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Regeneração e cicatrização:
Regeneração / reparação: é um processo que resulta na restituição do tecido lesao por um tecido
igual ao original
Cicatrização: processo no qual o tecido neoformado é diferente do original
Fatores que influenciam a cicatrização:
1- Localização das feridas: interferência por mobilidade e vascularização
2- Fatores hematológicos: anemias, desidratação
3- Fatores nutricionais
4- Fatores endócrinos: diabetes
5- Idade: criança + rápido, idoso + lento
6- Infecção: organismo combater infecção primeiro para depois cicatrizar
7- Fatores hormonais
Reparação:
1ª intenção: bordas das feridas se encontram. O tecido neoformado possui fibras retilíneas e
organizadas. (7 a 10 dias)
2ª intenção: não há contato das bordas da ferida. Cicatrização de dentro para fora, forma tecido
diferente. Há maior risco de infecção e quelóide. (21 a 45 dias)
OBS: a reparação/regeneração do alvéolo ocorre por 2ª intenção.
Cicatrização tecidual:
1- Fase Inflamatória: duração de 3 a 5 dias
Fase inflamatória vascular: lesiona, sangra e o organismo faz vasoconstrição inicial. O sangue
coagula gerando dor. Organismo libera histamina e prostaglandina qual causam vasodilatação permitindo
que células leucocitárias cheguem ao local.
Fase inflamatória celular: lisossomos fagocitam, linfócitos reconhecem corpos estranhos e fabricam
células de defesa.
2- Fase Proliferativa: duração de 2 a 3 semanas. Formação de uma rede de fibrina sobre o coágulo.
Fibronectina estabiliza fibrina e guia macrófagos. Ocorre a neoangiogenese e colágeno é depositado de
forma aleatória.
3- Fase remodeladora: fibras colágenas (depositadas de forma aleatória) são substituidas por colágenos
de fibras corretas e retilíneas. Nessa fase ocorre a contração total da ferida e migração das bordas
teciduais.
Cicatrização alveolar:
1- Reação imediata: tira o dente, sangra, forma coágulo e nele chegam leucócitos
2- Primeira semana: ocorre proliferação de fibroblastos do ligamento periodontal remanescente, tecido
começa buscar contato bordo a bordo e há estabilização do coágulo pela rede de fibrina.
3- Segunda semana: ocorre o aumento da vascularização com formação do tecido de granulação
4- Terceira semana: fibroblastos diferenciam em osteoblastos e secretam matriz óssea
5- Quarta semana: preenchimento total do alvéolo com osso neoformado e remodelação óssea.
Se não realizar a sutura corretamente, o coágulo sai do alvéolo favorecendo à inflamações:
Alveolite seca: coágulo se desprende do alvéolo. Após 2 a 3 dias gera dor. TRATAMENTO:
anestesiar, abrir novamente, irrigar com soro e clorexidina 0,12%, fazer sangrar com cureta (caso
não sangre, deve pegar sangue de outro local) e suturar. Fazer administração de Cloridrato de
Clindamicina 300mg (1cps de 8/8h por 7 dias)
Alveolite úmida: secreção purulenta no interior do alvéolo, possuindo mal odor. Após 2 a 3 dias
gerando muita dor. TRATAMENTO: anestesiar, abertura, curetagem da secreção, fazer sangrar,
irrigar com soro e clorexidina 0,12%, esperar sangrar novamente e suturar. Fazer administração de
Cloridrato de Clindamicina 300mg (1cps de 8/8h por 7 dias)
Pré Operatório
Anamnese: dados biográficos, queixa principal e história médica. Exames intra e extra oral.
Asa I: paciente saudável
Asa II: doença sistêmica moderada, sem limitações de vida.
Asa III: doença sistêmica severa, com funções vitais comprometidas.
Asa IV: doença sistêmica severa com ameaça à vida.
Asa V: paciente moribundo, morte esperada nas próximas 24h
E: em cirurgia de emergência acrescenta-se o E ao número.
Possíveis problemas:
Elevadores/ alavancas: Seldin Reto 2, Seldin curvos 1L e 1R, Pott (D e E), Heidbrink (1,2 e 3), apicais 301, 302,
303 e Apexo.
