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Técnica anestésica Técnica indireta:

Agulha longa, deposição do anestésico em 3


mandibular locais distintos, cada um para o bloqueio de um
nervo.
Anestesia pterigomandibular/ BNAI
• 1ª posição: punção na bissetriz, 1 cm
Punção da agulha: região pterigomandibular
acima do plano oclusal, com o bisel
Nervos anestesiados: voltado para o ramo, introduz a agulha 5
mm, aspira e injeta ¼ de tubete
• Alveolar inferior • 2ª posição: após a anestesia bucal é para
• Lingual anestesiar o lingual, introduz a agulha mais
• Bucal 5 mm, mantendo a seringa na mesma
orientação da primeira, aspirar e injetar
Técnica direta:
mais ¼ do tubete, com a agulha paralela ao
Ponto de punção: depressão entre a linha obliqua plano oclusal, retira quase toda ela
externa e ligamento ptrigomandibular 1 cm acima • 3ª posição: agulha deve estar quase toda
do plano oclusal, borda anterior da mandíbula e fora da mucosa, deslocar a agulha para o
rafe pterigomandibular lado oposto de modo que o canhão da
agulha fique acima dos pré-molares do
Nervo anestesiado: alveolar inferiro e lingual lado aposto aos anestesiados, reintroduzir
Ponto de apoio: pré-molares do outro lado a agulha até que ela toque o osso recua um
mm aspira e injeta mais ½ do tubete
Técnica: inserir a agulha longa até tocar o osso,
recua um mm e deposita a solução anestésica, Anestesia nervo mentual
injeta ¼ do tubete Usada para pré-molares e caninos

Nervos anestesiados:

• Mentoniano
• Incisivo

Região anestesiada: mucosas vestibular e lábio


Inferior, pele do mento

Neste caso é necessário fazer o complemento do Técnica: inserção da agulha paralela ao longo eixo
nervo bucal (agulha curta na direção paralela dos do dente, entre pré-molares, bisel voltado para o
molares) osso, com agulha curta. Depositar a solução
anestésica entre os ápices dos elementos, cerca de
1⁄4 de tubete
Terminal infiltrativa submucosa: Anestesia
depositada no tecido mole e por difusão
Anestesia do ramo incisivo
insensibiliza terminações nervosas, anestesia da
Área anestesiada: polpas dentárias de 1o pré até mucosa oral e tecidos
ICI- face vestibular, anestesia terminal infiltrativa-
Terminal infiltrativa intra-septal: aplicado em
ramos terminais do NAI
periodontia (raspagem supra e subgengival),
Técnica: Injeta a agulha paralela ao longo eixo do dentística colocação de matriz para restaurações),
dente, entre os anteriores, bisel voltado para o colocação de grampos para isolamento do campo
osso, em direção ao ápice dentário em dentística e endodontia. Técnica: Consiste em
penetrar com a agulha pela papila gengival de
modo que sua ponta penetre no septo ósseo entre
dois dentes contíguos.

Terminal infiltrativa intra-óssea: depósito do


agente anestésico no osso medular (esponjoso)
entre as corticais ósseas. Consiste em fazer
preliminarmente uma anestesia submucosa ou
subperiosteal, incisar a mucosa até o periósteo e
Técnica de Vazirani-Akinosi
deslocá-lo. No septo ósseo entre dois dentes, para
Mesma coisa que a ptérigo, porém de boca não lesar suas raízes, faz-se um orifício na cortical
fechada com uma broca. A trepanação óssea não deve ser
de diâmetro maior que o da agulha a fim de evitar
Técnica de Gow-Gates o refluxo da solução anestésica.
Bloqueio do tronco do nervo mandibular, quando Intraligamentar: consiste em injetar no ligamento
há falha da técnica convencional alvéolo-dental, introduzindo a agulha sob a borda
livre da gengiva no lado mesial do dente. Os
Nervos anestesiados: auriculotemporal, alveolar
resultados práticos nem sempre são satisfatórios, e
inferior, lingual, bucal, milohióide, incisivo e
são obtidos às custas de fortes dores ao paciente.
mentual (MILABAM)
Indicações: Pacientes hemofílicos, como
Técnica: profissional, deve- se colocar à direita e complementação de. Técnica anestesiológica
ligeiramente à frente do paciente, que deve manter consiste na introdução da agulha sob a borda livre
a boca amplamente aberta até que a injeção seja da gengiva no lado mesial do dente.
concluída. Essa posição desloca o côndilo
Intrapulpar: consiste na deposição da solução
mandibular para anterior aproximando-o do tronco
anestésica diretamente na câmara pulpar.
do nervo mandibular. Colocar o dedo indicador
Indicações: quando todas as outras técnicas
sobre a incisura coronóide, para possibilitar a
falharem. Técnica: agulha diretamente na polpa,
retração dos tecidos e ajudar a determinação do
injetando-se o anestésico
local da penetração da agulha. Visualizar os
pontos de reparo intrabucais: cúspide palatina do Sub-perióstica: região anestesiada: Trama fibrosa
segundo molar maxilar- introdução da agulha fica periostal (junto ao osso ou mesmo no interior
imediatamente distal ao segundo molar maxilar desse). Penetra-se na mucosa com uma agulha
curta o mais próximo possível do ápice numa
angulação de 60o até 90º normalmente na face
Anestesias infiltrativas vestibular- sob o periósteo
Técnica anestésica maxilar Bloqueio do nervo infra orbitário

Anestesia o alveolar superior anterior e médio, e


1. Bloqueio Regional do Nervo Alveolar anestesia os incisivos, caninos e pré molares
Superior Posterior maxilares, inserção da agulha paralela ao longo
2. Bloqueio Regional do Nervo Alveolar eixo dos dentes, bisel voltado para o forame
Superior Anterior, médio e infraorbitário infraorbitário, com agulha longa. Anestesia a
3. Bloqueio Troncular do Nervo Maxilar pálpebra inferior, asa do nariz e lábio superior, de
4. Bloqueio Regional do Nervo Nasopalatino ¾ de um tubete, no fundo de saco entre o 1 e o 2
5. Bloqueio Regional do Nervo Palatino pré-molar.
Maior
6. Anestesia Terminal Infiltrativa
Supraperiostal
7. Anestesia Terminal Infiltrativa
Subperiostal

Bloqueio do nervo alveolar superior posterior

Para anestesiar primeiro, segundo e terceiro molar Bloqueio do nervo alveolar superior anterior
maxilares com a raiz, anestesia o nervo alveolar
posterior superior (menos a raiz mesio vest do 1 Anestesia o incisivo central, lateral e canino, os
MS), ponto de punção prega mucovestibular do 2 tecidos periodontais, osso, periósteo, mucosa
Molar, inserção da agulha longa com uma vestibular adjacente a região anestesiada e lábio
angulação de 45º ao longo eixo do dente, para superior, introduz a agulha até que alcance uma
cima tras e dentro, bisel voltado para o osso, posição acima do ápice do canino superior
insere ¾ da agulha e usa cerca de 1 tubete.

Bloqueio do nervo maxilar

Região anestesiada: toda Hemi-Maxila - anestesia


da polpa dos dentes superiores, do periósteo
vestibular e osso adjacente aos dentes, dos tecidos
moles, osso do palato duro e parte do palato mole,
pele da pálpebra inferior, asa do nariz, bochecha e
Bloqueio do nervo alveolar superior médio
lábio superior no lado do bloqueio.
Para anestesiar pré molares: polpas, raiz MV do
Ponto de punção: fundo de saco na distal do 2o
primeiro molar, mucosa vestibular e periodonto,
Molar. Nervos anestesiados: Maxilar. Abordagem
introduzimos uma agulha curta na altura da prega
da tuberosidade alta Inserção da agulha paralela
mucovestibular acima do segundo pre molar
ao longo eixo do 2o Molar, inserir agulha longa
superior, quando o nervo infraorbitário n é eficaz
quase inteira, bisel voltado para o osso- referência
para anestesiar a distal do canino superior.
face distal do segundo molar superior, a
tuberosidade da maxila e a apófise zigomática da
maxila. Depositar entre 3⁄4 e 1 tubete
paralela ao longo eixo do dente, bisel voltado para
o osso, depositar a solução anestésica próximo ao
ápice do elemento, 1⁄2 a 3⁄4 do tubete por dente

Infiltraiva subperiosteal

• Indicada para anestesia de qualquer dente


maxilar
• Muito utilizada para anestesiar a raiz
palatina de molares maxilares
Nervo nasopalatino
• Ponto de punção: Fundo de saco adjacente
Bloqueio do nervo incisivo ou esfenopalatino, ao elemento
gengiva lingual dos incisivos e caninos. Alvo • Região anestesiada: Mucosa V/P e
forame incisivo. Penetração cerca de 4 mm, bisel elemento em questão
voltado para o forame, com agulha curta. • Penetrar a agulha até que sua ponta esteja
Depositar a solução anestésica na entrada do próxima ao ápice do elemento, sob o
forame cerca de 1⁄4 do tubete periósteo
• Inserção da agulha curta paralela ao longo
eixo do dente, inclinar a seringa carpule
em 45° para vestibular, bisel voltado para
o osso e depositar a solução anestésica
junto ao ápice do elemento
• 1⁄4 a 1⁄2 tubete por dente

Nervo palatino maior

Indicado para procedimento que envolvem os


tecidos moles palatinos a distal do canino

Anestesia terminal infiltrativa supraperiostel


Cálculo para anestesia
Indicada para anestesia de qualquer dente maxilar
Anestésico Dose máxima Máximo absoluto
Ponto de punção: Fundo de saco adjacente ao
elemento Lidocaína 2% 4.4mg 300mg
Lidocaína 3% 4.4mg 300mg
Região anestesiada: Mucosa vestibular e elemento Mepivacaína 2% 4.4mg 300mg
Mepivacaína 3% 4.4mg 300mg
em questão
Articaína 4% 7mg 500mg
Prilocaína 3% 6mg 400mg
Penetrar a agulha até que sua ponta esteja próxima Bupivacaína 0.5% 1.3mg 90mg
ao ápice do elemento, próximo ao periósteo,
porém sem tocá-lo. Inserção da agulha curta
Como realizar o cálculo? Tipos de sutura

