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Instituto Politécnico Kinachukuro do Distrito de Cuamba, Provincia do Niassa

Curso de Enfermagem de Saúde Materno Infantil 1

Disciplina: Farmacologia Geral 1º Ano/1º Semestre/2021

2º Grupo

Tema do Trabalho

Antibióticos e terapia

Membros do grupo Docente

Ancha Lima Soane João José

Cátia Isabel Tomas

Gosma Luís Quemua Chico Chiliua

Helia Gildo António

Letícia Eugénio

Lúcia António

Cuamba, Outubro de 2021


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Índice pág.
1. Capitulo I: Introdução ......................................................................................................... 3
1.1. Considerações iniciais do trabalho ............................................................................................... 3
1.2. Objectivos do trabalho ................................................................................................................. 3
2.0 Capitulo II: Revisão Bibliográfica .................................................................................... 4
2.1. Antibióticos .................................................................................................................................. 4
2.2. Classes de antibióticos ................................................................................................................. 4
2.2.1 Aminoglicosídeos ................................................................................................................... 4
2.2.2. Carbapenéns .......................................................................................................................... 5
2.2.3. Cefalosporinas ....................................................................................................................... 5
2.2.4. Fluoroquinolonas ................................................................................................................... 5
2.2.5. Glicopeptídeos e lipoglicopeptídeos Glicopeptídeos e lipoglicopeptídeos ........................... 6
2.2.6. Macrólidos............................................................................................................................. 6
2.2.7. Monobactans ......................................................................................................................... 6
2.2.8. Oxazolidinonas Oxazolidinonas: linezolida e tedizolida ...................................................... 6
2.2.9. Penicilinas ............................................................................................................................. 6
2.2.10 Polipeptídeos ........................................................................................................................ 6
2.2.11. Rifamicinas.......................................................................................................................... 6
2.2.12. Sulfonamidas ....................................................................................................................... 7
2.2.13 Estreptograminas .................................................................................................................. 7
2.2.14. Tetraciclinas ........................................................................................................................ 7
2.3. Escolha de um antibiótico ........................................................................................................ 7
2.4. O custo do medicamento .............................................................................................................. 8
2.5. Resistência a antibióticos ............................................................................................................. 9
2.6 Como tomar antibióticos ............................................................................................................... 9
2.7. Foco no envelhecimento: Antibióticos ....................................................................................... 10
2.8. Tomar antibióticos para prevenir infecções ............................................................................... 11
2.8 Utilização de antibióticos durante a gravidez e amamentação .................................................... 12
2.9. Tratamento com antibiótico em casa .......................................................................................... 13
2.10. Reacções alérgicas a antibióticos ............................................................................................. 14
2.11 Conceito de terapia .................................................................................................................... 15
3.0 Capitulo III: Conclusões Finais ....................................................................................... 17
4.0 Capitulo IV: Referencias Bibliográfica .......................................................................... 18

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1. Capitulo I: Introdução

1.1. Considerações iniciais do trabalho


Há muitos antibióticos no mercado e continuamente novas marcas são lançadas. Essa grande
quantidade de nomes podem assustar a alguns e frustrar nossa tentativa de acompanhar os
avanços sobre o tema. Costuma, assim, haver muita insegurança no momento de prescrever
um antibiótico. Com o intuito de simplificar a antibioticoterapia, é necessário que tenhamos
uma padronização pessoal dos antibióticos que vamos usar. Não é preciso usar todo novo
antibiótico que é lançado. Nem todo antimicrobiano é aqui discutido. Porém, é fundamental
sabermos alguma coisa sobre todas as principais classes de antibióticos. São estes pontos
fundamentais que procuramos abordar. Escolha alguns destes antibióticos, de forma que as
infecções que você costuma tratar sejam todas cobertas, e eleja esta a sua padronização de
antibióticos. Ao surgir um novo antibiótico, confirme primeiro se ele acrescenta alguma coisa
a sua relação. Antibióticos são substâncias capazes de eliminar ou impedir a multiplicação de
bactérias, por isso são usados no tratamento de infecções bacterianas. Sua descoberta
revolucionou a história da medicina, pois anteriormente muitas pessoas morriam em
decorrência de diversos tipos de infecções. Actualmente, porém, o uso indiscriminado de
antibióticos vem fazendo com que as bactérias se tornem resistentes aos tratamentos, gerando
um grave problema no mundo todo.

