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MANUAL DE
ANTIBIOTICOTERAPIA
(Adulto/Idoso)
1 2012 Elaboração
Índice
Ítem Página
1. OBJETIVO ................................................................................................................................ 3
2. ABRANGÊNCIA ....................................................................................................................... 3
3. DESCRIÇÃO ............................................................................................................................ 3
3.1. Infecções do Trato Urinário (ITU) ......................................................................................... 3
3.2. Infecções de Pele e Partes Moles ........................................................................................ 6
3.3. Infecções Intra-abdominais .................................................................................................. 14
3.4. Infecções Osteoarticulares ................................................................................................... 15
3.5. Infecção de Corrente Sanguínea ......................................................................................... 16
3.6. Infecções do Trato Respiratório ........................................................................................... 19
3.7. Anexo com posologias recomendadas ................................................................................. 21
3.8. Complemento (Calendários de Vacinação) .......................................................................... 27
4. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ......................................................................................... 29
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Manual
TÍTULO: MANUAL DE ANTIBIOTICOTERAPIA – ADULTO E IDOSO
Identificação do Documento: MN-ID-0002 Revisão: 6
1. OBJETIVO
Este manual estabelece o uso racional de antimicrobianos nos pacientes adultos e idosos em Internação
Domiciliar e Atendimento Domiciliar da Home Doctor para o tratamento de infecções.
2. ABRANGÊNCIA
Departamento(s) Colaboradores a serem treinados
Internação Domiciliar Supervisor Médico e Médico Visitador
Central de Urgência/Emergências Médicos Reguladores e Médicos da Operação
3. DESCRIÇÃO
Neste protocolo estão especificadas as principais infecções que acometem adultos e idosos, os agentes
etiológicos mais prováveis, o tratamento antimicrobiano de primeira escolha e suas alternativas, o tempo
indicado para tratamento e eventuais observações pertinentes, além do ANEXO onde estão especificados
os antimicrobianos de acordo com a via de administração, doses e intervalos recomendados e o calendário
vacinal proposto pela Sociedade Brasileira de Imunização.
Só devem ser tratados pacientes sintomáticos. Nos casos em que não houver sintomas, não é
recomendada a coleta de urocultura e nem a prescrição de antimicrobiano. São sintomas de ITU: disúria,
dor no hipogástrio, polaciúria, aumento da frequência miccional, urgência miccional, hematúria, alteração do
nível de consciência, confusão mental. A sensibilidade do diagnóstico clínico é superior ao exame de urina I
e às fitas reagentes (dipsticks). A ITU de repetição é definida como a presença de 3 ou mais episódios ao
ano ou 2 episódios nos últimos 6 meses.
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TÍTULO: MANUAL DE ANTIBIOTICOTERAPIA – ADULTO E IDOSO
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Sempre realizar cultura de urina e antibiograma com teste de sensibilidade para os pacientes com
pielonefrite aguda complicada ou não complicada.
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3.1.3 Uretrite
3.1.4 Candidúria
É a presença de Candida sp em culturas de urina coletadas por técnica apropriada. Os principais fatores de
risco para candidúria são: idade avançada, sexo feminino, antibioticoterapia de amplo espectro, uso de
corticoides e imunossupressores, anormalidades do trato urinário, diabetes, sondagem vesical de demora e
pós-operatório de cirurgias de grande porte. Candida albicans tem sido a espécie mais comum isolada,
seguida de Candida glabrata e outras espécies de leveduras não-albicans. O diagnóstico correto das
espécies através de cultura de urina e antifungigrama com teste de sensibilidade é importante para a
definição do tratamento.
• Pacientes com sintomas de cistite e cujo único achado em cultura seja a presença de leveduras,
devem ser tratados com Fluconazol 200mg a 400mg VO 1x/dia por 14 dias;
• Candidúria assintomática: em geral, não devem ser tratadas, pois trata-se apenas de contaminação.
Tratar somente em pacientes com risco de evoluir para candidíase invasiva, como por exemplo:
pacientes neutropênicos, submetidos à transplantes, neonatos de baixo peso ou após
instrumentação do trato gênito-urinário;
• Candidúria em pacientes com sonda vesical de demora: a sonda vesical deve ser retirada, caso
possível ou trocada;
• Cistite fúngica por espécies resistentes ao fluconazol: realizar irrigação vesical com Anfotericina B
50mg diluída em água destilada pelo período de 48h a 72h.
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Antes de qualquer regime profilático ser iniciado, a erradicação de episódio de infecção do trato urinário
deve ser assegurada por meio de cultura de urina negativa.
