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mandibular, mucoperiosteo e mucosa vestibular anterior ao

RESUMO DE CIRURGIA E ANESTESIOLOGIA: 1 molar inferior


ANESTÉSICOS LOCAIS E VASOCONSTRITORES MENTONIANO: anestesia gengiva vestibular do IC ate 2PM e
lábio e pele anterior ao forame mentual ate a linha media e
→ Os anestésicos são divididos em: lidocaína, prilocaína,
mento.
mepivacaína, articaína e benzocaína.
→ E os vasocontritores são divididos em: adrenalina, INCISIVO: 1 pré-molar ate ICI, osso da mesma região.
noradrenalina, fenilefrina e felipressina.
PACIENTE SAUDÁVEL:

→ Usar: lidocaína 2% + adrenalina


→ Não usar: bupivacaína 0,5% + adrenalina
CRIANÇAS:

→ Usar: mepivacaina 3% sem vasocontritor


→ Não usar: articaína 4% + adrenalina
GRAVIDAS:

→ Usar: lidocaína 2% + adrenalina


→ Não usar: prilocaina 3% + felipressina
HIPERTENSOS:

→ Usar: prilocaina 3% + felipressina


→ Não usar: lidocaína 2% + adrenalina
CIRURGIA: INSTRUMENTAIS EM CIRURGIA BUCAL

→ Usar: articaina 4% + adrenalina → Assepsia: seleção do material e instrumentação –