1.1.1. Estrutura do Trabalho


Elementos pré-textuais: Capa, índice,

Elementos Textuais: introdução, Desenvolvimento do trabalho (Revisão


Bibliográfica),Conclusão Referencias Bibliográficas

1.2. Objectivos do trabalho

1.2.1. Objectivos Gerais


 Análise do estudo dos antibióticos e terapia

1.2.2. Objectivos Específicos


 Conhecer a definição de antibióticos
 Identificar as classes do antibióticos
 Diferenciar as classes dos antibióticos
 Explicar o termo terapia e sua diferenciação

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2.0 Capitulo II: Revisão Bibliográfica

2.1. Antibióticos
Segundo Barros, (2002, p.14) define antibióticos são medicamentos usados para tratar
infecções bacterianas Infecções bacterianas As bactérias são organismos microscópicos
unicelulares. Elas estão entre as formas de vida mais primitivas da terra. Há milhares de tipos
diferentes de bactérias, e elas vivem em todos os ambientes. Eles são ineficazes contra
infecções virais e a maioria das demais infecções. Os antibióticos destroem os
microrganismos ou detêm a sua reprodução, tornando mais fácil para as defesas naturais
Defesas contra infecção Tanto as barreiras naturais como o sistema imunológico defendem o
corpo contra os organismos que podem provocar infecção. (Consulte também Linhas de
defesa).

Embora os médicos tentem usar antibióticos para infecções bacterianas específicas, eles às
vezes começam com antibióticos sem esperar os exames que identificam a bactéria específica
Diagnóstico de doença infecciosa As doenças infecciosas são causadas por micro-organismos,
tais como bactérias, vírus, fungos e parasitas. Os médicos suspeitam de uma infecção com
base nos sintomas, nos resultados de exames.

A bactéria pode desenvolver resistência aos efeitos dos antibióticos.

Os antibióticos podem ter reacções adversas, tais como distúrbios gástricos, diarreia e, nas
mulheres, infecções vaginais por levedura.

Algumas pessoas são alérgicas a certos antibióticos.

Os antibióticos estão agrupados em classes, dependendo de sua estrutura química. Entretanto,


os antibióticos incluídos em cada classe frequentemente afectam o organismo de maneira
diferente e podem ser eficazes contra bactérias diferentes. (Barros, 2002).

2.2. Classes de antibióticos


Segundo Corrêa (2002, p.36 ) As classes de antibióticos incluem:

2.2.1 Aminoglicosídeos
Os aminoglicosídeos compreendem uma classe de antibióticos usados para tratar infecções
bacterianas sérias, como as causadas por bactérias Gram-negativas (em especial,
Pseudomonas aeruginosa).

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2.2.2. Carbapenéns
Carbapenéns compreendem uma subclasse de antibióticos denominados antibióticos
betalactâmicos (antibióticos que têm uma estrutura química chamada anel betalactâmico). Os
antibióticos betalactâmicos. (Corrêa, 2002).

2.2.3. Cefalosporinas
Cefalosporinas As cefalosporinas compreendem uma subclasse de antibióticos denominados
antibióticos betalactâmicos (antibióticos que têm uma estrutura química chamada anel
betalactâmico). (Corrêa, 2002).

CEFALOSPORINAS

 Nenhuma cefalosporina cobre enterococos, SARM ou Staphylococcus epidermidis.


 Cefalosporinas de primeira geração
 Orais: cefalexina, cefadroxil, cefradina.
 Parenterais: cefalotina, cefazolina, cefradina.
 Activas contra bactérias gram-positivas como Staphylococcus aureus, estreptococos
do grupo A e pneumococos. Faça a escolha por uma cefalosporina oral de primeira
geração e utilize em infecções leves a moderadas de partes moles (celulite). As
infecções por estreptococos são melhor tratadas com penicilina.
 Actividade variável contra bactérias gram-negativas como Klebsiella, Escherichia
coli, Proteus (necessário conferir o antibiograma).
 INDICAÇÕES: infecções leves a moderadas adquiridas na comunidade de partes
moles ou trato urinário por germes sensíveis.
 Não oferece cobertura contra Pseudomonas.
 Nunca utilize para meningite: não cruza a barreira hematoencefálica. (Corrêa, 2002).

A cefazolina é preferível à cefalotina para antibioticoprofilaxia cirúrgica devido à maior meia-


vida da cefazolina. Neste caso, a mesma deve ser restrita para esta indicação (não se deve usar
uma mesma droga para profilaxia e tratamento, com fins a preservar a droga e não selecionar
resistentes). (Corrêa, 2002).

2.2.4. Fluoroquinolonas
As fluoroquinolonas compreendem uma classe de antibióticos de largo espectro usados para
tratar uma variedade de infecções. As fluoroquinolonas incluem: Ciprofloxacino
Delafloxacino Gemifloxacino.