➢ As fluoroquinolonas não devem ser usadas no tratamento da cistite não complicada devido à
redução da sensibilidade aos uropatógenos e desenvolvimento de resistência bacteriana. Essas
drogas podem causar efeitos adversos graves e debilitantes – a chamada Incapacidade Associada
às Fluoroquinolonas (FQAD). Além do risco de aneurisma de aorta e dissecção da aorta,
particularmente em idosos, associados ao uso de fluoroquinolonas sistêmicas e inalatórias;
➢ Realizar a troca da sonda vesical de demora ao diagnóstico de ITU;
➢ Priorizar sondagem vesical de alívio em relação à sondagem de demora;
➢ Tratar sempre pelo menor tempo possível, de acordo com cada esquema terapêutico;
➢ Se urocultura disponível, optar sempre pelo antimicrobiano de menor espectro de ação e melhor
concentração renal (nitrofurantoína, fosfomicina, amicacina, ceftriaxone);
➢ Fosfomicina e nitrofurantoína: não utilizar em casos de insuficiência renal.
É recomendada cultura de secreção e/ou exsudato de lesão. Casos típicos podem ser tratados
empiricamente:
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Posologia e via de
Condição clínica Antimicrobiano Tempo de tratamento
administração
Impetigo com poucas Ácido fusídico Tópico 02x/dia 5 dias
lesões Mupirocina Tópico 02x/dia 5 dias
Amoxicilina com
875 +125mg VO 12/12h 7 dias
Impetigo com múltiplas Clavulanato
lesões e/ou Ectima Cefalexina 500mg VO 6/6h 7 dias
Clindamicina 300 - 600mg VO 08/08h 7 dias
Utilizar antibiótico sistêmico sempre que houver múltiplas lesões e/ou surtos de glomerulonefrite pós-
estreptocócica. Ectima sempre deve ser tratado com antibiótico sistêmico.
É recomendada cultura de secreção e/ou exsudato de lesão. Casos típicos podem ser tratados
empiricamente. Lembrar-se de que o tratamento consiste em incisão e drenagem de secreção:
Posologia e via de
Condição clínica Antimicrobiano Tempo de tratamento
administração
Amoxicilina com
Abcesso cutâneo / 875 +125mg VO 12/12h 7 dias
Clavulanato
Furúnculo / Carbúnculo /
Cisto epidérmico
Cefalexina 500mg VO 6/6h 7 dias
inflamado –
Acompanhado de
sintomas sistêmicos Clindamicina 300 - 600mg VO 8/8h 7 dias
Para pacientes com casos recorrentes de abcesso cutâneo por S. aureus deve-se considerar
descolorização com: Mupirocina intranasal 02x/dia por 05 dias; Banho com Clorexidine degermante 02;
Substituição dos itens pessoais (roupa de cama, banho e vestuário).
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Posologia e via de
Condição clínica Antimicrobiano Tempo de tratamento
administração
Amoxicilina com
875 +125mg VO 12/12h 7 a 10 dias
clavulanato
Erisipela não complicada
400 a 600.000Ui IM
Penicilina Procaína 7 a 10 dias
12/12h
Nos casos de erisipela recorrente indica-se o uso de penicilina benzatina 1.200.000Ui IM 03/03 semanas.
Posologia e via de
Condição clínica Antimicrobiano Tempo de tratamento
administração
Amoxicilina com
500mg a 1g VO 8/8h 7 a 10 dias
clavulanato
Celulite
Cefalotina 500 a 1g IV 6/6h 7 a 10 dias
Oxacilina 2g IV 6/6h 7 a 10 dias
Vancomicina +
Celulite Complicada Piperacilina- 1g IV12/12h + 7 a 14 dias
tazobactam
Deve-se suspeitar de infecção quando a lesão apresentar secreção purulenta de odor fétido, mau progresso
mesmo após desbridamento e/ou sinais flogísticos como eritema, edema e calor. Culturas podem ser
realizadas através de biópsia da pele; swabs podem refletir apenas colonização. Preferencialmente, coletar
cultura de tecido após limpeza rigorosa da área com soro fisiológico para obter espécime/fragmento da base
da ferida. Se houver sinais de infecção sistêmica, também realizar coleta de hemocultura periférica (2 pares
em sítios diferentes com intervalo de 15 minutos entre os sítios, incluindo frasco para anaeróbios).
Os principais agentes etiológicos são estafilococos, estreptococos, alguns enterococos e poucos Gram-
negativos, como E. coli. Quanto maior o tempo de existência da úlcera, maior a proporção de enterococos e
Gram-negativos. Após 28 dias, há maior presença de Pseudomonas aeruginosa e outros Gram-negativos
não-fermentadores:
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Dentre todos os fungos de interesse na área médica, os fungos do gênero Candida são os de maior
importância devido à alta frequência de colonização e infecção em humanos. Até 80% dos indivíduos
saudáveis podem ser colonizados por Candida. Esses fungos podem causar infecções localizadas ou
sistêmicas quando há alteração dos mecanismos de defesa do hospedeiro, o que ocorre principalmente em
prematuros, idosos, indivíduos com imunodeficiência congênita ou adquirida, imunossupressão induzida por
medicamentos ou procedimentos médicos. A Candida albicans é a mais prevalente (aproximadamente 90%
dos isolados), seguida pelas demais espécies: Candida parapsilosis, Candida tropicalis, Candida glabrata,
Candida krusei, Candida guilliermondi e Candida lusitaniae.