1. Identificar a porcentagem do sal e a partir 1. Separada: os nós são colocados em pontos


dele transformar em grama simples lateralmente à incisão
2. Passar a grama para mg 2. Ponto simples
3. Multiplicar o Xmg por 1.8 ml 3. Ponto em U (utilizado para sustentação)
4. Pegar o peso do paciente e multiplicar pela 4. Ponto em X (prender coágulo)
dose máxima 5. Pontos Donatti
5. Pegar o valor dado acima e dividir pelo 6. Contínuos: é feita de uma série de pontos
valor do passo 3. praticados com um único fio que percorre
toda a linha da incisão sem interrupção.
Manobras cirúrgicas Vantagem= execução mais rápida
7. Ancorada ou festonada
fundamentais 8. Cushing

Necessidades básicas Exodontia simples/múltiplas


• Visibilidade adequada
• Acesso apropriado Indicações
• Iluminação eficiente
• Campo cirúrgico livre de fluidos • Destruição coronária por cárie ou fratura
• Raízes residuais
Tempos fundamentais • Agressão ao periodonto
• Ortodontia
1. Diérise - manobra cirúrgica para chegar • Endodontia
aonde queremos, ato pelo qual o cirurgião • Dentes mal posicionados
separa, divide tecidos, abrindo caminhos • Patologia
para chegar aos planos mais profundos e • Recursos financeiros
atingir o objetivo da cirurgia.

Tipos de diérise: punção e incisão Avaliação do dente


• Posicionamento na arcada
• Relação com o dente vizinho
2. Exérise – é a retirada de algum tecido • Tratamento endodôntico
• Formação radicular
• Má formação anatômica
• Avaliação radiológica
3. Hemostasia - quando realiza a prevenção
de perda excessiva de sangue durante a
cirurgia, é importante para preservar a Técnicas de exodontia
capacidade de transportar O2 1- Utilização apenas de fórceps (coroa deve estar
íntegra)
4. Síntese – etapa final da cirurgia 2- Utilização apenas de alavancas
• Conjunto de manobras que o cirurgião 3- Remoção do alvéolo total ou parcial, via retalho
emprega para aproximar as bordas mucoperiosteal (pode combinar com as
• Objetivo de reconstruir a região operada anteriores).
de maneira a voltar à condição que se 4- Técnicas por via alveolar (dente erupcionado)
encontrava antes da cirurgia 5- Técnica via não alveolar (dente incluso)
• Tecidos moles – sutura
• Tecidos duros – fio de aço, placas e
parafusos de titânio
Passos da técnica • Lateralidade: movimentar dente para V e L
1. Antissepsia inter e extra com clorexidina para expandir a cortical óssea facilitando a
0,12% e 2% exodontia.
• Rotação: realizado em dentes
2. Anestesia
3. Incisão uniradiculares, com raiz cônica, serve para
4. Sindesmotomia romper as fibras
• Tração: movimento que irá realizar a
5. Aplicação de fórceps, alavancas ou
osteotomia avulsão de dente. Para vestibular e para
6. Remoção do dente baixo
7. Curetagem do alvéolo
8. Manobra de Champret Alavancas
9. Sutura
• 302
• 301
Fórceps • 303
• 1L
Para maxila:
• 1R
• 99 ou 1= incisivos superiores • 2
• 150= caninos e pré-molares
• 18L= molar superior esquerdo
• 18R= molar superior direito
• 210= terceiros molares de ambos os lados
• 65= raízes superiores
• 53L= terceiro molar esquerdo
• 53R= terceiro molar direito
Para mandíbula: Apical 301 Apical 302 Apical 303 Apical 304 Apical 305
• 151= incisivos inferiores
• 203= pré-molares e caninos (raízes
também)
• 17= molares inferiores
• 222= terceiro molar inferior
• 16= molares inferiores (chifre de boi)

Seldin 1L Seldin 1R Seldin 2 Seldin 1L Seldin 1R

Princípio de ação das alavancas:


Potência: força desenvolvida pelo CD no cabo da
alavanca
Ponto de apoio: septos ósseos alveolares
Resistência: representada pela raiz.
-Alavanca de grau 1= direção oblíqua ao longo
eixo do dente para trás.
-Alavanca de grau 2= sentido vertical ao longo
eixo do dente, porém para frente.
• Ação de roda: ponta ativa perpendicular à
haste. Eixo em torno de outro eixo
Movimentos dos fórceps: • Ação de cunha: empurra a alavanca muito
para dentro e 2 corpos não ocupam o
• Intrusão: transferir ponto de apoio mais mesmo espaço, então o dente sai.
apical possível para evitar fratura, jogar
dentro do alvéolo Utilização das alavancas:
• Uso com cuidado pois pode causar
Acidentes e complicações
ferimentos e fraturas
• Apoiar o máximo possível no osso Acidentes: intercorrências que ocorrem durante o
• Escolher elevadores compatíveis com o ato
dente Complicações: relacionadas ao ato cirúrgico que
• Posicionar ponta ativa entre o dente e osso irão surgir logo após o ato operatório ou durante o
o mais firme possível, com ponta mais pós-operatório.
afiada voltada para o dente
• Apreensão sempre firme
Enfisema
Acúmulo de ar entre fáscias musculares
Extração por odontossecção
• Raro
• Dentes com coroa muito destruída por • Associado a instrumentos rotatórios em
cárie ou grandes restaurações maxila
• Dentes que a coroa já foi perdida • Pode persistir por até 2 meses
• Dentes com raízes muito separadas e • Antibioticoterapia
curvas • Ocorre mais em maxila

Extração por retalho mucoperiosteal Comunicação buco-sinusal


Relação íntima entre seios maxilares e ossos
Técnica utilizada para remoção dos elementos alveolares
dentários que consiste em fazer retalho +
osteotomia/ostectomia. • Origem iatrogênica, com manobras
inadequadas
• Preservação de tecido mole • Antibioticoterapia
circunvizinhos, maior exposição e • Fechamento com retalho
visualização da área mucoperiosteal/enxerto
• Deslocamento delicado, preservando
vascularização e saúde do tecido
manipulado Equimose
• Se houver afastamento maior que o
Extravasamento sanguíneo de vasos superficiais
esperado, tecido rasga
• Após o retalho, devidamente realizado, • Difícil prevenção, mas não há morbidade
descolado e afastado, iniciar osteotomia associada
• As osteotomias devem sempre partir do • Terapia com calor
ponto coronal em direção apical, e serem
realizadas na face vestibular
• Quando as osteotomias estiverem Alveolite
terminadas, o remanescente dental deverá Há a desintegração do coágulo sanguíneo,
ser realizada e então fazer a remoção deixando o alvéolo vazio, recoberto por uma
• Ao remover regularizar, limpar o local, camada amarelo-acinzentada, necrose.
irrigação abundante e suturar • Dor intensa, pulsátil e irradiada (após 3 ou
5 dias)
Exodontias múltiplas • Seca: alvéolo vazio com exposição óssea,
com odor e gosto desagradável.
• Usualmente indicadas para reabilitação Tratamento= anestesia a distância,
oral irrigação, curetar, irrigar novamente.
• Recomendada realizar em hemi-arcada • Úmida: coágulo permanece, porém com
• Iniciar pela mandíbula e após maxila, pois um desarranjo. Tratamento= igual.
evita que o sangramento atrapalhe

Parestesia
Complicação temporária ou permanente.
Tratamento: Citoneurin 5000 UI, 1 a 2 cápsulas 3x Tipo 2: metade do dente impactado coberto pela
ao dia por 30 dias. borda anterior
Tipo 3: totalmente coberto pela borda anterior
Hemorragia
• Arterial: pinçar a artéria e esperar por 10 Classificação dos terceiros molares
minutos. Utilizar cera de abelha para osso, Relação entre o longo eixo dos terceiros molares
cauterização ou ligamento arterial. com as do segundos molares.
• Venosa: tamponamento por gaze por 5
minutos. Esponja de fibrina. • Traçar linha imaginária para saber
• Vertical – 2 mais comum
• Mesioangulado – mais comum, sua
inclinação é boa para uso de alavancas
Classificação dentes retidos • Distoangulado – mais difícil, acesso
difícil, fazer osteotomia e odontossecção
• Horizontal – menos frequente
Classificação • Linguoangulado
• Vestibuloangulado/labial
• Intra-óssea: dente totalmente circundado • Invertido
por osso
• Submucoso: dente perfura a cortical e


possui mucosa subjacente integra
Semi-incluso: dente que se comunica com
Exodontia de caninos e
a cavidade, mas não atinge erupção total.
demais dentes
Incidência Prevalência
1. Terceiros molares inferiores • Alta
2. Terceiros molares superiores • Segundo dente mais comum
3. Caninos superiores • Canino superior ocorre mais
4. Caninos inferiores • Uni ou bilateral, sendo que o uni ocorre
5. Pré-molares superiores mais no esquerdo
6. Pré-molares inferiores • Gênero feminino: 3:16
7. Incisivos • Mais comum por palatina
8. Primeiros e segundos molares

Classificação de Pell e Gregory


Etiologia
Em relação ao plano oclusal:
• Maxilar atrésico
Classe A: dente impactado no mesmo nível do
• Falta de espaço
plano oclusal do segundo molar – mais fácil de ser
• Discrepância de dentes
removido
• Anomalia do germe permanente
Classe B: dente impactado pode estar entre o • Patologias na região
plano oclusal e linha cervical do segundo molar • Perda prematura do decíduo
Classe C: dente impactado abaixo da linha • Comprimento do arco desfavorável
cervical do segundo molar • Dilaceração radicular
• Alterações no padrão normal de erupção
• Trauma
• Anquiloses
Em relação à borda anterior do ramo da
mandíbula:

Tipo 1: dente totalmente impactado e a frente da Sinais


borda do ramo da mandíbula
1. Atraso da erupção dos caninos
2. Retenção prolongadas dos decíduos Transposição cirúrgica
3. Abaulamento da mucosa palatina
• Pequenos movimentos luxatórios
4. Migração distal dos incisivos laterais
• Preservar as fibras do ligamento e feixe
vásculo-nervoso
• Redirecionar o dente em erupção
Tratamento
• Sem uso de tracionamento
Conservadores não cirúrgicos → visam • Exposição cirúrgica da coroa
manutenção do elemento dentário sem qualquer • Luxação com extratores, redirecionando
abordagem cirúrgica para a posição alveolar
• Suturar e acompanhar aguardando a
Não conservadores → eliminação por meio de erupção completa
técnicas cirúrgicas • Pacientes jovens – idade inferior a 14 anos
Cirúrgicas conservadoras → tracionamento

Transplante autógeno
Orto-cirúrgica • Dentes permanentes com ápice fechado
Exposição cirúrgica sem ou com tracionamento. • Localizados em posição ectópica,
desfavorável ao tracionamento
• Remoção da tábua óssea vestibular e se
Sem tracionamento: necessário gastar a cúspide
• Após a exodontia do canino retido,
• Eliminação parcial ou total dos tecidos
imediatamente submetido a pulpectomia.
• Pacientes jovens que ainda possuem força
• Colocado abaixo da borda da mucosa,
eruptiva
enquanto um alvéolo artificial é preparado
• Quando houver espaço suficiente para sua
no osso
erupção
• Estabilizado
Com tracionamento: • Contraindicação: se houver necessidade de
tratamento após o procedimento
• Erupção livre não acontece
• Dente apresenta raiz bem formada
• Ápice está fechado
Exodontia
• Quando o dente estiver fora do seu eixo
normal de erupção não se deve esperar a • Impossibilidade de aproveitamento do
movimentação espontânea elemento retido
• Reabsorção radicular de dentes vizinhos
• Cistos e tumores
Quando realizar o tracionamento? • Dor de origem desconhecida
• Presença de dentes supranumerários
• Dentes impactados sob prótese
• Facilitação do tratamento ortodôntico
• Normalmente fazer odontossecção
• Canino superior possui um valor estético
• Canino inferior possuem extrações bem
indicadas (substituir pelo primeiro pré)
Técnica:
1. Anestesiar os nervos mentual bilateral ou
ptérigo bilateral
2. Incisão linear no fundo de sulco vestibular
1e2→ 100% tracionamento (newmann, newmann modificado, petsch)
3. Descolamento mucoperiosteal
3→ 50% de tracionamento 4. Osteotomia
4e5→ quase impossível o tracionamento, 20% 5. Odontossecção
apenas 6. Exodontia com alavancas
7. Curetagem • Fornecimento ilimitado sem comprometer
8. Lavagem com soro à área doadora
9. Sutura por planos • Promover osteogênese
• Não apresentar resposta imunológica
hospedeiro
Apicotomia • Revascularizar rapidamente
• Estimular a osteoindução
• Cirurgia de fratura do ápice radicular • Promover a ostecondução
• Seguido de ortodontia com tração corono- • Ser substituído completamente por osso
radicular da região a partir do 5º dia pós- em quantidade e qualidade semelhante ao
operatório hospedeiro
• Tração em 3 tempos: verticalização,
posicionamentos e extrusão Enxertos autógenos
• Padrão ouro
• Único com características osteogênicas,
Enxertos ósseos osteoindutoras e osteocondutoras
• Não desencadeia resposta imunológica
específica
Constituintes do tecido ósseo
Classificação:
Células ósseas: osteoblastos, osteócitos e
osteoclastos • Medular: (osso mais poroso – permitindo a
estrada de células e depositando matriz
Matriz óssea: tecido conjuntivo (células e material
extracelular) osteoblastica) - revascularização rápida
(aprox. 15 dias)
Membranas conjuntivas: periósteo e endósteo • Cortical: pouca presença de células,
Obs: ossificação endocondral e intramembranoso substrato osteocondutor
– para avaliar de onde vem os enxertos ósseas • Cortico-medular: mistura dos dois, vai ter
para saber a absorção desse enxerto uma certa vascularização e vai servir de
substrato.

Matriz orgânica: colágeno tipo I, proteoglicanas e


proteínas não colagenosas e 35% de matriz

Matriz inorgânica: cristais de hidroxiapatita,


bicarbonato, citrato, magnésio, sódio, potássio e
65% de matriz

Desvantagens:
Termos
1. Necessidade de segundo sítio cirúrgico
Osteogênese: capacidade do material de enxerto
2. Área doadora com quantidade limitada
formar células ósseas independentemente do leito
3. Riscos de injúrias vasculares e
receptor (enxerto autógeno – da própria pessoa)
neurológicas
Osteoindução: capacidade de induzir a célula 4. Morbidade pós-operatória
mesenquimal indiferenciada a se transformar em
osteoblasto
Áreas doadoras intrabucais:
Osteocondução: capacidade do material de servir
de arcabouço para a migração de células ósseas Tuber da maxila: osso essencialmente
vascularizado
• Pequenas e médias quantidades de osso,
Características ideais de um enxerto
em região bilateral
• Utilizados em áreas de perda óssea por 2. Incisão em base do ramo pela linha
exodontia, pequenas fenestrações de oblíqua externa até primeiro molar inferior
implante e em comunicações buco-sinusais 3. Exposição da área e remoção de osso com
Desvantagens do seu uso: brocas da série 700 + cinzeis

• Remoção excessiva de osso, levando a


comunicação buco-sinusal Crista ilíaca: doadora de osso medular e córtico-
• Comprometimento dos dentes medular
remanescentes (danos ao esmalte,
mobilidade e necessidade de exodontia) • Fornece grande quantidade de osso
• Necrose • Origem endocondral, tem maior
Técnica de execução: reabsorção do que osso de origem
intramembranosa
1. Anestesia
2. Incisão com retalho total na crista do Desvantagens de seu uso:
rebordo alveolar e na vestibular
• Grande morbidade pós-operatória
3. Descolamento + remoção de tecido ósseo
• Possibilidade de hemorragias internas
4. Regularização óssea + sutura
• Ruptura do n. lateral femural cutâneo
Técnica de execução:
Mento: área doadora de osso córtico-medular
1. Procedimento cirúrgico em ambiente
Enxertos tipo “onlay” (sobre o rebordo), “inlay” hospitalar, em conjunto com equipe de
(dentro de cavidade) “sanduíche” (dentro e fora do Ortopedia
rebordo remanescente) ou triturado 2. Incisão + divulsão por planos
(preenchimento de espaços)
3. Remoção de área anterior e superior com
Desvantagens do seu uso: brocas + cinzeis
• Maior risco de parestesia labial ou dentário
temporária ou definitva
• Apicetomias Calota craniana: grande quantidade de osso
• Desvitalização da polpa cortical

Técnica de execução: • Semelhança embriológica com a maxila


• Baixo índice de complicações na obtenção
1. Anestesia
do enxerto
2. Incisão na papila ou abaixo dela até o
periósteo Desvantagens de seu uso:
3. Descolamento e exposição + remoção de
tecido ósseo com broca trefina ou 701 ou • Hemorragia de ramo parietal de a.
piezzo (ultrassom) até 4/5 mm + cinzeis temporal superficial
• Trepanação da caixa craniana
• Aceitação de técnica pelo paciente
Área retromolar: osso predominantemente cortical
Técnica de execução:
Enxertos tipo onlay e inlay
1. Procedimento cirúrgico em ambiente
Desvantagens de seu uso: hospitalar, em conjunto com equipe de
• Risco de fraturas em ângulo mandibular ou Neurocirurgia
lesões na ATM 2. Remoção de osso em área de eminência
• Lesão no feixe vásculo-nervoso do n. parietal
alveolar inferior 3. Limite é a área medular do osso
• Lesão ao n. lingual
Técnica de execução:
1. Anestesia
Enxertos homógenos (alógenos) • Constituído de matriz óssea inorgânica
desproteinizada
• Enxertos originados de indivíduos da
• Boa propriedade osteocondutora
mesma espécie do hospedeiro
• Propriedades osteocondutoras • Poros do osso esponjoso permitem invasão
• Tem diferentes combinações de estrutura celular e vascular até o centro do defeito
óssea • Processamento a cerca de 700oC permitem
a desproteinização com preservação das
Vantagens: características naturais do osso bovino
• Facilidade de obtenção em grandes Vantagens:
quantidades
• Grande disponibilidade no mercado
• Diminuição de morbidade e do tempo
• Boa biocompatibilidade
cirúrgico
• Não ativa reações imunológicas
• Pode ser utilizado em conjunto com o osso
indesejáveis
autógeno
Desvantagens:
Desvantagens:
• Risco de transmissão de Encefalopatia
• Maior grau de antigenicidade
Espongiforme Bovina (BSE)
• Potencial de transmitir doenças • Reabsorção muito lenta
• Maior tempo de revascularização
comparado ao osso autógeno
Preparação frescas congeladas Enxertos sintéticos (aloplásticos)

• Obtidas por bancos de tecidos músculo- Biomateriais – substância, ou combinação de


