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Antibióticos
Antibióticos
Discentes: nº
Abcharda Lourenço 1
Adiola Eugenio Mandofa 2
Admira Samusson 3
Ancha Rui Chibante 4
Antunes Lapson Samuel 5
Argentina Jorge Jairosse 6
Bento Domingos 7
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1 Índice
2 Introdução..................................................................................................................................4
3 Objectivos...................................................................................................................................4
3.1 Geral:..................................................................................................................................4
3.2 Específicos..........................................................................................................................4
4 O que é um antibiótico?.............................................................................................................5
5 Como um antibiótico induz resistência?.....................................................................................5
6 Mecanismo de resistência aos antibióticos................................................................................6
7 Como saber qual antibiótico é o mais eficaz?............................................................................7
7.1 Que tipo de infecções são tratadas com antibióticos?.......................................................8
7.2 Efeitos colaterais................................................................................................................8
7.3 Dose e tempo de tratamento.............................................................................................9
8 Antibióticos mais usados na prática clínica................................................................................9
8.1 Penicilinas...........................................................................................................................9
8.2 Cefalosporinas..................................................................................................................10
9 Quinolonas...............................................................................................................................11
10 Conclusão.............................................................................................................................13
11 Referencias bibliográficas.....................................................................................................14
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2 Introdução
O advento dos antibióticos no final da década de 1920 revolucionou a ciência e
trouxe a medicina para a era moderna. Pela primeira vez tivemos o poder de
combater e vencer bactérias causadoras de diversas infecções, a principal causa de
mortalidade à época.
Os antibióticos são drogas que agem contra infecções bacterianas, não sendo
efetivos contra infecções de origem viral, parasitológica ou fúngica. Para esses
germes, existem drogas específicas, denominadas antivirais, antiparasitários e
antifúngicos, respectivamente.
3 Objectivos
3.1 Geral:
Falar de assuntos relacionados com os antibióticos.
3.2 Específicos
Falar da definição do antibióticos;
Falar de tipos de antibióticos;
Descrever alguns efeitos causados pelos antibióticos;
Tratar de assuntos relacionados com os mecanismos dos antibióticos.
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4 O que é um antibiótico?
Consideramos antibiótico toda a substância capaz de matar ou inibir o crescimento
de bactérias. Os antibióticos podem ser bactericidas, quando destroem diretamente
as bactérias, ou bacteriostáticos, quando impedem a multiplicação das mesmas,
facilitando o trabalho das nosso sistema imune no controle da infecção.
Para ser efetivo e tolerável, o antibiótico precisa ser uma substância nociva às
bactérias, mas relativamente segura para as nossas células. Isso não significa que
não possa haver efeitos secundários, mas por definição, um antibiótico deve ser
muito mais tóxico para germes invasores do que para o organismo invadido. De
nada adiantaria matar bactérias que causam a pneumonia se também estivéssemos
matando as células do pulmão.
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Mas se o antibiótico mata as bactérias, como ele induz a criação de cepas
resistentes? A resistência aos antibióticos pode ser entendida através das leis da
evolução e da seleção natural. Acompanhe o texto junto à ilustração abaixo.
Algumas espécies de bactérias são propensas a criar resistência, assim como alguns
antibióticos causam resistência com mais facilidade.
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para atacarem. Se o paciente usa muito antibiótico sem necessidade, como, por
exemplo, para tratar infecções por vírus, ele estará previamente selecionando as
bactérias mais resistentes, e, futuramente, quando houver uma real infecção
bacteriana, esta será causada já por bactérias resistentes.
Além disso, nem toda infecção urinária é causada pela E.coli, podendo haver
infecções por bactérias com perfis de sensibilidade completamente diferentes. Como
saber, então, especificamente para cada caso, qual bactéria é responsável pela
infecção e qual antibiótico é o mais indicado?
Quando o paciente encontra-se grave e não pode esperar por 72 horas para
iniciarmos o antibiótico, optamos inicialmente por antibióticos fortes, que cobrem
um amplo espectro de bactérias, trocando-o, após os resultados das culturas, pelo
antibiótico mais específico indicado pelo antibiograma.
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7.1 Que tipo de infecções são tratadas com antibióticos?
Qualquer infecção bacteriana pode e deve ser tratada com antibióticos. Infecções por
vírus não melhoram com antibióticos e, portanto, não devem ser tratados com os
mesmos.
Lembre-se:
Infecções com vírus devem ser tratadas com antivirais (quando necessário).
Tuberculose.