O sintoma mais comum é desconforto oral, dor em queimação e a presença de placa branca removível
sobre lesão eritematosa na mucosa. Os sintomas podem causar dificuldades para ingesta alimentar e de
medicamentos por via oral. Outras apresentações clínicas conhecidas são: candidíase eritematosa, infecção
peri prótese dentária e queilite angular.
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A candidíase esofágica é considerada uma forma de candidíase invasiva que pode ocorrer em pacientes
com AIDS, neoplasias, DM, doenças esofágicas prévias, má-nutrição associada ao alcoolismo, uso
prolongado de medicamentos (corticoides, antagonistas de receptor H2 e inibidor de bomba de próton). Os
sintomas incluem disfagia, odinofagia e queimação retroesternal. Em crianças pode ocasionar náuseas,
vômitos e desidratação. Muitas vezes a candidíase oral e esofágica são concomitantes, porém, a ausência
de candidíase oral não exclui a candidíase esofágica, particularmente em pacientes com AIDS. Podem
ocorrer complicações como perfuração e estenose esofágica. O diagnóstico é realizado através de sintomas
e da realização de EDA.
Aproximadamente 20 – 30% das mulheres têm colonização vaginal por Candida. Os fatores de risco mais
frequentes para infecção vaginal por Candida são: uso de anticoncepcionais, terapia de reposição
hormonal, gestação, DM, uso tópico ou sistêmico de antibióticos e hábitos inadequados de higiene. Os
sintomas incluem: prurido intenso, queimação, desconforto local, disúria e secreção vaginal espessa,
grumosa e esbranquiçada.
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Geralmente não causa sintomas. Caracterizada pela presença de placas escamosas de cor escura,
marrom, rosa ou branca na região do tronco, pescoço, abdômen e rosto. As placas não ficam bronzeadas,
então, quando a pele ao redor fica bronzeada, as placas ficam evidentes.
3.2.6.5. Dermatofitoses
São as micoses superficiais geralmente causadas pelos fungos do gênero Thichophyton que se alimenta de
queratina e se localizam na pele, no pelo e nas unhas. O quadro mais comum é a presença de lesões
avermelhadas, descamativas, rendilhadas ou desenhadas, isoladas ou confluentes. No couro cabeludo
pode ocasionar áreas de alopecia.
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3.2.6.6. Onicomicose
07 dias medicamento + 21
Apenas unha das mãos 2 ciclos ------------------ dias sem medicamento +
07 dias medicamento
07 dias medicamento + 21
dias sem medicamento +
Unha dos pés com ou sem
3 ciclos ------------------ 07 dias medicamento + 21
unha das mãos
dias sem medicamento +
07 dias medicamento
O intertrigo por Candida apresenta-se como lesões avermelhadas, com prurido e fissuras que acometem
local de dobras de pele e locais com umidade e atrito: porção inferior das mamas, parte interna das coxas,
virilhas, dobras do pescoço e das nádegas.
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Fezes liquefeitas, com aumento do número de evacuações. Observar sinais de toxemia, distensão
abdominal e comprometimento sistêmico. Principal fator de risco: uso de antimicrobianos. Não utilizar
antiperistálticos e nem probióticos.
Preparo da dose oral da Vancomicina: A vanciomicina pode ser manipulada em capsulas orais de 250mg.
Na indisponibilidade se pode reconstituir um frasco de 500mg de pó com 10ml de água destilada (portanto,
ficam 500mg em 10ml de solução; assim cada 5ml dessa solução contém 250mg de vancomicina). Cada
dose a ser utilizada, de 5ml (= 250mg), deve ser retirada do frasco e acrescida de 60ml de água filtrada e
administrada via oral. Como o produto é estável em temperatura ambiente por 24h, cada frasco
reconstituído pode ser utilizado até esse tempo de 24h.
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Tempo de
Patógeno Antimicrobiano Posologia Via de administração
tratamento
Sulfametoxazol
800mg + Trimetropim 800 mg 12/12h VO 3 a 5 dias
Shigella sp 160mg
Ciprofloxacino 500mg 12/12h VO 3 a 5 dias
Ceftriaxona 2g 1x/dia IV 3 a 5 dias
Sulfametoxazol
800mg + Trimetropim 800 mg 12/12h VO 5 a 7 dias
Salmonella não typhi 160mg
Ciprofloxacino 500mg 12/12h VO 5 a 7 dias
Ceftriaxona 2g 1x/dia IV 5 a 7 dias
Sulfametoxazol
800mg + Trimetropim 800 mg 12/12h VO 3 dias
E. coli (não tratar E. coli 160mg
enterro-hemorrágica)
Ciprofloxacino 500mg 12/12h VO 3 dias
Ceftriaxona 2g 1x/dia IV 3 dias
Sulfametoxazol
Yersinia sp (tratar 800mg + Trimetropim 800 mg 12/12h VO 7 a 10 dias
somente casos graves) 160mg
Ciprofloxacino 500mg 12/12h VO 7 a 10 dias
Giardia Metronidazol 500mg 8/8h VO ou IV 7 a 10 dias
Iniciar com tratamento empírico, porém sempre adequar o antibiótico após o resultado de culturas:
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Teicoplanina IV ou Considerar
IM 400mg de 12/12h retirar material
nos primeiros 3 dias de síntese.