• esqueléticos sob condições assépticas substâncias, naturais ou não, que não sejam drogas
• Congeladas a -80oC ou fármacos, que interagem com sistemas
• Testados para sífilis, doença de chagas, biológicos, que tratam, aumentam ou substituem
dois testes de HIV, Hepatites A, B e C, quaisquer tecidos, órgãos ou funções do corpo
HTLV-1, cultura de fungos e bactérias
• Armazenado por um prazo mínimo de 6
meses Características desejadas:
• Liberado quando não há contra-indicações
• Bioinertes
de resultados de rastreabilidade
• Resfriamento a menos de 20oC diminui a • Biocompatibilidade e Biodegradabilidade
antigenicidade • Osteocondução e Osteoindução

Preparações liofilizadas Vantagens:

• Congelamento + desidratação até 5% de • Diminuição do tempo cirúrgico


água • Múltiplos tamanhos e formatos disponíveis
• Semelhante ao congelado, precisa ser para uso
hidratado na utilização Desvantagens:
• Maior vida útil e menor antigenicidade
comparado ao congelado • Risco de rejeição e infecção
• Óxido de etileno – diminuição da • Não reabsorção em longo período
capacidade osteoindutora Vidro Bioativo
• Radiação Gama – diminuição da
resistência estrutural • Utilizado desde a década de 70
• Adere ao osso formando uma camada de
Enxertos heterógenos (xenógenos) sílica, cálcio e fosfato
• Enxertos originados de indivíduos de • Auxilia na neoformação e regeneração
espécie diferente do hospedeiro óssea
• Baixa resistência mecânica à fraturas Considerações sobre a ATM
• Tendência à cristalização – não atua como
arcabouço para as células ósseas • Cápsula articular – ao redor da articulação
• Temporomandibular
• Esfenomandibular limitam mov mand.
Hidroxiapatita • Estilomandibular
• Colaterais (medial e lateral)
• Sal à base de cálcio e fosfato
[Ca10(PO4)6(OH)2 –similar ao osso • Discomaleolar – tem relação ao ouvido
mineral • Zona bilaminar (retrodiscal)
• Baixo efeito inflamatório e alta • Disco articular
biocompatibilidade
• Serve como arcabouço para o reparo ósseo Músculos da mastigação
• Impossibilidade de ser fixado em leito
• Temporal
receptor
• Masseter
• Pteriogoideo lateral
Hidroxiapatita + Fosfato β-tricálcio (β-TCP) • Medial
• Supra-hioideos: digástrico, estilo,
• Proporção de 70/30
milohióideo, geniohiódeo (auxiliam no
• Aumenta o tamanho dos poros,
abaixamento da mandíbula)
melhorando a osteocondução
• Infra – hióideos: omo, estorno-hioideo,
esternotireoideo, tireo-hiodeo (auxiliam os
Disfunção da ATM supra hioideos no abaixamento da
mandíbula)

O sistema mastigatório é composto por ossos, Disco articular


articulações, ligamentos, dentes e músculos. A
desarmonia desse sistema leva o indivíduo a • Fibrocartilagem, rica em colágeno com
disfunção temporo-mandibular. capacidade de remodelar-se
• Entre a fossa mandibular e côndilo-posição
de 12hrs
Componentes ósseos da ATM
• Um formato de sela na porção superior e
• Fossa mandibular ou cavidade glenóide côncavo na inferior
• Eminência articular do osso temporal
• Borda anterior fusiona-se com o músculo
(anteparo ósseo)
• Côndilo da mandíbula pterigoideo lateral e borda posterior
fusiona-se com a zona bilaminar
Disco articular auxilia na movimentação da
mandíbula (amortecendo o movimento) Deslocamento do disco com redução: disco
Mandíbula faz movimento de rotação e translação articular se desloca durante a abertura bucal e
(côndilo desloca pra frente mas não sai da depois volta a sua posição normal.
eminência mandibular)
Deslocamento de disco sem redução: disco
articular perde a sustentação, não trazendo o disco
para posição habitual- não deixa o paciente abrir a
boca totalmente.

Sintomas mais comuns da DTM

• Cefaleia
• Otalgia
• Dor e pressão atrás dos olhos A2 convertendo os fosfolipideos em ácido
• Um ‘clique’ (estalido) ou sensação de aracdônico que estimula a secreção de
desencaixe ao abrir ou fechar a boca leucotrienos e prostaglandinas fazendo com que o
• Dor ao bocejar, ao abrir muito a boca ou líquido sinovial mude sua consistência
ao mastigar promovendo que o disco perca sua lubrificação e
• Mandíbulas que ‘ficam presa’, ou travam, que tenda a escapar.
saem do lugar
Diagnóstico
• Flacidez dos músculos da mandíbula
• Uma brusca mudança no modo em que os • Anamnese
dentes superiores e inferiores se encaixam • Exame físico – palpação (musculo
masseter – porção superior, média e
inferior, músculo temporal, região
posterior, região submandibular – ventre
anterior do digástrico, área do pterigo
lateral, tendão do temporal, área da ATM -
movimento de abertura e fechamento, guia
canina e protrusão, área do ligamento
posterior)

Exames complementares:

• Raio x panorâmico
• Boca aberta e fechada
• TC
• RNM

Tratamento clínico das DTMs

Orientações em um primeiro momento:


Fisiopatologias das DTM’s
• Repouso mandibular - dieta leve - pastosa
• Desconhecida • AINES (cetoprofeno, nimesulida,
• Multifatorial ibuprofeno, bi-profenid, voltarem IM
• Fatores etiológicos, desencadeantes e (dores agudas), naproxeno, meloxican)
perpetuantes • Relaxante muscular (miosan, mioflex A,
• Alterações complexo côndilo-disco e tandrilax, dorflex) – associação com
adesões – colapso no sistema de AINES
lubrificação articular - fosfolipideos e • Analgésico (Tramal, Morfina, toragesic,
ácido hialurônico – presença de sobrecarga lisador, Tylex, Paco)
- aumento de fosfolipase A2 e hipóxia dos • Ansiolíticos (nortriptilina e amitriptilina)
tecidos • Anticonvulsivante- pregabalina - Lyrica
• Fisioterapia
O que leva o disco a se deslocar? • Foniatria
• DIO
processo inflamatório ocorre dentro da articulação
que leva o disco a se deslocar – ex: individuo Tratamento clínico visa:
sofre trauma ou fator perpetuante que leva as
células iniciarem um processo inflamatório – as • Reduzir a dor
células liberam uma enzima chamada fosfolipase • Restaurar a função
• Controlar a recorrência da dor patogênico, criado pela prematuridade e
• Equilíbrio neuromuscular interferências oclusais.

Observações: o tratamento só será eficaz se Objetivos do DIO:


houver uma equipe experiente no diagnóstico,
• Redução dos sintomas das disfunções
estadiamento e tratamento das DTMs. Um
estruturais do sistema estomatognático e
tratamento cirúrgico só será indicado quando um
DTM
completo tratamento clínico reabilitador foi
• Prevenção de desgaste oclusal
adequadamente instituído e não se obteve êxito na
• Redução da hiperatividade muscular
resolução das lesões intracapsulares.
• Alívio de tensões musculares, devolvendo
Indicações: tônus muscular normal
• Correção da relação côndilo-fossa
1. Remoção de ciclo viciosos: tensão
(deslocamento do disco e côndilo)
emocional + apertamento
• Tratamento de artrite envolvendo a ATM e
2. Minimizar as forças causadas pelos hábitos
lesões relacionadas a zona bilaminar
parafuncionais
• Recuperação da DV
3. Mialgias, espasmos e artralgias
• Tratamento varia em torno de 4 a 6 meses
4. Trismo e limitação de abertura bucal
5. Estalidos e crepitações da ATM Moldagem:
6. DADCR e DADSR
• Moldagem superior e inferior- indicar a
Dispositivo interoclusal (DIO): placa para arcada superior, se houver
ausência dentária, placa para a arcada que
• Posição articular mais estável e funcional
a apresenta a ausência
• Reorganiza a atividade neuromuscular
• Registro em cera 7
• Reduz a atividade muscular anormal
• Vazar os moldes com gesso pedra tipo III
• Promover função muscular adequada
• Confecção em laboratório
• Ao relaxar a musculatura, leva a
mandíbula a uma posição funcional, Instalação:
reduzindo ou eliminando a sintomatologia
• Adaptação em todos os dentes com total
• Aparelho removível
estabilidade e retenção, sem movimentos
• Resina acrílica
de báscula
• Adapta-se às superfícies oclusais e incisais
• MIC- todas as cúspides vestibulares
dos dentes em um dos arcos
inferiores devem tocar uniformemente o
• Superfície de contato lisa e polida
DIO- realizar ajustes com carbono – na
• Espaço interoclusal de 2 a 3 mm
instalação
• Contato dental preciso com antagonistas
• Após 1 semana paciente retorna- realizar
• Principais funções: eliminar
ajuste em MIC e iniciar as guias em
temporariamente a informação nociceptiva
protrusiva e lateralidade
da região oral, periodontal e articular,
• Uso durante a noite, de 6 a 8 horas
permitindo que se rompa total ou parcial o
mecanismo de contração e estiramento Ajustes:
prolongado dos músculos associados ao
sistema estomatognático e • Lateralidade- toque da guia canina lado de
desmemorização proprioceptiva dos trabalho, sem interferência do lado de
contatos prematuros ao se interpor nas balanceio
arcadas, rompendo o ciclo vicioso
• Protrusiva- não deve haver interferência químicos- bloqueio da mensagem dolorosa ao
dos dentes posteriores SNC

Estes ajustes são realizados após 15 dias da Fonoferese: aplicação de ultrassom com pomada
instalação e mantidos em todas as consultas anti-inflamatória

