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Anestesia local

ANESTESIA LOCAL -
→ Designada para uma região do
organismo.
ANESTESIA REGIONAL -
→ Destinada a anestesiar um tronco
nervoso e uma área maior do Tempo de ação:
organismo. - 0,5% - 15 a 30 min.
- 1% - 60 min.
ANESTÉSICOS LOCAIS - - 2% - 90 a 120 min.
Bloqueiam reversivelmente a O uso de vasoconstritor pode
geração e a propagação dos aumentar em 50% o período de
impulsos elétricos nos nervos, ação.
causando, assim, bloqueio sensorial e Com vasoconstritor -
motor. - O vasoconstritor aumenta o
Mecanismo de ação - Bloqueiam a tempo de efeito.
condução nervosa de forma - Não deve ser usado em
reversível, por bloqueio dos canais regiões de extremidades.p
de sódio nas fibras aferentes. Extremidade de membros, orelhas,
cauda e feridas.
VANTAGENS - - Não utilizar em IFC.
Reduz necessidade de anestésicos.
Reduz necessidade de opióides. DOSE MÁXIMA DE LIDOCAÍNA -
Permite realização de procedimentos - Equino 6 mg/hg
em estação - equinos e bovinos. - Bovino 6 mg/kg
Proporciona analgesia cirúrgica - Felino 5 mg/kg
satisfatória. - Canino 10 mg/kg

TRÊS FÁRMACOS PRINCIPAIS - BUPIVACAÍNA -


- Lidocaína. Anestésico local de longa duração.
- Bupivacaína. Período de latência prolongado, por
- Ropivacaína. volta de 20 min.
Longa duração do efeito (3 a 10
LIDOCAÍNA - horas).
Anestésico mais utilizado na Toxicidade maior (com doses
veterinária. menores) comparado a lidocaína.
Bloqueios locorregionais.
Redução da necessidade de agentes
inalatórios.
Concentrações diferentes.
ROPIVACAÍNA - INFILTRATIVA -
Similar à bupivacaína. Lidocaína de 0,5% - 2% (mais
Mais segura em relação aos efeitos utilizada).
tóxicos. Pele e extremidades.

Na técnica de estimulação neural; INFILTRATIVA SUPERFICIAL -


Guiado por US. Pequenas incisões.
Bom evitar aplicação intraneural e Biópsias.
lesões. → Secção; Disfunção motora. Suturas.
Nódulos.
EFEITOS ADVERSOS
(INTOXICAÇÃO) -
Reações alérgicas.
Dor.
Lesão tecidual (vasos e feixes
nervosos).
Vasoconstrição e necrose local.
Toxicidade SNC - cardiovascular.

FATORES QUE INFLUENCIAM


NOSSO BLOQUEIO -
Volume.
Concentração.
Vasoconstritor.
Lipossolubilidade do tecido.

FORMAS DE APLICAÇÃO -
Tópica.
Infiltrativa.
Perineural.
Intra-articular.
Epidural.
Intravenosa.

USO TÓPICO -
Spray.
Pomadas, gel.
Concentrações baixas de fármacos.
INFILTRATIVA PROFUNDA - BLOQUEIO DO PLEXO
Massas mais extensas. BRAQUIAL -
Profundas. Insensibilização desde a região
diafisária do úmero.
Desvantagens - lesão do plexo ou
injeção acidental veia/artéria.

GRANDES ANIMAIS -
BLOQUEIOS REGIONAIS NA
FACE → EQUINOS E BOVINOS -
Extrações dentárias.
PREPARAÇÃO DO SÍTIO DE Procedimentos odontológicos que
MANIPULAÇÃO - envolvem desconforto.
Higienização prévia local/paciente. Enucleação → comum.
Tricotomia. Sutura corneana.
Antissepsia adequada.
Materiais adequados. BLOQUEIO PERINEURAL -
Ambiente de trabalho. Exames de claudicação.
Auxílio em determinar qual região
BLOQUEIO PERINEURAL - se encontra lesionada.
Nervos faciais → pequenos e Bloqueios mais comuns:
equinos. - Digital palmar.
Nervos distais dos membros → - Abaxial dos sesamóides.
equinos. - Quatro pontos baixos.

