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Resumo feito por Luisa Monaco - @__luisamonaco

Introdução → Sutura.
OSH:
→ Terapêutica – casos de tratar Tempos cirúrgicos
alguma doença, como piometra. Diérese:
→ Castração – objetivo de não deixar
o animal reproduzir. → Tudo o que afasta um tecido do
outro, retirada de seu local
Passos de cirurgia: anatômico.
→ Tricotomia. → Técnica manual ou instrumental.
→ Antissepsia. → Termo usado somente em fins
→ Pano de campo – descartável ou terapêuticos ou diagnosticar algo.
reutilizável, sempre esterilizado. → Tesoura separa e corta os tecidos.
→ Cirurgião paramentado – avental, → Outros instrumentos – pinça, bisturi.
luva, mascara, touca.. → Diérese cruenta – há perda de
→ Bloqueio local – pode ser feito ou sangue.
não. o Exemplo – incisão.
→ Incisão – tesoura ou bisturi. → Diérese incruenta – não há perda
→ Hemostasia – controle do significativa de sangue.
sangramento após a incisão. o Exemplo – incisão com
o Limpeza com gaze. bisturi elétrico.
→ Divulsão – afastar o tecido com Hemostasia:
tesoura e depois cortar.
→ Hemostasia com pinça preventiva – → Tudo que pode conter um
colocar a pinça para prevenir sangramento.
sangramentos quando fizer uma → Antes – colocada das pinças e
nova incisão. depois fazer a incisão.
→ Hemostasia definitiva – ligadura no → Depois – gaze por compressão
local para que não ocorra após incisão.
sangramentos e a pinça possa ser Síntese:
retirada.
→ Excisão – remover algum órgão. → Aproximar os tecidos.
→ Sutura, porta agulha.
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Diérese cruenta
Arrancamento:
→ Manobra manual feita por
rompimento.
→ Nervos, vasos, orquiectomia de
bezerros.
Descolamento:
→ Manobra manual ou com tesoura
romba fechada que promova
cicatrização mais rápida e menos
volumosa.
Fratura ocasionada em casa/rua.. não é
→ Liberação de saco herniário,
uma diérese cruenta.
tumores..
Liberação de aderência:
→ Técnica manual ou realizada com a
Debridamento:
tesoura romba fechada ou bisturi. → Uso de tesoura ou bisturi para
eliminar bordas (aderências).
Divulsão:
→ Tecidos neoformados, resultantes
→ Técnica de afasta o tecido sem da cicatrização ou circundando
secção, pode ser manual ou tumores.
instrumental.
Curetagem:
Fratura:
→ Utilizar a cureta e tem por finalidade
→ Realizada com fio serra, serra.. eliminar tecidos superficiais
→ Exemplo – TPLO, correção de indesejáveis.
ruptura do ligamento cruzado → Ativa a cicatrização de feridas.
cranial, é feita uma incisão no osso → Feito em bulas timpânicas, cistos..
para reposicionamento do platô
tibial.
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Escarificação: → Cortar de uma vez e não ficar
parando para não ficar com
→ Raspado mais superficial do tecido
rebarbas.
até sangrar.
→ Utiliza-se cureta ou lâmina de bisturi. Ideal é cortar tecido por tecido e não
→ Usado na clínica também – exame todos de uma vez.
raspado de pele. Não trocar a direção do corte.
Exérese ou ressecção: Classificação:
→ Eliminação de determinada → Simples – único sentido, uma só
estrutura anatômica. manobra ou movimento.
→ Ressecção de tumores, saco → Combinada – 2 ou mais sentidos,
herniário. como uma reta e uma curva.
→ Realizado com bisturi, tesoura, serra. → Eixo – longitudinal, transversal ou
Punção: oblíquo.
→ Direção – craniocaudal, laterolateral
→ Realizada com agulha, trocanter. ou dorsoventral.
→ Cistocentese, ruminocentese, coleta
de sangue. Tecidos moles – pele, órgãos e outros
tecidos.
Punço-incisão:
Tecidos duros – ossos (amputação,
→ Técnica realizada com bisturi para consolidação defeituosa) e tecidos
drenagem de abcesso. córneos.