1 mês- ajustes semanais Laser de baixa potência: 790-980

Após 30 dias- quinzenais • Efeito analgésico


• Anti-inflamatório
Conforme o quadro for evoluindo aumenta-se
• Bioestimulador
gradativamente o intervalo entre as consultas- 3
• Aumento da microcirculação local
semanas, 1 mês, até a finalização do tratamento
• 70-100 mW potência
Métodos adjuvantes • 50-110 J/cm2
• 5 a 30 s/por ponto
Recursos fitoterápicos: • 10 a 12 sessões- 3x/semana até resolução
ou regressão
• Remissão de sintomatologia dolorosa nos
casos agudos Massagens faciais: 15 minutos 3 vezes ao dia
• Atenuação dos processos persistentes nos
quadros crônicos • Movimentos circulares realizados com o
• Reeducação funcional dos componentes dedo indicador e médio sobre as regiões
motores comprometidas
• Feitas em casa pelo próprio paciente
Termoterapia: calor, de 15 a 20 minutos 3 vezes
ao dia Exercícios terapêuticos:

• Alívio da dor • Reeducação funcional dos componentes


• Aumento da flexibilidade dos tecidos músculo esqueléticos do sistema
músculo-tendíneos estomatognático
• Diminuição da rigidez das articulações • Exercícios de abertura bucal nos casos de
• Melhora do espasmo muscular “travamento bucal”
• Melhora da circulação sanguínea • Exercícios para conter a hipermobilidade
• Vasodilatação- favorece e aumenta o mandibular
aporte de células de defesa dos tecidos, • Exercícios para coordenação de abertura
qualificando o efeito anti-inflamatório simétrica

Crioterapia: frio, de 10 a 5 minutos 3 vezes ao dia Infiltração em pontos gatilhos: anestésicos,


corticóides e acupuntura
• Mesmos efeitos que a termoterapia
• Aplicar o gelo no local - pontos bem Fonoaudiologia
localizados (ponto de gatilho)
• Respiração
TENS: • Mastigação
• Deglutição
• Estimulação em alta ou baixa frequência • Fala
com eletrodos envoltos por gel entre 15 e • Equilíbrio morfofuncional do sistema
30 minutos estomatognático
• Estimulação dos receptores de tato e
pressão e liberação de mediadores Psicologia e psiquiatria
• Estresse Técnica:
• Dor psicogênica
1. Traçar linha do trágus até linha do olho
• Depressão
2. Descer 2 e faz a penetração da agulha
• Ansiedade
3. Introduzir duas agulhas – uma injeta e a
Neurologista outra remove a solução
4. Fazer a lavagem até a solução sair limpa.
Cefaleias
Artroscopia da ATM:
Reumatologista
• Deslocamentos discais onde o tratamento
• Doenças sistêmicas autoimunes: artrite
conservador não obteve sucesso
reumatoide, espondilite anquilosante
• Pacientes que teriam sintomas de dor
• Fibromialgia
severa ou disfunção grave causada por
Endocrinologista patologias intra-articulares diagnosticadas
clinicamente (osteoartrite, sinovite,
Doenças metabólicas – hipotireoidismo fibroses) que não tiveram melhora
significativa após o tratamento não
Procedimentos cirúrgicos
cirúrgico (Israel, 1999)
• Artroscopia • Dor persistente que não responde à terapia
• Artrocentese medicamentosa
• Artroplastia- ancoragem de disco (luxação • Usa câmera de vídeo para observar a
discal) ou dupla ancoragem (luxação articulação
mandíbula)
Ancoragem de disco:
• Prótese de ATM
A ancoragem do disco articular é uma técnica
Após procedimento cirúrgico o paciente retoma o
cirúrgica em que é realizada uma perfuração na
tratamento clínico para reestabelecer equilíbrio
porção póstero-lateral da cabeça da mandíbula,
muscular- 60 dias
fixando uma âncora, que servirá de apoio para que
seja feita a fixação do disco articular.

Artrocentese: Técnica:

• Procedimento cirúrgico dos menos 1. Incisão endaural


invasivos da ATM 2. Divulsão do tecido
• Lavagem da ATM 3. Acesso a articulação
• Diminui a inflamação e o quadro de dor 4. Achar o disco e prender com uma pinça
• Melhorar a lubrificação 5. Perfurar o côndilo
• Injeção de cristaloide e lavagem do 6. Coloca ancora e amarrar disco na ancora
compartimento articular superior– solução
de Ringer Lactato (restabelece o equilíbrio
hidroeletrolítico)
• Indicação: deslocamento do disco articular
Ferimentos faciais –
com redução ou sem redução (raro usar), reconstrução
limitação da abertura bucal de origem
articular, dor articular
• Quando uma força traumática é maior que
• Não tem visão direta da articulação a força de união entre as células que formam o
tecido, há uma perda de continuidade do tecido →
ruptura de uma complexa rede de vasos, fibras • Estágio I
colágenas e células locais e interrupção de eventos • Estágio II
bioquímicos para a vitalidade do tecido. • Estágio III
• Estágio IV
Danos aos tecidos moles derivados de um agente
traumático externo podendo se apresentar de
modo superficial ou profundo, promovendo dor,
exposição a infecções e risco de morte, Ferida limpa não tem sangramento (acomete
considerando o volume de sangramento envolvido apenas a epiderme)
no trauma.
Ferida contaminada tem sangramento, resíduos
(acomete a derme)
Solução de continuidade
Pele: epiderme, derme e tecido subcutâneo Ferida contaminada tem necrose e idem as outras

Ferida infectada idem as outras+ secreção


Composição da pele purulenta

Epiderme: camada mais externa composta por 4 Estágio I: epiderme


extratos de epitélio escamoso – córneo, lúcido,
granuloso, espinhoso e basal – e queratócitos. Estágio ll: epiderme e derme parcial
Sua espessura varia de acordo com a localização, Estágio lll: epiderme e derme total
idade e sexo, seu período de regeneração é de
aproximadamente 4 semanas Estágio lV: epiderme,derme e tecido subcutâneo

Derme: é a camada intermediária que é composta


por 2 extratos – papilar e reticular. Compõem-se Avaliando a ferida
de fibras de tecido conjuntivo que sustentam o
tecido adiposo e é atravessada por por vasos • Localização
sanguíneos mais calibrosos. • Tempo
Nela ocorre o metabolismo dos carboidratos e a • Exsudato
lipogênese. • Odor
• Borda
• Tamanho
Classificação das feridas • Leito da ferida
Quanto a causa: • Pele ao redor
• Tipo de curativo
• Cirúrgica ou traumática
• Patológica • Infectada?
• Iatrogênica
Tecido de granulação
Quanto a presença de infecção:
Sadio: vermelho vivo, brilhante, não sangra
• Limpa
• Limpa contaminada facilmente
• Contaminada
Doente: vermelho escuro, sem brilho ou
• Infectada
ressecado, sangra com abundância
Quanto a evolução:
Classificação dos ferimentos faciais
• Aguda
• Crônica
• Contusão
Quanto ao comprometimento tecidual: • Ferida abrasiva
• Ferida puntiforme Lacerações de mucosa e tecido gengival são
• Ferida cortante suturadas em um único plano

Contusão Em lacerações mais profundas, como em língua e


lábio, a sutura deve ser realizada por planos.
• Frequentemente associada a traumas;
• Equimose por hemorragia; Devem ser utilizados fios absorvíveis nos planos
• Tratamento: Hemorragia (espectro), internos.
conservador, Antiinflamatórios, Tipos de suturas:
Analgésicos, pomada (equimose), gelo nas
primeiras 12 horas. Sutura primária precoce: feridas com menos de 6
horas de exposição
Ferida abrasiva ou escoriação
1. Limpeza completa das feridas
• Resultado do contato brusco da pele com 2. Debridamento adequado
superfícies planas ou ásperas, que acarreta, 3. Hemostasia completa
geralmente, a remoção da camada mais
superficial desse tecido Sutura da ferida:
• Muito dolorosa
Planos profundos (suturas absorvíveis: categute,
• Sangramento inexistente ou muito
categute cromado, vicryl, monocryl), pele (nylon)
pequeno
e mucosa (seda ou nylon)
• Necrose: superficial
• Contaminação: superficial Redução de fraturas ósseas
• Tratamento: limpeza e remoção de
Sutura primária tardia: feridas edemaciadas,
possíveis corpos estranhos e pode ser
infectadas e endurecidas
empregado curativo
1. Debridamento
Laceração
2. Redução de fraturas
• Solução de continuidade nos tecidos 3. Curativos furacinados
epitelial e/ou mucoso (corte) 4. Verificar diariamente
• Encontrada frequentemente no trauma 5. Remover áreas necróticas
6. Restringir alimentação bucal
Tratamento:
Tratamento de suporte:
Existem 4 passos básicos: limpeza, debridamento,
hemostasia e síntese. • Drenagem: superficiais ou profundas
• Curativos
1. Limpeza: remoção de corpos estranhos • Gaze ou curativo compressivo – troca em
2. Debridamento da ferida: remoção de 48h , remoção de sutura 6 a 10 dias
tecidos desvitalizados • Prevenção de infecções – clindamicina ou
3. Hemostasia da ferida: deve-se conseguir cefalexina
uma correta hemostasia. Sangramento
• Profilaxia do tétano
contínuo pode comprometer o reparo e
criar um hematoma
4. Síntese: pequenas lesões não necessitam
Prótese buco-maxilo-facial
ser suturadas
É um ramo da prótese concentrado na restauração
e/ou substituição de estruturas faciais e
estomatognáticas por meio do uso de substitutos Podem ser utilizados para o tratamento de
artificiais que podem ou não ser removidos pelo deformações e para a prevenção de alguns tipos de
paciente. agravos. Prevenção: aparelhos protetores bucais
esportivos e dispositivos de auxílio para aplicação
Objetivo: ser aparelho complementar das
radioterápica e cirúrgica (aparelho intraoral radio
palatoplasias, disfunções da ATM, osteotomias,
protetor).
traumatologia, etc.