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2.2.5. Glicopeptídeos e lipoglicopeptídeos Glicopeptídeos e lipoglicopeptídeos
Segundo Couto (1999, p. 45) Os glicopeptídeos e lipoglicopeptídeos são antibióticos usados
para tratar infecções complicadas e/ou sérias causadas por bactérias Gram-positivas. Os
glicopeptídeos e lipoglicopeptídeos incluem.(como vancomicina).

2.2.6. Macrólidos
Segundo Couto (1999, p. 45) Os macrólidos compreendem uma classe de antibióticos usados
frequentemente para tratar infecções em pessoas que são alérgicas a penicilinas. Os
macrólidos incluem os seguintes: Azitromicina (como eritromicina e azitromicina).

2.2.7. Monobactans
Monobactans (aztreonam Aztreonam Aztreonam é o único antibiótico de uma classe de
antibióticos denominados monobactans que, por sua vez, compõem uma subclasse de
antibióticos betalactâmicos (antibióticos que têm uma estrutura)

2.2.8. Oxazolidinonas Oxazolidinonas: linezolida e tedizolida


As oxazolidinonas compreendem uma classe de antibióticos usados para tratar infecções
sérias, muitas vezes depois que outros antibióticos se mostraram ineficazes. As
oxazolidinonas incluem: (como linezolida e tedizolida)

2.2.9. Penicilinas
As penicilinas compreendem uma subclasse de antibióticos denominados antibióticos
betalactâmicos (antibióticos que têm uma estrutura química chamada anel betalactâmico). Os
carbapenéns, as cefalosporinas.

2.2.10 Polipeptídeos
Os polipeptídeos compreendem uma classe de antibióticos usados para tratar diversos tipos de
infecções. Os polipeptídeos incluem: Bacitracina Colistina Polimixina B A maioria das
bactérias possui.

2.2.11. Rifamicinas
As rifamicinas são antibióticos que agem suprimindo a produção de material genético pelas
bactérias. Consequentemente, as bactérias morrem. As rifamicinas incluem: Rifabutina
Rifampicina Rifapentina.

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2.2.12. Sulfonamidas
As sulfonamidas compreendem uma classe de antibióticos eficazes contra muitas bactérias
Gram-positivas e bactérias Gram-negativas. Algumas sulfonamidas são aplicadas diretamente
na pele.

2.2.13 Estreptograminas
Estreptograminas (como quinupristina e dalfopristina Quinupristina e dalfopristina. A
quinupristina e a dalfopristina pertencem a uma classe de antibióticos chamados
estreptograminas. Esses medicamentos são administrados em conjunto, como uma
combinação (quinupristina/dalfopristina).

2.2.14. Tetraciclinas
As tetraciclinas constituem um grupo de antibióticos usados para tratar muitas infecções
bacterianas diferentes. As tetraciclinas incluem: Doxiciclina Eravaciclina Minociclina.

Carbapenéns, cefalosporinas, monobactans e penicilinas compõem as subclasses de


antibióticos betalactâmicos, uma classe de antibióticos caracterizada por uma estrutura
química denominada anel betalactâmico.

2.3. Escolha de um antibiótico


Segundo Peter ett all, (1990) Cada antibiótico é eficaz apenas contra determinadas bactérias.
Ao escolher um antibiótico para tratar uma pessoa com infecção, os médicos estimam qual
bactéria é a causa provável. Por exemplo, algumas infecções são causadas somente por
determinados tipos de bactéria. Às vezes, um antibiótico é previsivelmente eficaz contra todas
as bactérias que têm mais probabilidade de causar uma infecção e, portanto, outros exames
podem não ser necessários. Se as infecções puderem ser causadas por muitos tipos diferentes
de bactéria ou por bactérias que não sejam previsivelmente susceptíveis a antibióticos, pede-
se a um laboratório que identifique a bactéria que está causando a infecção Diagnóstico de
doença infecciosa As doenças infecciosas são causadas por micro-organismos, tais como
bactérias, vírus, fungos e parasitas.

Segundo Peter ett all, (1990) Os médicos suspeitam de uma infecção com base nos sintomas,
nos resultados de exames a partir de amostras de sangue, urina ou tecido colectado da pessoa (
Diagnóstico de doença infecciosa Diagnóstico de doença infecciosa As doenças infecciosas
são causadas por micro-organismos, tais como bactérias, vírus, fungos e parasitas. Os médicos
suspeitam de uma infecção com base nos sintomas, nos resultados de exames). As bactérias

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que causam a infecção são então testadas para conhecer a susceptibilidade a uma variedade de
antibióticos.