Pneumonia.
Amigdalites.
Infecção urinária.
Gonorreia.
Sífilis.
Meningite.
Sinusite.
Erisipela.
Infecção pelo H.pylori.
Endocardite infecciosa.
Hanseníase.
Grávidas devem ter muito cuidado com antibióticos, pois algumas classes estão
associadas a má formações. As penicilinas e cefalosporinas são as mais seguras.
Nunca tome antibióticos sem autorização explícita do seu obstetra.
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Muitos antibióticos são eliminados pelos rins, por isso, podem se tornar tóxicos em
pacientes com insuficiência renal, já que a sua eliminação torna-se afetada. Nestes
casos, muitas vezes, faz-se necessário um ajuste da dose para evitar excesso de
antibióticos na corrente sanguínea.
Amoxicilina.
Ampicilina.
Azlocilina.
Carbenicilina.
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Cloxacilina.
Mezlocilina.
Nafcilina.
Penicilina.
Piperacilina.
Ticarcilina.
8.2 Cefalosporinas
As cefalosporinas surgiram logo depois da penicilina e apresentam mecanismo de
ação muito semelhante a estas. Exemplos:
Cefaclor.
Cefadroxilo.
Cefazolina.
Cefixime.
Cefoperazona.
Cefotaxima.
Cefotetan.
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Cefoxitina.
Ceftazidima.
Ceftriaxona.
Cefuroxima.
Cefalexina.
Cefalotina.
Loracarbef.
9 Quinolonas
As quinolonas são muito usadas para tratar infecções de bactérias originárias do
intestino, entre elas, diarreias e infecções urinárias. As novas quinolonas também
são eficazes para pneumonias.
Ciprofloxacina.
Enoxacina.
Levofloxacina.
Lomefloxacina.
Moxifloxacina.
Norfloxacina.
Ofloxacina.
Aminoglicosídeos
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para infecções graves. Existem algumas formulações para uso tópico ou como
colírio.
Amicacina.
Gentamicina.
Canamicina.
Neomicina.
Estreptomicina.
Tobramicina.
Macrolídios
Os macrolídios são geralmente usados para infecções das vias respiratórias, muitas
vezes em associação com alguma penicilina ou cefalosporina, para acne, clamídia
ou, em muitos casos, como substituto da penicilina em pacientes alérgicos.
Azitromicina.
Claritromicina.
Eritromicina.
Tetraciclinas
Doxiciclina.
Minociclina.
Tetraciclinas.
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Conclusão
Antes da existência dos antibióticos ocorriam mais mortes por doenças infecciosas,
conforme a ciência evoluiu, os cientistas encontraram um medicamento capaz de
combater o crescimento bacteriano e inclusive em determinados casos sua morte. No
entanto, nos tempos atuais, a produção de antibióticos diminuiu de forma bastante
considerável, visto que a velocidade que tem surgido bactérias resistentes, capazes
de inativar a ação destas substâncias, é superior a velocidade com que eles estão
sendo desenvolvidos. Desta maneira e também através do uso indiscriminado
surgiram diversos tipos de antibióticos restritos. A partir do interesse inicial do tema
de pesquisa, procurou-se identificar, particularizar e demarcar o problema associado
a antibióticos de uso restrito. O objetivo desta pesquisa foi realizar revisão
bibliográfica para determinar conceitos de antibióticos, pesquisar se existem
protocolos e critérios de utilização de antibióticos em área hospitalar, aprofundar
conhecimentos sobre a Klebsiella pneumoniae carbapenemase, (KPC) e observar a
eficiência dos antibióticos. O referido trabalho fundamentou-se em bibliografias e
artigos atualizados com ampla discussão sobre o tema. Constatou-se que os
resultados encontrados não possuem unanimidade entre as instituições hospitalares.
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10 Referencias bibliográficas
A brief history of the antibiotic era: lessons learned and challenges for the future –
Frontiers in Microbiology.
Bennett, J. E., Dolin, R., & Blaser, M. J. (Eds.). (2019). Mandell, Douglas, and
Bennett’s Principles and Practice of Infectious Diseases (9th ed.). Elsevier.
Brunton, L. L., Hilal-Dandan, R., & Knollmann, B. C. (Eds.). (2017). Goodman &
Gilman’s: The Pharmacological Basis of Therapeutics (13th ed.). McGraw-Hill
Education.
Katzung, B. G., Trevor, A. J. (Eds.). (2017). Basic and Clinical Pharmacology (14th
ed.). McGraw-Hill Education
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