Próteses restauradoras:
Aparelho intraoral radio protetor
• Internas Ocular
• Externas Oculopalpebral Promove a redução da dose de radiação em áreas
• Bucais Auricular específicas diminuindo, assim, a intensidade dos
• Maxilares Facial extensa efeitos colaterais que ocorrem neste tipo de
• Mandibulares tratamento.
• Faciais • As perdas intraorais envolvem as grandes
• Labial perdas de maxila e mandíbula, fendas
• Nasal labiopalatais e estende- se também às
perdas extraorais (faciais);
Biomaterias
• O tratamento ocorre utilizando-se próteses
Requisitos: classificadas como ocular, oculopalpebral,
nasal, auricular e facial extensa.
• Biocompatibilidade - não induzindo
respostas biológicas adversas, como Prótese ocular
reações alérgicas e inflamatórias não
Objetivo: recuperar a estética facial, prevenir o
toleráveis pelo organismo;
colapso e a deformidade palpebral, restaurar a
• Alta osteocondutividade - estimulando o
direção da secreção lacrimal e proteger a sensível
crescimento de células ósseas;
cavidade oftálmica contra agressões de elementos
• Bioatividade - capacidade do material em
externos, como poeira, fumaça e outros poluentes.
se unir com tecido biológico.

Materiais de uso em PBMF


Prótese facial ou epítese
• São utilizados para moldagens faciais,
bucais e internas Grandes perdas de revestimento musculocutâneo
• Confecção de próteses internas da região facial e do esqueleto de suporte. Essas
• Confecção de próteses externas estruturas são restauradas artificial ou
• Confecção de aparelhos e dispositivos. aloplasicamente, recuperando a aparência e
protegendo os tecidos expostos
Os materiais mais utilizados atualmente para a
confecção de PBMFs são: Incluem-se nessa categoria a prótese nasal, a
oculopalpebral, a labial, a auricular e a facial
• Resina acrílica termicamente ativada extensa, as quais são empregadas para minimizar
• Silicones: polimerizados pelo calor (HTV) o efeito de cirurgias, geralmente oncológicas e de
ou à temperatura ambiente (RTV) traumatismos.
Tipos de próteses:
Prótese de mandíbula atóxico e apirogênico (não causa
inflamação, nem febre, atóxicos e
Pode ser externa ou interna. Devolve o contorno
biocompativeis)
facial, evita o desvio mandibular e recupera a
• Fabricados em uma grande variedade de
estética, enquanto serve como aparelhos
formas e tamanhos para atender diversas
ortognáticos orientando a abertura e o fechamento
aplicações.
da boca.
• A estrutura aberta de poros de
interconexão permite o crescimento de
tecido internamente
Prótese de maxila ou obturadora • Devido à cor branca do material, ele não é
Confeccionada para ser utilizada em percebido sob os tecidos que o cobrem.
comunicações bucossinusais. É reparadora com • A natureza rígida do produto permite que o
preocupações estéticas e diferenciada quando implante seja prontamente moldado e
destinada ao desdentado parcial ou ao desdentado esculpido sem danificar os poros.
total. • É biointegrável como a hidroxiapatita,
possibilitando o crescimento de vasos para
o seu interior;
Prótese nos malformados lábio e palato • Osteoindutor e osteocondutor

Utilizada nas malformações de lábio e palato. Plasma rico em plaquetas e suas aplicações clínica

Faz parte dessa categoria o obturador do recém- O PRP pode servir tanto na hemostasia e adesãodo
nascido, o redutor ortognático, o protetor palatino, material de enxerto, como contribuir para uma
as próteses de recobrimento, o obturador mais rápida cicatrização do sítio cirúrgico.
faringiano e as próteses para reposição de dentes Possibilita um aumento significativo na
ausentes. quantidade inicial de fatores de crescimento no
processo de reparação

Aparelhos e dispositivos

Aparelhos e próteses complementares da cirurgia, Prototipagem rápida (PR)


tendo como objetivo auxiliar o tratamento O uso da tecnologia de (PR) melhorou
plástico-cirúrgico; aparelho complementar de significativamente a concepção e fabricação de
traumatologia (goteiras dentais, guias sagitais); modelos complexos
Aparelho complementar da actinoterapia (prótese Integração de sistemas de imagens médicas com
radífera), que permite aplicação mais eficiente na os sistemas de (PR) permite a geração de
braquirradioterapia ou actinoterapia externa por biomodelos precisos.
contato; protetores esportivos intra e extraorais
O método de fixação para as próteses
maxilofaciais depende das exigências de cada caso
Implante cirúrgico crânio-facial MEDPOR individualmente, no que diz respeito à localização
e tamanho do defeito, a resiliência e possíveis
• Fabricados de polietileno linear de alta rebaixos de tecido adjacente, e o peso da prótese
densidade extraorais fabricada.
• A família dos implantes cirúrgicos
MEDPOR é constituída de produto estéril,
• O interior do defeito cirúrgico pode ser Alterações no sorriso, na oclusão, dores cervicais,
utilizado para reter a prótese; perdas dentárias, ronco e apneia.
• Precauções com o tecido irradiado, como a Os Indivíduos classe II – mandíbula recuada,
abrasão da prótese, pelo fato de poder maior probabilidade de desenvolver DTM,
provocar ulceração na região. problemas cervicais, ronco e apneia. Comprime c5
e c6. Paciente recuado – diminui a via aérea
• A fixação mecânica, anexando prótese posterior – ronca.
bucomaxilofacial em óculos, tiaras ou
faixas, tem sido utilizada; A decisão cirúrgica é baseada nos achados
clínicos (análise facial e da oclusão dentaria),
• Adesivos são utilizados, em alguns casos, estudo dos modelos de gesso e dos achados
para fixar a prótese cefalométrico e documentação ortodôntica
• Disponíveis em duas formas comuns: (medidas do rosto).
líquida (silicone ou acrílico com base) ou
como fita dupla face.
Componente funcional – correção da oclusão
• As próteses faciais requerem moldagens dentária
faciais
Componente estético – uma melhor harmonia e
Dificuldades: equilíbrio padrão facial
Necessita de diagnóstico preciso, planejamento
• Grande quantidade de materiais com atenção. Baseado numa série de dados do
• Peso do material paciente, normalmente quando chega sem ter
• Custos começado o tratamento ortodôntico fica em
• Sensibilidade da técnica tratamento ao redor de 5 anos.
• Experiência
• Invasão da via aérea Fases de como pode tratar uma deformidade facial
• Necessidade de um segundo profissional
• Círculo interno – movimentação dentária
em fase de crescimento, tem a
possibilidade de mexer
Cirurgias ortognáticas • Círculo intermediário – ortodontia +
ortopedia em fase de crescimento; (menina
na menarca) tem um crescimento,
Procedimento combinado entre a ortodontia e ortodontia e ortopedia facial (desenvolver
cirurgia bucomaxilofacial, visando a correção de osso)
deformidades dento esqueléticas, que podem ser: • Círculo externo – combinação do
tratamento ortodôntico e cirúrgico, sem
1. Adquiridas: trauma ou influência externa
que altere a morfologia facial crescimento, uma vez que o osso não irá
2. Desenvolvimento: crescimento anormal mais crescer. Momento que para o
das estruturas faciais. Alteração do padrão crescimento ósseo: mulher 2 anos após a
respiratório vai levar o indivíduo a ter uma menarca e homens raio-x das mãos, mas
deformidade dento esquelética. Paciente ao redor de 15 a 17 anos.
respirador bucal.
Há uma discrepância no tamanho das bases ósseas
maxilares resultado de um crescimento Principal objetivo do tratamento
desordenado dos ossos da face, de um
posicionamento incorreto dos dentes ou de algum Reestabelecer a harmonia facial por meio de
trauma, gerando alterações na mastigação, correta colocação da maxila em relação a base
respiração e fala. craniana e o correto relacionamento maxilo
mandibular nos três planos faciais. (três planos
vertical, transversal, horizontal ou sagital)
com o modelo, documentação ortodôntica,
medidas do rosto e colocar no articulador
Indicações para planejar.
• Discrepâncias ósseas 6. Cirurgia ortognática
7. Finalização ortodôntica: ajustes finais –
• Correções estéticas pós trauma - situação
posicionamento dentário.
que o paciente foi vítima de arma de fogo,
perdeu segmento da mandíbula, teve uma
alteração no padrão de desenvolvimento Classificação dento esqueletal
• Pacientes fissurados - não
Classe I
desenvolvimento do esqueleto facial
porque teve uma alteração durante o É uma relação dentária correta em que os dentes
desenvolvimento que impediu que superiores se encontram perfeitamente encaixados
crescesse da maneira adequada. aos dentes inferiores
• Este equilíbrio entre as arcadas vem
acompanhado de simetria facial, o que
Objetivos garante a harmonia dos traços da face.
1. Ótima harmonia facial • Maxila e mandíbula em bom
2. Ótima harmonia dentária posicionamento em base craniana.
3. Oclusão funcional; mastigação, respiração • Paciente ideal.
4. Saúde das estruturas bucofaciais - paciente • Equilíbrio tanto da arcada quanto da face
respirador bucal é um forte candidato a
Classe II
alteração periodontal, porque ele não fecha
a boca, respira, o ar que entra irrita a Pode ser utilizado o planejamento virtual
mucosa gengival e tem gengivite • Dentes superiores a frente dos inferiores
5. Estabilidade - dento esqueletal, funcional, • Clinicamente a relação maxilo mandibular
estética é alterada
• Esse problema dentário vem acompanhado
de um problema esquelético, tendo uma
Sequência de tratamento
relação maxilo mandibular alterada, onde a
1. Preparo ortodôntico (orto-cirúrgico): 6 maxila encontra-se a frente da mandíbula,
meses a 1 ano para fazer o alinhamento e caracterizando deformidade dentofacial
nivelamento
• Pode estar relacionada a: prognatismo
Alinhamento: todos os dentes precisam estar sem maxilar (maxila para frente, mandíbula
nenhuma inclinação na base óssea, deverão estar bem posicionada), prognatismo
alinhados. mandibular (mandíbula para trás, maxila
Nivelamento: todos os dentes no mesmo nível do bem posicionada) ou ambos (maxila para
plano oclusal (não pode estar em infraversão, frente e mandíbula para trás)
supraversão), não pode ter curva de spee • Outros problemas podem estar associados
acentuada, precisa ter a curva reta, zero. Precisa
a este, como: mordida aberta, face longa e
fazer pois durante a cirurgia os dentes terão que
ocluir, se tiver tortos não consegue levar o face curta
paciente para classe I • O clássico ao se olhar para um paciente
classe II é excesso vertical, atresia de
2. Moldagem de estudo: modelo de gesso
para saber o momento certo de fazer a maxila e mandíbula recuada, mordida
cirurgia aberta anterior, face encurtada quando tem
3. Confecção modelos de gesso sobre mordida ou face longa quando tem
4. Montagem em articulador excesso vertical na região anterior
5. Cirurgia de modelo/planejamento: antes da
cirurgia deverá ser realizado um estudo
Classe III Face Curta
É uma relação dentária incorreta onde os dentes • Terço inferior da face diminuído
inferiores encontram-se muito a frente dos dentes • Altura diminuída, mento encurtado, altura
superiores
da mandibula encurtada.
• Esse problema dentário vem acompanhado • Vários componentes podem gerar, como:
de um problema esquelético, tendo uma altura maxilar diminuída (mostra pouco os
relação maxilo mandibular alterada, onde a dentes ao sorrir, maxila pequena no
mandíbula encontra-se a frente da maxila, sentido vertical), altura mandibular
caracterizando a deformidade dento facial. diminuída (mento curto no sentido
• Pode estar relacionada a: prognatismo vertical), sobremordida (a sobreposição
mandibular (mandíbula para frente, maxila dos incisivos deixa o terço inferior da face
bem posicionada), retrognatismo maxilar diminuído).
(maxila para trás, mandíbula bem
posicionada) ou ambos (mandíbula para
frente e maxila para trás) Assimetrias
• Outros problemas podem estar associados
A assimetria é uma deformidade dentofacial
como: mordida aberta, face longa, face
notada quando observamos o paciente de frente.
curta
Neste caso, a maxila ou a mandíbula estão
• É um caso 100% cirúrgico, não tem outro
posicionadas de maneira assimétrica, dando a
tratamento. Mais que 2/3mm de diferença,
impressão de queixo torto (para o lado) ou sorriso
não tem como resolver.
torto
Quando a mandíbula é desviada para o lado
Mordida aberta anterior chama-se laterognatismo.