Os resultados desses testes demoram geralmente um ou dois dias e, assim, não ajudam na
escolha inicial do antibiótico. Nesses casos, os médicos normalmente iniciam o tratamento
com um antibiótico que seja eficaz contra as bactérias que muito provavelmente estão
causando a infecção. Após chegarem os resultados, se necessário, os médicos trocam o
antibiótico.

A rapidez com que o organismo elimina o medicamento (consulte Eliminação de


medicamentos Eliminação de medicamentos A eliminação de medicamentos consiste na
remoção de medicamentos do corpo. (Consulte também Introdução à administração de
medicamentos e farmacocinética).

Esses factores podem variar de pessoa a pessoa, dependendo de outros medicamentos sendo
tomados, outros distúrbios presentes e a idade da pessoa.

Ao seleccionar um antibiótico, os médicos também consideram:

 A natureza e a seriedade da infecção


 O estado do sistema imunológico da pessoa (até que ponto ele pode ajudar o
medicamento a combater a infecção)
 Os eventuais efeitos colaterais do medicamento
 A possibilidade de alergias ou outras reacções sérias ao medicamento

2.4. O custo do medicamento


Os médicos também consideram a dificuldade que as pessoas podem ter em tomar os
antibióticos por todo o período prescrito e terminar o ciclo completo do tratamento. Por
exemplo, as pessoas acham mais difícil concluir o tratamento se o medicamento tiver que ser
tomado muitas vezes ou somente em momentos específicos (por exemplo, antes, durante ou
após as refeições).

Podem ser necessárias combinações de antibióticos para tratar:

 Infecções graves, particularmente durante os primeiros dias quando a susceptibilidade


da bactéria ao antibiótico não é conhecida

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 Certas infecções causadas por bactéria que desenvolve rapidamente resistência a um
único antibiótico
 Infecções causadas por mais de um tipo de bactéria se cada tipo for susceptível a um
antibiótico diferente

2.5. Resistência a antibióticos


As bactérias, como todos os microrganismos vivos, sofrem alterações ao longo do tempo em
resposta às mudanças ambientais. Devido ao consumo generalizado e abusivo de antibióticos,
as bactérias estão constantemente expostas a esses medicamentos. Apesar de muitas bactérias
morrerem quando expostas aos antibióticos, algumas desenvolvem resistência a antibióticos.

Segundo Gilbert & Sande (2001) As bactérias são organismos microscópicos unicelulares.
Elas estão entre as formas de vida mais primitivas da terra. Há milhares de tipos diferentes de
bactérias, e elas vivem em todos os ambientes aos efeitos farmacológicos. Por exemplo, há 50
anos, o Staphylococcus aureus (uma causa frequente de infecções da pele) era muito sensível
à penicilina. Com o passar do tempo, cepas desta bactéria desenvolveram uma enzima capaz
de inactivar a penicilina, tornando este medicamento ineficaz. Os investigadores responderam
desenvolvendo uma forma de penicilina que a enzima não conseguia inactivar; no entanto,
após poucos anos, as bactérias se adaptaram e se tornaram resistentes a esta penicilina
modificada. Outras bactérias também desenvolveram resistência aos antibióticos.

A pesquisa médica continua a desenvolver medicamentos para combater bactérias. Mas as


pessoas podem ajudar a impedir que as bactérias desenvolvam resistência se

Tomarem antibióticos somente quando necessário, ou seja, elas devem tomar antibióticos
somente para infecções causadas por bactérias, não para aquelas causadas por vírus, tais como
resfriados ou gripe)

Não pedirem aos médicos que receitem antibióticos para infecções virais, como um resfriado
comum ou gripe

2.6 Como tomar antibióticos


De acordo com Schechter (1998) Nas infecções bacterianas graves, os antibióticos são
geralmente administrados primeiramente por injecção Via oral Os medicamentos são
introduzidos no corpo por diversas vias. Eles podem ser Tomados pela boca (via oral)
Administrados por injecção em uma veia (via intravenosa, IV), em um músculo (via

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intramuscular. (geralmente na veia, mas às vezes no músculo). Quando a infecção estiver
controlada, os antibióticos podem ser administrados por via oral Via oral Os medicamentos
são introduzidos no corpo por diversas vias. Eles podem ser Tomados pela boca (via oral)
Administrados por injecção em uma veia (via intravenosa, IV), em um músculo (via
intramuscular).

Para infecções de menor gravidade, muitas vezes os antibióticos podem ser tomados por via
oral desde o início.