Remoção óssea: osteótomo/alveolótomo, lima para osso, Cinzel GOIVO e Cinzel RETO.
Toilet alveolar (remoção de tecidos moles): cureta de Lucas, Seringa de 20ml com agulha e soro fisiológico.
Sutura: Pinça Dietrich, porta agulha e tesoura Matzembaum curva.
Brocas e Motores:
Osteotomia: baixa rotação, peça reta. Brocas: 701, 702, 703. (cirúrgicas)
Fórceps:
1 – Dentes anteriores
16 – molares inferiores
17 – molares inferiores
69 - raízes residuais
DIÉRESE :
É o ato de separar todos os tecidos envolvidos em um procedimento cirúrgico. É Dividida em:
A - Punção:
- É o ato de pegar a agulha e penetrar nos tecidos para aspirar alguma
B - Incisão:
- Na incisão ocorre o corte dos tecidos.
Princípios da Incisão:
Quanto à Lâmina:
Usar as lâminas 11, 12, 15, 15c (para incisão intra oral, usar de preferência a 15 ou 15c).
Quanto ao Corte Firme e Preciso:
Passando a lâmina uma única vez na região. Incisões superficiais e repetidas causam edema. A
Incisão é do tipo MUCOPERIOSTEAL.
Conhecer Anatomia para evitar lesão em estruturas vitais e Nobres
Dominar a anatomia para saber o que incisar, onde e como incisar. Evita lesões em vasos, nervos
e estruturas.
Posicionamento do Bisturi:
C - Divulsão
-É o afastamento dos tecidos sem seccioná-los. Instrumental: Tesoura Metzemboun curva
D - Descolamento
- É a separação romba dos tecidos. O descolamento é Mucoperiosteal.
HEMOSTASIA .
É o ato de deter, prevenir, estancar e diminuir o sangramento.
Porque fazer hemostasia? Para preservar a capacidade do paciente em carregar oxigênio; para melhorar a
visibilidade; impedir a formação de hematomas (hematoma forma meio de cultura). Há os tipos:
Compressão: é uma pressão realizada sobre o local sangrante com gaze ou compressa.
Pinçagem: É o ato de colocar uma pinça hemostática (Hasted e Kelly) na extremidade do vaso.
Ligadura: Pinça o vaso, realiza o amarramento e depois secciona-o, interrompendo o
sangramento.
Termocoagulação: Usa-se eletrocautério onde o calor causa uma fusão na porção terminal do
vaso.
Substâncias Quìmicas: Com Adrenalina (vasoconstrição) ou Esponja de Colágeno e Fibrina
SÍNTESE .
-É o ato de promover a sutura. São manobras empregadas para unir ou aproximar os tecidos que foram
separados.
· Princípios da Sutura:
Utilizar sempre fio agulhado.
Utilizar sempre pinça para tecido (DIETRICH / ADSON) para estabilizar o retalho e depois fazer a
transfixação do retalho com o Porta Agulha (com ponta de Vídea).
A agulha tem formato Semi-Lunar, e deveremos Apreender a agulha sempre da metade para o
final. A melhor agulha para sutura é de formato 1/4.
A penetração da agulha é sempre PERPENDICULAR ao tecido para que se pegue todas as
camadas.
Quando a agulha penetrar, devemos rotacionar o punho para que ela rode. Não rotacionar o braço.
Não usar força, e sim habilidade.
Iniciar a sutura sempre pelo ângulo do retalho.
Iniciar a penetração da agulha sempre da parte móvel do retalho para a parte fixa.
Os nós do fio devem ser feitos de modo a aproximar os bordos, sem colocar força para não
necrosar o tecido.
Durante a realização do nó, a agulha deve ficar presa na palma da mão para você não machucar o
paciente.
A remoção de sutura deve ser realizada +/- em 7 dias. Pode ser antecipado em até 5 dias. Na pele
e lábio recomenda 7, mas pode reduzir até para 4 dias, necessitando fazer ponto falso com
micropore superficial.
· Pontos Isolados:
-Não compromete a sutura em caso de rompimento, pois se soltar apenas um ponto, a sutura continua
fechada. Essa é a principal importância.
Tipos de nó isolados:
Ponto simples
Ponto em U (colchoeiro horizontal)
Ponto em X interno e X externo (colchoeiro cruzado): Mais para interior do alvéolo.
