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Técnicas

Anestesia: deriva do grego anaisthèsia e significa  ANESTESIA TERMINAL TÓPICA OU


ausência de sensações. A anestesia geral é um estado SUPERFICIAL
induzido de inconsciência acompanhado pela perda
Resulta da ação de substâncias anestésicas na forma
completa de reflexo de proteção, incluindo a
de pomada, creme ou gel aplicados sobre a superfície
incapacidade de manter funções respiratórias de
da pele ou da mucosa. Na cavidade bucal, exige-se
forma independente sem resposta à estímulos ou
previa antissepsia e secagem local, e pode ser
comando verbal.
realizada com haste flexível de algodão ou gaze
A anestesia local caracteriza-se pelo bloqueio da esterilizados.
aferência em uma área circunscrita do corpo.
 ANESTESIA TERMINAL INFILTRATIVA

Caracteriza-se pela injeção submucosa e subcutânea


 INSTRUMENTAL E MATERIAIS UTILIZADOS do agente anestésico, que penetra por difusão através
dos tecidos moles e ósseo, ate os filetes nervosos,
Soluções anestésicas: são compostas por substâncias
bloqueando a condução na regiões terminais dos
que bloqueiam os canais de sódio das células
nervos.
nervosas, impedindo a geração do impulso elétrico
nervoso. O CD pode escolher a droga a ser utilizada Submucosa: realizada com agulha curta ou longa de
selecionando a solução anestésica local, sem ou com calibre 25 ou 27, permite a anestesia dos tecidos
vasoconstritor. moles e é obtida pela infiltração do plano mais
superior da camada submucosa. Pode ser empregada
Vasoconstritor: que ou que diminui o calibre dos
nas regiões jugal, labial, lingual e no soalho da boca,
vasos através da contração de suas fibras musculares.
ou seja, regiões sem sustentação direta do esqueleto
Tubete: contem 1,8ml da solução anestésica dentoalveolar e maxilomandibular.

 SELEÇÃO DO MÉTODO ANESTÉSICO Supraperióstica: realizada com agulha curta de calibre


25 ou 27, resulta da infiltração local aplicada sobre o
A seleção do método anestésico deve ser precedida
periósteo, próximos aos ápices dentários. A injeção do
pela avaliação das condições clínicas, do perfil
anestésico ocorre na região mais profunda do plano
psicológico e das necessidades terapêuticas do
submucoso, sem punção do periósteo.
paciente, bem como de suas expectativas.
Para sua execução, realiza-se a distensão do lábio ou
Tanto as técnicas intrabucais quanto as extrabucais
da área jugal do paciente e faz-se a punção na mucosa
baseiam-se na estrutura e na distribuição do sistema
vestibular, ligeiramente além do sulco próximo aos
nervoso periférico e são classificadas:
ápices radiculares. A agulha deverá estar com o bisel
TERMINAL: envolve as ramificações nervosas voltado para a superfície óssea cortical. O contato
terminais ( tópica ou superficial/ infiltrativa ) ósseo limita a profundidade de introdução da agulha.
Quando por palatino, com a seringa levemente em
POR BLOQUEIO: envolve o próprio nervo no seu contato com a comissura labial, do lado oposto, a
trajeto. A deposição do anestésico circunda o ramo ou punção é realizada na fibromucosa do palato até
o tronco nervoso. ( regional, troncular) encontrar resistência óssea

Se houver o contato ósseo, a agulha deve ser recuada


 TÉCNICAS ANESTÉSICAS TERMINAIS de 1 a 2 mm e a difusão da solução anestésica
ocorrerá sobre o periósteo, diminuindo a dor.
Atua no extremo distal do nervo, ou seja, no seu Entretanto, a eficiência dessa técnica depende da
trajeto mais superficial, na zona receptora dos permeabilidade dos tecidos, particularmente do
estímulos nóxicos. Pode ser classificada como tópica tecido ósseo, e da qualidade da solução anestésica. É
superficial ou infiltrativa. uma técnica de fácil execução, com altas taxas de
sucesso e indicada sempre que os procedimentos
dentários se restringirem a uma área relativamente
circunscrita na maxila ou na mandíbula.

A anestesia terminal infiltrativa intraligamentar ou


injeção no ligamento periodontal é realizada com
agulha curta de calibre 27. O profissional deve
depositar a solução anestésica, sob pressão,
diretamente no espaço periodontal do dente a ser
anestesiado. A agulha deve ser introduzida
paralelamente ao longo eixo da raiz, com seu bisel
voltado para esta.

A anestesia terminal infiltrativa intraóssea ou


intrasseptal é efetuada com uma agulha extracurta de
calibre 30. A área-alvo da agulha é o centro da papila
interdentária, adjacente ao dente a ser tratado. Com
uma inclinação de 45° em relação ao longo eixo do
dente, a agulha deve alcançar o septo, onde será
depositado o anestésico em osso esponjoso. Em
pacientes idosos, a cortical óssea que reveste o septo
interdentário pode estar reabsorvida, expondo
estrutura óssea esponjosa, o que facilita a absorção
da solução.
A anestesia terminal infiltrativa intrapulpar é realizada
com agulha curta ou longa de calibre 25 ou 27. É uma
técnica de anestesia complementar, em que a solução
anestésica é depositada diretamente no tecido pulpar
do dente, com penetração da agulha pela câmara até
o canal radicular. Obrigatoriamente, deverá haver
exposição pulpar para possibilitar sua execução. Essa
anestesia é bastante útil nos casos de exodontias com
odontossecção, em que a dor persiste mesmo após
outras técnicas serem realizadas.

 TÉCNICAS ANESTÉSICAS POR BLOQUEIO

Dividem-se em regional e troncular

 TÉCNICAS ANESTÉSICAS REGIONIAS PARA


MAXILA

-acesso intra ou extrabucal. No acesso intra, a maxila


oferece as vias vestibular e palatina

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