2.7. Foco no envelhecimento: Antibióticos


Segundo Gilbert & Sande (2001, p.56) afirma que quando médicos receitam antibióticos para
pessoas mais idosas, eles podem iniciar com uma dose mais baixa que o usual, porque os rins
tendem a não funcionar tão bem à medida que as pessoas envelhecem. Em tais casos, os rins
podem não conseguir eliminar antibióticos do corpo de forma tão eficaz, aumentando o risco
de efeitos colaterais. (Consulte também Medicamentos e envelhecimento Medicamentos e
envelhecimento Os medicamentos, a intervenção médica mais comum, são uma parte
importante dos cuidados médicos para os idosos. Sem medicamentos, muitos idosos
funcionariam pior ou morreriam antes.

Os médicos também avaliarão o seguinte:

 Os outros medicamentos que a pessoa está tomando porque pessoas mais idosas
tendem a tomar muitos medicamentos, e as interacções medicamentosas são um risco
 Se o regime do antibiótico é complexo e difícil de seguir
 Se a pessoa tem familiares ou cuidadores que possam ajudá-la a tomar o antibiótico
conforme receitado
 Se a pessoa vive em um asilo porque bactérias diferentes podem causar infecções em
tais situações

Os antibióticos devem ser tomados até que a bactéria responsável pela infecção tenha sido
eliminada do corpo, um processo que pode levar vários dias após o desaparecimento dos
sintomas. Os antibióticos raramente são administrados por um período inferior a cinco dias.
(Como excepção, existem algumas infecções do trato urinário Considerações gerais sobre
infecções do trato urinário (ITUs) Em pessoas saudáveis, a urina na bexiga é estéril – não tem
bactérias ou outros micro-organismos infecciosos. O tubo que transporta a urina da bexiga até

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o exterior do corpo (uretra) não contém, não complicadas). Uma interrupção muito precoce do
tratamento pode provocar uma reincidência da infecção. (Reese, 2002).

O médico, o enfermeiro ou o farmacêutico pode explicar como se deve tomar o antibiótico


prescrito e que efeitos colaterais ele pode causar. Alguns antibióticos devem ser tomados de
estômago vazio. Outros devem ser administrados com alimentos. O metronidazol
Metronidazol e tinidazol.

O metronidazol é um antibiótico usado para tratar infecções pélvicas, abdominais, de tecido


mole, gengivais e dentárias, além de abscessos pulmonares ou cerebrais. Ele também é o
fármaco preferencial, um antibiótico comum, causa uma reacção desagradável se for tomado
com álcool. Alguns antibióticos também podem ter interacções com outros medicamentos que
a pessoa estiver utilizando, possivelmente diminuindo a eficácia ou aumentando os efeitos
colaterais do antibiótico ou dos outros medicamentos. Alguns antibióticos provocam
sensibilidade da pele à luz solar Fotossensibilidade química A fotossensibilidade, por vezes
conhecida como uma alergia ao sol, constitui uma reacção do sistema imunológico
desencadeada pelos efeitos da luz solar. (Reese, 2002).

2.8. Tomar antibióticos para prevenir infecções


 Às vezes os antibióticos são utilizados para prevenir infecções (o que é chamado
profilaxia). Por exemplo, os antibióticos profiláticos podem ser administrados a
 Pessoas que tenham sido expostas a alguém com meningite para prevenir o
desenvolvimento da meningite
 Algumas pessoas com válvulas cardíacas anômalas ou artificiais antes de
procedimentos dentários e cirúrgicos para impedir que bactérias infectem as válvulas
danificadas ou artificiais (tais procedimentos podem permitir que bactérias entrem no
organismo).
 Pessoas que se submetem a cirurgias que têm alto risco de introduzir uma infecção
(como uma cirurgia ortopédica ou intestinal de grande porte)

Para evitar o desenvolvimento de resistência a antibiótico Resistência a antibióticos As


bactérias são organismos microscópicos unicelulares. Elas estão entre as formas de vida mais
primitivas da terra. Há milhares de tipos diferentes de bactérias, e elas vivem em todos os
ambientes pela bactéria e efeitos colaterais nas pessoas, os médicos geralmente administram
antibióticos de forma preventiva apenas durante um breve período. (Reese, 2002).

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Os antibióticos também podem ser administrados a pessoas com um sistema imunológico
enfraquecido Infecções em pessoas com as defesas reduzidas Existem muitas doenças,
medicamentos e outros tratamentos que provocam uma debilidade nas defesas naturais do
corpo. Tal debilidade pode levar a infecções, que podem ainda ser causadas por micro-
organismos, como quem sofre de leucemia, quem recebe quimioterapia devido a um câncer ou
pessoas com a síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA), porque essas pessoas são
particularmente suscetíveis a infecções sérias. Elas podem precisar tomar antibióticos durante
muito tempo.