Infecções pós- seguida de Osso + partes moles + Reavaliação do
Conforme evolução
operatórias Teicoplanina IM ou exsudato profundo tratamento deve
IV 400mg/dia + ser guiada pelo
Amicacina IM ou IV resultado da
500mg 12/12h cultura
Infecções de corrente sanguínea são infecções com alto potencial para gravidade, com elevada
morbimortalidade. Em geral, estão relacionadas a cateteres vasculares, principalmente cateteres venosos
centrais de curta ou longa permanência. Medidas adequadas de manipulação destes dispositivos, técnicas
rigorosas de antissepsia, e cuidados nas infusões e nos curativos, são essenciais e consistem na maneira
mais eficaz de prevenção.
As infecções podem ser localizadas (hiperemia, edema, calor e secreção no sítio de inserção) e sem
repercussão sistêmica ou podem apresentar-se como infecções bacterêmicas, com sepse e alto risco de
óbito. Sempre suspeitar de infecção de corrente sanguínea em pacientes com pico febril agudo e presença
de cateter venoso central e os pacientes devem prontamente ser avaliados e tratados em ambiente
hospitalar. Para todos os casos de infecção relacionada à cateter venoso central de curta permanência
(cateter mono lúmen, duplo lúmen, intracath, Shilley), a conduta deve ser a coleta de 2 pares de
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hemoculturas, sendo 1 amostra periférica e a remoção do cateter. Para cateteres de longa permanência e
port a cath, podemos optar pela manutenção do cateter e associar Lock terapia apenas nos casos de
infecção por Sthapylococcus coagulase negativa e Enterococcus sp.
O tratamento antimicrobiano deve ser guiado pelos resultados das hemoculturas. Na cobertura
antimicrobiana empírica deve-se levar em consideração a presença de hospitalizações recentes e uso de
antimicrobianos nos últimos 90 dias. Sugestão de prescrição inicial empírica (preferencialmente já em
regime hospitalar, após avaliação com exames laboratoriais e culturas coletadas): Vancomicina 1g EV de
12/12h + Piperacilina/Tazobactam 4,5g EV 8/8h. Se suspeita de infecção fúngica/candidemia (nutrição
parenteral, uso prolongado de antibióticos de amplo espectro, neoplasia hematológica, receptor de
transplante de medula óssea ou órgão sólido): Micafungina 100mg 1x/dia.
Após resultado positivo de hemocultura, o antibiótico e o tempo do tratamento devem ser ajustados de
acordo com o resultado:
Antimicrobiano
Patógeno Tempo de tratamento Culturas Observação
(sempre EV)
Hemocultura: 2 pares em
sítios diferentes sendo 1
par periférico e 1 par Remover o
coletado de uma via do cateter e guiar
Staphylococcus aureus
Oxacilina 2g 6/6h 14 dias cateter. Coleta deve ser antibiótico pelo
(sensível à meticilina)
realizada de preferência resultado da
durante o pico febril e cultura
antes do início do
antibiótico
Hemocultura: 2 pares em
sítios diferentes sendo 1
Vancomicina
par periférico e 1 par Remover o
15mg/kg de 12/12h
Staphylococcus aureus coletado de uma via do cateter e guiar
(não exceder 2g por
(MRSA – resistente à 14 dias cateter. Coleta deve ser antibiótico pelo
dose) OU
meticilina) realizada de preferência resultado da
Daptomicina 6 a
durante o pico febril e cultura
8mg/kg 1x/dia
antes do início do
antibiótico
Hemocultura: 2 pares em
sítios diferentes sendo 1
par periférico e 1 par Remover o
Staphylococcus Oxacilina 2g 6/6h coletado de uma via do cateter e guiar
coagulase negativa OU Ceftriaxona 1g 5 a 7 dias cateter. Coleta deve ser antibiótico pelo
(sensível à meticilina) 12/12h realizada de preferência resultado da
durante o pico febril e cultura
antes do início do
antibiótico
FR-QUA-0005 (Revisão 3 – 14/10/21)
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Identificação do Documento: MN-ID-0002 Revisão: 6
Antimicrobiano
Patógeno Tempo de tratamento Culturas Observação
(sempre EV)
Hemocultura: 2 pares em
sítios diferentes sendo 1
