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1.

COMENTE SOBRE REPARO ALVEOLAR (TEMPO, DEFINIÇÃO, FATORES QUE INFLUENCIAM, FASES DO REPARO) :

2. NESTA PROVA O PROFESSOR DEU UMA QUESTAO DE CASO CLINICO , O QUAL A RESPOSTA ERA IGUAL UM
RELATORIO !!

A. PCT DO GÊNERO FEMININO, 35 ANOS DE IDADE, SAUDÁVEL, SEM NENHUMA DOENÇA ANTERIOR OU
ATUAL EM SUA HISTÓRIA MÉDICA, APRESENTA-SE PARA EXO DE RAIZ RESIDUAL DO ELEMENTO 15. A
PCT VEIO ENCAMINHADA DA CLÍNICA DE ENDO POR HAVER IMPOSSIBILIDADE DE TRATAMENTO
ENDODÔNTICO. CLINICAMENTE FOI OBSERVADO QUE NÃO HAVERIA APOIO PARA O FÓRCEPS.
DESCREVA A CONDUTA A SER TOMADA DESDE A AVALIAÇÃO INICIAL ATÉ A RESOLUÇÃO FINAL DA
QUEIXA PRINCIPAL DO PCT. DETALHANDO TODO O PLANEJAMENTO E A SEQUÊNCIA CIRÚRGICA,
INCLUINDO AS ORIENTAÇÕES E MEDICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS, COM POSOLOGIA (NÃO ESQUECER DE
CITAR OS MATERIAIS E INSTRUMENTAIS USADOS DURANTE A CIRURGIA.

B. PCT GÊNERO MASCULINO, 45 ANOS DE IDADE, PORTADOR DA SÍNDROME DE IMUNODEFICIÊNCIA


ADQUIRIDA, APRESENTA-SE PARA O TRATAMENTO NA CLÍNICA DE CIRURGIA I. RELATOU SER PORTADOR
DESDE O 40 ANOS DE IDADE, TOMA O “COQUETEL” DE MEDICAMENTO COMPOSTO POR AZT. EMBORA
SEJA PORTADOR, NÃO APRESENTA DOENÇA ATIVA. SEUS RETORNOS AO INFECTOLOGISTA SÃO ANUAIS,
TENDO IDO PELA ÚLTIMA VEZ HÁ 4 MESES PARA CONTROLE. AO EXAME, A PA FOI DE 120/80 MMHG E
PULSO REGULAR, 60 BPM. O PCT NECESSITA DA EXO DA RAIZ RESIDUAL DO 15 COM GRANDE
DESTRUIÇAO CORONÁRIA QUE,AO EXAME RADIOGRÁFICO, APRESENTA DILACERAÇÃO APICAL EM
TERÇO APICAL (PROCEDIMENTO TIPO V). DESCREVA AS CONDUTAS A SEREM TOMADAS PARA REALIZAR
O TRATAMENTO DO PCT, JUSTIFICANDO ESCOLHAS ANESTÉSICAS E MEDICAÇÕES PRÉ E PÓS-
OPERATÓRIA (FAZER A PRESCRIÇÃO COMPLETA).

C. PCT DO GÊNERO FEMININO, 30 ANOS DE IDADE, COM HISÓRICO DE BRONQUITE ASMÁTICA,


APRESENTA-SE NA CLÍNICA PARA A EXO DO ELEMENTO 17 COMPROMETIDO POR CÁRIE EXTENSA, ALÉM
DE COMPROMETIMENTO PERIODONTAL (PROCEDIMENTO IV). REALATA NÃO FAZER USO CONSTANTE
DE MEDICAÇÃO, MAS NOS ÚLTIMOS 3 ANOS, NO INVERNO, APRESENTOU EPISÓDIOS AGUDOS TENDO
SIDO SEU ÚLTIMO TRATAMENTO HÁ 7 MESES, QUE FOI CONSTIUÍDO POR: PREDINISOLA 20MG, 1 CP
POR DIA, VIA ORAL, POR 7 DIAS, AEROLIN 100MG (SALBUTAMOL MICRONIZADO) SPRAY, 2 INALAÇÕES
A CADA 4 HORAS POR 7 DIAS E APÓS SE NECESSÁRIO POR MAIS 10 DIAS, E CLENIL HFA 250MG SPRAY
(BECLOMETASONA-17, 21-DIPROPIONATO), 1 INALAÇÃO A CADA 12 HORAS POR 30 DIAS. AO EXAME, A
PA FOI DE 100/60MMHG E O PULSO REGULAR, 65 BPM. DESCREVA AS CONDUTAS A SEREM TOMADAS
PARA REALIZAR O TRATAMENTO DO PCT, JUSTIFICANDO ESCOLHAS ANESTÉSICAS E MEDICAÇÕES PRÉ E
PÓS-OPERATÓRIA (FAZER A PRESCRIÇÃO COMPLETA).