→ Não usar: lidocaína 2% sem vasoconstritor esterilização e desinfecção do material.
INSTRUMENTAL PARA ANTISSEPSIA:
CARDIOPATAS:
→ Pinça Allis: para fazer limpeza da face do paciente com
→ Usar: lidocaína 2% + epinefrina gaze – auxilia em biopsias.
→ Não usar: articaina 4% + adrenalina → Pinça pean: para fazer limpeza da face do paciente com
DOENTES RESPIRATÓRIOS: gaze.
→ Pinça Backhaus: ajuda a estabilizar o kit de sucção e
→ Usar: lidocaína 2% + adrenalina prende o Campo cirúrgico no tórax do paciente.
→ Não usar: prilocaina 3% + felipressina INSTRUMENTAL PARA AFASTAMENTO DE TECIDOS:
→ Afastador de minesota: afasta a região posterior de
TÉCNICAS ANESTÉSICAS:
boca e fundo de vestíbulo e retalho cirúrgico, protege a
comissura labial.
ALVEOLAR SUPERIOR POSTERIOR: anestesia os molares
→ Afastador farabeuf: afasta região anterior – modificado
superiores, menos a raiz mesio vestibular do 1 molar –
afasta retalho cirúrgico.
gengiva vestibular, periodonto.
→ Afastador de bruenings: afasta a língua
ALVEOLAR SUPERIOR ANTERIOR: anestesia os incisivos e → Expandex: afasta o corredor bucal.
caninos superiores – gengiva vestibular e periodonto. ABRIDORES DE BOCA:
ALVEOLAR SUPERIOR MÉDIO: anestesia os pré-molares e raiz → Paciente com dificuldade de ficar com a boca aberta,
mesio vestibular do 1 molar superior – gengiva vestibular e neutraliza a força da ATM.
periodonto. KIT SUCÇÃO:
→ Pontas descartáveis, mangueira de silicone com no
PALATINO MAIOR: anestesia toda parte posterior do palato,
mínimo 80 cm e frazin
mesial do 1 pré-molar até molar superior – mucoperiósteo
Instrumentais para diérese de tecidos moles:
do palato duro e osso, do 3 molar ate 1 pré-molar, mucosa
do palato mole e parte da região tonsilar. → Bisturi, empunhadura de caneta.
DESCOLADORES:
NASOPALATINO: anestesia mucoperiosteo, osso da região → Descolador de molt, cureta de molt, freer duplo,
palatal de pré-maxila até caninos. destaca periósteo.
BUCAL: anestesia gengiva vestibular de molares inferiores, CURETAS:
pele da parede lateral da boca e molares (tecidos, periósteo → De lucas: curetagem alveolar pós extração – curetagem
vestibular). de lesões císticas.
INSTRUMENTAIS DE SUTURA:
LINGUAL:anestesia 2/3 anteriores da língua, assoalho da
cavidade bucal e gengiva lingual dos dentes inferiores. → Pinças Adson, Dietrich, anatômica, porta agulha mayo
hegar
ALVEOLAR INFERIOR:anestesia todos os dentes de uma hemi- OSTECTOMIA/OSTEOTOMIA/ODONTOSSECÇÃO
mandibula, corpo da mandíbula, porção inferior do ramo → Alta rotação e peça de mão, brocas carbide.
REGULARIZAÇÃO ÓSSEA: HEMOSTASIA: deter/cessar as perdas sanguíneas
→ Pinça goiva: remove excesso de tecido duro – → Espontânea (fisiológica) ou provocada (manobras
regularização do rebordo após a extração múltipla cirúrgicas)
→ Limas ósseas miller → Compressão com gaze, pinçagem do vaso, ligadura,
IRRIGAÇÃO: termocoagulação, substancias químicas como
→ Seringas de 20 ml, agulhas, cuba inox com soro anestésico e vasoconstritor.
TESOURAS: → Objetivos: evitar a perda sanguínea, melhorar a
→ Mayo hegar (sutura), Goldman fox (dissecção) e íris visibilidade e evitar hematomas.
(pós operatório)
INDICAÇÕES E CONTRA INDICAÇÕES DA EX O:
DESENVOLVIMENTO DO ATO CIRÚRGICO:
→ Ortodontia, periodontia, dentística, prótese e cirurgia.
Princípios gerais de cirurgia: diérese → hemostasia → → Indicações:
síntese/sutura Caries extensas, dentes supranumerários, doença
DIÉRESE: tempo cirúrgico que reúne manobras destinadas a periodontal, endodontia inviável, dentes fora de
separação dos tecidos – pode ser tanto em tecido mole ou oclusão, fraturas radiculares, finalidade protética.
duro. → Contra indicações – temporárias ou definitivas:
Incisão → descolamento do retalho → divulsão → Sistêmicas: problemas na saúde do paciente naquele
curetagem momento, diabético descompensado, distúrbio
→ Princípios de incisão em tecidos moles: cardiovascular.
Precisa ter conhecimento anatômico, amplitude adequada, Locais: com pus, muita dor, pericoronarite,
profundidade adequada (osso), feita sobre tecido sadio, periodontite aguda.
nítido e sem linhas secundarias, perpendicular a superfície SINTESE DE TECIDOS – TÉCNICA DE SUTURA
do tecido.
Incisões vestibulares: É a etapa final da cirurgia.
Neuman: incisão indicada para cortes intra sulculares → Objetivos:
Neuman e novak: incisão intra sulcular + incisão Restabelecer a continuidade dos tecidos;
relaxante Proteção do osso alveolar;
Linear: em linha reta Prevenção de entrada de microrganismos;
Patch: Manutenção do coagulo;
Wassmund: Prevenção de hemorragia.
Incisões no palato: intrasulculares – remover dentes → Condições ideais:
inclusos Correta incisão, correta hemostasia, material
Sulcular: ao redor dos dentes delicado e regularização das estruturas sob o retalho.
Duplo Y: → Classificação:
→ Princípios de retalho: Sutura superficial – tegumentos.
Consequências das incisões: Sutura profunda – subcutânea e musculatura.
Separação romba da porção de tecido delimitado por → Fios de sutura:
incisões cirúrgicas → obter acesso cirúrgico a uma Absorvíveis: deteriorados pelo organismo;
área a ser operada ou pra mover tecido mole de um Não absorvíveis: devem ser removidos;
local para outro. Monofilamentar: um filamento só, como o de pesca;
Sua base deve ser maior que se ápice, seu Multifilamentar: vários fios juntos, como de costura;
comprimento deve ser maior que a altura, a base do Origem animal, vegetal e sintética.
retalho não pode ser distendida ou torcida, correndo → Fios de sutura absorvíveis:
risco de lesar os vasos sanguíneos que o irrigam, deve Sutura de mucosa: crianças, pacientes especiais e
ser suturada sobre osso sadio, e não ser submetido a protocolos de carga imediata;
tensões. Ligadura de vasos;
→ Princípios de divulsão: Sutura de planos fundos;
Criação de espaço entre tecidos sem incisa-los ou Vantagem: não precisa remover;
corta-los. Desvantagem: reação inflamatória tecidual, não usar
→ Princípios de curetagem: em pacientes com refluxo gástrico, não usar em
Raspar superfícies de tecido periapicais, cistos e tecido cutâneo.
pericoronarias. Categuete liso: usar em planos profundos e mucosa,
→ Diérese de tecidos duros: absorção em 7 dias, reação inflamatória e baixo custo
-monofilamentado.
Remoção total ou parcial e tecido ósseo de determinada
Categuete cônico: usar em planos profundos e
região.
mucosa, absorção em 15 dias, reação inflamatória e
Objetivos: corrigir deformidades ósseas, corrigir
baixo custo – monofilamentado.
fratura mal consolidada e corrigir anquiloses.
Vicryl: absorção em 60 dias, usar em planos fundos e
Osteotomia: corte ósseo, cirurgia ortognatica
mucosa, reação inflamatória moderada –
Ostectomia: remoção óssea, remoção de tórus.
multifilamentado.
Monocryl: absorção em 90 dias, usar em planos Ver o tamanho, forma, curvatura e divergência das
profundos e mucosa, reação inflamatória menos raízes;
intensa – monofilamentado. Hipercementose (raízes gordinhas) – precisa cortar o
PDS: absorção em 180 dias, usar em planos dente ao meio;
profundos e mucosa, reação inflamatória menos Patologias como cistos.
intensa – monofilamentado. → Avaliação inicial: anamnese → condições e acesso ao
→ Fios de sutura não absorvíveis: dente (apinhamento) → adequação bucal.
Sutura de mucosa, cutânea e ligadura de vasos. → Princípios mecânicos:
Nylon: usado em sutura cutânea, baixa reação Força manual vence a resistência a remoção dentária – com
inflamatória, baixa elasticidade, injuria traumática fórceps, alavancas ou brocas.
em mucosa, cirurgias periodontas – não usar em Fórceps – técnica primeira:
extração de siso – monofilamentado. A ponta ativa dele encaixa na raiz do dente;
18R – para molares superiores direitos;
Prolene: alta resistência, elasticidade (deforma com o
18L – para molares superiores esquerdos;
edema), baixa reação tissular, cirurgias periodontais – Com curvatura tem empunhadura especifica;
monofilamentado. 150 – para dentes anteriores (de pré a pré) –
PTFE: alta resistência, extra macio, firmeza no nó, superiores;
ausência de memória, impermeável a penetração 69 – para raiz residual de dentes anteriores (pré a
bacteriano, cirurgias periodontas e enxertos. pré) – superiores e inferiores;
Seda: usada para sutura intra-oral, baixo custo, fácil 1 – canino a canino (ou 150) – superiores;
16 ou 17 – para molares inferiores;
manipulação, reação inflamatória no 4 dia do pós
151 – para dentes anteriores (pré a pré) – inferiores.
operatório – multifilamentado.
Fórceps – técnica segunda:
Algodão: retorcido e pouco estirado, grande Mecanismo de ação: alavanca, cunha e roda – precisa
aderência de resíduos e reação inflamatória, suturas de ponto de apoio.
intra-orais pouco usual, ligadura de vasos, não pode Alavanca: movimento usado para transmitir uma
em tecido cutâneo – multifilamentado. forca modesta para um pequeno movimento contra
→ Instrumentais de sutura: grande resistência;
Cunha: fórceps faz esforços para que suas pontas
Pinças: Adson, Dietrich e anatômica – manipular
invadam o espaço do ligamento periodontal e o
tecidos. dente seja empurrado para fora do alvéolo – a
Porta-agulhas: mayo-hegar – manipular fios. alavanca reta pode usar do movimento de cunha
Tesouras: íris – cortar fio e debridar tecidos. para luxar o dente.