Vancomicina
par periférico e 1 par Remover o
15mg/kg de 12/12h
Staphylococcus coletado de uma via do cateter e guiar
(não exceder 2g por
coagulase negativa 5 a 7 dias cateter. Coleta deve ser antibiótico pelo
dose) OU
(resistente à meticilina) realizada de preferência resultado da
Daptomicina 6 a
durante o pico febril e cultura
8mg/kg 1x/dia
antes do início do
antibiótico
Hemocultura: 2 pares em
sítios diferentes sendo 1
Ampicilina 2g 6/6h +
par periférico e 1 par Remover o
Gentamicina 1mg/kg
coletado de uma via do cateter e guiar
8/8h OU
Enterococcus spp 7 a 14 dias cateter. Coleta deve ser antibiótico pelo
Daptomicina 6mg/kg
realizada de preferência resultado da
1x/dia OU Linezolida
durante o pico febril e cultura
600mg 12/12h
antes do início do
antibiótico
Hemocultura: 2 pares em
sítios diferentes sendo 1
par periférico e 1 par Remover o
Bacilos gram negativos
coletado de uma via do cateter e guiar
(E.coli, Klebsiella sp,
Meropenem 1g 8/8h 7 a 14 dias cateter. Coleta deve ser antibiótico pelo
Enterobacter, Serratia,
realizada de preferência resultado da
Acinetobacter)
durante o pico febril e cultura
antes do início do
antibiótico
Hemocultura: 2 pares em
Cefepime 2g 8/8h OU sítios diferentes sendo 1
Meropenem 1g 8/8h par periférico e 1 par Remover o
OU coletado de uma via do cateter e guiar
Pseudomonas aeruginosa Piperacilina/Tazoba 7 a 14 dias cateter. Coleta deve ser antibiótico pelo
ctam 4,5g 6/6h OU realizada de preferência resultado da
Amicacina 15mg/kd durante o pico febril e cultura
1x/dia antes do início do
antibiótico
Hemocultura: 2 pares em
sítios diferentes sendo 1
par periférico e 1 par Remover o
Sulfametoxazol/ coletado de uma via do cateter e guiar
Stenotrophomonas
Trimetoprim 3 a 7 a 14 dias cateter. Coleta deve ser antibiótico pelo
maltophilia
5mg/kg 8/8h realizada de preferência resultado da
durante o pico febril e cultura
antes do início do
antibiótico
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Identificação do Documento: MN-ID-0002 Revisão: 6
Antimicrobiano
Patógeno Tempo de tratamento Culturas Observação
(sempre EV)
Hemocultura: 2 pares em
sítios diferentes sendo 1
par periférico e 1 par Remover o
Sulfametoxazol/
coletado de uma via do cateter e guiar
Trimetoprim 3 a
Burkholderia cepacia 7 a 14 dias cateter. Coleta deve ser antibiótico pelo
5mg/kg 8/8h OU
realizada de preferência resultado da
Meropenem 1g 8/8h
durante o pico febril e cultura
antes do início do
antibiótico
Hemocultura: 2 pares em
sítios diferentes sendo 1
Coletar
par periférico e 1 par
Micafungina 100mg Manter antifúngico hemoculturas a
coletado de uma via do
1x/dia OU sistêmico por mais 14 cada 72h até
Candida spp cateter. Coleta deve ser
Fluconazol 400 a dias após a primeira obter um
realizada de preferência
600mg 1x/dia hemocultura negativa. resultado
durante o pico febril e
negativo
antes do início do
antibiótico
b) Sinusite aguda: sintomas respiratórios altos sugestivos de infecção viral aguda como coriza,
rinorréia posterior, cefaleia, febre, tosse seca, sem dispneia, que piorem após o quinto dia ou que
persistam por mais de dez dias. Não é recomendado realizar Rx de seios da face; considerar
realização de TC de seios da face apenas nos casos complicados, sem resposta ao tratamento com
antibióticos ou quando há suspeita de abscesso ou infecção fúngica. Principais agentes etiológicos:
Pneumococo, H. Influenza. Opções de tratamento: Amoxicilina ou azitromicina. Tempo de
tratamento de 5 a 10 dias.
c) Sinusite crônica ou com infecções agudas de repetição: principais agentes etiológicos são
penumococo, H. Influenza. Em caso de sinusite crônica considerar anaeróbios (principalmente se
sonda nasoenteral). Opções de tratamento: amoxicilina/clavulanato, levofloxacino (associada ou
não a metronidazol).
Observação: sempre orientar higiene nasal com soro fisiológico várias vezes ao dia.