3. INDICACAO DO ANTIBIOTICO E QUANDO ASSOCIAR: (LEMBRO QUE ELE DEU UMA ESPECIE DE TABELA , E AI VC
TINHA QUE COLOCAR OS EFEITOS COLATERAIS DO METRONIDAZOL ,E INDICAR ANTIBIOTICO SOMENTE OU EM
ASSOCIACAO)

4. QUAL O PROTOCOLO DE PROFILAXIA ATB PARA ENDOCARDITE BACTERIANA, RECOMENDADO PELA AMERICAN
HEART ASSOCIATION EM 2010, PARA PCTS ADULTOS NÃO ALÉRGICOS E ALÉRGICOS À PENICILINA? CITAR
TANTO O PROTOCOLO VO COMO O VI/IM.
5. QUAIS SÃO AS CONDIÇÕES FUNDAMENTAIS PARA A REALIZAÇÃO DE UMA BOA SUTURA?

A – MATERIAIS E INSTRUMENTAL DELICADO, TRAÇÃO MODERADA, PERFEITA HEMOSTASIA

B – PERFEITA HEMOSTASIA, PERFEITA ASSEPSSIA, BORDAS RETAS, TRAÇÃO FORTE.

C- BORDAS RETA E NITIDAS, QUANDO A FERIDA É EXTENSA INICIA-SE A SUTURA POR PONTOS SIMPLE PELAS
EXTREMIDADE, COAPTAÇÃO PLANO A PLANO.

D – SOMENTE AS ALTERNATIVAS B E C CORRETAS.

E- SOMENTE AS ALTERNATIVAS A E B ESTÃO CORRETAS.

A. manter a vitalidade dos tecidos (conservar inervação e vascularização).


B. promover a coaptação plano a plano (principalmente nas suturas profunda. Se nao fizermos isso criaremos um
‘espaço morto’, qua vai virar hamatoma e infeccionar).
C. Proporcionar bordas nitidas e regulares, com os tecidos integros.
D. Ausência de corpos estranhos (remanescentes de dente, osso, restaurações...)
E. Assepsia da ferida (descontaminar).
F. Ausência de hematoma.
G. Tração moderada dos retalhos, com pouca ou nenhuma tensão na linha da sutura (vai abrir a ferida no pós se
tiver muita tensão).
H. Agulhas e fios adequados.
I. Segurança na escolha do tipo da síntese.

6. QUANTOS AO PROTOCOLO EM CASO DE ACIDENTES E COMPLICAÇÕES:

A – COMUNICAÇÃO BUCOSINUSAL:

 COMUNICAÇÃO IMEDIATA SEM CORPO ESTRANHO.

Segundo Peterson et al. (2000) a conduta varia de acordo com o tamanho da comunicação. Para aquelas com
até 6 mm de diâmetro ou menos devemos estabilizar o coágulo com ponto em X e manter umas gaze úmida
sobre o local por 1 a 2 horas. O paciente deve ser orientado a ter cuidados nasais por 10 a 14 dias como abrir
a boca ao espirrar, não assoar o nariz, não tragar ou sugar e evitar outras situações que alterem a pressão
entre a cavidade bucal e nasal. A prescrição medicamentosa deve incluir dipirona sódica 500mg de 6 em 6
horas por 24 horas (pode estender para até 72 horas se houver dor), amoxicilina 500mg de 8 em 8 horas por
7 dias e cloridrato de nafazolina 0,5 mg/ml 2 a 4 gotas de 4 a 6 vezes ao dia. O paciente deve ser visto em
intervalos de 48 a 72 horas e instruído a retornar caso sinta esvaziamento de ar pela boca, fluído pelo nariz e
sinais de sinusite.

Para comunicações com 7 mm de diâmetro ou mais devemos considerar a confecção de um retalho para o
seu fechamento. Das diversas técnicas possíveis podemos citar a de pichler onde um retalho palatino é
rotacionado para a região da comunicação possibilitando o seu fechamento. O osso palatino fica desnudo
devendo ser recoberto com cimento cirúrgico. O paciente deve ter os mesmos cuidados e a prescrição
medicamentosa citada anteriormente. O ideal é que a comunicação seja fechada no mesmo dia em que
ocorreu.

Outros autores citam que a confecção do retalho deve ser considerada para comunicações com 3 mm ou
mais.

