tecido, tendo como consequência deiscência
OU necrose, o tratamento consiste em limpeza
e analgésico, não precisa de antibiótico;

Enfisema

→Acumulo de ar nos tecidos ;

→Causas:

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→Instrumentos rotatórios movido a ar – caneta
de alta, mas o prof disse que não é verdade;

→Anestesias na região da maxila;

→Fraturas osseas;

OBS: sinal patognomômico: barulho de amassar


papel no enfisema;

→Tratamento:

→Observação;

→Antibioticoterapia – pois o ar é contaminado,


tratamento com antibiótico por no mínimo 7
dias;

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