PEQUENOS ANIMAIS - BLOQUEIO DIGITAL PALMAR -


Extrações dentárias e profilaxia. Proximal a cartilagem alar.
Ablação de conduto auditivo. Palpação VAN.
Osteossíntese de mandíbula. Agulhas de insulina.
1 - 1,5 ml.
BLOQUEIOS COMUNS -
Mentoniano.
Mandibular.
Maxilar.
BLOQUEIO ABAXIAL DOS ANESTESIA EPIDURAL -
SESAMÓIDES - EQUINOS -
Abaxial ao sesamóide lateral e Deposição de anestésico no espaço
medial. entre a dura-máter e o periósteo do
1,5 - 2 ml. canal medular (espaço epidural).
Ag. insulina, 25x7 scalp 23. Dessensibilizando as raízes nervosas
Bloqueio palmar e dorsal de casco e causais após emergirem da
quartela. dura-máter.

BLOQUEIO QUATRO PONTOS


BAIXOS -
Entre TFDP e LSB para bloquear o
nervo palmar lateral.
Embaixo do 4 metacarpiano para
bloquear o metacarpiano lateral.

Anestesia epidural caudal -


Realizadas no espaço sacro coccígeo
ou entre a primeira e a segunda
vértebra coccígea (Co1-Co2).

BLOQUEIO INTRA-ARTICULAR
Auxiliar no diagnóstico de
claudicações.
Artroscopias.
Anti-sepsia rigorosa.
Sepse-iatrogênica.

INFILTRATIVA REGIONAL - O espaço é palpado e a cauda é


Bloqueio paravertebral em L levantada e abaixada. É o primeiro
invertido. espaço móvel causal ao sacro,
Muito utilizado em bovinos. geralmente de 2,5 a 7,5 cm cranial
Cesáreas. à origem dos pelos da cauda.
ANESTESIA EPIDURAL -
Método da gota -
Aspiração de uma gota de solução
estéril do canhão da agulha devido
à pressão negativa do espaço
epidural.

Equinos -
Tricotomia.
Anti-sepsia.
Assepsia rigorosa.
Não ultrapassar 10 ml de anestésico.
Paciente em decúbito esternal.
Materiais adequados - Papar a asa do íleo.
Agulhas comuns. Não deve ocorrer resistência na
Agulhas spnais. administração.
Agulhas de tuohy.
COMPLICAÇÕES -
Inervação sensorial é perdida - em Hipotensão - decorrente do bloqueio
equinos: simpático da porção caudal da
Ânus. medula espinhal.
Vulva. Propagação do anestésico até C5, C6
Períneo. e C7 - pode ocorrer bloqueio dos
Aspecto causal com membros nervos intercostais e , resultando em
pélvicos. hipoventilação e apnéia.
Administrações acidentais
Indicações - intravasculares - toxicidade
Cirurgia de ânus, períneo, cauda, sistêmica, com convulsões, depressão
uretra, vulva, vagina. do SNC e depressão cardiopulmonar.

ANESTESIA EPIDURAL - COMPLICAÇÕES -


Pequenos animais - Infecções de pés no local da punção.
Abordagem lombossacra (L7 a S1) Septicemia.
para anestesia epidural em cães e Neuropatias degenerativas
gatos. preexistentes.
Pacientes com distúrbios
hemorrágicos.
Anormalidades anacrônicas no local.
ANESTESIA LOCO-REGIONAL ANESTESIA INTRAVENOSA DO
PARA DESCORNA EM BOVINOS MEMBRO EM RUMINANTES -
- Também conhecida como “bloqueio
Bloqueio do nervo cornual. de Bier”.
Traçar linha imaginária do canto
lateral do olho até a base do chifre.
Bloqueio sobre essa linha - agulha
de calibre 18.
5 ml de lidocaína - 2%.
Além do bloqueio do nervo cornual,
deve-se realizar uma anestesia
infiltrativa (local) em toda a
circunferência da base do corno
para dessensibilizar os ramos dos
nervos cervical II e infratroclear.
Também se aplica a outros animais
como equinos e cães.