Ponto de Donati (usado em regiões de articulação)
Ponto Sepulto (ponto interno)
· Pontos Contínuos:
-São vários pontos realizados com um único fio sem fazer nó. Faz apenas um nó no início e outro no fim. É
indicado para feridas mais extensas por ser um nó mais rápido de se fazer.
Simples Contínuo
Festonado
"U" Contínuo
Contraindicações Sistêmicas:
®Doenças metabólicas graves descompensadas: Ex: A pior é a Diabetes por conta do sangramento
excessivo.
®Leucemias e linfomas.
®Desordens hematológicas: tem que ser realizada em ambiente hospitalar.
®Cardiopatas descompensados: Deve-se encaminhar ao cardiologista
®Angina pectoris e infarto recente: Pacientes infartados devem aguardar 6 meses para realizar um
procedimento.
®Hipertensão descompensada: Orientar procurar um médico
®Gestantes: contraindicado procedimento no 1º e no 3º trimestre da gestação.
®Hemofilia e plaquetopenia: Deve proceder exames laboratoriais
®Usuários de anticoagulante sistêmico (ou jovens usuárias de anticonsepcionais): Procurar o médico
para dispensa. ®Usuários de quimioterápicos, corticóide crônico e imunossupressores:
Quimioterapia reduz a resposta do paciente. O uso crônico de corticoide induz a imunossupressão que
reduz a resposta do paciente.
· 3 - Manobra Pós Exodontia ® Manobra de Champeaut: É uma pressão bidigital dos dedos
com gaze ao redor do alvéolo para tentar devolver o seu tamanho normal. Facilita a sutura e a reparação.
· 4 - Toilete Alveolar: É a curetagem e remoção de todos os restos dentais, ossos e tecidos que
possam estar caídos no alvéolo. Cureta e irriga abundantemente com soro fisiológico.
· 5 - Sutura: Depois de ter formado o coágulo.
Quando Fazer?
· Pré-Operatório:
Verificar se o paciente necessita de ansiolítico e profilaxia antibiótica
Antissepsia: ® Intra oral: Clorexidina 0,12% e Extra Oral: Clorexidina 0,2%
Paramentação e campo no paciente
Anestesia
Etapas:
· 1 - Retalho Cirúrgico (TIPOS)
- Através do retalho, ganha-se acesso aos tecidos subjacentes;
- Fuga da área lesionada ou defeituosa: O retalho não pode ser adaptado sob a área de defeito ósseo.
Quando for ter algum lugar com perda óssea, deve-se planejar um retalho maior onde englobe essa falta
de sustentação.
· 2 - Descolamento do Retalho:
- Descolamento do tipo Mucoperiosteal
· 3 - Osteotomia:
Realizado com Peça reta + motor de baixa
Prove uma via de acesso ao dente para buscar um ponto de apoio para o instrumental (elevador)
É realizada com instrumento cortante (Cinzel) ou brocas: ® Nº 703 para molares ® Nº 702 para
anteriores
· Exodontias Seriadas:
Iniciar a extração pela maxila. Em primeiro, os dentes posteriores e segundamente, os anteriores.
realizar a alvéoloplastia = regularização do rebordo e alvéolo com brocas ou alveolótomo.
Recortar o Excesso de Gengiva
Realizar a Manobra de Champreaut, hemostasia, irrigação e sutura.
Trauma Dental
® EXTENSÃO DO TRAUMATISMO: lavar os ferimentos com um detergente suave e bochecho
® DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO ® Como ocorreu ? Onde ocorreu ? Quando ocorreu o acidente ?
® EXAMINAR O PACIENTE E VER: Exposição pulpar, Presença de corpos estranhos, Fraturas,
Alteração na oclusão, Exame radiográfico, Posicionamento dental pré e póstrauma, Teste de vitalidade
pulpar.
· 2 - Subluxação:
O mesmo que concussão, porém em um impacto mais forte. Pode ter um Ligeiro sangramento no sulco
gengival por conta do rompimento de algumas poucas fibras do ligamento periodontal.