Deformidade dento facial caracterizada pela


ausência de contato dos dentes anteriores,
Avaliação do Paciente
deixando um espaço entre os dentes incisivos
superiores e inferiores É realizada previamente ao planejamento para
cirurgia ortognática.
• Associada a problemas respiratórios e
dificuldade de mastigação, manifestando- 1. Entrevista: direcionada para cirurgia onde
se especialmente a dificuldade de uso dos temos que ter a percepção do problema
incisivos centrais para o corte dos pelo paciente (queixas), os objetivos que
alimentos (como comer uma maçã ou busca com o tratamento (expectativas)
morder um pão) 2. Avaliação facial: documentação
fotográfica, avaliação frontal, avaliação de
perfil.
Face longa 3. Avaliação de perfil: plano de Frankfurt
paralelo ao solo. Observar como está a
• O terço inferior da face aumentado ponta do nariz, ângulo naso-labial, sulco
• Excesso vertical da maxila (sorriso mentolabial, inclinação IC superiores e
gengival, maxila grande no sentido inferiores
vertical) 4. Traçar uma linha para ver se o paciente
• Excesso vertical da mandíbula (mento alto, está em equilíbrio
mandíbula grande no sentido vertical)
5. Avaliação frontal: posição correta da
cabeça, plano bipupilar paralelo ao solo,
divisão da face em terços superior, médio
e inferior, dividir quintos da

Análise frontal de Ricketts

6. Exame dentário: primeira consulta, fase de


preparo. Observar número, tamanho e
formato dos dentes, forma do arco,
alinhamento dentário, anormalidade
oclusais, avaliação periodontal e de
higiene oral
7. Avaliação de ATM e músculos da
mastigação: se perceber que tem uma
Montagem em articulador
disfunção, tratar primeiro a disfunção para
depois fazer a cirurgia ortognatica. • Cirurgia de modelo no gesso ou
8. Análise dos modelos de gesso virtualmente
9. Montar no articulador, se for virtual vai ser • Molda o paciente e monta em articulador
o scanner da boca e o planejamento todo • Articulador de Gallet paraccirurgia de
mandibula)
no software
• Charneira porque só vai precisar fazer
10. Avaliação radiográfica: radiografia movimento de avanço ou recuo
cefalometrica (telerradiografia) • Articulador semi-ajustável para cirurgia de
11. Análise cefalometrica: em cima da maxila e combinadas)
telerradiografia com pontos de referência • Virtual: não precisa montar em articulador,
porque o próprio programa de
planejamento vai simular a cirurgia no
próprio software e aí vai confeccionar o
guia cirúrgico.

Análise Cefalométrica
Simulação no gesso 2. TP e TTPA: faz parte do coagulograma
para avaliar a cascata extrínseca e
• Plataforma de Erickson: igual ao intrínseca da coagulação sanguínea
articulador só que possui um paquímetro
que mensura os movimentos que deverão TP = extrínseca (fator 7 da coagulação sanguínea)
ser feitos. A base é de granito, mármore ou
TTPA = intrínseca (fator 12, 11, 9, 8). 10,5, 2, e 1
acrílico.
(fatores comuns) – cascata da coagulação.
INR – razão para avaliar a possibilidade de
sangramento do paciente
3. Ureia e creatinina: função renal
4. TGO e TGP: fígado para analisar a
biotransformação dos fármacos
5. Tipagem sanguínea: tipo sanguíneo pois
cirurgia ortognática tem perda sanguínea
de moderada a alta, pode ter intercorrência
e o paciente vir a precisar de sangue
6. Raio X do tórax: segundo a associação
Diferença entre a plataforma e o articulador: americana de anestesiologia deve ser
A plataforma possui o paquímetro acoplado, já no indicado para pacientes com mais de 50
articulador tem que tirar a medida toda hora e anos, só que na ortognatica é pedido por
checar para ver se está correta. conta do Covid. Muitos indivíduos
desenvolveram sequelas pulmonares
• Manual: recortes dos modelos do 7. ECG: devido ao uso de anestesia geral,
articulador função cardiovascular
• Virtual

Avaliação de outras especialidades


Guia virtual
Otorrinolaringologia:
• Para fazer o planejamento virtual
utilizamos um programa que devemos • Desvio septal
colocar as fotos do paciente (padronizadas: • Atresias maxilares - se tem uma atresia de
frontal e perfil), tomografia da face em 3D maxila muito grande, faz uma cirurgia
e um escaneamento intra-oral previa, antes da ortognática
• Assim, teremos condições de obter o • Programação de correção padrão
encaixe perfeito dos dentes após o respiratório
reposicionamento dos maxilares; • Se o paciente tem algum problema
• O software fará o planejamento e a respiratório, deve corrigir ANTES da
cirurgia. cirurgia ortognatica
• Após o posicionamento correto dos Fonoaudiologia:
maxilares, o encaixe dos dentes é copiado
e transferido para uma moderna • Detectar, prevenir ou reabilitar distúrbios
impressora 3D que confeccionará então os miofuncionais e orofaciais: respiração,
splints ou guias cirúrgicos que serão mastigação, deglutição e fala
levados para a cirurgia ortognática • Abertura e fechamento de boca, como ele
usa as vias aéreas, selamento labial, onde
coloca a língua, porque no pós-operatório
Exames pré-operatórios a arcada do paciente vai estar posicionada
em outro local e vai ter que aprender a
1. Hemograma completo: avaliar se o falar, mastigar na nova posição
paciente tem anemia, se tem processo • Funções mandibulares: abertura,
infeccioso e plaquetas. Ver série vermelha, lateralização e protrusão
série branca e plaqueta • Utilização das VAS
• Vedamento labial
• Importante no P.O para realizar exercícios Osteotomia Le Fort I
de mobilidade bucal e drenagem linfática
A osteotomia Le Fort I é descrita para todos os
Psicologia: movimentos da maxila, porém para retrusão
sabemos que nem sempre vai conseguir recuar a
• Adianta operar um paciente que não aceita maxila, porque lá no fundo da maxila tem o
mudança? gancho pterigoideo, se trouxer a maxila para trás,
• Paciente com um quadro depressivo pode bater nesse local. O recuo é muito difícil de
grave? acontecer.
• Osteotomias na parede lateral da maxila
Orientação pré-operatória bilateralmente – abertura piriforme até o
processo pterigoide, parede lateral da fossa
1. Levar todos os exames laboratoriais nasal e septo nasal
2. Jejum absoluto de 8 horas • Motor, brocas, serras elétricas, piezzo,
3. Levar pinça de sobrancelha para colocar o cinzel e martelo. Na nossa realidade é
elástico utilizado o PIEZZO, é um ultrassônico de
4. Meia elástica ¾ média compressão corte de osteotomia
(cirúrgicaantitrombo) – evitar trombose.
Deve ser do tipo cirúrgica e não a
terapêutica. A cirúrgica não tem nylon e se Técnica cirúrgica:
tiver material, nylon, fibras, algum tecido
assim, queima o paciente, faz ferida. 1. Incisão na mucosa de 1º a 1º molar
5. Hidratante para o rosto pois ocorrerá superior, intra-oral e bilateral do direito
edema e a pele distende, com o hidratante para esquerdo passando pela linha média
evita que fique ressecado, rachaduras
Descolamento até o forame infraorbitário –
6. Manteiga de cacau para os lábios ou
osteotomia da abertura periforme até o pilar
Bepantol porque fica ressecado.
pterigoideo – feito com a PIEZZO. Com o
7. Não pode unhas com esmalte escuro,
cinzel, completar o corte que foi feito, os
porque geralmente usam o oxímetro.
ganchos no braquete é utilizado para bloquear,
e o fio de aço em volta do braquete é para
estabilizar melhor. Movimento de alavanca (4
Técnicas cirúrgicas para a maxila instrumentais na narina) porque se não solta.
• Le Fort I: osteotomia do tipo le fort I
(corte do tipo le fort I) vai fazer a fratura
no osso para fazer a cirurgia da maxila.
Horizontal convencional − em degrau:
quando o paciente tem uma hipoplasia de
maxila muito grave, bem severa, porque
consegue melhorar a projeção nasal
(nasogeniano)