 COMUNICAÇÃO COM CORPO ESTRANHO.

Inicialmente devemos determinar o tamanho do corpo estranho. Depois avaliamos a presença de infecção
nos tecidos Peri apicais e no corpo estranho. E por último avaliamos a condição do seio maxilar, se está
saudável ou não.

Para fragmentos pequenos (2 a 3mm), sem sinal de infecção e seio saudável podemos utilizar irrigação e
sucção potente para tentar recuperar o fragmento via comunicação. Após a tentativa realizamos nova
radiografia para verificar o êxito da manobra. O fechamento segue o já descrito para comunicações sem
corpo estranho. Em caso de insucesso não devemos insistir. O fragmento não infectado pode ser deixado no
seio e o paciente informado da decisão. Cuidados nasais devem ser tomados por 10 a 14 dias como abrir a
boca ao espirar, não assoar o nariz, não tragar e sugar e outras situações que alterem a pressão entre a
cavidade oral e nasal. A prescrição medicamentosa é a mesma para comunicações sem corpo estranho. O
paciente deve ser visto em intervalos de 48 a 72 horas e instruído a retornar caso sinta esvaziamento de ar
pela boa, fluído pelo nariz e sinais de sinusite.

Caso o fragmento não removido esteja infectado e/ou o seio maxilar não esteja saudável devemos
encaminhar o paciente para o cirurgião bucomaxilo para realização de tratamento e acesso adequado;
Candwell-Luc

Para fragmentos grandes o paciente deve ser encaminhado para o cirurgião bucomaxilo para realização da
técnica de Candwell-Luc, acesso pela fossa canina em direção ao seio maxilar. As recomendações e prescrição
são as mesmas já citadas.

 COMUNICAÇÃO TARDIA.

Para comunicações tardias devemos inicialmente realizar uma panorâmica e uma radiografia de water para
verificar a situação do seio maxilar e o tamanho da comunicação.

Constatada a presença de pus (radiopacidade no seio maxilar) devemos instalar uma cânula para drenagem
via fístula. A cânula deve ter cortes em sua porção dentro do seio para funcionar como um “chuveiro” no
momento da irrigação e ser sutura em bordas de tecido viável. A irrigação deve ser feita diariamente por uma
semana até o dia da cirurgia. Também devemos prescrever amoxicilina 500mg de 8 em 8 horas por uma
semana e cloridrato de nafazolina (sorine) 0,5mg/ml 2 a 4 gotas de 4 a 6 vezes ao dia até o momento da
cirurgia, visando combater a infecção e melhorar a drenagem das secreções. Com o seio saudável realizamos
o fechamento da comunicação respeitando os parâmetros já descritos para as comunicações imediatas sem
corpo estranho. O pós-operatório tem a mesma prescrição e recomendações das comunicações imediatas
sem corpo estranho.

7. QUAIS SÃO AS COMPLICAÇÕES DA CELULITE ORBITÁRIA? JUSTIFIQUE

Abscesso encefálico, trombose do seio cavernoso e meningite. A infecção pode atingir o seio cavernoso via
posterior através do plexo pterigóide e veias emissárias ou via anterior através da veia oftálmica inferior, veia
angular e veia oftálmica superior.

8. COMENTE SOBRE OS FATORES QUE INTERFEREM NO PROCESSO INFECCIOSO.

A. VIRULÊNCIA DO GERME: Determina a conduta clínica a ser tomada. Germes mais virulentos devem
ser tratados de forma mais agressiva, com antibióticos adequados e agilidade. Germe menos
virulento tem uma progressão mais lenta e podem ser tratados mais facilmente. A virulência do
germe influencia nos medicamentos a serem utilizados bem como possíveis associações (ex: incluir
metronidazol ao constatarmos germes anaeróbios), na resposta do hospedeiro e no alcance que
pode ter – germes mais virulentos se disseminam com mais facilidade, podem atingir sítios mais
distantes da origem da infecção.

B. RESISTÊNCIA ORGÂNICA: O estado de saúde do hospedeiro é fundamental para o combate da


infecção. Doenças como hepatite e diabetes podem comprometer os sistemas de defesa dificultando
o controle da infecção e exigindo profilaxia antibiótica. Alcoolismo e desnutrição também são fatores
a serem levados em conta. O estado do hospedeiro orienta a escolha dos medicamentos e o os
cuidados antes, durante e após a intervenção. Um paciente saudável terá melhor prognóstico ao
passo que um paciente debilitado, de aparência tóxica exige maiores cuidados.