TRATAMENTO:O Mesmo que da Concussão
· 3 - Luxação:
Ocorre uma alteração na Posição NORMAL do dente. Existem 3 Tipos de Luxação
A-EXTRUSIVA Dente é deslocado um pouco para fora do alvéolo no sentido axial. Tem rompimento de
ligamento periodontal e por isso é comum aparecimento de reabsorção externa, podendo chegar a uma
anquilose
TRATAMENTO: Redução à posição normal e imobilização por 2 semanas
B-INTRUSIVA: Deslocamento apical do dente para o interior do osso alveolar comprimindo e rompendo
ligamento periodontal e normalmente causa uma fratura do alvéolo.
TRATAMENTO: A remodelação óssea normalmente coloca o dente em posição normal (aguardar 3
meses), caso não ocorra, fazer o reposicionamento ortodôntico (aguardar 3 meses) ou cirúrgico (puxar
com o fórceps)
C-LATERALIDADE: Dente deslocado anteroposterior ou lateralmente e seu ápice em posição contrária.
TRATAMENTO: Redução à posição normal e imobilização por 2 semanas
· 4 - Avulsão:
Dente sai completamente fora do alvéolo.
TRATAMENTO: REIMPLANTE ® para isso deve-se avaliar:
Trauma dental: imobilização com fio de nylon + resina para ter uma imobilização semi rígida,
impedindo a anquilose dental. Paciente não pode ter trauma oclusão na imobilização
FRATURAS CORONÁRIAS
· De esmalte: Podem ser trincas ou fraturas no esmalte por conta de um trauma.
TRATAMENTO: restaurador na trinca do esmalte e quando necessário, tratamento endodôntico.
· De esmalte e Dentina: Trincas ou fraturas incluindo esmalte e dentina ficando exposta. As
alterações que podem ocorrer são necrose pulpar e/ou alterações no periodonto. A necrose pulpar não é
gerada apenas pelo trauma, mas também pela contaminação.
TRATAMENTO: restaurador e quando necessário, tratamento endodôntico.
FRATURAS RADICULARES
São fraturas que acometem o elemento dental e o alvéolo dentário , ocasionando má-oclusão,
deslocamentos dentários e ferimentos intra-orais.
DIAGNÓSTICO - AVALIAÇÃO:
- Exploração das feridas extra-orais e palpação do esqueleto facial
- Inspeção intra-oral de lesões da mucosa oral ou gengival
- Exame das coroas dentárias
- Exame dos dentes: luxação, avulsão ou fratura
- Avaliação da oclusão
- Palpação do processo alveolar
- Reação dos dentes à percussão
- Testes de vitalidade pulpar
- Exames radiográficos
DIAGNÓSTICO - AVALIAÇÃO:
- Exploração das feridas extra-orais e palpação do esqueleto facial
- Inspeção intra-oral de lesões da mucosa oral ou gengival
- Exame das coroas dentárias
- Exame dos dentes: luxação, avulsão ou fratura
- Avaliação da oclusão
- Palpação do processo alveolar
- Reação dos dentes à percussão
- Testes de vitalidade pulpar
- Exames radiográficos
Dentes Decíduos
Avulsão dental decídua ® Não se Reimplanta, pois há risco de lesão no germe permanente
Fratura que não envolvam a polpa, apenas um desgaste e arredondamento dos bordos pode ser
suficiente.
As complicações ocorrem devido à proximidade dos germes dos dentes permanentes, e são elas:
- Alteração na cor do esmalte
- Hipoplasia do Esmalte
- Dilaceração da coroa
- Duplicação radicular
- Angulação radicular
- Malformação (odontoma)
Maxila: 94%
Mandíbula 98%
O que é Osseointegração: É uma conexão direta, estrutural e funcional entre o osso vivo organizado e a
superfície de um implante de Titâneo, suportando a carga mastigatória.
Como ocorre a osseointegração? Ocorre a hemorragia, forma coágulo, instala nele a rede de fibrina e
células sanguíneas, coágulo se reorganiza. Ocorre a diferenciação de células em osteoblastos que
secretam a matriz de osso imaturo ao redor do implante. Este osso se organiza fazendo a osseointegração
ao redor do implante que estará completa sobre cargas mastigatórias.