Técnicas cirúrgicas para a mandíbula


2. Colocar um tampão (3 gazes amarrada na
• Sagital: é a mais utilizada. Osteotomia garganta do paciente para o sangue não
sagital do ramo escorrer)
• Vertical do ramo: alguns usam, mas foi 3. Descolamento muco periosteal: descola
decaindo de uso ao longo do tempo toda maxila
• Mentoplastia 4. Osteotomias na parede lateral da maxila
bilateralmente – abertura piriforme até
processo pterigoide, parede lateral da fossa
nasal e septo nasal.
Osteotomia em degrau ou Downslinding
Technique é feita quando observada uma
deficiência na região paranasal e é realizada a • Oferece uma ampla área de contato entre
partir da abertura piriforme, abaixo do feixe os segmentos, melhor cicatrização óssea e
vasculonervoso infraorbital, em direção ao estabilidade, permite a aplicação de
zigomático. fixação estável de forma precisa e
adequada – Puricelli 1985
• Intraoral
• Hoje se preconiza a técnica preconizada
por Puricelli. A técnica dela vem até a
mesial do 1º molar.

5.
Osteotomia segmentar: após realização de
osteotomia Le Fort I a maxila pode ser
segmentada em 2, 3, 4 segmentos.

Técnica cirúrgica
1. Intubação naso-traqueal
2. Antissepsia e preparo do campo operatório
Complicações em cirurgias maxilares 3. Boca mantida aberta com um abridor de
1. Necrose óssea – perda total maxila; ou boca de borracha
parcial, por falta de nutrição 4. Tampão de gaze embebida em soro
2. Alterações oftálmicas – lesões nervosas e fisiológico na entrada da orofaringe (para
amaurose impedir a penetração de sangue)
3. Infecções 5. Infiltração com ropivacaina (grupo das
4. Mal posicionamento maxilar bupivacainas) 5 a 10 ml – linha obliqua
5. Desvio septal, porque solta a maxila, ao externa e nas regiões lateais e inferior do
levar na posição, deve voltar ao lugar, para corpo mandibular, próximo aos molares, a
o ponto certo e na linha certa, e o septo foi fim de se conseguir isquemia. Faz a
soltado da espinha nasal, quando terminar anestesia local porque vai ajudar no
a cirurgia e o paciente for extubado, deve controle de dor pós-operatória e na
entrar com dois dedos no nariz e ver se o hemostasia.
septo não está desviado 6. Incisão ao longo da linha obliqua externa,
6. Necrose pulpar por falta de irrigação nos da região lateral ao terceiro molar até prés
dentes 7. Osteotomia – sentido horizontal na cortical
7. Hemorragia. lingual do ramo acima da língula da
mandíbula, indo do bordo anterior ao
bordo posterior do ramo. Continua-se pela
Osteotomia sagital do ramo mandibular região do ramo até a região de molares
inferiores – mesial 1º molar.
• Mais usada para correção antero posterior 8. Neste ponto inicia-se a osteotomia vertical
de mandibula na face externa do corpo, devendo se
• Se houver presença dos 3os molares estender até a borda inferior da mandíbula,
devem ser removidos 6 meses antes a qual deve ser realizada em 45 graus e
• Inconveniente – parestesia do nervo feita com a broca de Linderman porque
alveolar inferior tem que chegar lá atras
• FIR – placas e parafusos monocorticais ou 9. Uso de cinzeis – clivagem
somente parafusos bicorticais. 10. Reposicionamento.
Complicações: Só para mexer no bloco ósseo anterior da
mandíbula
1. Hemorragias
2. Fraturas indevidas • Intrusão do segmento anterior de canino a
3. Posicionamento incorreto da cabeça da canino
mandíbula • Correção de alteração oclusais de o
4. Infecção nivelamento ou a relação transversa não
5. Alteração neurossensorial (alveolar tiverem sido solucionados com ortodontia
inferior) • Curva de spee acentuada
6. Parestesia • Faz uma incisão em fundo de sulco (tudo
com anestesia geral); faz um corte na
região do canino (bilateral); osteotomia
Osteotomia vertical do ramo da mandíbula vertical e horizontal no mento (na metade);
o bloco desce ou sobe. Normalmente é
• Evita parestesia do nervo alveolar inferior
para intruir o segmento anterior. Quando a
• Necessidade de bloqueio maxilo curva de spee é muito acentuada. Fixa com
mandibular por 6 semanas. placa e parafuso.
• Não foi vantajoso porque o paciente tem
que ficar com bloqueio maxilo mandibular
porque faz uma secção completa da
mandíbula, como se estivesse fazendo
fratura.
• Essa técnica, hoje em dia, alguns
profissionais utilizam para tratar pacientes
sindrômicos que precisam fazer recuos ou
fazer reconstrução da mandibula com
prótese.

Técnica cirúrgica:
1. Anestesia geral – naso traqueal
2. Infiltração Osteotomia deslizante do mento – mentoplastia
3. Incisão – da região da metade do ramo até
• Mentoplastia para avanço, recuo, aumento
a altura do primeiro molar
ou diminuição vertical
4. Descolamento mucoperiosteal –
• Pode ser feito isoladamente ou em
descolador de molt Número 9
combinação com outros procedimentos
5. A osteotomia é indicada posterior a
maxilares e/ou mandibulares
lingula, 5 a 7mm a frente da borda
posterior do ramo mandibular, na altura da • Isolada é o clássico paciente que tem
metade do ramo. A lâmina da serra penetra apneia do sono, porque as vezes faz o
o ramo mandibular, a parte cortante é avanço do mento para abrir a musculatura
direcionada cranialmente em direção a hioidea
chanfradura sigmóide e a osteotomia • Apesar de ser um procedimento
completada basicamente estético, a mentoplastia pode
6. Remoção do tampão orofaríngeo ser indicada para tracionar a musculatura
7. O splint final é inserido e o paciente sublingual e melhorar o espaço aéreo da
colocado em oclusão e o bloqueio maxilo faringe.
mandibular é fixado com fio de aço
número 0
8. Sutura contínua.

Osteotomia subapical anterior


Técnica cirúrgica: • Movimento menos estável se chama
expansão de maxila. Abre o palato, com
1. Anestesia geral
expansor.
2. Infiltração
• Aumento transversal da maxila
3. Incisão
• Extrusão da maxila – colocar a maxila para
Curvilínea (canino a canino), seguindo a curva baixo – osteotomia – pega a maxila e por
da mandíbula, as vezes pode ir reta, mas tem 3mm para baixo – fica um gap – esse
que ser bem no fundo de sulco. Pode ser de movimento é menos estável.
primeiro pré a primeiro pré também, porque a • Recuar a mandíbula – o paciente que é
referência de descolamento é o forame classe III o musculo está todo estirado para
mentual. A Incisão das fibras musculares é em frente, então o musculo tenta puxar a
direção obliqua á mandibula. mandíbula de volta para posição.
4. Descolamento subperiosteal
5. Osteotomia e ou ostectomia - osteotomia
para cortar para pôr o mento para frente,
para trás ou para baixo, ou ostectomia,
para tirar um pedaço
6. Estabilização e fixação; com placa e
parafuso
7. Sutura por 2 planos: plano mucoso e
muscular. Suturar a musculatura e depois a
mucosa.
8. Curativo compressivo.

Complicações:
1. Deiscência de sutura mais comum do que
em outros procedimentos ortognatico Considerações finais
2. Ptose do lábio e do mento; everter o lábio,
lábio ficar para fora e os incisivos se expõe • O avanço da maxila pode provocar
3. Edema alterações, como aumento da largura da
4. Deficiência sensorial base alar, preenchimento da região
5. Parestesia do mentual nasolabial e do lábio superior e elevação
da ponta nasal
• As mudanças pós-tratamento podem
Alterações do plano oclusal ocorrer devido a recidiva, que seria a perda
direta das mudanças criadas pelo
• A rotação do complexo maxilo mandibular tratamento
no sentido horário é indicada para • As mudanças pós-tratamento podem
indivíduos que apresentam plano oclusal ocorrer devido ao crescimento, que pode
hipodivergente; hipodivergente – resultar na perda dos efeitos do tratamento,
mandibula para frente não porque a área tratada mudou, mas ao
• Face convexa requer rotação anti-horária contrário, porque ela não mudou, enquanto
do plano oclusal houve mudanças nas áreas adjacentes não
• Face concava requer rotação horaria do tratadas.
plano oclusal.
• No sentido horário, normalmente pacientes
classe III. Recidiva
• No sentido anti-horário pacientes classe II.
• O reposicionamento superior da maxila é o • A não adaptação do sistema
procedimento ortognático mais estável, neuromuscular a nova posição
seguido pelo avanço mandibular em • Reabsorção ósseas – côndilos
pacientes com altura facial normal ou curta • Movimentos maiores que 7mm. Limite de
em menos de 10mm de avanço. avanço é até 7mm para estabilidade

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