2.8 Utilização de antibióticos durante a gravidez e amamentação


Segundo Reese, (2002) Geralmente, os antibióticos são usados durante a gravidez somente
quando os benefícios do tratamento superarem os riscos. Alguns antibióticos são mais seguros
que outros. As penicilinas Penicilinas As penicilinas compreendem uma subclasse de
antibióticos denominados antibióticos betalactâmicos (antibióticos que têm uma estrutura
química chamada anel betalactâmico). Os carbapenéns, as cefalosporinas, as cefalosporinas
Cefalosporinas As cefalosporinas compreendem uma subclasse de antibióticos denominados
antibióticos betalactâmicos (antibióticos que têm uma estrutura química chamada anel
betalactâmico). Os antibióticos betalactâmicos e a eritromicina estão entre os antibióticos
mais seguros para se usar durante a gravidez. As tetraciclinas Tetraciclinas As tetraciclinas
constituem um grupo de antibióticos usados para tratar muitas infecções bacterianas
diferentes. As tetraciclinas incluem: Doxiciclina Eravaciclina Minociclina não são usadas
durante a gravidez.

A maioria dos antibióticos passa para o leite materno em quantidades suficientes para afectar
o bebê lactente e, por vezes, não podem ser usados em mulheres que estão amamentando. Às
vezes, é necessário decidir entre parar de amamentar ou não usar o medicamento.

Se uma infecção surgir durante a gravidez ou a amamentação, as mulheres devem conversar


com seu médico sobre os benefícios e riscos do tratamento. (Consulte também Utilização de
medicamentos durante a amamentação Uso de medicamentos/drogas durante a amamentação
Quando uma mãe que está amamentando precisa tomar um medicamento, ela tem dúvida se
deve ou não parar de amamentar.

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2.9. Tratamento com antibiótico em casa
De forma geral, os antibióticos são tomados por via oral e a duração do tratamento não
implica qualquer problema. No entanto, algumas infecções, como muitas daquelas que afetam
os ossos (Osteomielite) A osteomielite é uma infecção óssea geralmente causada por
bactérias, micobactérias ou fungos. As bactérias, micobactérias ou fungos podem infeccionar
os ossos, disseminando-se através da corrente) ou o coração (endocardite Endocardite
infecciosa A endocardite infecciosa é uma infecção do revestimento interno do coração
(endocárdio) que geralmente também afeta as válvulas cardíacas. A endocardite infecciosa
ocorre quando uma bactéria), podem requerer a administração de antibióticos por veia (via
intravenosa) durante muito tempo, geralmente quatro a seis semanas. Se a pessoa não sofrer
de outros distúrbios que requeiram hospitalização e se se sentir relativamente bem, é possível
administrar-lhe o antibiótico por via intravenosa (IV) em casa. (Reese, 2002).

Quando os antibióticos têm de ser administrados por um longo período, os pequenos cateteres
IV que são introduzidos em uma veia pequena do braço ou da mão (como os que se utilizam
na maioria dos processos hospitalares rotineiros) podem não ser desejáveis. Esses cateteres
duram somente até 3 dias. Em seu lugar, é usado um cateter IV de tipo especial. Ele pode ser
inserido em um dos seguintes locais:

Directamente em uma veia central grande, geralmente no pescoço ou no tórax (chamado


cateter central)

Em uma veia pequena no braço e deslizado até uma veia central grande (o que se denomina
cateter central inserido perifericamente, ou PICC [peripherally inserted central catheter])

Alguns dispositivos para a administração de antibióticos IV são de tal forma simples que as
pessoas e seus familiares podem aprender por si mesmos a usá-los. Em outros casos, uma
enfermeira visitante pode vir à residência para administrar cada dose. Em qualquer situação,
as pessoas são cuidadosamente supervisionadas para se ter certeza de que o antibiótico está
sendo dado correctamente e para observar possíveis complicações e efeitos colaterais.

Se for usado um cateter IV para administração dos antibióticos em casa, corre-se um risco
mais alto de contrair uma infecção no local onde o cateter é inserido e na corrente sanguínea.
Os sintomas a seguir podem indicar uma infecção relacionada ao cateter:

 Dor, vermelhidão e pus no local de inserção do cateter

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 Calafrios e febre (mesmo sem problemas no local da inserção)
 Efeitos colaterais de antibióticos
 Os efeitos colaterais comuns de antibióticos incluem
 Desconforto estomacal

Diarreia Gastroenterite como efeito colateral de medicamentos A gastroenterite é uma


inflamação do revestimento gástrico e dos intestinos grosso e delgado. É normalmente
causada pela infecção por um micro-organismo, mas também pode ser causada pela ingestão.