PLANEJAMENTO ESPECÍFICO CIRURGIA
Aberta:
Aferir a P.A. do paciente
Fazer a lavagem das mãos e paramentação do operador
Auxiliar ajudar na montagem da mesa clínica de cirurgia e posteriormente lavagem das mãos e
paramentar-se
Bochecho com clorexidina 0,12% e antissepsia extra oral com Pinça Pean, gaze estéril embebida
com clorexidina 0,2%
Anestesia: Maxilar: subperiosteal com complementação do palato
NASP
Mandibular: NAI indireta ou direta com complementação do bucal (em caso de molares)
Procedimento:
Toilet alveolar: curetagem das paredes internas do alvéolo com a cureta de Lucas
Lavagem do alvéolo com soro fisiológico estéril, em seringa de 20mL com agulha na ponta
Sintese: sutura com fio 3-0 com porta agulha e tesoura Matzembaum Reta
Medicação: pós Operatória
Nimesulida 100mg 1 comp 012/12h por 3 dias
Dipirona Sódica 500mg 1 comp 6/6h se houver dor
Fechada:
Aferir a P.A. do paciente
Fazer a lavagem das mãos e paramentação do operador
Auxiliar ajudar na montagem da mesa clínica de cirurgia e posteriormente lavagem das mãos e
paramentar-se
Bochecho com clorexidina 0,12% e antissepsia extra oral com Pinça Pean, gaze estéril embebida
com clorexidina 0,2%
Anestesia: Maxilar: subperiosteal com complementação do palato
NASP
Mandibular: NAI indireta ou direta com complementação do bucal (em caso de molares)
Procedimento:
Sintese: sutura com fio 3-0 com porta agulha e tesoura Matzembaum Reta
Medicação: pós Operatória
Nimesulida 100mg 1 comp 012/12h por 3 dias
Dipirona Sódica 500mg 1 comp 6/6h se houver dor
Planejamento específico Endodôntico - PULPECTOMIA OU PENETRAÇÃO DESINFETANTE
1- Bochecho com clorexidina 0,12%
2- Radiografia de diagnóstico (Definir o CAD e CRI ) CRI=CAD-3mm
3- Anestesia (infiltrativa maxilar com complemento do palato, ou NAI com complemento do bucal
se for em molares inferiores)
4- Isolamento absoluto (completar com Top confort ao redor do dente a ser tratado)
5- Antisepsia com clorexidina 4% do dente a ser tratado
6- Definir o ponto de eleição do dente: - anteriores: 2 a 3mm acima do cíngulo
- posteriores: fossa central (exceção do 1º PMI vertente
mesio lingual da cuspide vestibular)
7- Definir a direção de trepanação (inclinação do instrumento cortante em relação ao eixo dental):
-anteriores: perpendicular ao eixo dental
-posteriores: paralelo ao eixo dental
8- Abertura coronária: Broca esférica diamantada em esmalte
Broca esférica carbide em dentina (até sentir que caiu no vazio)
*Em alta rotação Broca Endo Z para retirada do teto da câmara pulpar
Broca chama diamantada para retirada do ângulo cavo-superficial
9- Determinar a forma de contorno do preparo:
Incisivos: triangular com o ápice maior voltado para incisal
Caninos: Chama de vela
Pré superior: oval
Pré inferior: circular deslocado para mesial
Molares superiores: triangulo irregular com a base voltada para vestibublar
Molares inferiores: trapezoidal com a base maior voltada para a mesial
9- Irrigação com Hipoclorito de sódio 2,5%, (seringa Luer de 5ml e agulha NavTip grossa),
seguido de uma gota de Endo PTC leve (seringa com NavTip) e hipoclorito novamente. Aspiração
com a cânula de aspiração White Mac.(para limpeza da câmara pulpar)
10- Explorar o(s) canal(is) com uma lima 10 ou 15 calibrada no CRI com cinemática de
cateterismo (¼ de volta para a direita e esquerda com leve pressao apical).
11- Após a localização, fazer a radiografia de odontometria com as limas no interior do canal
Medir na radiografia o Ajuste (x) (referente à ponta do instrumento até
o forame apical) (se for negativo ou maior que 4 deve ser feito radiografia de
confirmação, onde o CRI vira CAD), calcular referente ao ajuste o CRD
(ajuste + ou – CRI = CRD) e o CRT (CRD – 1mm).