Administração de um anestésico
local em uma veia periférica.
Antes da administração do fármaco:
membro é elevado.
Envolvido em uma atadura bem
ajustada para exsanguinação da
extremidade distal.
Aplica-se então, um torniquete
proximal ao local da injeção e
injeta-se o anestésico local.
Os tecidos distais do torniquete serão
dessensibilizados.
Cuidado com o tempo de isquemia
do membro em uma mínimo, de
modo a evitar dano tecidual.

USO DE ANESTÉSICOS LOCAIS


EM RUMINANTES -
Isso deve ser incentivado pelo MVS.
Qualidade do bloqueio.
Custo.
Características dos procedimentos.
Fluidoterapia pH: potencial hidrogênio.

QUAL A RELAÇÃO DA - Concentração de íons


FLUIDOTERAPIA COM A hidrogênio em uma solução.
ANESTESIA? pH sanguíneo mamíferos:7,35 -
Condições prévias do paciente. 7,45.
Acesso venoso fluído para farmácia Se estiver em 6,8 - 7,7 risco de morte.
de emergência.
Perdas de manutenção. Ácido fraco - poder de dissociar um
Perdas por evaporação. elétron.
Perdas por hemorragia. Base conjugada - poder de reter um
Perdas na respiração. elétron.
Sistema Tampão
CONCEITOS IMPORTANTES -
Pressão coloidosmótica: representa a Disfunções:
atração de água exercida pelas Origem metabólica.
proteínas plasmáticas em especial, a Origem respiratória.
Albumina. Anestesia:
Pressão hidrostática: reflete a força Depressão respiratória.
exercida pelo sangue sobre a parede Uso inadequado de ventilação
capilar. mecânica.
Osmolaridade sanguínea: Acidose respiratória - excesso de
representada por todas as partículas CO2 no SA.
osmoticamente ativas na circulação.
Osmolaridade (mOsm/L) = Acidose metabólica - Principal
2x (Na + K) + glicose/18 + ureia/2,8. distúrbio metabólico de equinos,
275 - 310 mOsm/L. felinos e caninos.
Equinos adultos: 60-65% do - Diarreia.
organismo de água. - Azotemia.
Equinos filhotes: 75% do organismo - Choque hemorrágico.
de água. - Endotoxemia.

DISTRIBUIÇÃO DA ÁGUA NO ELETRÓLITOS -


ORGANISMO - Regulam diversas funções orgânicas
40% do compartimento intracelular. do corpo.
15% fluído intersticial. Manutenção do pH.
4% leito vascular. Cofatores de sistemas enzimáticos.
1% trans- celular (articulações, etc…). Condução de impulsos nervosos.

EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE - Prioridade é estabilizar os pacientes


Diversos processos metabólicos no e corrigir os distúrbios eletrolíticos
organismo. antes da anestesia geral.
- ATP. Urgências: não permite tempo
- Água. suficiente para a estabilização.
- CO2.
- H+ (hidrogênio).
Anormalidades eletrolíticas: podem
potencializar os efeitos adversos dos
medicamentos.
Medicamentos anestésicos: aumento
do risco de arritmias, hipotensão e
diminuição do DC.

PRINCIPAL EXAME PARA


IDENTIFICAR ACORDO BASE E COMO AVALIAR A
DESEQUILÍBRIOS ELETROLÍTICOS DESIDRATAÇÃO -
- pH - PaCO2 - ânion GAP - Excesso Turgor cutâneo.
ou déficit de bases. Umidade das membranas mucosas.
TPC.
Posição do globo ocular na órbita.
Frequência do pulso periférico.
Estimar a porcentagem de
desidratação!

