Acidentes e complicações de ordem local
quarta-feira, 25 de maio de 2022 07:45
A melhor maneira de lidar com acidentes e
complicações é prevenir sua ocorrência.
Medidas preventiva gerais:
▪ Conhecer a droga a injetar.
▪ Usar soluções com vaso constritor.
▪ Observar as condições de tubetes (colocar ele no
álcool + iodo)
▪ Selecionar a agulha.
▪ Evitar injeção intravascular.
▪ Evitar doses excessivas de anestésicos.
▪ Conhecer anatomia.
▪ Equipamentos e medicamentos de urgência.
Acidentes mais recorrentes:
▫ Quebra da agulha: muitas vezes ocasionado por
movimento inesperado e por introduzir até o
canhão.
▫ Técnica anestésica não efetiva ou realizada em
outra região não desejada (glândula parótida -
nervo facial passa dentro).
▫ A prevenção é ter conhecimento anatômico.
▫ Tratamento é remover a agulha.
▫ Dor e queimação a injeção: o vasoconstritor gera
um maior desconforto.
▫ Injetar muito rápido o anestésico.
▫ Se o tubete estiver muito frio pode causar um
desconforto.
▫ Introdução da agulha muitas vezes (bisel menor
cortante)
▫ Má armazenamento da agulha (exposição ao calor
fazendo que a agulha perda o enceramento que
tem para deslizar facilmente na mucosa).
▫ Diferença de PH.
▫ Contaminação do tubete.
▫ Prevenção: injetar anestésico lentamente, saber
qual solução está usando, aquecer o tubete na
mão.
▫ Tratamento com analgésico.
▫ Trismo: limitação na capacidade de abrir a boca.
▫ Relacionado ao bloqueio do nervo alveolar inferior
(trauma no ligamento esfenomandibular).
▫ Limitar a injeção de anestésico.
▫ Tratar com anti-inflamatório e relaxante muscular,
fisioterapia e calor úmido.
▫ Infecção: evitar anestesiar no ponto de infecção.
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▫ Hematoma: principalmente no bloqueio do
mentoniano e nervo infra-orbital (fica próximo
de vasos mais calibrosos).
▫ Alertar o paciente de que pode acontecer.
▫ Prevenção: comprimir a área anestesiada para
diminuir a chance de formar um hematoma.
▫ Tratamento: pressão local, gelo (durante 2 ou 3
dias - depois disso é melhor o calor) e pomada
ou gel hirudoid.
▫ Edema: anestesia no nervo alveolar superior
posterior (anestésico injetado no plexo
venoso).
▫ Pode ocorre em extrações.
▫ Isso pode ocorrer principalmente do lado
esquerdo do paciente, pois se não direcionar a
carpule para o osso (de fora pra dentro),
poderá atingir o plexo se voltar a agulha para o
sentido da bochecha.
▫ É preciso ter conhecimento anatômico e das
técnicas.
▫
▫ Paralisia do nervo facial: introdução excessiva
da agulha para a posterior.
▫ Paralisia e parestesia.
Parestesia persistente
▫ Parestesia é definida como anestesia
persistente.
▫ Hiperestesia aumento da sensibilidade.
▫ Disestesia sensação dolorosa.
▫ Associação da vitamina do complexo B para
regeneração das terminações nervosas para
essas situações.
▫ Tratamento com anti-inflamatórios e
corticóides.
Necrose dos tecidos:
▫ Noradrenalina (vasoconstrição grande nos
vasos por período prolongado e gera a
necrose).
▫ Devido a quantidade exagerada de anestésico
associado a noradrenalina.
▫ Isso ocorre normalmente no palato.
▫ No palato usa-se 1/4 do tubete até isquemia.
▫ Tratamento com Omcilon A pomada.
Lesões em tecidos moles:
▫ Crianças: tecido anestesiado por tempo
prolongado e a crianças podem morder a
língua e lábio, causando traumas.
▫
 ▫ Mais comum no bloqueio do nervo alveolar
inferior.
▫ Recomendado tratar com pomada Omcilon A.

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