Em mulheres, infecções vaginais por leveduras Candidíase vaginal (infecção fúngica vaginal)
A vagina é infectada por um fungo chamado Candida, geralmente a Candida albicans,
causando uma infecção fúngica chamada candidíase. Estar grávida ou ter diabetes ou um
sistema imunológico enfraquecido.

Alguns efeitos colaterais são mais graves e, dependendo do antibiótico, podem alterar o
funcionamento dos rins, do fígado, da medula óssea e de outros órgãos. Às vezes, são
realizados exames de sangue para determinar se esses órgãos foram afetados.

Colite, uma inflamação do intestino grosso (cólon), surge em algumas pessoas que tomam
antibióticos, especialmente cefalosporinas, clindamicina, fluoroquinolonas ou penicilinas.
Esse tipo de colite, chamado colite induzida por Clostridioides difficile Colite induzida por
Clostridioides (anteriormente Clostridium) difficile A colite induzida por Clostridioides
difficile (C. difficile) é uma inflamação do intestino grosso (cólon) que resulta em diarreia. A
inflamação é causada pela toxina produzida pela bactéria, resulta de toxinas produzidas pela
bactéria Clostridioides difficile. Esta bactéria é resistente a muitos antibióticos e cresce nos
intestinos de forma descontrolada quando outras bactérias normais do intestino são destruídas
pelos antibióticos. A colite induzida por Clostridioides difficile pode ser difícil de tratar,
podendo trazer risco à vida, sobretudo em pessoas mais idosas.

2.10. Reacções alérgicas a antibióticos


Segundo Galvão (1991) Os antibióticos também podem causar reacções alérgicas Alergias a
medicamentos As pessoas às vezes confundem muitas reacções adversas medicamentosas
com alergias. Por exemplo, pessoas que sofrem de desconforto estomacal depois de tomarem
aspirina (uma reacção adversa comum. As reacções alérgicas leves podem consistir no
aparecimento de uma erupção cutânea pruriginosa ou respiração sibilante discreta. As
reacções alérgicas graves (anafilaxia Reacções anafiláticas As reacções anafiláticas são
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reacções alérgicas repentinas, generalizadas, potencialmente graves e fatais. As reacções
anafiláticas começam, frequentemente, com uma sensação de desconforto, seguida) podem
apresentar risco à vida e geralmente incluem sintomas como edema da glote, dificuldade em
respirar e diminuição da pressão arterial.

Muitas pessoas dizem ao seu médico que são alérgicas a um antibiótico, quando apresentaram
apenas efeitos colaterais não relacionados a uma alergia (Alergias a medicamentos Alergias a
medicamentos As pessoas às vezes confundem muitas reações adversas medicamentosas com
alergias. Por exemplo, pessoas que sofrem de desconforto estomacal depois de tomarem
aspirina (uma reação adversa comum).

A distinção é importante, porque pessoas alérgicas a um antibiótico não devem receber esse
medicamento ou um antibiótico relacionado. No entanto, as pessoas que apresentarem apenas
leves efeitos colaterais podem, de forma geral, continuar a tomar medicamentos relacionados
ou até mesmo continuar a tomar o mesmo medicamento. Os profissionais de saúde podem
determinar a significância de qualquer reacção desagradável que as pessoas tenham a um
antibiótico.

2.11 Conceito de terapia


Segundo Cunha (1995) Terapia ou Psicoterapia refere-se ao tratamento de problemas
psicológicos, emocionais e comportamentais. Através de técnicas verbais e não verbais, o
Psicólogo ajuda o paciente a reflectir sobre suas questões e a encontrar formas diferentes e
criativas de aliviar o seu incómodo e melhorar seu relacionamento consigo mesmo e com os
outros. Geralmente, o foco da Psicoterapia é em mudar pensamentos, emoções e
comportamentos ineficientes.

Ainda hoje há pessoas que têm preconceito em relação a ir ao Psicólogo, acreditando que é
“só para loucos”. Por outro lado, isso tem mudado: cada vez mais, a população procura ajuda
devido a questões do quotidiano, crises pessoais, problemas afectivos, familiares,
profissionais, etc.

Algumas pessoas acreditam que procurar um Psicólogo significa que elas não sabem resolver
seus próprios problemas ou que elas são fracas. Não existem pessoas fortes ou fracas, cada
indivíduo é único e lida com os problemas da sua maneira.