PRINCIPAIS ALTERAÇÕES
HIDRO- ELETROLÍTICAS
ENVOLVEM -
- Na +.
- Cl +.
- K +. Achados do exame físico são
- Ca +. variáveis.
5% - clinicamente não detectável.
Como avaliar se meu paciente está 15% - sinais de choque hipovolêmico
desidratado? e morte iminente
- Perdas perceptíveis.
Choque:
Baixa oferta de oxigênio e nutrientes
aos tecidos.
Perfusão tecidual inadequada.
Colapso circulatório.

Exames laboratoriais:
- HT.
- PPT.
- Lactato sanguíneo.
Sempre interpretar os exames de TIPOS DE FLUÍDO -
acordo com a clínica do paciente: - Cristalóides.
- Colóides.

CRISTALÓIDES -
Soluções que se difundem
rapidamente em vários
compartimentos do organismo:
intravascular, intersticial e
intracelular.
Solução a base de água com
moléculas pequenas as quais a
membrana capilar é permeável.
PEQUENOS ANIMAIS - - Mais empregada na
fluidoterapia.
- Baratas.
Hipotônica - osmolaridade (baixa).
- Cloreto de sódio 0,45%, glicose
5%.
Isotônica - osmolaridade similar a
do sangue.
- Ringer lactato, ringer e cloreto
de sódio 0,9%.
Hipertônica - osmolaridade (alta).
- Cloreto de sódio 7,5%.

Cloreto de sódio 0,9%


- Somente Na + e Cl -.

EQUINOS -
Ringer com lactato
- Na +. COLÓIDES -
- Cl -. Soluções formadas por
- Ca +. macromoléculas de alto peso
- K +. molecular.
- Lactato que será convertido Utilizadas para restaurar a pressão
em bicarbonato. oncótica.
Casos de hipoproteinemia.
Retém o fluido no leito vascular.
Efeito prolongado.
Sintéticos ou Naturais (plasma).
Custo alto!
- Indicado quando ocorrer
hipoproteinemia.
Equinos: PPT <4 g/dL.
Pequenos animais: PPT <3 g/dL.

SOLUÇÃO HIPERTÔNICA - Casos


de urgência! -
Choque/pacientes politraumatizados.
Osmolaridade de 2414 mOsm/L.
Mobiliza água do meio
intersticial/intracelular para meio
intravascular.
Aumento de PA, RV, DC.
Cães e gatos: 4-5 ml/kg/15 minutos. Contraindicações - Efeitos adversos
Grandes: 2-4 ml/kg em até 15 Presença de coagulopatias.
segundos. Nefropatas - falência renal.
- Efeito persiste por 60-90 Hepatopatas - disfunção hepática.
segundos. Reações anafiláticas.
Alérgicos a amido.
Contraindicações:
- Hemorragia incontrolável. OBJETIVOS DA FLUIDOTERAPIA-
- Hipernatremia. Substituir ou prevenir a
- Desidratação severa/crônica. desidratação.
Após 1 hora da administração de É considerada um tratamento de
cristalóides: Temos retenção de suporte.
somente 25% do volume Auxiliar no tratamento da doença
administrado no espaço primária.
intravascular. Expandir a volemia.
Corrigir desequilíbrios hídricos e
eletrolíticos.
Tratar choque hipovolêmico.
REIDRATAÇÃO - horas e o restante distribuído pelas
O cálculo de reidratação é realizado 18 horas restantes.
de acordo com a porcentagem de
desidratação e o peso corporal do
animal.
Volume de reidratação (litros/dia)
= % de desidratação x peso corporal
(kg)x 10.