→ Princípios básicos de sutura: Roda: o cabo da alavanca funciona como o eixo e a
Empunhar o porta agulhas corretamente; ponta funciona como uma roda e eleva a raiz para
Penetrar a agulha perpendicularmente ao tecido; fora do alvéolo.
Indicado para dentes com coroa destruída, resto
Penetrar a agulha em movimentos circulares
radicular, luxação do dente antes do uso do fórceps e
seguindo sua curvatura; dentes retidos.
Aproximar as bordas da ferida sem causar tensão; → Técnica:
Posicionar o nó cirúrgico na lateral da incisão. Lâmina da parte ativa entre a crista alveolar e o
→ Suturas isoladas: dente a ser extraído – tirar gengiva do ponto de
Mais usada e indicada para exodontias; apoio (osso).
Nunca utilizar o dente vizinho de apoio.
Ponto simples, em X (interno/externo), e em U
Depois de anestesiar, fazer a sindesmotomia: romper
(vertical/horizontal).
as fibras gengivais, para facilitar a introdução de
→ Suturas continuas: pontas ativas dos fórceps ou extratores.
Indicada para regiões de tensão, exodontia extensa e Manobra cirúrgica: em envelope – apenas levanta a
cirurgias protéticas; gengiva, sem corte.
Minimizam a utilização de nós múltiplos; Preensão: adaptação dos mordentes do fórceps o
A ruptura pode causar soltura no retalho. mais apical possível (sempre V-L).
Impulsão: dilaceração, esmagamento de fibras apicais
e alvéolo-dentais-expansão óssea.
TÉCNICAS DE EXODONTIA: Lateralidade:
Procedimento de extração possui princípios cirúrgicos, Força vestibular – expansão na cortical óssea vestibular,
mecânicos e físicos → sem princípio de força. particularmente na crista do rebordo.
→ Exodontia fechada: fórceps e alavancas. Força lingual – expansão na crista óssea palatina.
→ Avaliação radiográfica: Rotação: dilaceração do remanescente de fibras e
Posição do dente; dilaceração discreta.
Proximidade de áreas nobres como o seio maxilar; Movimentos contra – indicados (que causam fratura):
Ver se tem caries ou reabsorções; em dentes multirradiculares e com raízes achatadas.
Extração: utilizadas para liberar o dente do alvéolo As raízes tendem a ser retas, cônicas e muitas vezes
após a expansão óssea – na direção da parede menos delgadas;
espessa. A tabua óssea L é mais delgada;
Maxila: vestibular. Fórceps: 151;
Mandíbula: anteriores – vestibular e posteriores – Movimentos de: preensão, impulsão, lateralidade,
lingual. rotação e extração;
Não encostar o mordente no dente vizinho;
TECNICA EXODÔNTICA EM DENTES SUPERIORES: Manobra de choprete: compressão de 2 paredes do
→ Posição do paciente: alvéolo dentário.
No mínimo a 60 graus em relação ao solo e a boca → Molares inferiores:
deve estar na altura do cotovelo; Birradiculares;
Dentes posteriores: cabeça do paciente voltada para Raízes do 1M é mais divergente;
o operador; A tabua óssea L tende a ser mais fica que a V;
Região anterior da maxila: paciente olhando pra Maior quantidade óssea alveolar;
frente. Fórceps: 16 ou 17;
→ Incisivos superiores: Não fazer movimentos de rotação;
Raízes cônicas; Movimentos de preensão, impulsão, lateralidade e
Movimento de rotação mínimo para o incisivo lateral; extração.
Tabua V mais delgada;
Fórceps: 1 ou 150;
Movimentos de: preensão, impulsão, lateralidade,
rotação e extração.
→ Caninos superiores:
Difícil por causa da raiz longa;
Fórceps: 1 ou 150;
Movimentos de: preensão, impulsão, lateralidade,
rotação e extração.
→ Pré-molares superiores:
Bifurcação entre a metade da raiz e o terço apical do
1PM e achatamento radicular do 2PM;
O dente deve ser pré-luxado o máximo possível com
alavanca reta para evitar fratura radicular;
Pressão vestibular maior que lingual e evitar rotação;
Fórceps: 150;
Movimentos de: preensão, impulsão, lateralidade,
rotação (menos no 1PM) e extração.
→ Molares superiores:
Avaliar radiograficamente o tamanho, a curvatura e a
divergência de raízes;
Relação das raízes com o seio maxilar;
Utilizar maior força no sentido vestibular;
Fórceps: 18R ou 18L;
Movimentos de: preensão, impulsão, lateralidade e
extração – rotação não porque quebra (raízes)

TECNICAS EXODÔNTICAS EM DENTES INFERIORES:


→ Posição do paciente:
Plano oclusal paralelo ao solo, mais sentado.
→ Dentes mandibulares: forca das raízes e quantidade.
→ Densidade do osso mandíbula: mais espesso e mais
cortical.
→ Incisivos e caninos inferiores:
As raízes dos incisivos são curtas e delgadas e dos
caninos são compridas e espessas;
A tabua óssea V é mais delgada;
Fórceps: 151 ou 203;
Movimentos de: preensão, impulsão, lateralidade,
rotação e extração;
Os movimentos de rotação devem ser suaves e após
luxação – risco de fratura.
→ Pré-molares inferiores:

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