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Considerar internação hospitalar nos casos de gravidade intermediária e maior gravidade, conforme
os critérios abaixo:
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Pneumonia aspirativa
Ceftriaxone IV ou IM
07 a 14 dias
Sem hospitalização ou + Clindamicina VO ou IV
uso de ATB recente Amoxicilina + clavulanato VO 07 a 14 dias
Levofloxacino + metronidazol 07 a 14 dias
Piperacilina-tazobactam 07 a 14 dias
Com hospitalização ou
Ertapenem IV ou IM (se não houver fatores de
uso de ATB recente 07 a 14 dias
risco para pseudomonas)
Pneumonia
Amoxicilina + clavulanato VO ou levofloxacino 07 a 14 dias
Sem hospitalização ou
Cefuroxima VO 07 a 14 dias
uso de ATB recente
Ceftriaxone IV ou IM + Claritromicina VO ou IV 07 a 14 dias
Com hospitalização ou Cefepime IV + Claritromicina IV ou VO 07 a 14 dias
uso de ATB recente Piperacilina/tazobactan IV 07 a 14 dias
* Paciente deve permanecer 72h afebril, com retorno aos parâmetros clínicos e estado geral basais
ANEXO A
AJUSTE
CLASSE ANTIMOCROBIANO OBSERVAÇÃO DOSE INTERVALO VIA APRESENTAÇÃO
RENAL
Comprimido
mastigável
Anti-helmíntico Albendazol ------ 400 mg a 800 mg (dose única) 12/12h a 1 x dia Oral ou Sonda Não 400mg e
Suspensão oral
40 mg/mL
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AJUSTE
CLASSE ANTIMOCROBIANO OBSERVAÇÃO DOSE INTERVALO VIA RENAL APRESENTAÇÃO
Comprimido
500 mg de amoxacilina 8/8 h a 12/12h 250 + 125 mg,
Comprimido
875 + 125 mg,
Cálculo Suspensão oral
Penicilinas de Amoxicilina +
baseado na Oral ou Sonda Sim 250 + 62,5
amplo espectro Clavulanato
amoxicilina mg/5mL,
875 mg de amoxacilina 12/12 h Suspensão oral
400 + 57
mg/5mL
Penicilina de
amplo espectro Cálculo Frasco ampola 2
(aminopenicilina Ampicilina + baseado em 1,5 a 3 g g +1 g e Frasco
6/6 h IV ou IM Sim
+ Sulbactam ampicilina + (dose máxima: 12 g/dia) ampola 1 g + 0,5
inibidor de beta sulbatam g
lactmase)
Comprimido 250
mg,
Para IV
Cefalosporina de Comprimido
Axetilcefuroxima verificar 250 mg a 500 mg 12/12 h Oral ou Sonda Sim
2ª geração 500 mg,
Cefuroxima
Suspensão oral
250 mg/5mL
Comprimido
500 mg,
Suspensão oral
40 mg/mL (600
Macrolídeos Azitromicina ------ 500 mg 1x dia IV ou Oral Não mg/15mL e
900mg/22,5mL),
Frasco ampola
500 mg, Frasco
ampola 500 mg
Frasco ampola
Dose de ataque: 70 mg Dose 50mg e Frasco
Antifúngico Caspofungina ------ 1 x dia IV Não
de manutenção: 50 mg ampola de 70
mg
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AJUSTE
CLASSE ANTIMOCROBIANO OBSERVAÇÃO DOSE INTERVALO VIA APRESENTAÇÃO
RENAL
Cápsula dura
500 mg e
Cefalosporina de
Cefadroxila ------ 500 mg 12/12 h Oral ou Sonda Sim Suspensão Oral
1ª geração
250 mg/5mL
Cápsula 500 mg
Cefalosporina de 250 mg a 1g e Suspensão
Cefalexina ------ 6/6 h a 12/12 h Oral ou Sonda Sim
1ª geração (máximo: 4g/dia) Oral 250
mg/5mL
Frasco ampola 1
Cefalosporina de g (IV /IM) e
Cefepima ------ 1 a 2g 8/8h a 12/12h IV ou IM Sim
4ª geração Frasco ampola 2
g (IV)
Frasco ampola 1
Cefalosporina de
Ceftazidima ------ 500 mg a 2 g 8/8h IV ou IM Sim g e Frasco
3ª geração
ampola 2 g
Cefalosporina de
Dose de Frasco ampola
3ª geração Ceftazidima +
ceftazidima + 2000 mg + 500 mg 8/8h IV Sim 2000mg +
+ Inibitor de beta- Avibactam
avibactam 500mg
lactamase
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Identificação do Documento: MN-ID-0002 Revisão: 6
AJUSTE
CLASSE ANTIMOCROBIANO OBSERVAÇÃO DOSE INTERVALO VIA APRESENTAÇÃO
RENAL
Dose de
Cefalosporina de Ceftolozana +
Frasco ampola
5ª geração + Ceftolozana + Tazobactam
8/8h IV Sim 1000mg +
Inibitor de Tazobactam USO NÃO 1g + 0,5g a 2g + 1g 500mg
betalactamase INDICADO EM
CRIANÇAS
Frasco ampola
1g (USO IM ou
Cefalosporina de
Ceftriaxona ------ 1ga2g 12/12h a 1 x dia IV ou IM Não IV) e Frasco
3ª geração
ampola 0,5g
(USO IM ou IV)
Comprimido 500
------ 500 mg a 750 mg 12/12h Oral ou Sonda
mg
Quinolona Ciprofloxacino Sim
Bolsa
------ 400 mg 8/8 h a 12/12h IV 400mg/200mL
Comprimido
500 mg e
250 mg a 500 mg 12/12 h Oral ou Sonda
Suspensão oral
Macrolídeos Claritromicina ------ Sim 250 mg/5mL
Frasco ampola
500 mg 12/12 h IV
500 mg
Comprimido de
Tetraciclina Doxiciclina ------ 100 mg 12/12h Oral Não
100 mg
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AJUSTE
CLASSE ANTIMOCROBIANO OBSERVAÇÃO DOSE INTERVALO VIA APRESENTAÇÃO
RENAL
A mistura de
outra droga
para a
infusão em
conjunto
não é
recomendado.