Incisão Diérese incruenta


Faz parte da diérese cruenta – Bisturi elétrico:
separação de tecidos e ocorre perda
sanguínea. → Secção por passagem de corrente
elétrica de alta frequência.
Realizada com bisturi ou tesoura. → Uso de 2 eletrodos – negativo fica
Evitar cortes de espessura diferentes – sob o dorso do paciente e o
lâmina de bisturi deve estar perpendicular positivo é o bisturi.
ao corte. → Incisão + hemo
Incisão em um só tempo – “única e → Microvasos, capilares, vasos de
magistral”. calibres mais finos.
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Raio laser – usado em cirurgia oftálmica → No máximo 30 minutos no tecido,
(refrativa). pois pode levar a quadros de
Crio bisturi. hipóxia e necrose – cirurgião
experiente.
Temporária:
Hemostasia
→ Tamponamento com gaze,
Manobra manual e instrumental que visa compressão digital ou instrumental.
prevenir, evitar ou conter o sangramento → Uso da pinça hemostática.
de forma temporária ou definitivo em
determinada área. Definitiva:
Função: → Ligadura ou transfixação com fios
de sutura.
→ Limpeza da ferida na área → Evitar englobamento de tecidos em
operatória – sangue dificulta torno dos vasos.
visualização.
→ Evitar choque hipovolêmico e Métodos físicos:
hipóxia tecidual. → Compressão circular – garrote ou
→ Evitar coágulos nas bordas das torniquete não deve permanecer
feridas, meio de cultura para no membro do animal por mais de
bactérias, podendo retardar a 1 hora.
cicatrização. o Não usar em regiões
Controle da hemorragia deve ser feito infectadas.
plano a plano – pele, subcutâneo, → Compressão digital – preventiva.
musculatura.. o Exemplo – após coleta de
sangue, colocar o dedo no
Hemorragias: local.
→ Externa – quando o sangue flui → Compressão indireta – temporária.
para o exterior/fora do corpo. o Exemplo – após coleta de
→ Interna – sangue tende a se sangue, colocar uma
acumular no interstício dos tecidos gaze/algodão no local.
(equimoses), cavidades
neoformadas (hematomas) ou
verdadeiras (abdômen). Para hemorragia capilar com algodão ou
gaze
Preventiva:
→ Torniquete, faixa de Esmarch.
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→ Pinças hemostáticas – temporária → Abolição do espaço morto.
ou definitiva. → Bordas das feridas limpas e
o Emasculador – realiza um regulares.
esmagamento do tecido que → Ausência de corpo estranho e
gera coágulos. tecido morto.
→ Ligaduras – laçada ou transfixação. → Posição anatômica correta.
→ Ligadura em massa – quando não → Tração moderada dos nós.
é possível a individualização de um → Escolha correta dos instrumentais e
vaso. materiais de sutura.
→ Torção do vaso.
Cicatrização:
→ Eletrocoagulação – bisturi elétrico,
passagem de corrente elétrica de → Primeira intenção – tecido
alta frequencia. posicionado ao lado de outro
→ Termocauterização – descorna. (sutura).
→ Segunda intenção – a ferida se
Métodos químicos:
fecha sozinha.
→ Tópicos – pó de clorato de ferro
Materiais de sutura:
ou cloreto de alumínio.
→ Fios.
Métodos biológicos:
→ Grampos.
→ Veneno de cobra – Bothrops → Grampeadores.
jararaca. → Adesivos sintéticos e biológicos.
→ Fibrina esponjosa – hemorragia
capilar em órgãos parenquimatosos,
colágeno.
→ Fibrinogênio.

Síntese
Conjunto de manobras manuais e
instrumentais, através do uso de fios e
outros materiais que visa estabelecer a
condição anatômica funcional dos tecidos.
Boa cicatrização:
→ Antissepsia e assepsia.
→ Hemostasia perfeita.
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Introdução Reutilizáveis – devem ser esterilizados.