C. RAZÕES DE ORDEM ANATÔMICA: A progressão da infecção é guiada, entre outros fatores, pela
anatomia do paciente. Infecções tendem a perfurar a tabua óssea mais fica e concentrarem-se
segundo os arranjos musculares. O conhecimento anatômico é importante para prever o trajeto das
infecções e limitar o seu avanço. Infecções que atingem múltiplos espaços fásciais como a angina de
Ludwig (submentoniano, sublingual e submandibular) podem por em risco a vida do paciente e
devem ser tratadas com urgência. A relação das veias emissárias e das oftálmicas superior e inferior
com o sei cavernoso também favorece um avanço nocivo da infecção. A anatomia também influencia
no tratamento da infecção uma vez que a maxila se mostra mais vascularizada que a mandíbula,
favorecendo o combate.

D. OPORTUNIDADE DE INTERVENÇÃO: Uma intervenção no momento errado pode agravar a situação


do paciente e exigir um tratamento muito mais agressivo. O profissional deve avaliar em que estagio
se encontra a infecção e conhecer a sua composição e evolução para prescrever o melhor
tratamento. O antibiótico terapia pode ser necessária antes de uma intervenção cirúrgica, bem como
uma cultura de microorganismo para melhor planejar o tratamento.

9. Quais são as razões no fracasso do tratamento das infecções de origem dentária?

A. Cirurgia inadequada

B. Comprometimento das defesas do hospedeiro

C. Presença de corpo estranho


D. Problemas com antibióticos: *falta de obediência do paciente

*Antibiótico não alcança o local

*dosagem muito baixa

*diagnóstico bacteriano errado

*antibiótico errado

10. PARA AS INFECÇÕES DE ORIGEM ODONTOGÊNICA PRESCREVEMOS, EM MUITOS CASOS, AMOXICILINA E


METRONIDAZOL. PERGUNTA-SE: O QUE VOCÊ SABE SOBRE ESTES, RESPECTIVAMENTE?

Amoxicilina: absorção de 75% a 90%, concentração sérica com 2 horas, eliminação de 50 a 70 % pela urina,
inibe a divisão celular e o crescimento, produz lise das bactérias. Bactericida de amplo espectro, bem
absorvido pelo trato gastrointestinal, não sofre influência dos alimentos em relação à absorção. Age contra
streptococcus, staphylococcus não produtores de beta-lactamase, pneumococcus, enterococcus,
corynebactéria. Bactérias gram -. A posologia é 500mg, 21 cp de 8/8 horas durante 7 dias. Pode ser associado
ao metronidazol 250mg. Se o paciente voltar com reação alérgica receitar loratadina.

Metronidazol: metabolização hepática, bactericida gram -, bactérias aeróbias são normalmente resistentes.
85% das infecções envolvem anaeróbios.

*250mg-20cp

*400mg-20 e 24

*500mg- endovenoso

Antibactericida, antiparasitário, anti-helmíntico.

Pode gerar: câimbras, náuseas, vômitos, cefaleias, rubor facial.

Bem absorvido por via ora, não sofre influencia de alimentação, atravessa a placenta, concentração
plasmática máxima de 1 a 2 dias. Eliminação renal 60 a 80%.

Contra indicações: doença orgânica ativas SNC, epilepsia, discrasias sanguíneas, disfunção cardíaca e
hepática grave, 1º trimestre da gravidez.

11. COMPLICAÇÕES:

1 – Anestesia atingir o plexo venoso.


2 – Edema
3 – Comunicação buco-sinusal.
4 – Comunicação buco-nasal.
5 – Fratura de raiz.
6 – Fratura do processo alveolar.
7 – Fratura do septo interradicular.
8 – Trismo
9 – Alveolite.
10 – Parestesia.
11- Hemorragia.
12 – Necrose do retalho.
13 – Laceração do retalho
14 – Perfuração dos tecidos.
15 – Queimadura e abrasão dos lábios e comissuras.
16 – Equimose.
17 – Trombose do seio cavernoso.
18 – Fratura da tuberosidade da maxila.
19 – Enfisema.
20 – Luxação do dente vizinho.
21 – Fraturas dos dentes próximos e da arcada inferior/superior
22- Deiscência
23 – Dores/luxação da ATM
24 – Fraturas de mandíbula
25 – Anestesia atingir a parótida.
26 - Deslocamento de raízes para dentro do seio ou tecidos.

