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Anestesia

As anestesias locais podem ser terminais e por bloqueios.


Anestesia terminal: Subdividida em terminais e infiltrativas;
Anestesia por Bloqueio: Dividida em regional e por bloqueio troncular.

Anestesias Terminais
 Superficiais: Quando a ação do anestésico se dá através do contato superficial com a
pele ou mucosa.
 Compressão: consiste na compressão da área a ser anestesiada por aproximadamente
dois minutos.
 Refrigeração: aplicação química quem venham produzir diminuição da temperatura
local com consequente insensibilização da região. Ex: Gelo.
 Pulverização: é modificado por refrigeração, o princípio é o mesmo, somente
mudando o agente anestésico. Ex: Nitrogênio.
 Fricção: é energética de substancias químicas sobre o local que se pretende
insensibilizar superficialmente.
 Infiltrativas: Quando a ação do anestésico dá-se pela infiltração nos tecidos através de
injeções.
 Supraperiostal: é injetada acima do periósteo, é o tipo de anestesia rotineiramente
utilizada nos consultórios dentários.
 Subperiostal: o anestésico é depositado sob o periósteo.
 Submucosa: o anestésico é depositado abaixo da mucosa, ocorrendo frequentemente
o aparecimento de uma bolha. Só são utilizadas nos locais onde não existem estruturas
ósseas.
 Intraseptal: em todas papilas interdentais na maxila e na mandíbula por vestibular e
por palatina. Indicada para raspagem periodontal. Técnica: – Consiste em penetrar a
agulha através da papila gengival de modo que agulha penetre no septo entre dois
dentes contíguos.
 Intraóssea: é praticada entre duas camadas corticais da mandíbula ou maxila,
tornando-se mais rápida a difusão do anestésico. Esta indicada para exodontias que
está contra indicada a anestesia por bloqueio regional e casos de hiperestesia
dentinária. Técnica muito pouca utilizada.
 Peridental: solução é injetada diretamente na membrana peridental abaixo da margem
livre da gengiva, a solução é rapidamente transportada pelos vasos sanguíneos,
anestesiando assim não só o alvéolo, mas também a própria polpa.
 Intrapulpar: consiste no depósito da solução diretamente na câmara pulpar. Esa
técnica causa fortes dores aos pacientes.

Anestesia por Bloqueio


São aquelas em que o agente anestésico age sobre o ramo ou tronco nervoso bloqueando
os estímulos nervosos de determinadas áreas.

 Regional:
 Mandíbula: Regional do nervo alveolar inferior, lingual e bucal;
 Dos nervos mentoniano e incisivo;
 Do nervo massetérico.
 Maxila: Regional dos nervos alveolares superiores anterior e médio;
 Regional dos nervos alveolares superiores posteriores;
 Regional do nervo nasopalatino;
 Regional dos nervos palatinos maiores.
 Tronculares: nervo maxilar e nervo mandibular.

Anestesia por Bloqueio Regional dos nervos


anteriores e médio ASAM)
 Nascem no nervo maxilar de 5 a 8 mm por trás do forame infra orbital.

Anestesia por bloqueio regional dos nervos


palatinos maiores
Os nervos palatinos maiores tem sua origem de filetes terminais do nervo esfenopaltino.
Indicação: Intervenções na fibromucosa palatina na região de molares e pré molares.

Referência Anatômica
 limite do palato duro e palato mole.
 Rafe mediana
 3º Molar superior
 OBS: Em crianças o forame situa-se ao nível do segundo molar e naqueles que
possuem somente o primeiro molar, o forame localiza-se próximo a esse dente.