A dose diária Bolsa
de fluconazol 6 a 12 mg/Kg/dose concentração
Antifungico Fluconazol 1x dia IV Sim
solução para (máximo:800 mg) 2mg/mL (bolsa
infusão 100 mL)
intravenosa
deve ser
baseada na
natureza e
gravidade da
infecção
fúngica.
Não testado Envelope com
segurança 5,631g –
Derivado do clínica em granulado sache
Ácido Fosfomicina Trometamol crianças 3g 1x dia Oral Não (equivalente a
Fosfônico menores de 3g de
12 anos. fosfomicina)
A eficácia e
segurança de
ganciclovir em
pacientes
pediátricos
não estão
estabelecidas, Fase de indução: 12/12 h
Frasco ampola
incluindo o 5mg/kg/dose (14 a 21 dias)
Antifúngico Ganciclovir IV Sim 500 mg pó
uso de (sem dose máxima estipulada) Fase de manutenção: 1
liofilizado estéril
ganciclovir x dia (7 dias)
sódico para
tratamento de
infecções
congênitas ou
neonatais por
CMV
3 a 5mg/kg 8/8h
Ampola 80 mg/2
Aminoglicosideo Gentamicina ------ IV ou IM Sim mL
5 a 7 mg/Kg/dia 1x dia
Infecções leves: 250 mg de
Imipenem
Infecções moderadas:
500 a 1000 mg de Imipenem Leve: 6h Frasco ampola
Imipenem +
Carbapenen ------ Infecções graves: Moderada: 8 a 12h IV Sim 500 mg pó
Cilastatina Sódica
500 mg a 1000 mg Grave: 6h liofilizado estéril
de Imipenem
(dose máxima:
4000 mg de imipenem/dia)
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Identificação do Documento: MN-ID-0002 Revisão: 6
AJUSTE
CLASSE ANTIMOCROBIANO OBSERVAÇÃO DOSE INTERVALO VIA APRESENTAÇÃO
RENAL
A eficácia e
Comprimido
segurança de
revestido 500
levofloxacino
mg e
Quinolona Levofloxacino em pacientes 500 mg a 750 mg 1 x dia Oral Sim
Comprimido
pediátricos
revestido 750
não estão
mg
estabelecidas.
