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COMENTE SOBRE REPARO ALVEOLAR (TEMPO, DEFINIÇÃO, FATORES QUE INFLUENCIAM, FASES DO REPARO) :
2. NESTA PROVA O PROFESSOR DEU UMA QUESTAO DE CASO CLINICO , O QUAL A RESPOSTA ERA IGUAL UM
RELATORIO !!
A. PCT DO GÊNERO FEMININO, 35 ANOS DE IDADE, SAUDÁVEL, SEM NENHUMA DOENÇA ANTERIOR OU
ATUAL EM SUA HISTÓRIA MÉDICA, APRESENTA-SE PARA EXO DE RAIZ RESIDUAL DO ELEMENTO 15. A
PCT VEIO ENCAMINHADA DA CLÍNICA DE ENDO POR HAVER IMPOSSIBILIDADE DE TRATAMENTO
ENDODÔNTICO. CLINICAMENTE FOI OBSERVADO QUE NÃO HAVERIA APOIO PARA O FÓRCEPS.
DESCREVA A CONDUTA A SER TOMADA DESDE A AVALIAÇÃO INICIAL ATÉ A RESOLUÇÃO FINAL DA
QUEIXA PRINCIPAL DO PCT. DETALHANDO TODO O PLANEJAMENTO E A SEQUÊNCIA CIRÚRGICA,
INCLUINDO AS ORIENTAÇÕES E MEDICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS, COM POSOLOGIA (NÃO ESQUECER DE
CITAR OS MATERIAIS E INSTRUMENTAIS USADOS DURANTE A CIRURGIA.
3. INDICACAO DO ANTIBIOTICO E QUANDO ASSOCIAR: (LEMBRO QUE ELE DEU UMA ESPECIE DE TABELA , E AI VC
TINHA QUE COLOCAR OS EFEITOS COLATERAIS DO METRONIDAZOL ,E INDICAR ANTIBIOTICO SOMENTE OU EM
ASSOCIACAO)
4. QUAL O PROTOCOLO DE PROFILAXIA ATB PARA ENDOCARDITE BACTERIANA, RECOMENDADO PELA AMERICAN
HEART ASSOCIATION EM 2010, PARA PCTS ADULTOS NÃO ALÉRGICOS E ALÉRGICOS À PENICILINA? CITAR
TANTO O PROTOCOLO VO COMO O VI/IM.
5. QUAIS SÃO AS CONDIÇÕES FUNDAMENTAIS PARA A REALIZAÇÃO DE UMA BOA SUTURA?
C- BORDAS RETA E NITIDAS, QUANDO A FERIDA É EXTENSA INICIA-SE A SUTURA POR PONTOS SIMPLE PELAS
EXTREMIDADE, COAPTAÇÃO PLANO A PLANO.
A – COMUNICAÇÃO BUCOSINUSAL:
Segundo Peterson et al. (2000) a conduta varia de acordo com o tamanho da comunicação. Para aquelas com
até 6 mm de diâmetro ou menos devemos estabilizar o coágulo com ponto em X e manter umas gaze úmida
sobre o local por 1 a 2 horas. O paciente deve ser orientado a ter cuidados nasais por 10 a 14 dias como abrir
a boca ao espirrar, não assoar o nariz, não tragar ou sugar e evitar outras situações que alterem a pressão
entre a cavidade bucal e nasal. A prescrição medicamentosa deve incluir dipirona sódica 500mg de 6 em 6
horas por 24 horas (pode estender para até 72 horas se houver dor), amoxicilina 500mg de 8 em 8 horas por
7 dias e cloridrato de nafazolina 0,5 mg/ml 2 a 4 gotas de 4 a 6 vezes ao dia. O paciente deve ser visto em
intervalos de 48 a 72 horas e instruído a retornar caso sinta esvaziamento de ar pela boca, fluído pelo nariz e
sinais de sinusite.