PEQUENOS ANIMAIS -
Manutenção:
40 a 60ml/kg - cão.
70ml/kg - gato.
Considerar perdas perceptíveis e
imperceptíveis.
Perdas:
Vômito - 40ml/kg.
Diarreia - 50ml/kg.
Ambos - 60ml/kg. E NA ANESTESIA?
Considerando um paciente hígido -
Calcular a taxa para 24 horas e Priorizamos fluidoterapia de baixo
reavaliar o paciente a cada 4 horas. fluxo.
Influência no tempo: cateter e - 5ml/kg/hora - cães e equinos.
equipo. - 3ml/kg/hora - gatos.
Bomba de infusão. Infusões devem estar dentro desta
taxa!
- Não existe uma taxa que
atenda todas as situações -
Sempre avaliar o paciente de
maneira individual e
adequar a fluidoterapia a
necessidade dele.

HIPER- HIDRATAÇÃO -
EQUINOS - Administração de fluido acima do
Peso x taxa de desidratação x10. necessário e da capacidade de
Manutenção: taxa diária 40-60 excretá-lo.
ml/kg/dia. - Edema cerebral e pulmonar.
- Taxa de reposição: 10 a - Ascite.
20ml/kg/hora. - Efusão pleural.
Atenção com: pacientes com - Quemose.
hipoproteinemia.
No plano de fluidoterapia, 50%
deste volume devem ser
administrados nas primeiras 6
Edema- celular:
Altera a atividade de proteínas.
Aumenta as concentrações de Ca+
intracelular.
Altera a atividade da bomba
iônica.
Altera o potencial de membrana.
Ativa a fosfolipase A2.
Altos volumes de cristalóides
podem desencadear ou
potencializar uma resposta
inflamatória e ter um impacto
negativo. COMPLICAÇÕES -
Flebite!
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE - Prejudica retorno venoso facial.
FLUIDOTERAPIA - - Dificuldade para alimentar- se.
Intravenosa - Via obrigatória no - Dificuldade respiratória.
ato anestésico. - Fluxo venoso muitas vezes
Subcutânea. não se recupera.
Intra-óssea.
Oral.
Entre outras.

CATETERIZAÇÃO -
Tricotomia.
Anti-sepsia rigorosa.
Boa fixação.
Manutenção - limpeza - Jugulares flebitadas =
heparinizar. impossibilidade de acesso venoso
Lembrar que o acesso é uma porta para grandes volumes.
de entrada para contaminações. 2º opção: veia torácica lateral
Difícil acesso.
Difícil manutenção.
Não suporta grande volume como
as jugulares.