TÉCNICA PROPRIAMENTE DITA


 Insere-se a agulha apoiando a seringa no hemiarco inferior do lado oposto.
Consequentemente a direção da seringa será para cima, para trás e para fora, devendo
ser penetrada de 3 a 5mm anterior ao forame evitando introduzir dentro do forame e
não aprofundar demais para não anestesiar o nervo maxilar, que está numa região
mais profunda (forame redondo)

Anestesia por bloqueio regional dos


nervos alveolares superiores posteriores
 Forame mentual: está localizada entre o 1º e 2º pré molar, mais especificamente a
partir do 2º pré molar.
 Pontos anatômicos: pré molares inferiores e base da mandíbula;
 Crista alveolar;
 Forame mentoniano;
 Mucosa gengival;
 Periósteo;
 Alvéolos correspondentes aos molares superiores.

Indicação do uso da técnica


 Intervenção nos dentes molares superiores;
 Exodontias, desde que seja realizada anestesias por palatina;
 Processos patológicos que contraindiquem anestesias terminais infiltrativas.

Referência Anatômica
 Plano sagital mediano;
 Processo zigomático da maxila;
 Plano oclusal dos molares superiores;
 Segundo molar superior;
 Túber da maxila.

Técnica Anestésica
- Exame clinico;
- Anestésico tópico;
- Antissepsia intra e extra oral;
- Seringa com agulha curta;
- Bisel voltado para o osso;
- Dedo indicador localiza o processo zigomático;
- Gira o dedo, a unha fica voltada para o plano sagital mediano localizando a parte
posterioinferior do túber;
- Puncionar a agulha no fundo de fórnex, na distal do primeiro molar
- 90º agulha com plano oclusal dos molares;
- 45º plano sagital;
- Profundidade de 1,2 a 1,5 cm
Anestesia por Bloqueio Regional dos Nervos Alveolares Superiores
Anterior e Médio
Nascem do Nervo Maxilar de 5 a 8 mm por trás do forame infraorbital e se introduzem num ducto
sinuoso e escavado na parede anterior do seio maxilar

10 a 20 % dos casos eles não existem

Nos que existem os incisivos e caninos são inervados pelo ramo Anterior e pré molares e a raiz
medial do 1º Molar pelos Alveolares Médios

Estruturas anestesiadas

 Incisivo central
 Incisivo lateral
 Canino
 Primeiro e segundo Pré-molares
 Osso alveolar
 Periósteo
 Mucosa alveolar
 Gengiva
 Periodonto
 Asa do nariz
 Pálpebra inferior
 Lábio superior
Indicações
 Intervenções nos incisivos, caninos e pré-molares superiores
 Quando um processo infeccioso contraindica a anestesia terminal infiltrativa
 Para intervenção nos tecidos moles da hemifacial superior.
 Pontos de reparo anatômico para a técnica anestésica
 Margem inferior da órbita
 Forame infraorbital
 Centro pupilar
 Segundo pré-molar superior
 Ápice da raiz do canino
 Ângulo mésio-incisal do incisivo central superior
 Ângulo disto cervical do incisivo central superior
 Ângulo interno das pálpebras
 Fundo de sulco vestibular

Destacam-se três técnicas de anestesia


Técnica da linha centro pupilar/eixo do segundo pré-molar:
-Trace uma linha imaginaria do centro pupilar até o longo eixo do segundo pré-molar.
-O forame estará aproximadamente 5 mm abaixo da margem inferior da orbita
-Localize o forame com o dedo indicador e com o polegar da mesma mão afasta-se o lábio
-Insira a agulha, com bisel voltado para o osso no longo eixo do segundo pré-molar 5mm
para fora do rebordo alveolar
Técnica da linha incisivo/ápice do canino:
-Trace uma linha reta imaginária passando pelos ângulos mesioincisal e disto gengival do
incisivo central do lado a anestesiar.
-Esta mesma linha deverá passar aproximadamente pelo ápice do canino até o forame
infraorbital.
Técnica da linha ângulo das pálpebras/fundo de sulco:
Trace uma linha imaginária do ângulo interno da pálpebra formando um ângulo reto com
outra linha imaginária esboçada no fundo de sulco Vestibular. Insere-se a agulha 5mm para
fora do rebordo de forma que tangencie esse ângulo reto, atingindo o forame infraorbital.

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