12- Preparo do terço cervical do canal:
CP Drill(se for instrumentação rotatória)
Gattes Gliden no terço cervical e médio(se for manual) ( com o
compasso, medir o tamanho da coroa na radiografia, subtrair do CRT o
comprimento da coroa obtendo o tamanho da raiz, qual será dividido por 3, se
houver diferença de valor, sempre o maior valor fica no apice, IRÁ
TRABALHAR COM A GATTES SOMENTE NOS TERÇOS CERVICAL E
MÉDIO)
Irrigar a câmara e a entrada dos canais com Hipoclorito de sódio 2,5% e Endo PTC leve.
Instrumentação manual, inserir a GG1 acionada fazendo movimento
de avanço e retrocesso. Irrigar novamente e aspirar com a White Mac, entrar
com a GG2 aquém 2 mm da GG1( e assim seguir até a GG4)
Instrumentação rotatória, CP Drill na embocadura do canal.
13- Irrigar a camara e a entrada dos canais com Hipoclorito de sódio 2,5% e Endo PTC leve.
14- Iniciar a limagem:
Manual (amplos e largos) Cinemática de cateterismo, iniciar com a lima que
usou na exploração dos canais.
Rotatória (curvos e atrésicos) Avanço e retrocesso de 2 em 2mm, iniciar com
a 10.04
**seguir a limagem irrigando entre a troca de limas até encontrar resistência à limagem.
(limar no mínimo 4 limas e mínimo até a lima 40.04)
15- Fazer a irrigação após a limagem e aplicar EDTA-T, deixa-lo no canal por 5 min. Retira-lo do
canal com Hipoclorito de sódio 2,5%.
16- Fazer a aspiração do canal com as cânulas de aspiração (cores: branca, verde e roxa) e
posteriormente secar com o cone de papel absorvente calibrado no diamêtro da última lima e no
CRT.
17- Aplicar a medicação intra-canal:
Polpa viva: OTOSPORIN, 7 gotas, aplicar com seringa e NavTip amarela a
2mm aquém do CRT, deixar agir por 7 dias
Polpa morta: Hidróxido de cálcio PA + Propilenoglicol 400, preencher o canal
com lêntulo deixando 2mm aquém do CRT, deixar agir por 14 dias.
18- Selamento provisório:
Polpa viva > selamento com bolinha de algodão, gutapercha e ionômero.
Polpa morta > bolinha de algodão e ionômero.
Se a polpa estiver morta deverá aguardar 14 dias e se estiver viva 7 dias.
Próxima sessão
1- Bochecho com clorexidina 1,2%
2- Anestesia (infiltrativa maxilar com complemento do palato, ou NAI com complemento do bucal
se for em molares inferiores)
3- Isolamento absoluto (envolver o dente com top confort para vedamento)
4- Antisepsia com clorexidina 4% do dente a ser tratado
5- Retirada do selamento provisório com Broca Diamantada
6- Retirar o algodão e limpar o canal com Hipoclorito. Usar limas de pequeno calibre (10 ou 15) e
por ultimo lima de diâmetro igual a ultima do preparo.
7- Aplicar EDTA-T por 5 min e Hipoclorito de sódio 2,5%
8- Secar com as cânulas de aspiração (cores: branca, verde e roxa) e posteriormente com o cone
de papel absorvente calibrado no diâmetro da ultima lima e no CRT
9- Escolher o cone de acordo com a ultima lima utilizada e o tipo de instrumentação que foi
utilizado. Marcar o cone no CRT com a pinça.
10- Fazer os testes: visual: se a pinça encosta na oclusal/incisal do dente
Táctil: ver a resistencia ao retirar o cone
Radiográfico: ver se esta aquém do forame
**Se o cone ficar "largo" deve calibra-lo na régua calibradora, inserindo no furo de diâmetro
maior e cortando a parte que ficar sobressaliente.
11- Descontaminação do cone de Gutapercha no Hipoclorito de sódio à 5,25% por 1 min.
12- Espatular o cimento Sealer 26 (proporção 2 para 1, incorporar o pó ao líquido até obter uma
mistura lisa e homogênea que se rompe a uma altura de 1,5 a 2,0 cm)
13- Envolver a ponta do cone calibrado com cimento e leva-lo em posição ao canal com
movimento de avanço e retrocesso (por +/- 3x)
Técnica do cone único: intrumentação manual
Técnica de Condensação lateral passiva a frio: instrumentação rotatória, se
for preciso inserir os cones secundários com cimente nas laterais do cone principal.