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Também há as que acreditam que Psicoterapia é desperdício de dinheiro e tempo e querem
que tudo se resolva em um passe de mágica. É preciso entender que o tratamento psicológico
é um processo gradativo, porém, bastante recompensador. Estudos publicados na U.S.
National Library of Medicine, a maior biblioteca do mundo em assuntos relacionados à
Medicina, comprovam que não só os medicamentos conseguem alterar o cérebro e propiciar
uma melhora nos sintomas, mas também a Psicoterapia. Mais ainda, o consultório do
psicólogo é um local em que o paciente pode se abrir, desabafar e ser ele mesmo.

O mais importante é que o paciente esteja disposto a fazer Psicoterapia e que isto não seja
algo imposto por alguém, já que o seu sucesso depende muito da sua vontade e do seu
comprometimento com o processo. Além de, é claro, contratar um profissional sério e
responsável e que o faça se sentir acolhido e compreendido.

2.11.1 Diferença entre Terapia e Psicoterapia


As duas palavras podem ser usadas para se referir à ajuda psicológica, mas a palavra “terapia”
também poder ser usada para outras áreas como a Acupuntura, Homeopatia, Fisioterapia, etc,
já que “terapia” se refere ao ato de cuidar, tratar.

2.11.2. Diferença entre Psicólogo e Psicoterapeuta


Aquele que se forma em um curso de Psicologia recebe o diploma de Psicólogo e pode atuar
em diversas áreas, não necessariamente ligadas à Terapia, por exemplo, Pesquisa de
Marketing ou RH. Já o Psicoterapeuta, trabalha com uma área mais específica da Psicologia, a
Psicoterapia.

2.11.3. Diferença entre Psicólogo e Psiquiatra


O Psicólogo é formado em Psicologia e pode ser Psicoterapeuta com esse diploma. O
Psiquiatra se forma em Medicina, especializa-se em Psiquiatria e pode ministrar remédios.
Nem todo psiquiatra é psicoterapeuta. Geralmente, psicólogos cuidam mais dos aspectos
emocionais do paciente enquanto que psiquiatras trabalham o lado orgânico. Psicólogos não
podem ministrar remédios. Dependendo do problema, é necessário um trabalho conjunto para
um melhor resultado.

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3.0 Capitulo III: Conclusões Finais
De acordo com o trabalho o grupo chegou a síntese que os antibióticos foram inicialmente
definidos como substâncias químicas sintetizadas por várias espécies de microrganismos,
vegetais e animais, que dificultam o crescimento de outros. O advento da indústria
farmacêutica facilitou a produção de antibióticos de origem semi-sintética e sintética. Eles são
diferentes um dos outros quanto às propriedades químicas, seus espectros e mecanismos de
ação e são classificados quimicamente como: derivados de aminoácidos, de açúcares, de
acetatos, propionatos, entre outros. A descoberta dos antibióticos e quimioterápicos permitiu o
controle e cura das doenças infecciosas, mudando a evolução natural dessas doenças de forma
marcante. Porém, dez anos depois de descoberta a penicilina e antes mesmo de estar
disponível para uso clínico, foi identificada a presença de beta-lactamases em bactérias,
caracterizando resistência de algumas espécies e logo o surgimento de resistência adquirida
aos antimicrobianos passou a ser um problema cada vez mais preocupante

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4.0 Capitulo IV: Referencias Bibliográfica
1. Barros E. (2002) Antibióticos: consulta rápida. 3 ed. Artmed,

2. Corrêa JC. (2002) Antibióticos no dia a dia. 2 ed. Rubio

3. Couto RC, Pedrosa TMG, Nogueira JM (1999) Infecção Hospitalar – Epidemiologia e


Controle. 2 ed. MEDSI,

4. CUNHA BA (1995) Terapia I. Clínicas Médicas da América do Norte. Volume 3,


Interlivros

5. Galvão FP (1991) Prática Pediátrica de Urgência. 4 ed. MEDSI, 1991.

6. Gilbert dn, Moellering Júnior RC, Sande MA (2001) The Sanford Guide to Antimicrobial
Therapy. 31 ed..

7. Peter G, GIebink GS, Hall CB, Plotkin SA. (1990) Doenças Infecciosas em Pediatria. 20
ed. Editorial Médica Panamericana.

8. Reese RE, Betts RF (2002) Manual de Antibióticos. MEDSI,.

9. Schechter M, Marangoni DV(1998) Doenças Infecciosas: conduta diagnóstica e


terapêutica. 2 ed. Guanabara-Koogan,.

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