Para comunicações com 7 mm de diâmetro ou mais devemos considerar a confecção de um retalho para o
seu fechamento. Das diversas técnicas possíveis podemos citar a de pichler onde um retalho palatino é
rotacionado para a região da comunicação possibilitando o seu fechamento. O osso palatino fica desnudo
devendo ser recoberto com cimento cirúrgico. O paciente deve ter os mesmos cuidados e a prescrição
medicamentosa citada anteriormente. O ideal é que a comunicação seja fechada no mesmo dia em que
ocorreu.
Outros autores citam que a confecção do retalho deve ser considerada para comunicações com 3 mm ou
mais.
Inicialmente devemos determinar o tamanho do corpo estranho. Depois avaliamos a presença de infecção
nos tecidos Peri apicais e no corpo estranho. E por último avaliamos a condição do seio maxilar, se está
saudável ou não.
Para fragmentos pequenos (2 a 3mm), sem sinal de infecção e seio saudável podemos utilizar irrigação e
sucção potente para tentar recuperar o fragmento via comunicação. Após a tentativa realizamos nova
radiografia para verificar o êxito da manobra. O fechamento segue o já descrito para comunicações sem
corpo estranho. Em caso de insucesso não devemos insistir. O fragmento não infectado pode ser deixado no
seio e o paciente informado da decisão. Cuidados nasais devem ser tomados por 10 a 14 dias como abrir a
boca ao espirar, não assoar o nariz, não tragar e sugar e outras situações que alterem a pressão entre a
cavidade oral e nasal. A prescrição medicamentosa é a mesma para comunicações sem corpo estranho. O
paciente deve ser visto em intervalos de 48 a 72 horas e instruído a retornar caso sinta esvaziamento de ar
pela boa, fluído pelo nariz e sinais de sinusite.
Caso o fragmento não removido esteja infectado e/ou o seio maxilar não esteja saudável devemos
encaminhar o paciente para o cirurgião bucomaxilo para realização de tratamento e acesso adequado;
Candwell-Luc
Para fragmentos grandes o paciente deve ser encaminhado para o cirurgião bucomaxilo para realização da
técnica de Candwell-Luc, acesso pela fossa canina em direção ao seio maxilar. As recomendações e prescrição
são as mesmas já citadas.
COMUNICAÇÃO TARDIA.
Para comunicações tardias devemos inicialmente realizar uma panorâmica e uma radiografia de water para
verificar a situação do seio maxilar e o tamanho da comunicação.
Constatada a presença de pus (radiopacidade no seio maxilar) devemos instalar uma cânula para drenagem
via fístula. A cânula deve ter cortes em sua porção dentro do seio para funcionar como um “chuveiro” no
momento da irrigação e ser sutura em bordas de tecido viável. A irrigação deve ser feita diariamente por uma
semana até o dia da cirurgia. Também devemos prescrever amoxicilina 500mg de 8 em 8 horas por uma
semana e cloridrato de nafazolina (sorine) 0,5mg/ml 2 a 4 gotas de 4 a 6 vezes ao dia até o momento da
cirurgia, visando combater a infecção e melhorar a drenagem das secreções. Com o seio saudável realizamos
o fechamento da comunicação respeitando os parâmetros já descritos para as comunicações imediatas sem
corpo estranho. O pós-operatório tem a mesma prescrição e recomendações das comunicações imediatas
sem corpo estranho.
Abscesso encefálico, trombose do seio cavernoso e meningite. A infecção pode atingir o seio cavernoso via
posterior através do plexo pterigóide e veias emissárias ou via anterior através da veia oftálmica inferior, veia
angular e veia oftálmica superior.
A. VIRULÊNCIA DO GERME: Determina a conduta clínica a ser tomada. Germes mais virulentos devem
ser tratados de forma mais agressiva, com antibióticos adequados e agilidade. Germe menos
virulento tem uma progressão mais lenta e podem ser tratados mais facilmente. A virulência do
germe influencia nos medicamentos a serem utilizados bem como possíveis associações (ex: incluir
metronidazol ao constatarmos germes anaeróbios), na resposta do hospedeiro e no alcance que
pode ter – germes mais virulentos se disseminam com mais facilidade, podem atingir sítios mais
distantes da origem da infecção.