12. QUANDO ENCAMINHAR PARA O ESPECIALISTA.

Infecção de progressão muito rápida


Dificuldade de respiração
Dificuldade de deglutição
Temperatura corporal elevada (acima de 38)
Aparência tóxica
Comprometimento das defesas do hospedeiro
Envolvimento das fáscias.
Trismo acentuado (não abre além de 10 mm)

13. QUAL A RELAÇÃO ENTRE MACROLÍDEOS NOVOS E ANTIGOS?


Os macrolídeos novos são vantajosos em relação aos antigos, pois tem maior potência terapêutica, precisam
de um menor número de administrações, tem melhor tolerância digestiva e menor duração de tratamento.

14. COMENTE SOBRE DRENAGEM EXTRAORAL:

Só pode ser realizada pelo bucomaxilofacial. A anestesia utilizada para drenagem extraoral é do tipo circular,
com ou sem sedação do paciente, anestesia local assistida, no entanto somente a anestesia geral é capaz de
eliminar completamente a dor. A incisão deve obedecer às linhas de Langers (linhas de tensão da pele); as
estruturas anatômicas devem ser cuidadas.
Com a tesoura metzenbaum é feita a divulsão das lojas de tecidos que se encontra o pus, depois é feita a
ordenha, limpeza e irrigação. O dreno é colocado e suturado em borda sadia da ferida. Curativos devem ser
bem feitos e “exagerados” para que o pus não vaze pelo curativo. Deve haver controle da ferida cirúrgica
(fisioterapia com frio nas primeiras 48 horas e com calor 48/72 horas após). È prescrito o uso de antibióticos.
È necessário cuidados especiais com alimentação com dieta hipercalórica e hiperprotéica e rica em vitamina
C. (suco de laranja, feijão, alimentos pastosos).

15. QUAIS OS TIPOS DE ALVEOLITE? EXPLIQUE E COMENTE SOBRE O TRATAMENTO.


A. ALVEOLITE SECA: estabelece em alvéolos onde são encontrados degradação do coágulo e fibrinólise
óssea alveolar. A neoformação conjuntiva não se verifica, sendo, portanto um distúrbio entre a
organização do coágulo e o aparecimento do tecido de granulação. Tratamento: remoção de restos
necróticos no interior do alvéolo, utilizando cureta, sem raspar a cavidade, seguindo-se de irrigação com
solução fisiológica. Utilizando seringa para material de moldagem preenche o alvéolo com pasta de
Alveolosan. Recomenda-se que o paciente morda uma gaze durante os primeiros 30 minutos e receitam-
se analgésicos. A irrigação com solução fisiológica, sem necessidade de anestesia e a introdução de
Alveolosan devem ser repetidas até o 3° dia. Este medicamento age como curativo, coadjuvando as
manobras operatórias de debridamento.

B. ALVEOLITE ÚMIDA: Se instala numa fase posterior da reparação alveolar, é um distúrbio entre a
formação de tecido de granulação e o desenvolvimento de tecido conjuntivo jovem. O coágulo sofre
degeneração, exibe coloração marrom escura e se destaca com facilidade. Existe presença de infiltrado
inflamatório crônico. Tratamento: faz-se curetagem, para eliminação do tecido de granulação infectado e
acresce-se a antibioticoterapia no pré e pós-operatório.

C. OSTEÍTE NECROSANTE: Complicações entre os estagio de tecido de granulação e desenvolvimento de


tecido conjuntivo jovem. O tecido de granulação infectado pode permanecer por muito tempo em
estado supurativo e com sua deterioração, determina necrose da cortical óssea, com produção de
sequestro. Tratamento: é o tratamento da osteomielite supurativa, cultura e antibiograma,
antibioticoterapia específica e sequestrectomia.

16. QUAIS AS FUNÇÕES DO DRENO?


 Mantém afastadas as estruturas adjacentes a cavidade drenada.
 Favorece o escoamento do pus
 Agindo como corpo estranho, promove transnudação plasmática favorecendo a fagocitose.

17. COMENTE SOBRE DRENAGEM INTRAORAL


Realizar assepsia, bloqueio anestésico feito à distância, com uma lâmina de bisturi número 11 fazer uma
incisão pequena, usar a metzenbaum para divulsionar o tecido, porque o seu interior é formado por lojas
independentes (favo de mel), com a, metzenbaum romper essas lojas para melhor drenagem do pus. Irrigar
bem com soro fisiológico, colocar o dreno suturando-o em um dos lados da ferida. Receitar amoxicilina
500mg 21 cp de 8/8 horas durante 7 dias.

18. COMO É A MICROBIOTA BUCAL:


Estreptococos anaeróbios e aeróbios gram positivos, bastonetes anaeróbios gram negativos (estes são os mais
presentes nas infecções), cocos, estafilococos, cândida, porfinomonas, psedomonas, actinomices,

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