Comprimido
revestido 600
mg e Solução
Oxazolidinona Linezolida ------ 600 mg 12/12h Oral ou IV Sim
injetável 2
mg/mL (bolsa
300 mL)
Frasco ampola
50 mg e
Antifungico Micafungina ------ 100 a 150 mg 1 x dia IV Não
Frasco ampola
100 mg
Frasco ampola
Carbapenen Meropenem ------ Adulto: 1,5 a 6g/dia 8/8h IV ou IM Sim 500 mg e Frasco
ampola 1g
AJUSTE
CLASSE ANTIMOCROBIANO OBSERVAÇÃO DOSE INTERVALO VIA APRESENTAÇÃO
RENAL
Pode ser
administrado
isolado Comprimido revestido
ou junto 250 mg, Comprimido
Nitroimidazólicos Metronidazol (mas separa- revestido 400 mg e
500mg ou 1500mg Solução injetável 5
damente) com 8/8 h IV Sim
em dose única. mg/mL (bolsa 100 mL)
outros
agentes anti-
bacterianos,
por via
intravenosa
A eficácia e a
segurança do Comprimido
moxifloxacino revestido 400 mg
Quinolona Moxifloxacino em crianças e 400 mg 1 x dia Oral ou IV Não Solução injetável 1,6
adolescentes mg/mL
não foram (bolsa 250 mL)
estabelecidas
Quinolona Nitrofurantoina ------ 50 a 100 mg 6/6h ou 8/8h Oral Sim Cápsula dura 100 mg
Comprimido revestido
Quinolona Norfloxacino ------ 400 mg 12/12h Oral Sim
400 mg
1 a 2 g (máximo: Frasco ampola 500 mg
Penicilina Oxacilina ------ 4h/4h ou 6/6h IV ou IM Sim
12g/dia) pó liofilizado estéril
dose única
(em casos de
Penicilina G Frasco ampola
Benzilpenicilina ------ 1,2 milhões a 2,4 milhões UI sífilis latente: IM Não
Benzatina 1.200.000 UI
doses semanais
por 3 semanas)
Fraco ampola
Benzilpenicilina Penicilina Cristalina ------ 12 a 24 milhões UI/dia 6/6 h IV ou IM Sim
5.000.000 UI
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Dose de ataque:
100 mg dose única Frasco ampola 50 mg
Glicilciclinas Tigeciclina 12/12h IV Não
Dose de manutenção: 50 pó liofilizado estéril
mg
15 a 20 mg/Kg/dose (máximo:
2g/dose) 6/6h a 12/12h IV Sim Frasco ampola 500 mg
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(1) A recomendação de vacinação contra a febre amarela é para todo Brasil, devendo seguir o esquema de acordo com as
indicações da faixa etária e situação vacinal. Para pessoas com 60 anos e mais, o serviço de saúde deverá avaliar a pertinência
da vacinação de acordo com o cenário epidemiológico da doença. (2) As pessoas que tiverem esquema vacinal completo,
independente da idade em que foram vacinadas, não precisam receber doses adicionais. (3) Indicada vacinação em bloqueios de
casos suspeitos de sarampo e rubéola a partir dos 6 meses. Adultos até 29 anos e profissionais de saúde (de qualquer idade),
recomenda-se duas doses da vacina SCR, com intervalo de 30 dias. Após a aplicação da vacina, recomenda-se não engravidar
por um período de 30 dias. Anexo III - Calendário do Adulto e do Idoso. (4) É ofertada durante a Campanha Nacional de
Vacinação contra Influenza, conforme os grupos prioritários definidos no Informe da Campanha. Para as crianças não indígenas
de seis meses a menores de seis anos de idade (cinco anos, 11 meses e 29 dias) e para as crianças indígenas de (5) Esta vacina
está indicada para pessoas a partir dos 60 anos de idade em condições clínicas especiais (acamados, hospitalizados ou
institucionalizados) e população indígena a partir dos 5 (cinco) anos de idade.
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4. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
• Leonard A. Mermel, Michael Allon, Emilio Bouza, Donald E. Craven, Patricia Flynn et al. Clinical
Practice Guidelines for the Diagnosis and Management of Intravascular Catheter-Related Infection:
2009 Update by the Infectious Diseases Society of America . Clinical Infectious Diseases, Volume
49, Issue 1, 1 July 2009, Pages 1–45.
• Arnaldo Lopes Colombo, Thaís Guimarães, Luis Fernando Aranha Camargo, Rosana Richtmannc,
Flavio de Queiroz-Telles et al. Brazilian guidelines for the management of candidiasis – a joint
meeting report of three medical societies: Sociedade Brasileira de Infectologia, Sociedade Paulista
de Infectologia and Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. Braz J Infect Dis 2013; 17 (3): 283 –
312.
• Lindsay E. Nicolle, Kalpana Gupta, Suzanne F. Bradley, Richard Colgan, Gregory P. DeMuri et al.
Clinical Practice Guideline for the Management of Asymptomatic Bacteriuria: 2019 Update by the
Infectious Diseases Society of America. Clinical Infectious Diseases.
• Michael J Rybak, Jennifer Le, Thomas P Lodise, Donald P Levine, John S Bradley et al. Therapeutic
monitoring of vancomycin for serious methicillin-resistant Staphylococcus aureus infections: A
revised consensus guideline and review by the American Society of Health-System Pharmacists, the
Infectious Diseases Society of America, the Pediatric Infectious Diseases Society, and the Society of
Infectious Diseases Pharmacists. American Journal of Health-System Pharmacy, Published: 19
March 2020.
1) Brazilian guidelines for the management of candidiasis – a joint meeting reporto of three medical
societies: Sociedade Brasileira de Infectologia, Sociedade Paulista de Infectologia e Sociedade
Brasileira de Medicina Tropical
The Brazilian Journal of Infectious Diseases
Arnaldo Lopes Colombo, Thais Guimarães, Luis Fernando Aranha Camargo, Rosana Richtmann,
Flavio de Queiroz-Telles, Mauro José Costa Salles, Clóvis Arns da Cunha, Maria Aparecida
Shikanai Yasuda, Maria Luiza Moretti, Márcio Nucci
2) Clinical Practice Guideline for the Management of Candidiasis: 2016 Update by the Infectious
Diseases Society of America
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