PEQUENOS ANIMAIS:
1º opção vai ser a veia cefálica.
2º opção vai ser a veia safena.
GRANDES ANIMAIS -
1 º opção vai ser a veia jugular. FORMAS DE ADMINISTRAÇÃO
2º opção vai ser a veia torácica DE FLUIDOTERAPIA
lateral. ENDOVENOSA -
3º veia cefálica (??) - Macrogotas: 20g = 1 ml.
- Microgotas: 60g = 1 ml.
Reanimação cérebro - cárdio - ABC DO TRAUMA OU CAB -
pulmonar - A (Airway) - Manutenção das vias
aéreas.
PARADA B (Breathing) - Ventilação/
CARDIORRESPIRATÓRIA - respiração.
Parada brusca e inesperada da C (Circulação) - Circulação
atividade do coração e do sistema sanguínea.
respiratório. - D (Differencial diagnosis) -
Possíveis causas - Desfibrilação e fármacos de
Após uma doença multissistêmica. suporte à vida.
Relação em pacientes com: Tudo realizado simultaneamente.
Condições médicas mais severas.
Trauma. C - CIRCULAÇÃO -
Obstrução respiratória. Iniciar as compressões torácicas
imediatamente.
Hemorragias. Decúbito lateral. Eu
Complicações Anestésicas, ⅓ a ½ da largura do tórax.
intoxicação, e reações a fármacos. Ciclos ininterruptos de 2 minutos.
Se a parada cardiorrespiratória
ocorrer durante a anestesia geral,
a administração de qualquer
anestésico inalatório ou injetável
deve ser interrompida.
O que determina se o paciente Ciclos ininterruptos de 2 minutos.
deve receber reanimação? 60 segundos para atingir a perfusão
coronariana ideal.
Reconhecimento da parada: Alguém para controlar o tempo!
dentro de 15 segundos. Necessário relógio.
Maior de 5’: hipóxia cerebral. Compressões torácicas -
80 - cães de grande porte.
Sinais de parada 100 - 120 - cães médios.
cardiorrespiratória iminente: 120 - 200 - filhotes e felinos.
Pulso periférico e irregular.
Local de compressão -
Aumento da TPC.
Cianose.
Arritmia cardíaca.
Apneia.
Pupilas dilatadas.
Ausência: batimentos, pulso,
sangramento.
Pacientes muito pequenos ou felinos Não faz o coração voltar a bater!
A - Até 3 kg - apoiar as costas com Auxilia na reperfusão.
uma mão e comprimir com a outra Dose: 0,01 mg/KG.
diretamente no coração. Intervalo de administração:3 a 5
B - Acima de 3 kg - diretamente minutos.
sobre o coração. É importante já ter as doses de
emergência calculadas.
Sempre iniciar pela dose baixa.
Se ficarmos sem respostas em alguns
ciclos - usa-se dose alta.
Dose alta é associada a maior
morbidade.

MONITORIZAÇÃO -
Na troca do massagista.
Ausculta para ver se voltou
espontâneo - Se não voltar, pode
iniciar outro ciclo de todos os
métodos estudados.
Quando monitorar se houve o RCP EM EQUINOS -
retorno de batimento cardíaco? Indicações - equinos adultos
Na troca de massagista. - Indicação mais comum:
Ciclos de 2 minutos. durante a anestesia.
Troca a pessoa que está realizando - Normalmente associada a
as compressões. uma overdose de um
Verifica-se houve o retorno medicamento anestésico.
espontâneo. As tentativas de ressuscitar cavalos
adultos por outras razões (por
VIAS AÉREAS E RESPIRAÇÃO - exemplo, hemorragia com risco de
Deve ser realizada de maneira vida, endotoxemia grave ou sepse)
rápida. geralmente não têm sucesso,
Pela pessoa mais experiente do local. principalmente devido a doença
Se não conseguir entubar é subjacente.
necessário fazer uma traqueostomia. Se a parada cardiorrespiratória
ocorrer durante a anestesia geral, a
Frequência: administração de qualquer
10x por minuto (1 vez a cada 6 anestésico inalatório ou injetável
segundos). deve ser interrompida.
O2.
Ventilação próxima do “natural”.

FÁRMACOS DE SUPORTE -
Adrenalina ou Epinefrina
Vasoconstrição periférica- desviar o
foco para órgãos centrais.
CIRCULAÇÃO -
Decúbito lateral direito.
40 a 80 compressões por minutos.
6 espaço intercostal.
Movimento compressivo com os
joelhos (ou em pé) na área torácica
imediatamente atrás do cotovelo do
animal.
Mesmo com todos os espaços: <59%
do fluxo sanguíneo de base.

SUPORTE VENTILATÓRIO -
Ventilação: 6 a 10 movimentos por
minuto.
Utilizar balão.
Ofertar oxigênio 100%.

SUPORTE FARMACOLÓGICO -
Epinefrina (0,02 mg/KG/IV).
Dose de emergência calculada.

PRINCIPAL COMPLICAÇÃO COM


RISCO DE ÓBITO NOS EQUINOS -
Obstrução de vias aéreas no retorno
anestésico.
É feito - Traqueostomia de
emergência!
Em uma traqueostomia de
emergência não há tempo para
luvas, tricotomia, anti-sepsia,
técnica cirúrgica.

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