Cada instrumento cirúrgico é projetado Encaixar a lâmina na parte de cima –
para um uso específico. tamanhos variados e descartáveis.
Seu uso deve ser apenas para finalidade Existem cabos de bisturi e lâminas
ao qual foi projetado. descartáveis com trava de retração que
minimizam o risco de acidentes.
Uso de instrumentos para procedimentos
para os quais não foram projetados Usados em um corte deslizante.
podem quebrá-los ou reduzir sua eficácia.
Tipos:
→ Bisturi – D.
→ Tesouras – D.
→ Porta-agulhas – S.
→ Pinças teciduais – D + S.
→ Pinças hemostáticas – H.
→ Afastadores.
→ Instrumentos variados/especiais.
Manipulação do corte:
→ Lâmina deve ser mantida
Questão prova – tres tipos de perpendicular a superfície de pele.
afastadores e cite funções. → Segurar como se fosse um lápis,
com a ponta do dedo ou com a
palma da mão.
Bisturi → Pega do lápis – incisões mais
Diérese. curtas, mais finas e mais precisas,
menos útil para incisões longas.
Principal instrumento de corte.
→ Aperto na ponta do dedo –
Incisionar o tecido. oferece melhor precisão e
Cabo de 3, 4 e 5. estabilidade para incisões longas.
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→ Pegada palmada – mais forte e Lâminas:
permite exercer grande pressão
→ Varios formatos e tamanhos
sobre o tecido.
dependendo da tarefa a ser feita.
→ N° 10 – cirurgia de pequenos
animais para incisão e excisão de
tecidos.
→ N° 11 – ideal para incisões em
estruturas ou órgãos cheios de
fluidos.
→ N° 12 – ângulo curvo, tem
aplicabilidade limitada, mas é mais
usada em gatos.
→ N° 15 – versão menor da N° 10 e é
usada para incisões mais precisas
em tecidos menores.
→ N° 20 – bastante utilizada na
cirurgia para incisão e excisão de
tecidos.
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Tesouras
Variedade de formas, tamanhos e pesos.
Uso da ponta da lâmina permite um corte
mais preciso.
A tesoura não deve ser completamente
fechada se a incisão for continuada para
não ficar “picotada”.
Usadas para cortes afiados ou dissecação
romba (sem machucar o tecido).
Dissecção romba pode ser usada para Manutenção:
separar tecidos – separação do tecido → Usados apenas para seu propósito,
inserindo a ponta da agulha e abrindo no mantidas regularmente para mantê-
tecido. las afiadas, lavadas e autoclavadas.
Classificação:
→ Tipo de ponta – sem corte-romba,
afiada-afiada, afiada-romba.
→ Formato da lâmina – reta, curva.
→ Formato de corte – lisa, serrilhada.
→ Curvas – maior capacidade de
manobra e visibilidade.
→ Retas – maior vantagem mecânica
Metzenbaum:
em tecidos duros ou espessos. → 1:2.
→ Delicadas, projetadas para
dissecação ou incisão afiada e
romba de tecidos mais delicados e
finos.
→ Bem utilizadas em cavidades,
alcançando estruturas mais
profundas.
→ Seccionar tecidos, dividir vasos
ligados e na dissecação.
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Mayo:
→ 1:1.
→ Corte de tecidos densos e pesados
– fáscia e músculos.
→ Mais robustas. Porta agulhas
Síntese.
Instrumentos utilizados para segurar e
manipular as agulhas curvas.
Segurar e manipular as agulhas curvas.
Tamanho e tipo são determinados pelas
características da agulha a ser segurada e
localização do tecido a ser suturado.
Possuem trava de catraca para segurar a
Tesoura de remoção de sutura: agulha, assim não é necessário força ao
cirurgião.
→ Apresentam concavidade em uma
lâmina para prender a sutura da Agulhas maiores – porta-agulhas com
pele e facilitar a remoção. pontas mais largas e pesadas.
As agulhas devem ser colocadas
perpendicularmente ao porta-agulhas, o
que permite manobridade.
Mayo-Hegar – comumente usadas para
agulhas médias a grossas.
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Olsen-Hegar – usadas de forma
semelhante, mas possuem lâmina de
tesoura.
Mathieu – possuem uma trava de catraca
na extremidade proximal, que permite
travar e destravar apertando
progressivamente as alças juntas.

Olsen-Hegar

Mayo-Hegar

Tipos de segurada:
→ Pegada palmada – nenhum dedo é
colocado nos anéis e o anel
superior repousa contra a bola do
polegar.
o Sutura tecidos resistentes
que requerem uma forte
força.
→ Pegada tenar – o anel superior
repousa sobre a bola do polegar e
Mathieu o dedo anelar é inserido através do
canal inferior.
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o Permite que a agulha seja Pinças com dentes grandes não devem
liberada e recolhida sem ser usados para manipular tecidos
alterar os apertos. traumatizáveis.
→ Pegada com o dedo polegar e Usadas na mão não dominante.
anelar – o polegar é colocado
através do anel superior e o dedo Segurados na posição de lápis.
anelar através do anel inferior. Segurar na palma da mão limita muito a
o Precisão ao soltar uma manobrabilidade.
agulha, preferível em tecidos
Agulhas também podem ser apreendidas
delicados ou suturas precisas.
com as pinças durante a sutura.
→ Pegada lápis – dedo indicador e
polegar apoiado nos eixos do Pinça DeBakey – ponta lisa, recomendada
porta-agulhas (Castroviejo). para manipular tecidos delicados.
Pinça Brown-Adson – pequenas serrilhas
nas pontas que minimizam o trauma, mas
facilitam a retenção segura do tecido
(moles, sensíveis e delicados).
Pinça Dente de Rato – tecidos mais
densos como pele, musculo e
aponeuroses.