***Envolver os cones secundários no Sealer 26 e inserí-los até que fique todo preenchido
14- Radiografia de qualidade (para ver se a obturação obteve sucesso) FEITA SEM
ISOLAMENTO ABSOLUTO
15- Cortar o cone na embocadura do canal com o condensador Paiva aquecido pela lamparina.
16- Limpar a câmara com álcool 100% e fazer o selamento provisório com ionômero de vidro
17- Na próxima sessão que será restaurado definitivamente, com resina composta.
Limas:
----------------------- Especial 1ª série 2ª série 3ª série
Cinza 08
Roxa 10
Branca 15 45 90
Amarela 20 50 100
Vermelha 25 55 110
Azul 30 60 120
Verde 35 70 130
Preta 40 80 140
Manuais X Rotatórios
-Conicidade de 0,2mm -Conicidade pelo número de anéis (1 anel=0,04, 2
-Liga metálica aço-inox anéis=0,05 3 anéis=0,06 4 anéis=0,07 >> NO CABO
-Secção transversal padrão - Liga metálica Ni/Ti
-Comprimento da ponta ativa obrigatória 16mm - Secção transversal de acordo com o fabricante
-Comprimento marcado no intermediário, 2
marcas=31mm, 3 marcas= 21mm e 4 marcas=25mm
Luminosidade
Visibilidade em toda a câmara e entrada dos canais
Facilita a irrigação e aspiração das substâncias auxiliares no preparo
Facilita a instrumentação
Melhora na medicação entre sessões
Melhora na obtenção final
Dificuldade de acesso:
Odontometria
Mensuração do elemento dental em comprimento e diâmetro, com objetivo de:
Obtenção do CRT
Delimitar área do canal a ser instrumentada
Manutenção do forame em sua forma e posição anatômica
Respeito aos tecidos periodontais
Tranquilidade pós operatória
Condições técnicas facilitadoras para obturação
RADIOGRAFIA DE ODONTOMETRIA: para determinar comprimento e calibre do canal.
Limite da odontometria:
A- Zona de maior constrição do canal:
Substâncias Químicas
Usada devido à complexidade anatômica, presença de canais secundários ou complementares que não
conseguem ser alcançados pelo preparo mecânico.
Sanificação (diminuir a quantidade microbiana)
Permeabilidade
Ação química + limpeza da cavidade pulpar > smear lear da dentina, detritos que ficam acomodados após
ação mecânica podem estar soltos ou aderidos as paredes dos canais.
Humectantes
Bactericida
Tensoativos
Lubrificantes
Biocompativel
Soluvel em água
Englobar partículas
Eliminar contaminação lipo-protéica
ENDO PTC – LEVE
Ativado por hipoclorito de sódio 2,5% (quando em contato com endo PTC forma uma efervescência
imediata, liberação de O2 que mata microrganismos anaeróbios
HIPOCLORITO DE SÓDIO 2,5%
Desnatura proteínas
Higroscópico (bascteriólise)
Saponificante (transforme gordura em sabão)
Tensoativo
Libera cloro e O2 (mata anaeróbios)
Desodorizante
Clarificante
Ação química (sobre os tecidos, tornando solúveis em água)
Inserção do canal:
Prótese Total
Passos clínicos:
Confecção da PT
1- Exame do paciente: anamnese, exame físico (intra e extra bucal), avaliar rebordo, saliva, pós-
operatório.
2- Moldagem inicial: com moldeira de estoque obtêm-se o modelo inicial.
Materiais de moldagem inicial:
Paciente sentado.
Escolher a moldeira de estoque modelo T.T
Colocar material abundante na moldeira.
Colocar no paciente (colocar, centralizar e pressionar)
> MAXILA: insere pela frente e depois vai para trás do paciente fazendo
assentamento posterior para anterior
> MANDÍBULA: insere pela frente fazendo assentamento anterior para posteiror.
Dispensar pasta ZOE em proporções iguais sobre o papel de espatulação preso na placa de
vidro, manipular da periferia ao centro de forma circular.