C. RAZÕES DE ORDEM ANATÔMICA: A progressão da infecção é guiada, entre outros fatores, pela
anatomia do paciente. Infecções tendem a perfurar a tabua óssea mais fica e concentrarem-se
segundo os arranjos musculares. O conhecimento anatômico é importante para prever o trajeto das
infecções e limitar o seu avanço. Infecções que atingem múltiplos espaços fásciais como a angina de
Ludwig (submentoniano, sublingual e submandibular) podem por em risco a vida do paciente e
devem ser tratadas com urgência. A relação das veias emissárias e das oftálmicas superior e inferior
com o sei cavernoso também favorece um avanço nocivo da infecção. A anatomia também influencia
no tratamento da infecção uma vez que a maxila se mostra mais vascularizada que a mandíbula,
favorecendo o combate.
A. Cirurgia inadequada
*antibiótico errado
Amoxicilina: absorção de 75% a 90%, concentração sérica com 2 horas, eliminação de 50 a 70 % pela urina,
inibe a divisão celular e o crescimento, produz lise das bactérias. Bactericida de amplo espectro, bem
absorvido pelo trato gastrointestinal, não sofre influência dos alimentos em relação à absorção. Age contra
streptococcus, staphylococcus não produtores de beta-lactamase, pneumococcus, enterococcus,
corynebactéria. Bactérias gram -. A posologia é 500mg, 21 cp de 8/8 horas durante 7 dias. Pode ser associado
ao metronidazol 250mg. Se o paciente voltar com reação alérgica receitar loratadina.
Metronidazol: metabolização hepática, bactericida gram -, bactérias aeróbias são normalmente resistentes.
85% das infecções envolvem anaeróbios.
*250mg-20cp
*400mg-20 e 24
*500mg- endovenoso
Bem absorvido por via ora, não sofre influencia de alimentação, atravessa a placenta, concentração
plasmática máxima de 1 a 2 dias. Eliminação renal 60 a 80%.
Contra indicações: doença orgânica ativas SNC, epilepsia, discrasias sanguíneas, disfunção cardíaca e
hepática grave, 1º trimestre da gravidez.
11. COMPLICAÇÕES:
Só pode ser realizada pelo bucomaxilofacial. A anestesia utilizada para drenagem extraoral é do tipo circular,
com ou sem sedação do paciente, anestesia local assistida, no entanto somente a anestesia geral é capaz de
eliminar completamente a dor. A incisão deve obedecer às linhas de Langers (linhas de tensão da pele); as
estruturas anatômicas devem ser cuidadas.
Com a tesoura metzenbaum é feita a divulsão das lojas de tecidos que se encontra o pus, depois é feita a
ordenha, limpeza e irrigação. O dreno é colocado e suturado em borda sadia da ferida. Curativos devem ser
bem feitos e “exagerados” para que o pus não vaze pelo curativo. Deve haver controle da ferida cirúrgica
(fisioterapia com frio nas primeiras 48 horas e com calor 48/72 horas após). È prescrito o uso de antibióticos.
È necessário cuidados especiais com alimentação com dieta hipercalórica e hiperprotéica e rica em vitamina
C. (suco de laranja, feijão, alimentos pastosos).
B. ALVEOLITE ÚMIDA: Se instala numa fase posterior da reparação alveolar, é um distúrbio entre a
formação de tecido de granulação e o desenvolvimento de tecido conjuntivo jovem. O coágulo sofre
degeneração, exibe coloração marrom escura e se destaca com facilidade. Existe presença de infiltrado
inflamatório crônico. Tratamento: faz-se curetagem, para eliminação do tecido de granulação infectado e
acresce-se a antibioticoterapia no pré e pós-operatório.