Pinças teciduais
Auxiliar.
Instrumentos semelhantes a pinças, sem
travamento, usadas para agarrar tecido.
Extremidades proximais são unidas para
que as extremidades de agarrar se abram
ou sejam apertadas.
Várias formas, tamanhos e pontas –
planas, redondas, lisas ou serrilhadas, com Pinças hemostáticas
dentes pequenos ou grandes.
Instrumentos de esmagamento usados
para prender vasos sanguíneos – deter a
perda de sangue.
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Hemostasia temporária – instrumentos
preensores auto-estáticos.
Disponíveis com pontas retas ou curvas.
Variam de tamanho – pinças mosquitos
até vasculares de 7,6cm até 22,9cm.
Serrilhas das pinças hemostáticas –
transversais, longitudinais, diagonais ou Pinças Rochester-Carmalt:
uma combinação dessas.
→ Pinças maiores.
Pinças curvas devem ser colocadas no → Sulcos longitudinais e sulcos
tecido com a curva voltada para cima. cruzados nas extremidades da
Pegar o mínimo de tecido possível para ponta.
minimizar o trauma.
Deve-se usar a menor pinça hemostática
que possa realizar o trabalho.
Pinças Mosquito – serrilhas transversais
que se estendem em toda a ponta.

Afastadores
Usados para retrair o tecido e melhorar a
visualização.
As extremidades dos afastadores manuais
podem ser enganchadas, curvas, em
Pinças Kelly: forma de espátula ou dentadas.

→ Serrilhas transversais na porção Senn – ancinho, pequenos, duas


distal. extremidades com projeções em forma
→ 13-16cm de comprimento. de dedos.
→ Pinçamento de vasos e fios Marinha do Exército – maiores, lâmina
grossos. largas e rombas em cada extremidade.
Auto estáticos – Gelpi, weitlaner, mantem
a tensão do tecido e são mantidos
abertos com uma trava.
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Balfour – retrair a parede abdominal.
Finochietto – toracotomias para abetura
do espaço intercostal ou mediosternal,
possui engrenagem na barra transversa.

Pinças cardiovasculares:
→ Hemostasia temporária sem dado
vascular.
→ Bakey – duas fileiras de dentes
Variados ou especiais triangulares que se encaixam.
Pinças de tecido: → Bulldogs – manuseio de vasos de
pequeno calibre.
→ Agarram ou prendem o tecido
variando o grau de trauma tecidual
que é criada.
→ Pinça Backhaus – pendem o
campo cirúrgico no paciente.
→ Pinça Allis – dentes afiados, usada
para agarrar o tecido a ser
removido do corpo.
→ Pinças Babcock – mais delicadas
que Allis, usadas no tecido
remanescente no corpo.
→ Pinças intestinais Doven –
coproestatica, oclusao não
esmagadores com estrias
longitudinais, usadas
temporariamente para ocluir o Montagem da mesa
lúmen do intestino. Colocação do material cirúrgico deve
seguir uma ordem para facilitar o
cirurgião na hora da cirurgia.
Mesas quadradas, retangulares ou em
formato de meia lua.
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O cirurgião se posiciona perto do canto segurando pela ponta do objeto
direto da mesa, portanto a mesa é para que o cirurgião pegue já
dividida de acordo com a ordem dos encaixando a mão no instrumento.
tempos cirúrgicos. → Quando não há instrumentador –
Ordem de montagem: os instrumentos são posicionados
com as alças voltadas para a mão
1. Diérese – incisão, bisturi, tesouras. do cirurgião.
2. Hemostasia – logo após a incisão
ocorre sangramento, pinças
hemostáticas.
3. Síntese – porta agulha, pinças
teciduais e fios.
4. Auxiliares – gaze, afastadores, pano
de campo, compressas.. tudo que
sobrou.

Regras:
→ Material distribuído da direita para a
esquerda.
→ Início com ponta curva e seguir
com ponta reta.
→ Do atraumático para o mais
traumático.
→ Quando tem instrumentador – ele
passa o instrumento solicitado

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