Colocar a pasta ZOE na moldeira individual.
Inserir a moldeira individual no paciente, centralizar e pressionar com os 2 indicadores na
região posterior e anterior = pressão uniforme
Deixar um dedo na posição central e com outra mão tracionar lábios e mucosa jugal para
baixo.
OBS: se faltar material de moldagem (ZOE) na borda da moldeira é porque teve muita pressão.
Deve então desgastar com Maxicute e fazer a Moldagem com Selamento periférico:
-vaselinar o dedo, derreter a godiva de baixa, depositá-la na periferia e levá-la a boca do
paciente (fazendo isso por partes até ter todo o selado periférico contínuo, homogêneo e
regular.
>Maxila puxar lábio e mucosa julgal para baixo e posterior a linha hamular pedir para o
paciente emitir son de AHN para vibrar
>Mandíbula movimentar lábio e bochechas, respeitando o limite das linhas obliquas,
freio lingual e retro-molar.
Relação oclusal dos dentes: pedir para tocar levemente os dentes. Checar a oclusão.
Reconstituição fisionomica: linha mediana coincide com o rosto, linhas medianas sup e inf
coincidentes, quantia de gengiva aparecendo, suporte labial e sulcos nasogenianos
discretos.
Teste fonético de Silverman: palavras sibilantes, verificar o som
Aprovação do paciente: olhar no espelho com uma distancia de 50cm, avaliar o rosto.
Caracterização: de acordo com paciente.
7- Instalação da prótese
Examinar parte interna da prótese e remover qualquer aresta cortante ou pérolas de resina;
Assentar primeiro a superior e depois a inferior, fazendo leve pressão para retirada do ar;
Examinar freios e inserções se estão livres;
Pedir ao paciente para fazer movimentos de lábios de bochecha;
Examinar o paciente de vista frontal e lateral.
OBS: se a DVO estiver aumentada ou com os lábios projetados de mais > fazer nova PT
Ajustes iniciais:
Após 24 h da instalação
Examinar a área chapeável e verificar escoriações
Marcar com o lápis cópia as regiões de tensão do aparelho
Segundo retorno:
Relação oclusal dos dentes: pedir para tocar levemente os dentes. Checar a oclusão.
Reconstituição fisionomica: linha mediana coincide com o rosto, linhas medianas sup e inf
coincidentes, quantia de gengiva aparecendo, suporte labial e sulcos nasogenianos
discretos.
Teste fonético de Silverman: palavras sibilantes, verificar o som
Aprovação do paciente: olhar no espelho com uma distancia de 50cm, avaliar o rosto.
Caracterização: de acordo com paciente.
8- Instalação da prótese
Examinar parte interna da prótese e remover qualquer aresta cortante ou pérolas de resina;
Assentar primeiro a superior e depois a inferior, fazendo leve pressão para retirada do ar;
Examinar freios e inserções se estão livres;
Pedir ao paciente para fazer movimentos de lábios de bochecha;
Examinar o paciente de vista frontal e lateral.
OBS: se a DVO estiver aumentada ou com os lábios projetados de mais > fazer nova PT
Ajustes iniciais:
Após 24 h da instalação
Examinar a área chapeável e verificar escoriações
Marcar com o lápis cópia as regiões de tensão do aparelho
Segundo retorno:
Raspagem e profilaxia
3- Extrações:
Marcar com lápis cópia o machucado, colocar a prótese que irá demarcar a área a ser
desgastada
Fazer ajuste oclusal
Remover convexidades e depressões para evitar defeitos de cicatrização
Reembasar com Resina Soft ou refazer a prótese depois de 6 a 9 meses
Com a base e o plano de orientação em cera posicionados, delimitar a oclusão de relação centrica
pela técnica de Litlle modificada e House. Analisar a linha alta do sorriso, corredor bucal, linha
média, guia canina, DVO e DVR
4ª sessão: escolha dos dentes:
Confirmar DVO e DVR, técnica de Silverman (sons sibilantes) e Turner e Fox (estética)
Escolher a gengiva: analisar cor da pele, gengiva e lábios
Paciente assinar estar ciente da escolha da cor da gengiva
6ª sessão: instalação da prótese e proservação: